História Wolf - Mil maravilhas

  _Bom dia meu anjo.
  _Seu anjo? Parece que depois de um ano evoluí de gata à anjo.
  _Você não mudou nada mesmo, merece uns tapas.
  _O senhor sabe que eu adoraria...
  _Me provocando logo pela manhã, é isso mesmo Lucy?
  _Só estou brincando.
  David me fez um carinho no meu queixo e depois me beijou com ternura na testa antes de sair do quarto.
  Me levantei, fiz minha higiene pessoal e desci para tomar café. David estava na varanda tomando café com torradas e lendo o jornal, pronto para sair e ir às suas reuniões chatas. Corri usando apenas uma camisola de setim vermelho bordô e pulei em seu colo.
  _Oi minha menina... O que quer?
  _Só colo.
  _Eu conheço você muito bem. _ele segurou meu queixo e me olhou bem nos olhos. _O que você tem? Está muito manhosa esta manhã.
  _Vai demorar muito pra chegar em casa hoje?
  _Por quê?
  _Não quero ficar sozinha... Você tem ido em muitas reuniões, e quase não tem tempo para mim...
  _Eu sei, e peço desculpas por isso. Mas eu preciso trabalhar, você sabe disso.
  _Eu sei sim, só queria mais atenção do meu dono... Desculpa.
  _Não se desculpe, vou tentar chegar mais cedo, e brincamos um pouco. Está bem?
  _Sim Senhor.
  _Agora preciso ir. _ele me tirou do seu colo e se levantou. _Sabrina dê algo para essa mocinha comer e não a deixe sozinha.
  _Não a deixarei. Tenho um bom dia de trabalho, Senhor.
  _Obrigado, Sabrina. _ ele me abraçou e sussurrou em meu ouvido. _Meu doce, voltarei assim que puder.
  _Esperarei anciosa.
  Quando David chegou, eu já havia jantado e estava pronta esperando por ele, camisola azul de renda sem calcinha do jeito que David gostava.
  Ele foi tomar banho e saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura. Fiquei de joelhos na cama, apenas aguardando ele se aproximar, meu corpo inteiro precisava do toque dele, e eu queria arrancar aquela toalha.
  _Dance. _ele disse.
  David pegou o mp3 e colocou do I wanna know - Arctic Monkeys para tocar. Ele se sentou na cadeira e comecei a dançar lentamente, com movimentos lentos descia até o chão, me insinuava e passando as mãos nos meus seios e descendo até as pernas, mordendo os lábios, sem sair do ritmo da música, me ajoelhei perto da cama e engatinhei até ele. Então ele abriu a toalha e eu entendi claramente o recado, abocanhei seu membro fazendo movimentos de vai e vem enquanto ele segurava os meus cabelos.
  David me interrompeu e me fez ficar de pé, tirou minha camisola e prensou contra a parede roçando seu membro em minha bunda. Foi até a parede da tortura e pegou a cane de taquara, deu apenas quatro golpes, dois de cada lado me fazendo pular a cada golpe.
  Meu sexo estava tão molhado que escorria entre as minhas coxas, e notando isso, David me amordaçou com a ball gag e me virou de frente para ele encostada na parede, me algemou com os braços para cima e prendeu a corrente da algema em um gancho na parede.
  _Hmm... _era tudo que eu conseguia fazer, gemer.
  David começou a morder meu pescoço me causando arrepios, descendo pela clavícula até os seios, mordendo e passando a língua em meus mamilos, eu gemia quando mordia forte. Ele começou a descer, beijando minha barriga até chegar em meu sexo e começar a lambê-lo, alternava entre chupões e lambidas, sua língua percorrendo cada cantinho íntimo entre minhas pernas, suas mãos segurando firme minhas coxas evitando que eu fechasse as pernas.
  _Não goze agora. _disse ao perceber que eu estava quase tendo um orgasmo.
  O prazer que ele me proporcionava apenas com a língua, era inacreditável.
  David parou e se levantou, me fitou com seus olhos de lobo, colocou minhas pernas em volta de sua cintura e enfiou seu membro com força no meu sexo. Ele olhava meu desespero e se divertia com aquela cena, eu ali, presa e indefesa, ele podia fazer o que quisesse comigo que eu não o impediria, e o mais engraçado é que eu adorava aquilo.
  David tirou minha mordaça.
  _Dono, me deixe gozar, não aguento mais...
  _Tem minha permissão.
  David não parou até que eu gozasse, depois disso, ele soltou minhas mãos e me levou para cama, se deitou e me fez ficar em cima dele. Eu já havia tido um orgasmo, mas cavalgando em cima dele, era certeza que teria outro. Quando eu desacelerava, ele me dava dois tapas na bunda e me guiava, depois voltava a apertar meus mamilos.
  _Ai dono... De novo, deixa? _ele não respondeu e continuei. _Dono, eu vou... Deixa.
  _Vai... _disse apertando com mais força meus mamilos.
  Em segundos, gozamos juntos. Sempre que isso acontecia era mágico, a respiração ofegante, o coração acelerado, o corpo mole tentando se recuperar de uma explosão de prazer.
  _Obrigada meu Dono.
  _Por te deixar gozar? Não precisa agradecer, você sabe que eu sempre deixo... No meu tempo, mas deixo.
  _Por isso também, eu amo gozar em seu membro... _corei ao dizer isso. _Mas eu queria agradecer por me fazer tão feliz e realizada por todo esse tempo, e por ter me mostrado o que eu realmente sou e não ter desistido de mim tão fácil.
  _Eu jamais, desistiria de você, Lucy... Você vai ser sempre a minha Kitt, para o resto da vida.