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História Without You - (Capítulo XIII) Deep in my heart


Escrita por: SahhChan

Notas do Autor


Oieeee meus leitores lindos :3

Primeiro e antes de mais nada, quero agradecer MUITO aos que continuam a ler, comentar, favoritar... No fundo, a apoiar a Fic. Isso, como sabem, é SUPER importante para qualquer autor, sentir esse apoio da vossa parte, e esta louca aqui - que sou eu - não é excepção. Por isso, um grande OBRIGADA !! =D

Segundo... Eu já estou a usar os Capítulos extras que tinha para postar para vocês, simplesmente porque não me consigo conter a continuar a partilhar o que já escrevi convosco, porque... Bem, estou desejosa de saber a vossa opinião. Portanto, sim, estou perto de já não ter mais NADA para postar que esteja adiantado... E estou um pouco preocupada com isso, mas enfim, eu hei-de ser capaz de continuar o quanto antes.

Agora, sem mais demoras, vamos ao Capítulo !!
... Vejo-vos nas notas finais ;)

Capítulo 14 - (Capítulo XIII) Deep in my heart


4.53 a.m

Sentia os músculos presos, de tão frios que estavam, quando despertei, o que me pareceu ser nem cinco minutos depois de ter caído no sono. Os ossos ainda me doíam, ainda me era difícil exercer movimentos, devido ao estado lastimável em que devia ter aquele filho da puta daquele ombro.

Ainda não estava bem desperto... Era fácil perceber isso, a partir do momento em que ainda me era tão complicado conseguir focar a vista, devido à moca de sono que tinha em cima. Abanei a cabeça, tentando mexer-me um pouco, novamente. Não estava a conseguir aquecer nem ficar confortável naquela posição, ao certo era por conta disso mesmo que não havia forma de me manter a dormir ferrado. Nunca conseguiria descansar direito com aquele frio todo a ameaçar partir-me os ossos pelo meio, se os movesse demasiado.

Suspirei. Aos poucos, fui conseguindo focar a visão, prendendo-a no céu acima da minha cabeça. Conseguia distinguir as estrelas nele agora, cada um daqueles pontos brilhantes que se erguia através do manto, escuro como breu. Não tive coragem de me mexer, não fosse o frio assaltar-me ainda mais. Era preferível manter-me quieto... Podia ser que aquecesse, finalmente.

- Hmm...

Virei a cabeça aos poucos, parando quando fui capaz de o encarar, deitado a poucos centímetros de distância. Não fosse aquele pequeno queixume, eu nem ao menos teria dado por ele ali. Era tão estupidamente idiota como ele conseguia parecer tão... Calmo a dormir. Por muito que a noite estivesse enregelada ao extremo, ali estava ele, parecendo tão... Entorpecido e a meio de um sono tão profundo que nem dava vontade de acordar.

Não consegui evitar um vestígio de sorriso, acompanhando cada movimento da respiração leve dele, contrastando por completo com o quão preguiçoso eu sabia que ele sempre havia sido. Fui deixando a minha mão aproximar-se, devagar, até lhe conseguir sentir a textura dos cabelos, quando lhes tocou, o mais ao de leve possível. Eu nunca... Iria conseguir, alguma vez, explicar àquele idiota o quanto ele... Era importante para mim. O quanto... Sempre o havia sido. Mesmo com todas as coisas, com todas as vezes que ele me havia magoado, com o quanto me havia ignorado, ao longo de todos aqueles anos... Nunca conseguiria dizer-lhe por palavras o quanto ele ainda significava na minha vida.

Talvez isso fosse nada mais do que algo muito estúpido... Eu sabia que podia ser só isso, que... Que a minha mente podia estar apenas a divagar, a criar coisas que não existiam para poder justificar o quanto eu sentia o coração apertado por pensar nele longe de mim de novo, mas... Simplesmente, eu não era capaz de... Ignorar o quanto estar perto dele me fazia feliz. Me tornava uma pessoa diferente. O quanto poder protegê-lo, mesmo que sem mais nada, me fazia acreditar que ele precisava de mim. Porque... Eu necessitava absolutamente que ele precisasse de mim. Mais que qualquer outra coisa no mundo.

Eu não o julgava por nunca ter percebido como eu me sentia. Percebia isso, no fim de contas. Ele não era obrigado a ver-me dessa forma, como se eu fosse especial o suficiente na vida dele, para que só isso bastasse para que ele me aceitasse por perto. Mesmo para mim... Admitir uma parvoíce dessas só era possível porque eu devia... Estar cheio de sono e ainda meio grogue.

Amigos...

... Só isso, Kaito, amigos.

Nem ele quereria mais nada de ti que não isso.

Senti-me como se o coração me parasse dentro do peito, no momento em que o braço dele me rodeou. Ao mesmo tempo, aquela zona gelada do meu corpo aqueceu... Mas eu não consegui evitar o impulso de fazer a minha mão retirar-se dos seus cabelos e parar com as carícias. Fechei os olhos, uma vez mais. O meu coração... Tinha parado como uma merda de um comboio no fim da linha, ao chegar à estação de destino. Ele... Tinha parado de bater e eu... Merda...

Merda, o que é que eu fazia, agora?

- Hmm... Já podes parar de tremer...

Parei ao conseguir escutar-lhe a voz bem perto do meu ouvido quando ele se aninhou mais, o braço ainda a rodear-me o peito... Juro que aquela era única barreira que estava a impedir o meu coração de sair disparado, naquele momento.

- Kei...? – consegui abrir os olhos daquela vez, procurando automaticamente encontrar os dele, quando notei que os seus me encaravam, previamente – O que é que...?

- Nada – limitou-se a responder-me, aos poucos fazendo a mão vaguear pela mesma zona que o seu braço rodeava anteriormente, quando lhe tocou – Só... Não precisas de tremer. E... Podes mantê-lo aqui dentro – a mão parou-lhe sobre o local de onde eu sentia, agora, o meu coração quase irromper através do ar, sem que eu lho permitisse – Até porque isto não é nada demais.

Desviei os olhos, nesse momento. Juro que esperava qualquer coisa. Qualquer sermão, qualquer palavra. Esperava até mesmo que ele, no mínimo, me esmurrasse se me apanhasse a tocar-lhe como eu tinha feito, mesmo que apenas de uma estúpida de uma forma inocente como era o caso... Mas aquela escolha de palavras dele... “Nada... Demais...”, era isso?

Era isso que o... Que o estar perto de mim significava para ele... Não era nada demais. Eu entendia. No fim de contas, o idiota do Kaito tinha de entender sempre tudo, era ou não era? Já devia estar mais que habituado.

Limitei-me a acenar, sem dizer nada. Ia calar-me mais uma vez, era isso que ele esperava que eu fosse fazer, certo? Que eu não explodisse, mesmo que tivesse sentido tudo dentro de mim a rachar com qualquer merda de conjunto de palavras que ele usasse para formar um dos seus discursos parvos, para cima de mim.

- É... – disse, simplesmente, como se concordasse totalmente – Tens razão.

Ele acenou apenas, suspirando em seguida, antes de se voltar a deitar, um pouco mais próximo ao meu peito.

- Porque é que passas a vida a mentir? – perguntou-me, com um tom que eu achei um pouco acusador. Quase tive vontade de me rir perante aquela questão, confesso. Porque é que eu mentia? Porquê?

Encolhi os ombros, enquanto, simultaneamente, forçava um sorriso.

- Porque é preferível “sorrir e acenar” com a maior cara de paisagem deste mundo, do que... Piorar as coisas mais do que já estão – respondi, fixando os olhos nas estrelas, de novo.

Ele levantou a cabeça, acabando por se sentar a olhar para mim.

- Como assim?

Repeti o gesto anterior, desviando sempre os olhos dos seus.

- Tu é que és o sabichão aqui... Descobre.

Tentei pôr-me de pé após falar, ficando quieto quando ele me parou. Não fui capaz de não cerrar os dentes... Eu queria gritar, queria explodir com aquele idiota. Queria dizer-lhe umas quantas e boas coisas que me estavam engasgadas na garganta sobre nós dois, já há seis anos. Mas de que é que me valia isso? Foda-se...

“Nada demais” uma ova!

- Pára de esconder o que pensas, ao menos fala comigo!

- PARA QUÊ? – passei por cima da voz dele, afastando sem muito mais o braço dele do meu, ao mesmo tempo que me aproximava para cercá-lo mais com os meus gritos – Para cagares em mim outra vez, para me humilhares outra vez? Para quando não precisares mais de mim, eu ter de ver-te a ir embora e a fingir que não me conheces, como já aconteceu? Para me trocares por toda a gente, mesmo que eu seja o único burro que se dá ao trabalho de dar a vida por ti? Eu estou cansado disso, Kei... Estou cansado de ser o burro.

Calei-me depois, notando o quanto os olhos dele me encaravam, muito abertos, como se esperassem tudo menos aquela reacção da minha parte. Abanei a cabeça, respirando fundo.

- Eu nunca achei que fosses...!

- Achaste sim – murmurei quieto, de cabeça baixa, os punhos cerrados para me impedir de voltar a gritar, uma vez que já tinha conseguido baixar o tom – Não te censuro por isso, mas é o que achas. Por alguma razão... Eu fui a primeira pessoa para quem ligaste, quando te viste em apuros.

- Eu só o fiz porque eras o único em quem eu sabia que podia confiar, Kai! – foi a vez de a voz dele passar por cima da minha – Não a minha mãe, não a Eriko, não nenhum dos outros, mas tu! Isso não importa nem um pouco? Não te faz pensar nem um pouco?

- Tal como a ti não te fez pensar nem te importou nem um pouco o facto de eu nem ter olhado para trás e ter vindo a correr ajudar-te, como bom burro que sou – atirei-lhe somente, fixando-o dessa vez – Tal como... Isso não significa puta de coisa nenhuma para ti, tal como não é “nada demais”, no teu supremo ponto de vista.

Ele pareceu engolir em seco, acabando por ali, ser ele próprio a desviar os olhos dos meus.

- Eu não o disse nesse sentido, idiota...

- Esquece! – disse mais alto, voltando a encolher os ombros – Eu percebi, Kei. Não te vou cobrar nada, fica descansado com isso.

- Não, não percebeste, Kaito. Se percebesses, tinhas ao menos...

- TINHA O QUÊ? – acabei por perguntar, sentindo o sangue ferver-me, novamente, nas veias, sem que eu o conseguisse controlar. Cerrei os punhos com mais força – Tinha sido algo bastante natural para mim que me abraçasses, daquela maneira? Que te aproximasses como fizeste? Pois bem, caralho, não foi! Não soou uma coisa normal entre dois amigos, para mim.

Ele abanou a cabeça, parecendo verdadeiramente confuso, pela primeira vez desde que aquela discussão toda havia começado. Praticamente bufei de impaciência ao denotar-lhe aquela expressão.

- O que raio é que estás a...?

- EU ESTOU APAIXONADO POR TI! – gritei o mais alto que consegui, ouvindo pelo meio das árvores me ser devolvido o eco daquelas palavras, quase provocando uma espécie de reacção de pânico em mim, mal tive noção de as ter dito, realmente – ... Estás contente agora?


Notas Finais


Eeeeeeeeeeeee............
...... :tensão a crescer aqui deste lado:
Agora é a parte em que eu pergunto "o que raio vocês acharam disto?"
Pois bem... Eu preciso de saber a vossa opinião, porque acho que é por não a saber que estou a ter BASTANTES dificuldades em avançar com a escrita dos próximos Capítulos. Pessoalmente, eu não senti que veio do nada isto que o Kai disse na penúltima fala dele, porque apesar de ele não o expressar, é visível toda aquela carga emocional de sentimentos que ele mantém pelo Kei a cada Capítulo, mas... Digam-me vocês. O que vos pareceu?
..... Por favor, gente, ajudem-me. Eu estou com MUITAS dúvidas aquiiii.......... =/ :autora a entrar em depressão:

Se puderem e quiserem deixar a vossa opinião, eu vou tipo... Agradecê-la até ao fim da minha vida !! Eu juro !

Até ao próximo Capítulo...
Beijinhos a todos e obrigada por terem lido até aqui !! :3


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