História Witchcraft - Witchcraft 5

witchcraft 5
- Vamos, temos que pegar o corpo - Aurora se pronunciou - Nimeria, fique aqui e ajude Gehenna a cuidar de Amin.
Katerina e eu seguimos Aurora até o carro, quando chegamos ao lugar onde Malya foi atacada, Aurora disse o que estava na mente de todos.
- Mas que merda tá acontecendo aqui? Cade a garota??
- Vamos dar um olhada por aí, se ela ainda estiver viva ela não foi muito longe - disse Aurora, indo em direção à floresta - Sabe, bem que nós podíamos chamar a Nimeria, ela acharia ela no meio desse mato todo em poucos minutos.
- Eu vou pegar meu gato, eu é que não vou ficar andando no meio do mato, Bastet vem aqui bichano.- gritei e meu gato logo apareceu - Oi, querido... que tal procurar uma garota bem levada pra mim, lá na floresta, se achar fala pra mim okay? - ele se esfregou na minha mão e correu pra floresta.
- Sabe, se meu familiar não fosse um sapo, eu faria o mesmo, mas isso demoraria uma eternidade, vamos pra cidade, tenho que falar com o policialzinho da Kat. KATERINA, NÓ VAMOS IR PRA CIDADE.
- TANTO FAZ - a bruxa gritou de volta do meio das árvores.
Pegamos a estrada e seguimos em direção ao centro da cidade, descemos do carro, entramos na delegacia e seguimos até a mesa do nosso policialzinho.
- Que droga, vocês de novo? - ele disse quando nos avistou - O que vocês querem agora?
- Você vai nos dizer se qualquer um com o nome de Dimitri entrar na cidade. - ordenou Aurora.
Ele riu.
- Eu sou só um policial, estão achando que eu sou a Interpol?
- Bom, então quem pode ter esse tipo de informação? - perguntei.
- O delegado.
- Tudo bem, vamos falar com ele - Aurora disse indo em direção a sala do mesmo.
- Ei, vocês não podem entrar lá - ele disse segurando meu braço.
- SENTA - disse entre dentes.
Ele caiu sobre sua cadeira como se um fisiculturista o tivesse empurrado, andamos até a porta do delegado e entremos sem bater.
Ele disse:
- O que é isso?
- Calado e sente se - O  homem de seus quarenta anos não resistiu a compulsão de me obedecer. - Aurora, você trouxe sua adaga? Eu deixei a minha casa.
- Claro, toma aqui.
Abri sua camisa e entalhei um simbolo de silencio abaixo de sua clavícula, isso vai manter sua boca calada sobre nós.
- Então nós meio que precisamos de um grande favorzinho seu, você vai nos dizer se qualquer um chamado Dimitri aparecer na cidade, até mesmo derivados desse nome tá me entendendo? - disse firme.
Ele apenas riu, porque esse povo acha que somos apenas adolescentes sem poder algum, mesmo quando já os subjugamos, me perguntei internamente. 
- Sabe... masculinidade é tão superestimada, chega a ser impressionante... olha essa é a sua filha? - disse Aurora.
- Fica longe dela.
- Claro, até por que podemos mata la do conforto do nosso sofá - falei com um sorriso - veja bem nós estamos tentando ser legais aqui, mas você não esta cooperando, nós cortamos você? sim nós cortamos, mas isso aí vai estar cicatrizado em menos de um mês e vai te impedir de falar sobre nós, não é fantástico?
- Desculpa o Weser, ele é adepto de fazer monólogos enquanto tortura pessoas - explicou Aurora - mas veja pelo lado bom, ele não vai te machucar enquanto estiver falando, eu acho.
- Você se importa se eu continuar meu monólogo Aurora? - ela deu de ombros - Obrigado - me virei para o delegado - Então o negócio é o seguinte, nós somos bruxas, até a mais fracassada de nós é melhor do que o mais notável de vocês, mas existem um tipo de pessoa que consegue ser ainda pior do que vocês, os caçadores, nós não podemos enfeitiçar eles diretamente, como estou fazendo com você agora, é como se fossemos raças opostas, entende? eles sabem que tem algo diferente em nós e vice-versa, alguns deles não tem treinamento pra caçar gente como eu e minha querida amiga aqui, mas todos eles são extremamente fanáticos por bruxas, alguns não param enquanto não nos matam e os que não sabem que são caçadores e viram stalkers, lembra do Gabriel, Aurora? Aquele  cara perseguiu ela por mais de três anos haha, ele está enterrado no nosso quintal... o ponto é matamos uma família inteira deles, e alguns apareceram na cidade, nós tínhamos matado uma delas, mas aparentemente ela tá viva, mas é mais provável que só esteja sumida mesmo, mas tinha outro caçador com ela, e nós contamos tudo isso pra você saber que você vai nos obedecer e se tentar qualquer coisa que vá contra nós, sua preciosa filhinha morre e sua carreira e vida não vão ficar muito melhor - ameacei.
- Agora que você não procura esse Dimitri, querido?- ele assentiu - ótimo, alias você não teria um fósforo ou isqueiro aí, teria?
- Do lado da poltrona - ele disse com um tom finalmente apreensivo.
Ela deu um sorriso, pegou os fósforos e tirou um saquinho de bruxa da bolsa. Deixamos a delegacia e entramos em nosso carro.
- Quando você fez isso? - indaguei.
Ela suspirou irritada
- Isso não é meu, é da minha mãe, ela disse pra chama la quando sua ajuda fosse precisa.
- Achei que você não gostasse da tia Minerva.
- E eu não gosto, mas receber ordens e sermoes de uma velha rabugenta que nem me criou é bem melhor do que morrer não acha? - ela riu e deu partida no carro.