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História Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Corredor da Morte


Escrita por: Anonimaaa111

Capítulo 6 - Corredor da Morte


Fanfic / Fanfiction Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Corredor da Morte

Maria me fez um chá e bolo de laranja. Comi, tomei banho e fui para o quintal. Logan, Bernardo e Geraldo estavam matando galinhas. Liguei a televisão no canal de notícias. Parecia que eu tinha adivinhado. O mundo tinha acabado de entrar em guerra de novo. Gritei os rapazes, chamei Maria e Feliciana. Os heróis tinham atacado a capital e Caveira Vermelha estava desaparecido. Estava proibido sair das regiões administrativas.

- Já era hora de eles fazerem algo, sete anos de ditadura! – Disse Maria.

Eu fiquei calada, estava com medo. Logan disse:

- Tomara que aquele selvagem esteja morto.

Minutos depois chegou um carro da gangue do Hulk e disse que era para todo mundo ir para a cidade, haveria uma reunião na frente da prefeitura.

Nos arrumamos e fomos, sem saber do que se tratava. Um cara do exército vermelho estava com microfone:

- Caros cidadãos! Hoje os Orientais declararam guerra à América. E precisamos responder a altura! O Caveira Vermelha está desaparecido, provavelmente morto. E nós cidadãos Americanos devemos horar seu nome. Homens e mulheres entre 16 e 60 anos estão obrigados a comparecer a sede do exército de sua região administrativa amanhã, entre 10h e 12h munidos de seus pertences básicos e documentos para serem deslocados até o alojamento de treinamento. As crianças serão recolhidas e os idosos podem permanecer em suas terras ou ir para o asilo mais próximo. Juntos somos mais fortes! Venceremos essa guerra!

Uma meia dúzia de malucos aplaudiu o discurso do soldado psicopata que acabou de proferir essas palavras. No silêncio daquele fim de tarde, eu podia ouvir o choro das mães, inclusive Gabriela.

Eu, Maria e Logan entramos no carro calados. Eu só conseguia pensar na noite anterior. Se eu estivesse grávida estava frita. Os planos eram outros agora. Mas logo me dei conta que nada mais importava, grávida ou não, eu certamente morreria em campo. Sempre fui péssima com armas, uma nadadora ruim, não gostava de acampar. Ir para o exército era meu fim.

Desci do carro, mas não entrei em casa. Fiquei encostada no capô. Minha mente estava vazia. Vi Gabriela entrar chorando, dizendo que ia se matar. Senti o cheiro do cigarro de Logan que certamente estava a fumar e beber. Sentei no chão e comecei a chorar.

- Isso não é o fim dona! É o começo! – Disse senhor Bento.

Olhei para ele e ele sentou-se ao meu lado com uma garrafa de cerveja na mão.

- Eu ficarei aqui e cuidarei dessas terras do jeito que puder. Tenho saúde para esperar a senhora voltar.

- Isso se eu voltar seu Bento... – eu disse entre o choro.

- Vai voltar sim! Você tem sorte, vai lutar contra os heróis, eles não vão atacar você. É o fim desses pilantras que estão no governo e o começo de novos tempos!

- Deus te ouça!

Logan apareceu e se sentou também.

- Ele tem razão Denise. – Disse Logan com seu charuto e sua garrafa de cerveja.- Temos a vantagem de estar contra os heróis. Esses otários estão arruinados. Essa guerra não vai durar um mês! Se eles atacaram exatamente onde o Caveira estava, eles sabem o que estão fazendo.

Eu suspirei. Logo apareceu Maria, Bernardo e Gabriela com as crianças. Ficamos todos sentados no chão, compartilhando pensamentos positivos sobre o fim da ditadura. Terminei a noite animada. Até dormi.

No dia seguinte fomos nos alistar. Gabriela fez um escândalo, mas deixou os filhos irem. Eu e Logan prometemos que localizaríamos eles para ela depois. Fizemos exames, testes, respondemos a questionários e fomos separados em grupos. Nenhum de nós tínhamos caído no mesmo grupo. Tivemos uma hora para nos despedir. Dei tchau e boa sorte para todos e fui falar com Logan.

- Espero te ver de novo! Foi um prazer te conhecer... – Eu disse com esperança de realmente vê-lo novamente.

- Faça-me um favor e fique viva! Quero fazer sexo com você de novo! – Ele me disse com cara de indecente.

- Logan? – Eu disse rindo.

- Mas sério. Foi muito bom te conhecer também. Você é forte, inteligente, comprometida. Você merece tudo que tem e muito mais! Se voltarmos a nos ver, eu te obrigo a se casar comigo! – Disse ele em tom de brincadeira.

Ficamos olhando um para o outro por alguns segundos e quando vi já estávamos nos beijando. Foi um beijo intenso. Um beijo de despedida. O abracei e disse:

- Até mais Logan!

- Até mais Denise!- ele respondeu.

Assim que chegamos no alojamento fomos para o refeitório. Almoçamos e fomos para o pátio. Achei que haveria algum treinamento, mas nos disseram:

- Vocês estão livres durante a tarde e à noite vão até a secretaria para serem informadas do local de seu dormitório.

Eu não entendi nada. Perguntava para as pessoas e elas não sabiam, só estavam felizes por não ter treinamento. Eu fiquei com uma pulga atrás da orelha. Nos recrutaram para quê afinal?

A noite dormimos. Pela manhã tomamos café e ficamos livres de novo.

Almoço. Tarde livre.

Jantar. Dormir.

Café. Manhã livre.

Almoço. Tarde livre.

Jantar. Dormir.

Fiz amizade com umas meninas meio góticas. Elas disseram que havia uma telepata entre elas que mentiu nos exames para ficar no grupo da irmã. Ela descobriu que nós seriamos reféns de guerra. Se os planos do exército não dessem certo, seriamos mortas uma a uma para fazer os heróis se renderem.

Essa conversa me deixou muito preocupada. No alojamento, não tínhamos contato nenhum com o mundo externo. Éramos prisioneiras. Logo os sorrisos e sensação de liberdade se apagou do rosto de todas. As manhãs e tardes livres passaram a ser um martírio. Tínhamos a sensação de estar no corredor da morte.

Quando o pior começou a acontecer. Começaram a levar moças para fora do alojamento. Todo dia levavam umas três. Os dias foram se passando e elas não voltavam. Eu aguardava a minha vez. Todo dia eu rezava por não ter sido escolhida.

Certa manhã um gás invadiu o alojamento pela noite, eu acordei com a garganta coçando. Senti o cheiro estranho e levantei para acender a luz. Havia gás entrando pela janela e pela porta, achei que o local estivesse pegando fogo. Acordei as meninas, mas ficou tudo escuro e desmaiei.



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