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História Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Perdendo o Juizo


Escrita por: Anonimaaa111

Capítulo 8 - Perdendo o Juizo


Fanfic / Fanfiction Wolverine e Denise após a Ditadura do Caveira Vermelha - Perdendo o Juizo

Eu já tinha 35 anos, a gravidez era de risco. Tive que ficar de repouso. Dona Maria me mimava como se eu fosse uma filha.

Quando descobri que era um menino, pedi para Logan escolher o nome do garoto. Ele ficou indeciso, mas eu sabia que ele estava pensativo por outro motivo. Um dia ele resolveu me contar sobre suas outras esposas e filhos. Resumindo, todos morreram na mão de algum inimigo. Ele esperava que agora, que seus inimigos estavam mortos, fosse diferente e eu mais ainda.

Tive meu bebê. Lucas. E esperava não esperar mais filho algum.

Logan e eu nos prevenimos a partir de então.

Um certo dia, estávamos jantando, quando Logan sentiu uma pontada na cabeça. Ele ficou alguns minutos calado olhando para o chão. Temi que ele estivesse tendo algum ataque. Ele voltou ao normal e disse que tinha acabado de falar com um velho amigo.

Fomos visitar esse amigo. Era Charles Xavier. Logan falava muito dele e pensava que estivesse morto. Mas ele esteve em coma e agora reabriu sua escola para mutantes.

O lugar era enorme e cheio de gente “diferente”. Ele nos convidou para morar lá e dar aulas aos alunos. Logan não aceitou, queria sua vida de paz no campo ao lado da família. E eu nunca dei aula de nada e queria o mesmo que meu marido.

Logan viajava sempre para visitar o amigo, ora comigo ora sem mim.

Fui envelhecendo e minha Laura se descobriu mutante. Tinha o mesmo poder do pai, ela se parecia com ele em tudo, era de se esperar. Então aos quinze anos ela foi para a escola de mutantes de Xavier. Logan e eu sempre a visitávamos. O mais novo não teve dom especial, era apenas muito inteligente, como a mãe.

Perdi, no mesmo ano, Bento e Maria. Foi um choque muito grande e fiquei dias chorando.

Contratamos novos empregados e a fazenda ia bem. Lucas aprendeu tudo que eu e o pai tínhamos para ensinar e se tornou um grande fazendeiro. Terminou a faculdade e expandiu os negócios da família.

Era muito ambicioso e nos fez mudar da fazenda para uma mansão na capital, que ele dizia ser perto do hospital e de tudo que eu precisasse. Logan concordou, mas vivia mais na fazenda do que em casa. Meu filho, sem querer, me separou de meu marido. Vivi na mansão, praticamente sozinha com os empregados. Eu e Logan não nos identificávamos mais. Eu havia envelhecido e ele não.

Cheguei aos oitenta. Tive netos. E pensei que a vida logo acabaria para mim. Foi quando tive um derrame. Perdi o movimento do lado esquerdo do corpo. Pensei que era o fim, mas foi um recomeço. Conheci um tal Doutor Estranho. Contra a vontade de Logan e Lucas fui para um mosteiro no Himalaia e aprendi a arte da vida. Aos oitenta descobri uma força dentro de mim que jamais senti nos meus tempos de mocidade. Sentia o mundo em minhas mãos.

Aprendi a abrir portais para chegar ao local que quisesse, aprendi a fazer magia, armas de energia, escudos. Aprendi a lutar como nunca lutei e usando só uma parte do corpo. Até que consegui drenar energia para a outra metade.

Eu sentia que era muito mais jovem do que aparentava. Evitava me olhar no espelho. Foi quando um professor me ensinou um segredo: drenar energia escura para rejuvenescer. Eu fiz e quase morri. Conheci pela primeira vez alguém que nunca mais queria ver de novo: Dormamu. Ele era um ser de pura maldade que vivia além do tempo e um universo de escuridão.

Doutor Estranho me baniu do mosteiro por usar magia negra. Voltei para casa, mais jovem e ainda com meu poder. Lucas não me reconheceu, mas Logan sim. Contei o que havia vivido nos últimos dez anos, enquanto pensavam que eu estava morta.

Meu filho Lucas invejava o poder da irmã e do pai e queria aprender comigo o poder da magia, o poder da eternidade. Eu percebi que ele era muito ambicioso e temi ensinar o que eu sabia e criar um monstro. Liguei para Doutor Estranho:

- Doutor! Bom dia!

- O que você quer Denise?

- Meu filho está deslumbrado com a magia e quer aprender, mas tenho medo de sua ambição o consumir...

- Não ensine nada para ele, peça para ele entrar em contato comigo, ele deve passar pelos testes e procedimentos padrões.

Eu acabei por enviar Lucas para o Himalaia. Logan não aprovou, mas eu e ele não nos dávamos bem mais. Ele me abandonou depois que fiquei velha, justo quando eu mais precisava. Agora ele agia diferente comigo, mas eu não o queria mais.

Administrei o império que meu filho construiu. Logan ajudava na fazenda, mas agora tínhamos indústrias.

Eu e Logan vivíamos separados na mesma casa e um dia ele me perguntou:

- Esse Doutor Estranho, está com ele agora?

- Não Logan, não estou com ninguém!

- Não me ama mais?

- Logan, quando eu envelheci você vivia na rua. Só porque estou nova você me quer de volta? Não posso aceitar isso!

- Eu não te abandonei. Só não tínhamos mais o que conversar, você estava diferente...

- Eu não estava diferente, eu estava velha!

- Olha, pense o que quiser! Eu tenho minha consciência limpa.

- Foda-se!

- O que você disse? – Ele perguntou incrédulo.

- Eu disse: FO-DA-SE! – Eu disse e subi as escadas. 

Antes de virar o corredor, olhei para trás e ele estava olhando para baixo. Mais tarde saí com meus netos e não vi Logan. Certamente ele estava em algum bar ou fumando por aí.

Voltei e a esposa de meu filho disse que Logan pegou as coisas dele e se mudou para a fazenda. Eu não liguei, mas as crianças começaram a chorar, queriam o avô. Bia, a mulher de meu filho, pediu para eu falar para Logan voltar. Eu neguei. Passou um mês e nem sinal dele. Todos iam na fazenda visita-lo. As crianças já sentiam saudade do pai que estava no Himalaia, agora estavam sem o avô.

Um dia fui visita-lo. Era tarde e ele estava sentado no mesmo banco de sempre fumando e bebendo. Vi aquela cena e senti nojo. Como pude gostar de alguém tão insuportável, tão previsível.

Me aproximei e sentei em um banco. Ele bebeu a cerveja do copo e fumou o cigarro como se ninguém estivesse alí. Eu disse:

- É... O mundo evoluiu Logan... Hoje existe tecnologia para tudo. Esses jovens estão perdidos, vão acabar se desconectando da realidade... É muito robô, muito computador... E nós o que somos? Dois velhos esquecidos pelo tempo. Dois obsoletos.

Ele continuou calado. Eu continuei:

- Mas ainda somos algo para nossos netos, eles precisam da gente. Veem alguma utilidade em nós que o resto do mundo não vê. Temos que dar valor nisso.

Ele suspirou.

- Não seja tão duro com eles, volte para casa!

Ele respondeu:

- Não se trata deles Denise. Eu não tenho mais o fôlego de antes. Prometi a mim mesmo que essa era a minha última tentativa de ter uma família. E o que tenho? Minha filha virou X-men e nem fala mais comigo. Meu filho se muda para o Himalaia. E você... Quando pensei que teria você de volta, você me apunhala pelas costas, como se eu fosse seu inimigo. Logo meus netos me abandonaram, são uns mimados iludidos pela riqueza. Eles afundaram esse império. Não sabem trabalhar nem com as mãos nem com a cabeça, nem eles nem nenhum jovem de hoje. Tudo que tenho são lembranças de uma vida que já me pertenceu. Estou morto.

- Não fala assim Logan. Você não está morto! – Eu disse sacudindo ele. – Só obsoleto, como eu disse. Mas isso tem jeito, só a morte que não. Não desista de você!

Ele para e pensa alguns segundos, dá um gole em sua cerveja e diz:

- Não sente saudade dos velhos tempos?

Achei que ele ia fazer um discurso sobre como a vida era boa antes, mas ele diz:

- Aqueles tempos que a gente transava o dia todo sem pensar no amanhã?

- Logan? – Eu disse rindo. – Você não mudou nada!

- Ainda sei fazer aquela massagem que você gosta, quer? – Ele disse animado.

Eu não podia dizer não. Entramos e fechamos a porta. Fomos para meu antigo quarto. Eu tirei a roupa e deitei de costas. Ele pegou um óleo de amêndoas e começou a massagear meu pescoço, costas, bumbum, pernas, pés. Depois subiu e pediu para eu virar de frente. A essa altura eu já estava excitada com todas as lembranças que aquele quarto e aquela posição me traziam. Ele me massageou de frente de baixo para cima e parou nos meus seios. Ele massageava com gosto. Foi quando eu não resisti e o puxei contra meu corpo. Ele disse:

- Nossa, você está mais forte!

Eu o beijei. Ele correspondeu a altura. Foi uma experiência incrível, eu podia sentir a excitação dele. Desabotoei suas calças e tirei seu pênis da cueca. Eu disse:

- Eu te quero agora!

- Você quer? Quer que eu te mostre o que sei fazer? – Ele disse.

- Me mostra! Vai! Me mostra seu potencial!

- Você que pediu!

Ele colocou o membro dele dentro de mim e estocou com força. Ele metia rápido e eu gemia muito. Além de prazer, eu sentia um pouco de dor, por ele meter tão forte no começo da transa, mas estava gostoso. Ele gozou rápido, mas eu sabia que ele tinha muito fôlego para mim ainda.

Transamos o resto da tarde e à noite. Bia ligou para saber se estava tudo bem e eu confirmei. Disse que dormiria na fazenda e ela pareceu feliz com a ideia.

No outro dia, transamos o dia inteiro e saímos para beber a noite. O dono do bar achou que eu era neta de mim mesma, pois me conhecia. Preferi não explicar. Logan e eu fingimos ser neto e vô, por mais estranho que isso pareça, depois fomos para a mansão na capital.

Meus netos amaram ver a gente junto.

No dia seguinte, liguei para Laura. Ela estava toda ocupada com seus alunos, mas teve um tempinho para mim. Falei sobre Lucas e o Himalaia, mas ela não sabia que eu estava jovem, apenas que eu tinha voltado para casa. E parecia que não fazia diferença para ela. Desliguei com uma dor no coração. Onde será que eu tinha falhado para minha filha não ligar para os pais? Será que a deixei sair de casa muito nova? Minha única esperança é que Lucas voltasse uma pessoa melhor.

Em uma manhã, recebi uma ligação.

- Denise?

- Doutor Estranho?

- É com grande pesar que lhe trago uma má notícia.

- Ai Deus! O que foi que aconteceu? Lucas está bem?

- Ele foi recusado nos testes para aprofundar os estudos mágicos. Ele não era capaz de compreender a pureza da força natural. Então ele surtou e está internado em um hospital psiquiátrico.

- Não, meu filho não! Meu filho não é assim Doutor! Ele é inteligente! Ele construiu um império! Ele não pode ter surtado, meu filho não! – Eu comecei a chorar.

- Eu entendo! Mas aconteceu...

Eu não contei nada a ninguém e fui visitar Lucas. Ele já estava no país. Eu fui até o quarto dele e ele estava dopado. Ele dizia:

- Oi mamãe! Eu sou imortal agora, como você, o papai e a Laura. E nunca vou morrer. Eu sou um Deus!

Ele parecia um retardado falando. Não acreditei que era meu filho. Saí da sala e fui chorar no corredor. Não sabia o que contar em casa. Eles certamente me culpariam por influenciá-lo a querer ser um mestre em magia.

Fiquei dias sem falar com ninguém. Até que voltei no hospital e pedi a transferência dele para a capital onde eu morava. O caso dele era tratável e ele podia voltar à normalidade. Liguei para casa e estavam todos preocupados.

Contei para Bia o que havia acontecido com Lucas e Logan tomou o telefone dela. Ao contrário do que pensei, eles não me culparam por isso. E eu não tinha culpa mesmo.



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