História Wolf: Bangtan Sonyeondan - Capítulo 1: O ínicio.

Era noite, eu estava com meus fones, uma lágrima escorria pelo meu rosto e eu soluçava, mordia meu lábio inferior para não fazer barulho, minha residência estava em colapso, minha irmã apanhava todos os dias de meu padrasto, aquele desgraçado, ele me alicia, sussurra coisas em meu ouvido.


Fui fruto de um estupro contra minha mãe, por isso ela nunca me considerou uma filha, ele batia nela e depois a enchia de remédios, até que ela não se lembrasse de nada que havia ocorrido.


Ela o amava cegamente, quando eu tentava contar a ela sobre o e acontecia comigo, ela dizia que era minha culpa que eu era uma prostituta mesmo.



Hoje eu choro escondido para que minhas irmãs não me ouçam, não quero causar preocupação a elas de modo algum. Eu só quero que aquele maldito morra.


''Porque a madrugada é escura mas depois o sol nasce
Mesmo num futuro distante, nunca se esqueça o você de agora
Onde quer que você esteja agora, você está fazendo apenas uma pausa
Não desista, você sabe
Não demore muito para chegar, amanhã
Não demore, amanhã
Não demore muito para chegar, amanhã''       ~Tomorrow.


~Depois do nascer do sol~


Meus olhos estavam inchados de tanto chorar, me recompus, fiz minha higiene matinal e fui para a escola, peguei meu celular, meus fones, coloquei e já estava em outro mundo, acho que ainda não me apresentei, essa é a voz dentro da minha consciência, meu nome é Lia.


Eu moro em Seul, Coréia. 


As únicas músicas que eu escuto são de um grupo chamado Bangtan Sonyeondan, suas letras fazem criar borboletas no meu estômago.


Pois a letra me afeta, me faz flutuar. Me compreende, acho que eles são os únicos capazes disso, eu estudo na mesma escola que eles, sim, com muito esforço consegui ma bolsa nessa escola.


Nunca sequer troquei uma palavra com eles, eles sempre andam juntos e vivem cercados de amigos, eu estudo na mesma classe que o Jungkook, eu sento bem no fundo do sala, onde ninguém me nota, acho que as vezes eles até esquecem que eu exsto, desço no meu ponto de ônibus e entro na escola, com aquela mesma repetição de sempre, aquelas garotas cochicham sobre mim, os garotos e acham estranha, e com toda a razão.


Não os culpo, acho que uma infância perturbada me fez ser o que ser hoje, sem nem perceber já estava na sala, sentada, e a professora adentra na mesma já pedindo silêncio e que todos se sentassem.


-Formem duplas - A mesma manda, havia um número ímpar de alunos na classe, sempre acabava sozinha, sinto a sombra de uma pessoa se aproximar, sinto o toque de suas mãos gélidas e me arrepio.


Me viro e olho para o garoto em pé ao meu lado com sua carteira:

-Olá Lia, posso formar dupla com você?- Jeon Jungkook estava na minha frete, eu não estava acreditando, travei, não conseguia falar, as palavras não saiam.

-C-claro. -Disse com a voz tremida. - Não acha que deveria sentar com seus amigos?

-Não, eu quero sentar ao seu lado. - Eu estava sentindo as borboletas voarem em meu estômago, ele dá um sorrisinho doce e calmo, eu não sei o que mas algo naquele sorriso me afetava e me dava arrepios. 


Ouço seu sussurro baixo:

-Lia......

~Depois da aula~


Saí da sala com meu coração acelerado e ouvi alguém exclamar meu nome:


-Lia!

Parecia vir de longe, mas quando me virei ele já estava bem perto, meu rosto ficou bem perto do seu rosto, eu era pequena e esguia, 1.39 e ele era tão alto.

-J-Ju-Jungkook....O qu-que quer? - Ele coloca a mão ao lado de meu rosto com força, se apoiando na parede, me fazendo recuar, me encolhendo na parede.


-Eu quero você Lia. - Aquilo me fez arrepiar.

-J-Jung-Jungkook, e-eu....
Ele me calou com seus lábios macios, me prendendo num beijo molhado, coloco minha mão em seu braço e aperto manga de sua camisa, sua língua explorava cada canto da minha boca me deixando com falta de ar.


Eu o via como um garoto tímido, amável e gentil.


Aquele beijo selvagem me fez rever meus conceitos, ele era tão doce, mas eu estava tão confusa, ele podia beijar qualquer garota que quisesse por que eu? Cadê aquele garoto tímido que me falaram?


Eu queria mais, mas, só de pensar que ele pode ter me beijado apenas por diversão, faz as borboletas voltarem.

''Não importa o quão longe procuro por você, é apenas um sonho vazio
Não importa o quão louco eu corro, eu volto para esse mesmo lugar
Apenas me queime! Sim, me puxe
Essa é uma corrida de amor louca
Me deixe correr mais
Por favor, me deixe correr mais
Mesmo admitindo que meus pés estão cheios de cicatrizes
Eu ainda sorrio sempre que vejo você''              ~Run.