História Wolf - Grito silencioso

Sim, quando menos esperamos, tudo pode ficar pior. Ali de joelhos ao lado da minha nova "irmã", o medo tomava conta de mim e eu estava começando a ficar com frio, olhei para Morango que permanecia imóvel com os olhos voltados para o chão.
David a levantou e a prendeu de pé com os braços erguidos presos em correntes que ficavam presas no teto, em seguida me prendeu do mesmo jeito. Ele vendou Morango e pegou uma espécie de vara de acrílico na cama.
_Não faça barulho. _disse David no ouvido dela.
Ele começou a bater na bunda dela enquanto eu via aquela cena de tortura. Morango reprimia os gritos, mordia os lábios, prendia a respiração, tentava suportar a dor sem dar um pio.
Ele interrompeu o açoite e veio até mim.
_Não precisa sentir inveja, vou te dar um agrado enquanto espera sua vez.
Eu sorri e fiquei feliz cedo demais... David colocou dois prendedores de roupa nos meus mamilos e um no meu clitóris.
_Aiii... _deixei escapar um gemido.
_Calada, se fizer outro barulho ponho um na sua língua.
Permaneci calada e apenas assenti com a cabeça.
David trocou a cane (nome da "varinha") por um chicote de cordas. No primeiro açoite, Morango gritou, foi aí que David a amordaçou e bateu mais três vezes com aquele chicote em suas costas, depois começou a torcer seus mamilos e deu dois tapas no rosto dela, deu um tapa entre suas pernas e se virou me olhando. Tirou meus prendedores e torceu meus mamilos como fez com Morango, segurei o gemido prendendo a respiração.
David pegou uma palmatória e começou a bater na minha bunda, senti a dor aguda tomando conta na primeira pancada, quanto mais ele batia, mais eu sentia queimar. David estava ofegante, eu já tinha perdido as contas de quantas vezes bateu a palmatória em minha bunda. Pegou um chicote longo de couro e começou a chicotear minhas pernas, costas, cada chicotada parecia rasgar minha pele e eu gritava, diferente da Morango, ele não me amordaçou, parecia gostar dos meus gritos. Quando finalmente parou de me bater, eu estava quase sem voz.
David soltou os pulsos de Morango e a levou para cama, ele ficou em cima dela e tirou sua mordaça a deixando gemer. Eu preferia apanhar do que ter que ver aquilo, o meu dono, o meu David comendo aquela cadela.
_Dono, me solta por favor? Tá doendo... _pedi.
Ele não me deu ouvidos, estava ocupado demais dando prazer a Morango. Quando terminou com ela, veio até mim e me soltou, exausta caí de joelhos segurando sua perna.
Ele me pegou no braço e me deitou de costas acariciando meus machucados, seu toque era como descargas elétricas fazendo meus músculos se contraírem. Ele começou a me masturbar enfiando os dedos em meu sexo.
Ele me virou e começou a me beijar, sua saliva umedecendo minha boca e matando minha sede.
_Fica tão linda cansada. _disse ele.
_Quero colo. _falei com a voz cansada e cheia de manha.
David sentou no meio da cama, me colocou em seu colo e Morango se deitou com a cabeça em seus pés. _ela realmente fazia juz ao seu papel de cadela. _Um momento de carinho depois da tortura e de tantos gritos reprimidos.
David me surpreende quando fica assim tão carinhoso, depois de tudo que sofri, ainda quero ficar com ele, meu lugar é ao seu lado.