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História With My Demon - Capitulo 4


Escrita por: Livs_Ferr17

Notas do Autor


Eai! o Cap de hoj ta meio curto, desculpa T^T

Mas talvez eu vou postar próximo ainda hoj.
Desculpem os erros e boa leitura.

Capítulo 5 - Capitulo 4


Capitulo 4.

31 de dezembro de 2016/ Banff Canadá/01h00min a.m

    -Eu espero que você cumpra a sua palavra Lucy. Você tem até às duas horas da tarde para cumprir a sua palavra. Até mais senhor...

     -Dragneel. – Natsu disse fechando a porta na cara dele.

Eu estava olhando para a porta fechada com os olhos arregalados. Por quê? Por que agora? Ele não tinha me apagado da vida dele? Nós fugimos dele.

     -Ei, loirinha

     -O-oi – eu disse balançando a cabeça pra sair daquele “transe”. Eu olhei para cima, para os olhos do Natsu. Ele estava bravo. E agora me segura pelos dois braços. Com força, muita força. – O que foi?

    -Quem era aquele cara e que merda de acordo é esse? – sua voz era tão firme e grossa que eu consegui senti-la na minha garganta.

     -Não era ninguém... – eu disse desviando o meu olhar do seu.

     -Eu não vou perguntar de novo Lucy, quem era aquele cara? – eu respirei fundo. Isso era doloroso, ver o rosto dele depois de tudo o que ele fez, era ridiculamente assustador. Eu abri a boca pra responder umas três vezes, mas em nenhuma delas a minha voz saiu, me faltava coragem. –Se você não me disser quem é ele agora, eu vou dar um jeito de descobrir, e fique sabendo que eu tenho formas de descobrir até onde ele mora.

Droga.

      -Ele... Ele é o meu... – o meu celular começou a tocar. –Alô?

     -Se você disser a ele quem eu sou, eu vou dar um jeito de silenciar você. Do mesmo jeito que eu fiz com aquele moleque enxerido.  – o telefone caiu da minha mão, e se espalhou em pedacinhos pelo chão.

    -Era ele, não era Lucy? – Natsu perguntou ainda me segurando com força. Eu apenas assenti com a cabeça. Era inútil tentar falar alguma coisa, eu sabia que a minha voz me abandonaria.

Natsu não me perguntou ou disse mais nada. Me soltou apenas para pegar em uma das minhas mãos e entrelaçar os nossos dedos. Ele foi me guiando até o seu quarto. Ele era enorme. Com uma cama de casal proporcionalmente grande, paredes pintadas de cinza, uma televisão enorme presa na parede e apenas um móvel de madeira escura. As janelas ocupavam quase que uma parede inteira, indo do chão até o teto, sendo coberta parcialmente por uma cortina de cor meio branca meio cinza.

     -Se você quiser pode ir deitando. Eu vou tomar um banho primeiro. – eu assenti com a cabeça. Ele soltou a minha mão e eu me senti..... Desprotegida. Fui andando lentamente ate a cama dele, eu estava descalça, então me sentei com “pernas de índio” na cama.  Por que ele veio até mim agora, tá eu sei foi por causa do acordo que temos. E como ele sabia que eu estava aqui na casa do Natsu? Será que a minha mãe já sabe que ele voltou?

Eu gostaria de ter continuado as minhas reflexões, talvez até conseguisse achar uma solução para os meus problemas, mas a imitação de Pinkie Pie jogou alguma coisa no meu rosto. Eu retirei a coisa do meu rosto. Era a blusa dele. Eu olho para a direção de onde a blusa veio e me deparo com um ser de cabelo rosa com tanquinho e com um dos braços completamente tatuado. O outro braço também tinha tatuagens, mas elas se concentravam mais no inicio do seu ombro e algumas iam até o cotovelo.

      -Não é que eu não goste de ser observado, mas será que a senhorita poderia colocar essa blusa dentro do meu closet?! – ele disse se aproximando de mim. O seu cabelo róseo estava molhado e completamente bagunçado.

    -Você tem duas pernas que funcionam perfeitamente, pode ir andando até o seu closet sozinho. – ele estava vestindo apenas uma bermuda preta, e ainda se aproximava. – Ou você pode vestir a blusa. – eu disse estendendo a blusa pra ele e virando o meu rosto.

Ele subiu na cama e me empurrou. Assim que as minhas costas se encostaram no colchão, ele subiu em cima de mim. Prendendo os meus braços acima da minha cabeça, com uma de suas mãos.

    -Então vai me dizer quem é aquele cara, ou eu vou ter que arrancar de você? – ele disse em meu ouvido.

    -Você não arrancar nada de mim, idiota.

    -Isso é o que veremos. – ele começou a fazer cosquinhas em mim. Eu seguirei a risada o máximo que eu pude, mas no final das contas eu já estava chorando de rir. – Você vai se render?

    -N-nunca... – eu disse entre as risadas. A minha barriga estava começando a doer. – Tá bom, eu falo. Já chega.

Ele parou de fazer as cosquinhas, mas não soltou as minhas mãos e nem saiu de cima de mim. Eu respirava pela boca tentando me acalmar.

    -Eleéomeupai - eu disse rápido.

    -Quê?

    -Ele é o meu pai. – eu disse virando o meu rosto e me lembrando das suas palavras. Se eu dissesse quem ele era eu iria ser “silenciada”.

    -Seu... Você fez um acordo com o seu pai?... Mas por quê? Que acordo é esse?

    -Calma aí grandão, uma de cada vez. E eu não vou te responder isso. Pelo menos não hoje. – Natsu me encarou por um tempo e deu um suspiro de derrota.

     -Por hora você está livre do meu interrogatório. - ele se jogou no outro lado da cama e se virou pra mim. – Você tem medo dele né?

     -É complicado. – eu disse me virando e o encarando.

Ele se aproximou, eu conseguia sentir a sua respiração. E também senti a sua mão na minha cintura. A sua mão desceu das minhas costas para a minha coxa.

     -Quando foi que você ganhou esse gral de intimidade, Dragneel?

     -Cala a boca e dorme. Loirinha irritante.

     -Algodão doce abusado.

     -Banana nanica.  

     -Pinkie Pie.

     -Pirralha mimada.

    - Pera aí, eu não sou mimada! – eu tenho um serio problema. Sempre que fico nervosa eu encho as minhas bochechas de ar, cruzo os meus braços e fico lá morrendo de raiva. Bom, isso meio que tá acontecendo agora. Eu sei que isso pode parecer meio infantil, mas eu não consigo controlar. O Natsu olhou pra mim e começou a rir, ou melhor, ele estava tento um ataque epilético. – E eu não sou nanica! Você que é um gigante.

Ele riu mais ainda depois disso. E eu fiquei com mais raiva ainda.

     -Luce... Você... É mesmo uma... Pirralha! – ele dava gargalhadas.

     -Vai se tratar Natsu. Você precisa de ajuda profissional, quem sabe Jesus. – eu disse o encarando com uma cara de “o que esta acontecendo”.

     -Ai... Ai – ele finalmente estava parando de rir. Idiota. – Eu preciso dormir, amanha, ou melhor, daqui á algumas horas, eu tenho uma reunião muito importante.

Eu me virei ficando de costas pra ele, mas assim que fechei os meus olhos comecei a sentir uma respiração na minha nuca.

     -Existe um negocio que se chama espaço pessoal. Sabia Dragneel? – a cama dele é no mínimo enorme, ele não precisa ficar em cima de mim.

    -Fica quietinha – ele disse com voz de sono. Ai você pensa ”Nossa, se você tá incomodada, por que não saí daí?”, o problema é que ele meio que está me abraçando como se eu fosse um ursinho de pelúcia, e digamos que ele é meio, talvez muito, forte. Mas no final das contas eu acabei adormecendo.

              

  XxXx

Eu acordei com os raios solares em meu rosto. Abri os olhos aos poucos. Hoje não vai ser um bom dia, eu tenho até duas horas, e depois eu tenho que cumprir a minha parte do acordo. Pelo menos hoje é domingo. E o que eu ainda tô fazendo na cama do Natsu?!

Me levantei, ficando sentada na cama. Pelo menos a ameba não tá aqui. Um cheiro de comida invadiu o quarto. Panquecas. Eu me levantei da cama, fiz o coque mais rápido do mundo; deve ter ficado uma merda; e fui em direção à cozinha.  Eu estava a poucos centímetros de abrir a porta da cozinha, mas eu ouvi passo e algumas risadas se aproximando. Ok, provavelmente alguns homens estavam se aproximando e estava vestida de uma forma, digamos meio embaraçosa. Olhei para trás e vi que já era tarde pra tentar algum movimento de fuga. Que bela merda! Então, onde eu enfio a minha cara agora?

Eram três senhores e o Natsu me encarando. Eu deveria dizer alguma coisa?!

    -E essa deve ser a senhora Dragneel. – disse um dos senhores, estendendo a sua mão para me cumprimentar. Eu apartei a mão dele com um pouco de receio. –Ela é mesmo bonita. Parabéns Natsu!

    -Obrigado. – eu tô sentindo um leve cheiro de merda. E eu acho que esse idiota falou demais. Eu cruzei os meus braços e fiquei olhando pra ele com cara de “Eu vou te trucidar”

   -E vocês estão casados a muito tempo? – outro senhor perguntou. Natsu olhou pra mim como se dissesse “Me ajuda” e eu o olhei como se dissesse “Se vira com a sua merda”.

   -Eu não sou muito bom com datas, faz quanto temo mesmo Lucy? –filho da puta.

    -Faz alguns meses, mas eu me sinto como se tivesse acabado de me casar.

   -Percebo que pela sua aliança não fazem mais de dois meses estou certo? – aliança? Que aliança? Eu olhei para o meu dedo e tinha uma aliança de todo o tamanho.

     -É eu acho que o senhor está certo. – eu disse encarando o Natsu. Eu estava com tanta raiva do Natsu que as palavras saíram pelos meus dentes, como se eu as tivesse cuspido.

     -Suponho que devemos ir agora. Foi um ótimo negocio que fizemos Natsu. E novamente, parabéns pelo seu casamento. Espero que voltem logo pra casa. – Natsu cumprimentou todos eles e os levou á porta.

      -Então senhora Dragneel, vamos tomar café?

     -A única coisa que você vai tomar é um murro no meio do seu nariz. Que merda é essa de casamento? E como assim voltar pra casa? – eu disse me aproximando com passos pesados.

     -Calma querida. Você não me daria um murro nem se quisesse. Você é muito baixinha pra isso. E essa cobertura é só uma das minhas casas. A casa onde eu passo a maior parte do tempo fica em Verona, na Itália, minha terra natal. Eu passo muito tempo na Itália porque a sede da minha empresa é em Milão. Deve ser por isso que a maioria das pessoas pensa que eu tenho uma moradia fixa lá.

     -Primeiro eu não sou sua querida e não sou sua esposa. Segundo, vai se fuder, eu não sou baixa, você que é muito alto. E terceiro você é Italiano?!

     -Na verdade eu sou romeno. Mas passei grande parte da minha vida na Itália.

     -Romeno?

    - Natsu Coman Nikolaievitch Dragneel, ao seu dispor. – fez uma reverencia. Que nome é esse?! –Eu sei, é um nome meio difícil de pronunciar. – meio?

     -O que você tá fazendo aqui no Canadá?

   -Bom eu tenho algumas empresas pequenas aqui, e o diretor da sua escola é um comprador muito generoso, se é que me entende. E a minha família mora aqui atualmente. E eu adoro as mulheres canadenses. -ele deu um piscadela e eu revirei os olhos. - Agora chega de falar de mim, eu tenho que tomar uma caneca enorme de café e você tem que me explicar que merda de acordo você tem com o seu pai.

Por que ele não esquece isso? Não sabe onde está se metendo. Eu olhei no relógio de parede, eu tenho só duas horas.

 

 

 

  

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 


Notas Finais


Então? Como eu me saí?!
Ate o próximo.


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