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História With My Demon - Capitulo 5


Escrita por: Livs_Ferr17

Notas do Autor


Esse é o meu especial de ano novo atrasado!
espero que gostem, desculpem os erros e feliz ano novo!!
(Ruelle – Storm) = é o nome de uma musica, que eu sugiro que escutem quando o nome dela aparecer na fic. Pra dar um clima e talz.

Boa leitura

Capítulo 6 - Capitulo 5


Capitulo 5.

31 de dezembro de 2016/Banff Canadá/ 01h40min p.m.

Eu vou. Não posso arriscar. Isso não afeta só a mim. Eu vou e ninguém vai me impedir, nem mesmo eu.

Talvez um dia eu tenha a chance de agradecer a Virgo pelas roupas que ela comprou pra mim. Hoje, quando ela chegou pra trabalhar, me entregou uma sacola com algumas roupas. Ela disse que não podia permitir que eu usasse as roupas de um homem, ainda mais quando esse homem é o Natsu.

Natsu saiu há alguns minutos. É a minha chance. Eu peguei um caderno pequeno que eu achei e uma caneta. Quando eu cheguei à frente do prédio, um carro preto familiar estava estacionado e de lá saíram dois homens loiros com óculos escuros e terno. Um deles se aproximou de mim.

     -Senhoria Heartfillia, por favor, nos acompanhe. –eu entrei no carro. Peguei o caderno e comecei a compor. Eu sei que parece clichê, mas compor musicas me acalma. Mas não é como se eu tivesse uma pasta cheia de composições. Eu as queimo depois de prontas. Breathe. Esse vai ser o nome da minha mais nova criação.

A viagem não foi muito longa. Assim que aporta do carro se abriu, eu vi pela primeira vez em anos a casa onde eu jurei que nunca mais voltaria á por os meus pés. Eu olhei pra trás e vi o enorme jardim da casa. Eu odeio aquele jardim.

     -Finalmente você fez a coisa certa, sua inútil. – eu poderia passar o resto da minha vida ser ter que ouvir essa voz irritante.

     -Michelle...

     -Olá irmãzinha. É um prazer te rever.  –forçou um sorriso.

     -O prazer é todo e completamente seu.

    -Lucy. – meu corpo congelou. Senti a ponta dos meus dedos ficarem geladas. As palmas das minhas mãos estavam suando frio e eu estava ofegante. – Bem vinda de volta a sua casa. Fico feliz em saber que você tem palavra.

     -Essa nunca foi e nunca vai ser a minha casa.

    -Insolente como a puta da mãe dela. – resmungou Michelle.

     -E como vai a sua mãe Michelle? Da ultima vez que eu a vi, ela estava linda... –eu dei um sorriso. -... a morte realmente lhe cai bem.

     -Sua vadia. – ela estava prestes a me bater, mas o meu pai foi mais rápido.

Com uma de suas mãos ele pegou no meu fino pescoço e me levantou do chão. Eu não fazia nada. Estava começando a ficar tonta. A sua mão era grande e firme; e estava me enforcando.

     -Acho que eu tenho que te lembrar das regras dessa casa. Você não fala só escuta. Você faz o que eu quero, quando eu quero.

Ele me soltou e eu caí no chão. Michele ria como uma idiota.

     -Hoje nós vamos fazer uma festa, para comemorar o final do ano. É que finalmente consegui que alguns empresários aparecessem, não estrague tudo de novo, Lucy. Eu não vou ser tão generoso como da ultima vez.

Generoso. Ele foi generoso?!

Algumas empregadas me levantaram do chão e me levaram para o meu antigo quarto. Elas começaram a encher a banheira, a arrumar a roupa que eu iria usar; o sapato que eu iria calçar e o penteado que elas iriam fazer. Sem nenhuma chance de cometer erros. Tudo estava ridiculamente perfeito.

A liberdade de cometer os meus próprios erros foi tudo o que eu sempre quis. E agora isso também se foi. Depois de tomar o banho, vesti um roupão e me sentei na frente de uma penteadeira que tem um enorme espelho. Enquanto as minhas damas de companhia arrumavam o meu cabelo, eu me analisava com os olhos. A mão do meu pai estava perfeitamente desenhada no meu pescoço com diferentes tons de roxo.

As damas de companhia cortaram grande parte do meu cabelo. Agora ele está na altura dos ombros. O meu vestido era todo branco. Ele parecia com o vestido de noiva. As suas mangas iam até a metade das minhas mãos. Ele não era colado no corpo e não tinha nenhum enfeite. Estava usando um salto alto preto.

Eu usava uma maquiagem que não se destacava muito, exceto pelo meu batom que era negro assim como as minhas unhas que foram pintadas á força. Mas eu não tirei o anel que o Natsu colocou no meu dedo hoje de manhã. Quando eu fui devolvê-lo, ele disse que era um presente de aniversario. O Anel era prata, fino e com algumas pedras transparentes. Eu também usava um colar que era apenas uma tira preta que fica colado ao pescoço. As minhas marcas roxas foram encobridas por maquiagem.

 

XxXxXx

Quando eu desci as enormes e espaçosas escadas, todas as atenções foram direcionadas á mim. O meu pai veio ao meu encontro sorridente. Ele é um ótimo ator.

     -Não negue nada aos homens que eu ter apresentar. E quando eu digo que é pra você dar qualquer coisa, incluo o que você tem entre as pernas. – eu o olhei com uma expressão de nojo. Ele segurou o meu braço com força e o apertou com força. Mas tudo foi feito com discrição, para que os convidados não percebessem. - E não ouse me desobedecer.

   Nós descemos as escadas com se nada tivesse acontecido. Ao final da escada um garçom ofereceu uma taça de champanhe para o meu pai. Eu não posso comer ou beber nada até o final da festa. Meu pai me apresentou a muitos homens. Todos eram velhos e nojentos. Sempre elegante com a sua taça na mão o meu pai dizia que eu tinha passado um tempo fora, estudando. Ele mentia para não ter que dar mais explicações.

Eu não falava nenhuma palavra. Não era permitido. Mas Michelle já tinha desaparecido á muito tempo com um dos convidados. Convenientemente ele era o mais rico deles. Nervoso por eu não ter conquistado nenhum dos seus pretendentes o meu pai me levou para um lugar mais reservado e começou a desferir tapas no meu rosto.

     -Por que não faz como a sua irmã?! Ela está garantindo futuro dela. Mas e enquanto á você?! – disse enquanto dava tapas em meu rosto. Minha boca testava sangrando e o meu rosto estava doendo. –Vamos voltar. Caso alguém pergunte, você caiu na escada.

Quando voltamos, à festa seguiu o seu rumo normalmente. Isso durou até um dos seguranças ser arremessado no meio do salão.

O Natsu entrou pela porta. Ele estava usando tênis de cano alto preto, calça jeans, uma blusa cinza e uma jaqueta de couro preta. Ele estava com um cigarro aceso no canto dos lábios, no lado oposto ao seu piercing. As suas mãos estavam nos bolsos e os seus cabelos estavam desarrumados. A fumaça do cigarro saia pelo seu nariz. Ele se aproximava, e parecia estar com raiva.

     -O que faz aqui, seu delinquente? – meu pai perguntou com raiva.

Natsu o ignorou. Ele colocou as suas mãos no meu rosto. Ele me analisava atentamente, e quanto mais me olhava, mais nervoso ele ficava. Ele passou a mãos pelo meu pescoço e tirou o excesso que maquiagem, deixando expostas as minhas marca roxas.

Ele voltou a sua atenção para o meu pai. Ele deu uma profunda tragada no seu cigarro e soprou toda a fumaça no rosto do meu pai e jogou o seu cigarro dentro da taça, ainda cheia, do meu pai.

     -A próxima vez que você encostar o dedo nela, eu vou cuidar para que tirem todos os seus membros um de cada vez, e te faça engoli-los cru. Entendeu, ou eu vou ter que repetir? – Natsu tinha um tom ameaçador na voz. Ele olhava fixamente para o meu pai. Natsu parecia ter o dobro do tamanho do meu pai.

Ele pegou a minha mão e me tirou de lá. Ele também não tirou a aliança. Nós atravessamos aquele enorme jardim em silencio. Quando chegamos à sua caminhonete, ele parou de andar,  me abraçou e enterrou o seu rosto no meu pescoço.

Ele me dava beijos no pescoço e me segurava com firmeza, com as duas mãos na minha cintura. Eu, com um pouco de receio, levei as minhas mãos aos seus cabelos.

O cabelo dele é macio. Eu fazia carinho nele.

     -Nunca mais sai de perto de mim.

     -Eu não tive escolha... – eu disse baixo.

     -Vem comigo. - ele levantou a cabeça e me olhou nos olhos, mas não tirou as mãos da minha cintura. – Eu quero te mostrar uma coisa legal.

Ele abriu a porta da caminhonete e me ajudou a subir.  Ele começou a dirigir para um lugar onde só tinham arvores, o vento era fresco e estava tudo em uma completa escuridão, exceto pelo farol do carro.

     -Que lugar é esse Natsu?

     -Calma pirralha, nós já estamos chegando.

Ele dirigiu até uma casa enorme de madeira. Ela era toda iluminada e nos portões da casa viam-se as iniciais N.D.

     -Então o que acha? – ele já tinha estacionado o carro e eu nem tinha percebido.

     -É incrível Natsu!

     -Isso ainda não é o que queria te mostrar. Vem noivinha. – ele disse sorrindo, mostrando os seus caninos perfeitos.

Eu desci da caminhonete e comecei a andar do seu lado. Ele envolveu o meu pescoço com um dos seus braços.

     -Você fica bonitinha de noivinha, Luce.

     -Eu não tô vestida de noiva Natsu.

     -Sério?! Bom eu não tô nem aí pra qual roupa você está vestindo. –ele se aproximou do meu ouvido. –Eu preferiria ver você sem nada.

     -Só nos seus sonhos Dragneel.

Ele deu uma risada e pegou um cigarro no bolso da sua jaqueta, mas não o acendeu.

     -E obrigada por ter me tirado de lá.

     -Você vai arrumar uma forma de me agradecer. – ele deu um sorriso malicioso. – Eu já pensei em muitas formas. Quer que eu te diga?!

     -Não, eu passo.

A porta da casa foi aberta por um homem de meia idade vestido com um terno. Ele não tinha muito cabelo.

     -Boa noite senhor Dragneel.

     -E ai Gerald! Essa é a Lucy.

     -O-oi. – eu não sabia como agir. Eu não sou burra, com certeza eu não sou a primeira que o Natsu traz aqui.

     -Boa noite senhorita Lucy. – ele se retirou.

(Ruelle – Storm)

     -Vem Luce. – ele saiu me puxando pela aquela enorme mansão. Nós subimos todas as escadas até chegar a uma enorme varanda no ultimo andar. Através dela, era fácil o acesso ao telhado.

Natsu apagou todas as luzes daquele andar. Guardou o seu cigarro no bolso novamente. Na varanda tinha alguns sofás da cor bege.

     -Senta aí. E fecha os olhos. – eu olhei pra ele com uma cara de “serio mesmo?!”- Anda logo.

Eu me sentei e fechei os olhos. Ele se sentou do meu lado e se aproximou do meu ouvido. Eu conseguia senti-lo.

     -Cinco, quatro, três, dois, um... - ele disse em meu ouvido.

Assim que ele acabou a contagem eu ouvi fogos de artifício sendo lançados longe de onde nós estamos. Eu abri os meus olhos e a visão que eu tive foi incrível.

Como estávamos longe das luzes era possível perceber nitidamente que o céu estava incrivelmente estrelado. Os fogos foram lançados longe, mas ainda era possível vê-los e era incrível. Eu me levantei sem tirar os meus olhos do céu.

     -Incrível... – eu sussurrei.

     -Feliz ano novo, Luce. – ele estava atrás de mim e disse isso em meu ouvido.

Eu me virei para ele, queria agradecer por ter transformado a pior noite da minha vida em algo incrível. Mas antes que eu pudesse formular as palavras na minha cabeça ele me beijou.

O beijo dele era quente e a sua língua percorria por toda minha boca, o beijo era calmo, como se ele quisesse que o nosso beijo durasse o máximo possível. Ele colocou uma das mãos na minha nuca aprofundando mais o beijo, enquanto a outra se mantinha firme na minha cintura. Eu coloquei os meus braços em volta do seu pescoço. Uma vez ou outra eu fazia carinho em seus cabelos.

Nos separamos por causa da falta de ar, mas ainda estávamos próximos o suficiente para sentir a respiração um do outro.

Ele tomou os meus lábios de novo. Mas dessa vez o beijo era urgente. Ele mordia o meu lábio inferior e fazia uma trilha de beijos, que passava pelo meu queixo e parava no meu pescoço, onde Natsu beijava com vontade. Eu soltava suspiros tanto por causa do pequeno incomodo que eu sentia, devido ao incidente com o meu pai; quanto pelas sensações que os seus beijos causavam em mim.

Natsu parou de me beijar e pegou no colo, como se eu fosse uma noiva.

     -Tá pronta pra lua de mel, Noivinha?! – ele disse de uma forma sexy no meu ouvido.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até a proxima e feliz ano novo!


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