História With You - Mais

Depois de alguns segundo Jace quebrou nosso beijo, me fazendo choramingar. Tento puxa-lo de volta mas ele me impede.

-Calma, espera. - ele tira os braços fazendo com que eu me sinta desprotegida. -Eu preciso perguntar, você tem certeza? Clary não precisa passar por isso, eu lembro como você era contra essa história de relacionamento escondido, não quero que abra mão de nada por mim. Eu posso te esperar… - coloquei minha mão em seus lábios para que ele parasse de falar tantas loucuras, sim loucuras, porque era isso que não estar com Jace significava pra mim.

-Eu não quero mais esperar nada, isso só está machucando a nós dois. Eu posso segurar a onda de ficaremos juntos em segredo, desde que sejamos exclusivos. - Jace me tirou de seu colo, levantou-se e me pôs de volta na cadeira.

-Não desse jeito. Eu preciso sair. - Jace me deu um beijo na testa e assim ele foi embora. Ouvi a porta da frente bater e meu coração se despedaçou. Que merda eu fiz? Eu devia ter esperado mais? Ou o termo exclusividade o assustou?

Passei quase uma hora petrificada na mesma cadeira até que o peso do que aconteceu me atingisse. Lágrimas começaram a rolar por meu rosto mas a tristeza vinha junto de um certo alívio, afinal eu tentei, eu abri mão da verdade para estar com ele. As poucas lágrimas se transformaram em um choro sentido, solucei e me senti estúpida por reagir assim.

-Porra, o que houve? - a voz de Jace surgiu, suas mãos removeram as minhas de meu rosto e eu finalmente pude vê-lo. Jace é meu fardo e minha salvação. Parece loucura mas não posso viver sem ele, não dá. -Por que está chorando? - ele beijou cada um de meus dedos enquanto esperava a resposta.

-Eu não sei porque estou chorando, eu… Jace se eu fui rápida com essa história, desculpa. A gente pode ir devagar, esse lance de sermos exclusivos, se for pesado pra você, eu posso aceitar. Eu consigo. - Me doeu falar cada palavra, fez com que sentisse que eu estava traindo a mim mesma. Meu subconsciente gritou “Você vai se afundar por ele.” Sei que é verdade, mas é tarde pra mim. Minha vida sempre teve tantas regras e Jace me acordou.

-Eu não quero que faça isso Clary, por favor não se anule por mim, se não nunca vai dar certo. -Ele segurou meu rosto e continuou. - Se não quiser, se não concordar ou gostar de algo, precisa me falar. Eu amo você, eu amo você, entenda isso.

-Eu só não quero ficar sem você mais. Você diz que me ama, mas vai embora quando demonstro o que eu sinto.

-Merda, você achou que eu fui embora? Porra eu sou um idiota. O que eu quis dizer aquela hora é que quero as coisas direito. - Jace secou meu rosto molhado, então foi até o balcão e pegou uma pequena sacola que eu não tinha reparado. Pegou algo dentro e voltou ajoelhando-se na minha frente. -O que eu quis dizer é que quero fazer as coisas direito. Mesmo que ninguem saiba, quero que você saiba que é minha e eu pertenço somente a você. Então, Clarissa Fray, quer namorar comigo? - Jace abre uma caixinha revelando um anel prateado, ele não se parece uma aliança comum, seu aro tem detalhes que parecem galhos se entrelaçando, era lindo e delicado.

-Sim, absolutamente sim.

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Passamos o dia nos agarrando, mas eu queria mais. Eu estava pronta e finalmente nos entendemos. Eu não queria mais esperar.

Peguei meu celular e digitei uma mensagem para Isabelle.

“Preciso de um favor.

-C”

“Do que precisa querida?

-I”

“Não volte pra casa até amanhã a tarde, por favooor.

PS: Me acertei com Jace, mas ninguém pode saber.

-C”

“Simmmmmmmmmmmmm! Finalmente.

Vou dar um jeito, fica tranquila, depois quero saber de tudo.

-I”

“Okay.

-C”

Certo, eu posso fazer isso. Esperei até depois do jantar e sugeri que assistissemos um filme. Eu consigo, eu consigo, eu consigo!

-Jace. - ele se virou para mim com um sorriso de tirar o fôlego. -Eu quero ir em frente com você. - Tentei soar confiante mas minha voz saiu como um sussurro. Seus olhos se aqueceram automaticamente. Seus lábios se aproximaram de meu ouvido e sua voz rouca e sexy me causou arrepios.

-O que exatamente você quer? Precisa ser mais clara. - E ali estava ele, a outra metade do homem que eu amo, o Jace convencido, arrogante e irresistivelmente quente Jace.

-Eu quero ser sua. - seus lábios passearam pelo meu pescoço, e céus eu já estava molhada. Minhas mãos voaram para seu cabelo, e guiando sua boca até a minha. Sua língua varreu a minha em um beijo que eu nunca senti antes. Era quente, lento, mas havia uma necessidade voraz. Jace me puxou para seu colo e cravou suas mãos em minha bunda, e puxa como eu gostei. Quanto mais forte se tornava nosso beijo mais ele a apertava. Um gemido escapou da minha garganta, fazendo Jace parar.

-Droga, desculpa. Eu preciso ir mais devagar com você, vou ser mais…- tampei a boca dele.

-Não, por favor. Eu já esperei demais por isso, não quero delicadeza, não agora. - Eu mal pude acreditar que disse essas palavras em voz alta, mas eu precisava fazer. Nesse momento eu não queria sentir o Jace apaixonado, eu quero o homem que me deseja.

-Você tem certeza, é sua primeira vez, eu quero que seja especial.

-Vai ser com você, não tem como ser mais especial que isso, agora não me faça implorar mais. - Esse foi todo o encorajamento que ele precisava. Jace tirou meu vestido e sutiã. Passou alguns segundos me olhando e então disse.

-Vamos para o seu quarto. - resolvi obedecer, porque não queria mais esperar. Fiz menção de pegar meu vestido mas ele me impediu. - Não vai precisar disso, vamos. - Levantei e senti os olhos de Jace nas minhas costas. Eu estava excitada e nervosa, mas não era hora de desistir, mesmo que as coisas entre nós não der certo, sei que não vou me arrepender disso.

Entramos em meu quarto e Jace fechou a porta atras de nós. Eu fiquei parada no meio do quarto e não sabia o que fazer, mas por sorte não precisei me preocupar.

-Agora eu vou venerar você, do jeito que deve ser. - ele se aproximou e deslizou minha calcinha, dei um passo para o lado para me livrar dela. -Sente-se na beira da cama amor. - Fiz o que ele mandou, mas um sorriso surgiu em seus lábios sugerindo que algo estava errado. Jace se ajoelhou na minha frente e abriu minhas pernas. Não tive tempo para reagir, sua boca encontrou meu meio, sugando meu clitoris enquanto um dedo me adentrava. Um gemido alto escapou da minha boca, meus olhos se fecharam e eu me perdi na sensação que ele estava me dando. Quanto mais Jace chupava mais tesão se acumulava em mim e mais vontade de ir em frente.

-Jace, por favor, mais. - eu choraminguei.

-Eu disse que iria te venerar e vou aproveitar cada segundo. - Jace tirou sua roupa, ficando apenas com sua boxer. Ele me pegou no colo e nos guiou até a cabeceira da cama, suas costas encostaram na parede e seus olhos voaram para meus mamilos que estavam quase na direção de sua boca. - Acho que não dei atenção para eles. - Tudo que Jace falava me deixava ainda mais ligada e fez com que meus mamilos endurecessem. - Você gosta de me ouvir falar querida? - fiz que sim com a cabeça e Jace me beijou. Meu gosto estava em sua boca, trazendo aquele ar proibido e excitante átona.

Nossos lábios se separaram e então seus dentes roçaram meu peito, ele mordeu e sugou, e eu não podia fazer nada alem de gemer de prazer.  Sua mão encontrou meu clitoris e começou a massagea-lo e eu não pude segurar mais, deixei as sensações me invadirem e gozei.

Jace nos deitou gentilmente e começou a acariciar meu cabelo, eu sei o que ele está fazendo, me dando a chance de desistir. Não dessa vez, mesmo meio fraca após esse orgasmo, me virei e abri a gaveta do criado mudo, eu tinha algumas camisinhas lá por precaução. Peguei uma e resolvi que era hora de ser corajosa. Me arrastei por cima de Jace, para retirar sua cueca, então abri a camisinha e segurei seu membro duro. Ele olhou para mim, então me senti pronta para continuar. Com toda minha inexperiência coloquei-a em sua ereção.

-Eu amo você Clarissa.. - ele disse, então nos rolou para que ele estivesse por cima. Senti seu membro em minha entrada, então os lábios de Jace encontraram os meus capturando minha atenção, senti uma dor aguda que fez com que eu soltasse um gemido. Conforme Jace se movimentava a dor diminuía e em pouco tempo tudo que eu podia sentir era prazer. Soltei mais um gemido, agora de tesão. - Está tudo bem? - ele pergunta preocupado.

-Sim, eu preciso de mais Jace. - Seu quadril aumentou o ritmo e foi cada vez mais fundo, sua boca explorava meu pescoço enquanto sua mão encontrou meu clitoris entre nossos corpos. Senti mais uma vez a sensação me dominando e sabia que não ia durar muito.

-Venha querida, goze comigo. - sua voz era rouca e cheia de luxúria, trazendo-me para a borda. Gozamos juntos em um sincronismo perfeito, um gemendo o nome do outro.

Jace caiu ao meu lado e me puxou para ele, aconcheguei-me em seu peito e adormeci satisfeita e agradecida.