História With My Demon - Capitulo 6

01 de janeiro de 2017/Banff Canadá/ 00h58min

-Tá pronta pra lua de mel, Noivinha?! – ele disse de uma forma sexy no meu ouvido.

Natsu me carregava pela casa nos braços. Ele me desceu e abriu uma porta enorme e me deu passagem. Quando eu acendi as luzes, vi que estávamos em um quarto. E esse era o quarto mais lindo que eu já vi em toda a minha vida. O quarto tinha uma parede pintada de uma cor parecida com caramelo, mas um pouco mais clara. Era enorme, tinha uma cama enorme no centro ela estava cheia de travesseiros. Eu teria reparado mais coisas se eu não tivesse ouvido o barulho da porta se trancando seguido de passos se aproximando de mim.

-Espero que não se importe caso eu rasgar algumas roupas suas. – disse no meu ouvido, me fazendo arrepiar. As suas mãos firmes tocaram na minha cintura.  –Eu quis fazer isso desde o primeiro dia que eu te vi. –disse em um sussurro rouco me fazendo arrepiar mais uma vez. Ele apertou as suas mãos na cintura impedindo que eu me virasse. Ele afastou os meus curtos cabelos com uma das mãos e começou a dar leves chupões no meu pescoço e nuca. O meu corpo estremeceu. As suas mãos desciam e subiam pelo meu corpo, os seus toques eram suaves. Ele me virou suavemente fazendo com que eu encarasse os seus profundos olhos da cor verde escuro. 

Enquanto eu o encarava, ele abriu o zíper do meu vestido.

     -Eu sei que eu sou lindo, pode me encarar o quanto quiser. – disse com um sorriso convencido. Quando ele acabou de abrir o zíper, o meu vestido foi descendo lentamente, até chagar aos meus pés. Como o meu pai esperava que eu fosse pra cama com um de seus pretendentes eu estava convenientemente vestida com uma lingerie preta com renda em baixo, igualmente preta. Natsu me encarou de cima a baixo umas cinco vezes. Para provoca-lo, eu coloquei as minhas mãos na minha cintura.

     -Gosta do que vê Dragneel?  -eu estava com o mesmo sorriso convencido que o Natsu faz.

     -Muito... – ele me olhou nos olhos e colocou as mãos na minha cintura, colando os nossos corpos. Ele me beijou de uma forma calma e suave. As suas mãos foram descendo passando pela minha bunda; que ele apartou por sinal; e coxas. Ele me pegou no colo fazendo com que eu entrelaçasse as minhas pernas na sua cintura.

Ele me deitou na cama com cuidado. O nosso beijo passou de calmo e suave para feroz e urgente. Eu desci as minhas mãos até chegar do cós da sua camisa e a puxei, me livrando daquela peça incomoda. Natsu me beijou, até os seus lábios chegarem à minha orelha.

     -Agora você é a minha esquentadinha. – ele sussurrou em meu ouvido. Ele mordeu o lóbulo da minha orelha, e um gemido escapuliu dos meus lábios.

Natsu foi descendo os seus beijos até chegar aos meus peitos, ainda encobertos pelo sutiã.

     -Isso tá me atrapalhando. –ele rasgou o meu sutiã em duas partes diferentes.

     -Nat... – ele abocanhou um dos meus mamilos, fazendo com que eu gemesse no meio da fala. Tomei folego e tentei dizer de novo. –Natsu...-senti o corpo do Natsu estremecer. Ele me olhou como um predador olha para a sua presa, os seus olhos estavam cheios de desejo.

     -Você não vai conseguir andar por uma semana! –dito isso, ele arrancou a minha calcinha; pelo menos ele a deixou intacta; ele fez uma trilha de beijos ate chegar à minha intimidade.

Ele passava a sua língua tão fundo, que eu segurava os lençóis com força, na tentativa de reprimir os meus gemidos. Quando ele enfiou a sua língua mais fundo, fazendo movimentos de vai e vem com ela, eu deixei o prazer me consumir por completo, chegando ao orgasmo.

Eu estava ofegante, ainda sob os efeitos do orgasmo, mas Natsu não perdeu tempo, ele segurou as minhas mãos uma de cada lado e me beijou com vontade, explorando cada milímetro da minha boca com a sua língua. Foi quando eu senti o seu membro entrando em mim por completo. Eu nem percebi quando ele tirou a calça.

Ele estava indo devagar... Não tinha pressa... Ele é tão quente, intenso... Excitante...

     -Diz... O meu nome... De novo... –ele pediu ofegante. Eu arranhei as suas cotas com força propositalmente.

     -N-nat... Natsu... – eu gemi o seu nome no seu ouvido. Ele inverteu as nossas posições, fazendo com que ficasse em cima dele. Era a minha vez de me movimentar. Comecei a rebolar e a cavalgar devagar, ele mantinha os seus braços firmes na minha cintura, me fazendo ir mais fundo. Ainda mantendo a cavalgada, eu me aproximei de seu rosto, gemendo bem                 na sua orelha. Ele dava chupões no meu pescoço. Senti todas as forças do meu corpo                se concentrarem em um ponto especifico. Poucos segundos depois que eu tive o orgasmo mais intenso da minha vida, Natsu teve o dele. Eu estava ofegante, e passava os dedos nos contornos das tatuagens do Natsu.

     -Você sabe... Das coisas, Luce. – disse ofegante.

     -Fica quieto. –senti o meu rosto ruborizar -“Nem sempre, o sempre é pra sempre” – eu traduzi a frase a frase tatuada em russo em seu braço.

     -Você sabe russo?

     -Um pouco.Tem coisas que você não sabe sobre mim, senhor Dragneel. – ele deu uma risada e se levantou, vestindo a sua cueca e calça. Ele pegou a sua jaqueta e a minha calcinha no chão e as tacou na minha cara.

     -Veste isso aí. Eu quero te mostrar uma coisa.

Eu fiz como ele mandou. A jaqueta dele ficava na metade das minhas coxas, eu não fechei o zíper de proposito, queria provoca-lo. Eu me levantei e andei até onde ele estava. Ele me devorava com os olhos.

     -Então o que queria me mostrar? – eu cruzei os meus braços propositalmente, sabendo que isso aumenta o volume dos meus seios. Ele puxou o seu piercing com os dentes e depois deu um sorriso de lado, deixando a amostra um de seus caninos.

Ele se aproximou e me puxou pela cintura. Ele colocou uma das suas mãos dentro de um bolso interno da jaqueta, retirando de lá um cigarro e um isqueiro.

     -Se eu fosse você não me provocaria Luce. Eu fui carinhoso dessa vez, na próxima eu vou me lembrar das suas provocações.

    -Na próxima?

     -É uma longa noite, Luce. – disse de uma forma sexy em meu ouvido.

 Ele pegou o meu pulso esquerdo e começou a me guiar pela aquela enorme casa. Apesar de ter agarrado o meu pulso, eu ainda tinha a visão das costas do Natsu, e uma pequena tatuagem me chamou atenção. “007”.

Essa pequena numeração, infelizmente não significava que ele é um agente secreto. Agora, a única coisa que me intriga é como ele conseguiu essa tatuagem e mais importante o porquê.

     -Chegamos. – disse abrindo uma porta de madeira. Era uma biblioteca enorme, com um piano preto no meio da sala. As paredes eram cheias de prateleiras, com muitos livros.  –E pela a sua cara, você adorou.

Eu confesso ter uma paixão enorme por livros, cara, eu tava na maior biblioteca do mundo! Pelo menos a maior que eu já entrei.

   -Você não leu nem metade desses livros, não é? – olhei pra ele com um sorriso provocativo.

    -Esses são planos para um dia distante. Eu prometi para uma pessoa que antes que eu morra eu vou ler todos esses livros. – ele me puxou e começou a beijar o meu pescoço.  –Mas agora eu tenho uma coisa pra fazer. Eu disse que você não iria andar por um tempo, mas parece que as suas pernas ainda estão funcionando muito bem e isso fere um pouco o meu ego.

XxXx

Acordar ao lado de Natsu era uma coisa completamente surreal. Parecia ser cinematográfico. Homem não era novidade pra mim; quer dizer eu não sou a pessoa mais desejada do mundo; mas também não era virgem. Acordar ao lado de alguém como o Natsu é completamente estranho.

     -E ai. –ele disse enquanto passava os dedos sobre o rosto, apesar de ter os dedos tampando boa parte do seu rosto eu ainda consegui identificar o seu sorriso. E o motivo do seu sorriso era que as minhas pernas amanheceram enroscadas nas dele, com as minhas coxas em um lugar indevido.

Tentei tirar as minhas pernas de lá, mas uns desconfortos seguidos por uma leve dor me impediram de fazer qualquer movimento com elas. Sem andar por um tempo, ele disse.

     -Eu te odeio Natsu. –eu sussurrei. Ele ohou pra mim e por um milésimo de segundo eu pude ver uma maravilhosa e sexy micro expressão de malícia. Meu Deus! No que eu estou pensando?! A tentativa de tapar o meu corpo com o lençol não tinha muito êxito, o que só fazia o seu olhar aumentar a intensidade.

      -Não foi o que me pareceu ontem. – ele disse se levantando, ele estava de cueca, uma boxer preta. Sua barriga tinha músculos bem tonificados, um abdome perfeitamente marcado e um peitoral definido.  –E como vão as suas pernas?! –perguntou com ironia bagunçando ainda mais os seus cabelos já naturalmente bagunçados.

     -Vão muito bem. –Disse com ironia. Comecei a me sentar, mas sem largar o lençol. –Será que o bonitão aí não me podia emprestar uma blusa, ou algo do tipo?

     -Você acha mesmo necessário?

Eu olhei pra ele como se dissesse ”Agora não é um bom momento para as suas piadas.”. Ele jogou uma blusa na minha cara. Eu a vesti e me levantei. Eu me escorei na parede. Estava difícil ficar em pé, mas eu não ia deixar tão obvio assim, não iria dar esse gostinho pra ele.

     -Que horas são? – eu perguntei ajeitando o meu cabelo com a mão. Só agora me lembrei do tamanho dele. Mais curto do que eu gostaria.

     -Uma da tarde. – disse olhando o horário do seu telefone. Eu arregalei os meus olhos. A minha mãe vai me matar eu devia ter ligado pra ela á pelo menos umas três horas atrás, ela deve estar tendo um ataque do coração, como o meu telefone está quebrado ele obviamente não recebe chamadas.

     -O que foi? Olhe pelo lado bom, pelo menos você está comigo. – disse se aproximando de mim.

     -Esse é o seu consolo?

     -Normalmente funciona. – o telefone começou a tocar. –Olha só, a sua mamãe.  – ele me deu o telefone.

     -Alô? – eu atendi com um pouco de receio.

   -Lucy! Meu Deus! Por que você não atendeu as minhas ligações? Por que o seu telefone estava indisponível? Você estava se envolvendo com drogas?

     -Mãe, calma. Eu tô bem, não estou usando drogas. O meu telefone quebrou e eu não tive tempo de comprar outro.

     -E por que não está na escola agora? Hoje é segunda senhorita Lucy.

     -Eh... Eu não tô na escola agora porque.... porque.... – Natsu me encarava. Ele estava segurando o riso.

     -Eu sabia! Sabia que você está envolvida com drogas! Quanto você deve? – minha mãe disse ofegante. Eu acho que tenho a mãe mais paranoica do mundo.

     -Mãe, eu não fui à escola hoje porque eu não me senti bem.

     -Você ta bem? Eu consigo sentir que a sua voz está um pouco cansada. –isso foi à gota d’agua para o Natsu desabar em risadas. –Que barulho é esse?

     -É a TV. Mãe eu tenho que desligar agora.

     -Não! Espera!  Eu tenho que te falar uma coisa... –ele prendou o folego. -... Eu vou me casar!

     -... Quê? Casar? Com quem? Mãe a senhora saiu em viajem não fez nem cinco dias! Como assim você vai se casar!!

     -Lucy, filha, tente entender, eu sei que muita informação, mas eu me apaixonei por ele e ele por mim! Daqui a uma semana eu volto pra casa e o Alex vai voltar comigo, aí vocês dois podem se conhecer!

     -...

     -Tá bom! Eu vou deixar você digerir essa informação. Quando comprar um telefone novo me avisa. –ela desligou. A minha mãe vai se casar. Com um cara. Que ela acabou de conhecer.

     -Luce, você tá bem?

     -A minha mãe vai se casar!  Como é que se reage á uma situação dessas?

     -Bom nesses momentos é sempre bom estar devidamente vestido, então eu pedi pra uma amiga minha me emprestar umas roupas dela pra você usar. –ele me deu uma bolsa cheia de roupas.

     -Pra quantas pessoas você pediu roupa?

     -Ela disse que não sabia qual era o seu estilo então colocou de tudo aí.

     -Valeu. – eu disse desviando o eu olhar. Por que eu estava corando agora? Isso não faz sentido!

     -Você cora atoa Luce. – ele disse colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. –Quando você acabar aí, nós vamos tomar café ou seria almoço?.

     -Tá bom. Agora você já pode sair. Eu não vou trocar de roupa na sua frente.

     -Qual é Luce! Não tira a minha alegria.

     -Fora!

Ele saiu do quarto de cueca. Bom como é a casa dele eu acho que não tem problema.  Apesar de tudo o que aconteceu, eu ainda me preocupo com o que vai acontecer, em relação ao meu pai e como ele vai reagir quando descobri que a minha mãe vai se casar de novo. E eu ainda pretendo saber onde o Natsu conseguiu a tatuagem “007”.