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História Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Em fim casados!


Escrita por: Anonimaaa111

Capítulo 7 - Em fim casados!


Fanfic / Fanfiction Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Em fim casados!

Acordei sobre um colchonete e um galpão enorme. Haviam outras colegas deitadas, outros colchonetes vazios. Levantei-me e fui em direção a luz que parecia uma porta. Era uma porta e lá fora estava o exército. Mas não o exército vermelho. O exército dos heróis, o exército azul! Fiquei feliz e perguntei a uma moça o que estava acontecendo. Ela começou a falar em outra língua e não entendi nada.

Ela pediu com gestos para eu voltar para o galpão. Ficamos no galpão o dia inteiro sem saber o que estava acontecendo. Nos levaram comida e água, mas não pudemos tomar banho.

No dia seguinte, apareceu um homem que falava nossa língua.

- Bom dia pessoal.

- Bom dia. – Alguns responderam.

- Vocês foram resgatadas e estão na Europa. Fizemos um ataque coletivo e resgatamos todos os prisioneiros de guerra. Mas a América ainda não se rendeu e a guerra continua. Estamos montando estratégias para eliminar os comandantes do exército vermelho que persistem na guerra. Encontramos o corpo do Caveira Vermelha e logo os sobreviventes terão que se render.

- Existem inocentes no exército, eles forçaram a população a lutar! – Gritou uma mulher ruiva.

Todas nós outras concordamos. Ele disse:

- Não se preocupem, os ataques a América são estratégicos e morreram apenas os alvos. Você ficaram aqui até segunda ordem, como refugiadas. Assim que a América for um local seguro e estiver sob o controle dos heróis, vocês voltam para o lar de vocês!

A sensação de paz e alegria durou alguns dias. Mas ainda tínhamos entes queridos na guerra e não sabíamos se eles realmente sobreviveriam. Eu sabia que Logan estava bem. Algo me dizia isso. Mas não sabia se os outros se salvariam. Com o passar dos dias, chegaram mais refugiados. Eles traziam novidades, a guerra estava quase no fim. Alguns soldados se rebelaram contra seus comandantes e a América estava fragilizada.

Dois meses de guerra e os heróis venceram.

Pude voltar para casa.

Entrei no avião do exército com certo medo. A sensação de que ainda não havia acabado. Cheguei ao aeroporto da cidade e estava tudo destruído. Aguardei uma vã que me deixaria em casa e pela janela vi a cidade em chamas. Estava tudo arruinado.

Cheguei na fazenda e tudo parecia igual. A guerra parecia não ter chegado lá. Bati na porta de Seu Bento e ninguém atendeu. A porta estava fechada. Temi que ele não estivesse mais vivo. Entrei na casa grande com a chave reserva.

Onde estaria Maria? Logan? Bernardo? Gabriela? As crianças? Geraldo e Feliciana? Seu Bento?

Abri a geladeira e bebi toda a cerveja que tinha. Desmaiei no sofá. Alguém me acordou, era Gabriela.

- Patroa, acorda!

- Me deixa dormir! – Eu disse com a ignorância de uma bêbada, sem se importar com a presença dela.

Ela percebeu minha situação e me deixou no sofá.

Acordei na cama. Levantei e vi Maria no Fogão. Pensei que estava sonhando e nem a cumprimentei. Saí de casa e já era noite. Minha cabeça doía.

- Patroa! Quanto tempo! – Disse Maria por minhas costas.

- Eu não estou sonhando né?

- Se está eu também estou!

- Maria... – Eu disse e a abracei.

- Patroa, eu pensei que estivesse morta. Me disseram que seu grupo seria torturado e sacrificado... Me deu um nó no coração. Logan está todo feliz desde que te encontrou bêbada no sofá. Disse que não vê a hora de conversar com você!

- Onde ele está?

-Foi a cidade com Bernardo, procurar cerveja. A senhora bebeu o estoque dele todo.

- Nossa, eu exagerei mesmo...

Maria foi fazer caldo de galinha. Eu fui até a casa de Seu Bento.

- Dona Maia! Eu disse que íamos ficar bem! – Disse Seu Bento.

- Você estava certo. Apesar de que eu passei perto da morte...

- Maria me contou... – Disse seu Bento. – Mas pelo que vi no jornal, eles mataram primeiro as mais moças, para comover os heróis.

- Hum... Nossa...- Eu disse e refleti.

Gabriela, que estava na cozinha veio e disse:

- Dona Maia! Eu achei meus meninos! Eles estão na Europa, voltam amanhã!

- Quem bom! – eu fiquei enjoada e disse: - Que cheiro é esse?

- Cheiro? – Disse Gabriela fungando o nariz.

Eu apenas corri para o quintal e vomitei. Gabriela me acudiu e me levou até o banheiro. Passei uma água na boca e vomitei mais. Lavei a boca de novo e fui para a sala.

- É cheiro de feijão. Nossa, fiquei enjoada...

-Hum... – Disse seu Bento e riu.

Gabriela olhou para ele e riu também.

- Que foi? Não me digam que é frescura, eu sei o que senti!- eu disse.

- Não dissemos nada! – Disse Gabriela.

Eu tomei um suco de maracujá e voltei para casa. Avisei a Maria que tinha vomitado e ela disse:

- Ihhh... Isso é menino!

- Menino?

- Cê tá é grávida patroa!

Eu parei para pensar e lembrei que não menstruei durante a guerra. Mas achei que fosse o stress. Será? Fui até a cidade procurar uma farmácia. Não achei, então fui ao hospital e disse o que aconteceu. Eles me encaminharam para exame de sangue. Eu fiquei de buscar no dia seguinte o resultado.

Quando cheguei em casa, o carro de Logan estava lá. Cumprimentei Bernardo e Logan apareceu na porta da casa grande.

- Denise! – Ele disse com um brilho no olhar.

Fui até ele e ele até mim. Nos abraçamos. Ele perguntou:

- Comprou o teste?

- Maria te contou né? Fiz um exame de sangue, sai o resultado amanhã.

Ele suspirou.

- Pensei que não a veria mais... – Ele disse.

- Eu também. - Eu disse.

Maria chamou a gente para tomar caldo. Logan contou a rebelião que armou contra seu comandante e como sobreviveram na floresta.

No dia seguinte, fomos buscar o resultado do exame. Deu positivo para gravidez. Logan ficou muito feliz. Eu não muito. Sempre tive medo de partos. Os filhos de Gabriela voltaram e vi a alegria dela com aquelas crianças. Eu queria ser uma boa mãe, como ela, como minha mãe foi.

Andamos pela fazenda e a plantação estava em ponto de colheita. Pedi para Bernardo encontrar homens para colher. Paguei com carne de gado e galinhas. A economia estava arruinada, dinheiro não valia nada.

Fizeram uma nova moeda e vendi o estoque. Aos poucos me estabilizei de novo. E consegui pagar os salários que devia.

Fiz pré-natal e os exames de rotina. Eu esperava uma menina. Maria escolheu o nome: Laura. Em quanto minha gravidez evoluía, o país se reestabelecia. Vivíamos um dia de cada, cada dia um novo passo, um novo progresso.

Um dia no jornal, vimos Hulk ser deportado para o espaço, como pena por seus crimes. Foi um marco na história. Todos assistimos o foguete subir e sumir no espaço aéreo.

Laura nasceu.

Uma menina linda. Tive muito leite e ela se aproveitava bem disso. Depois que ela nasceu, Logan parou de fumar. Não queria fazer mal para o bebê. Ele a paparicava o dia inteiro, mas sem pegá-la no colo, tinha medo de machucá-la. Reencontrei alguns parentes e conhecidos durante a gravidez e fiz um chá de fraudas.

Um dia, eu voltava do mercado e encontrei as luzes pagadas. Entrei e acendi a luz. Logan havia espalhado pétalas de rosas pela sala e pela sala de estar. Entrei e vi a luz de velas. Jantamos e no final ele me pediu em casamento. E eu aceitei, claro.

Fizemos a maior festa que aquela cidade tinha visto desde o início da ditadura. A lua de mel foi com a bebê do lado, mas foi muito feliz. Fazíamos amor dia e noite. Parávamos só para fazer as necessidades básicas e ver a bebê.

Nos últimos dias, fomos a praia. Estava quase deserta, tanto pela época do ano, quanto pela população que diminuiu na ditadura e na guerra civil em quase a metade.

Voltamos e semanas depois descobri uma segunda gravidez.



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