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História Wonderland (Dramione) - Capítulo 12


Escrita por: IaniD

Capítulo 12 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Wonderland (Dramione) - Capítulo 12

O quarto foi arrumado em segundos com magia e a horrível mancha de sangue no tapete não existia mais. Hermione guardou o bolo que trouxera no frigobar sem tocá-lo e já acionou o seguro do carro alugado. Disseram que uma filial mais próxima iria levar um carro novo até o hotel para eles. Por sorte a carteira de Draco estava na bolsa dela, no momento do assalto.

De qualquer forma, Hermione fizera um B.O. pela internet e estava há meia hora sentada no chão assistindo Draco dormir. Não tinha a menor intensão de voltar para seu próprio quarto. Iria passar a noite em claro contando as respirações de Malfoy se fosse preciso, só pra ter certeza de que ele estava bem.

Afastou uma mecha de cabelo loiro de sua testa, tomando o cuidado para não acordá-lo. Godric, ele era bonito. Encarou seus os lábios e se lembrou do gosto que tinham. Imaginou como seria prova-lo de novo. Será que um dia Draco a deixaria se aproximar o bastante pra prova-lo por inteiro?

Como se tivesse ouvido os pensamentos da bruxa, Draco se agitou na cama. Abriu os olhos e viu Hermione o encarando.

— Por que está no chão? – ele perguntou e antes que ela pudesse responder ele completou. – Vem cá.

Assim que subiu na cama Draco posicionou os braços ao redor dela. Hermione não resistiu e entrelaçou suas pernas com as dele. Nenhum dos dois disse mais nada depois disso. Draco voltou a dormir tão rapidamente quanto tinha acordado e Hermione o seguiu um momento depois.

 

***

 

Os cabelos emaranhados de Hermione foram a primeira visão de Draco.

Merda.

Já sentia uma raiva quente subindo dentro de si. Quis se bater. Quis se desvencilhar dela e se trancar no banheiro até que ela fosse embora, como uma criança mimada.

Draco se deu um tapa mental.

Ela não é sua inimiga, não há problema em ficar do lado dela.

Respirou fundo algumas vezes tentando se acalmar. De repente a lembrança da noite anterior o atingiu como um raio. Levou a mão ao peito e não sentiu nada além da própria pele inocule.

Ela salvou sua vida. Ela era legal com ele. A única pessoa que já fora.

Um sorriso apareceu em seu rosto sem ser convidado. Foda-se, ficar perto dela era bom demais para resistir. Sabia que se sentiria um lixo mais tarde por ser sido fraco e cedido a ela, mas no momento encaixou seu corpo ao dela, buscando saborear esse momento um pouco mais antes que ela acordasse.

Sua pele era quente e macia sobre a dele e Draco se viu acariciando-a quando Granger acordou. Por Merlim, como ela era linda. Ela sorriu para ele enquanto se espreguiçava e, como se de repente se lembrasse de algo, falou com urgência.

— Como você está? – ela perguntou e Draco riu.

— Estou bem, Granger. – respondeu, mas quando tentou se sentar, sentiu tontura e caiu entre os travesseiros.

— Os feitiços enganam. Eles te fazem sentir melhor do que realmente está, mas você ainda está em recuperação e vai passar o dia todo na cama. Vou te preparar uma poção revigorante. – ela decidiu tentando se levantar, mas parando quando o bruxo não a soltou.

Hermione o encarou surpresa e ficou imóvel quando a boca de Draco foi para sua orelha.

— Ficarei na cama e farei tudo o que disser, mas agora juro que estou bem. – um beijo foi dado em seu pescoço. – Será que a gente pode diminuir o ritmo um pouco, Granger. Você está muito acelerada.

— O-ok... – ela gaguejou e se virou para encara-lo.

— Ótimo. – ele a beijou suavemente nos lábios. – Bom Dia, Granger.

Hermione sorriu e se encaixou nele.

— Bom dia, Draco. – ela respondeu e lhe devolveu o beijo.

 Suas mãos subiram para o rosto da bruxa, segurando-a para que ela não separasse seus lábios do dele. Não que ela tivesse dado qualquer indicio que queria isso. Ela o envolvia com firmeza, mas não de modo selvagem como na noite de seu primeiro beijo. Ela claramente o estava poupando por estar debilitado e Draco quis gritar com ela.

Não pegue leve, venha com tudo, Granger. Pegue tudo o que quiser de mim.

Não! Por Salazar, o que estou fazendo?

Sangue-ruim!

Não, Granger, me empurre. Me dê um tapa e diga pra nunca mais pôr as mãos em você. Me mande parar.

Draco interrompeu bruscamente o beijo afastando Granger de si. Se sentou de costas pra ela ignorando o enjoo que sentiu ao fazer isso. Amaldiçoou as vozes em sua cabeça, pensou que teria mais tempo antes de se sentir culpado.

— Draco...?

— Preciso ir ao banheiro. – se levantou com a maior dignidade que conseguiu.

— Quer ajuda? – a garota ofereceu vendo o esforço que ele fazia para parecer bem.

— Sou perfeitamente capaz de ir ao banheiro sozinho, Granger, obrigado. – ele disse fechando a porta atrás de si.

Draco fazia um esforço enorme para não vomitar. Fechou os olhos e, sem ser convidada, a lembrança de Voldemort matando a professora de Hogwarts que ensinava sobre os trouxas, invadiu sua mente. Ele a assassinou em sua mesa de jantar e continuou a reunião como se isso não fosse nada. Draco finalmente vomitou quando se lembrou da cobra comendo o corpo da mulher na sua frente.

 

***

 

— Draco? – Hermione o encontrou sentado no chão agarrado ao vaso sanitário. – Você não devia ter levantado. Eu disse que estava fraco.

O garoto ficou calado, apenas cuspiu dentro do vaso e limpou a boca com as costas da mão. Ele a encarou por um momento depois baixou os olhos novamente como se perdesse a coragem de dar uma resposta.

Ela o ajudou a se levantar e esperou enquanto Draco escovava os dentes, depois o ajudou a voltar para cama. Draco mal se sentara e suas respirações ficaram curtas, e lágrimas começaram a escorrer por seu rosto. Hermione o abraçou, e num movimento Draco a puxou para seu colo a apertando com força. Nenhum deles disse nada, apenas ficaram ali enroscados um no outro, a bruxa o afagando até que Draco se acalmasse.

— Eu não queria ser um Comensal da Morte. Nunca quis. Eles me obrigaram. Ele ia me matar se eu não fizesse o que ele mandava. Ia matar meus pais...

— Eu sei, Draco. Tudo bem. Eu sei. – ela falou e sentiu ele a abraçando com mais força agora. – Você precisa esquecer isso. Já acabou. – ela pegou seu rosto com as duas mãos, o forçando a olhar pra ela. – Acabou, Draco. Você está livre. Não está mais nas mãos deles.

De repente sua boca avançou para de Hermione e dessa vez o beijo foi pesado.

A bruxa sugava seus lábios e sua língua como se quisesse engolir todas as suas angustias e incertezas. As mãos de Draco passeavam por suas costas enquanto as de Hermione iam de seu pescoço para seu cabelo. Ele a beijava como se estivesse perdido em mar aberto e Hermione fosse sua única chance de sobrevivência. Um beijo urgente, como se quisesse memorizar o gosto dela. Beijava, sugava, lambia.

Hermione não saberia dizer quanto tempo ficaram ali, mas quando se separaram ambos estavam sem folego.

— Você precisa descansar. – ela disse por fim.

— Ok. – ele concordou e lhe deu um beijo na testa

 

***

 

Hermione trouxe uma quantidade absurda de café da manhã e eles comeram na cama assistindo desenhos animados. Passaram a manhã conversando, lendo, depois jogando UNO. E assistiram a mais desenhos enquanto almoçavam na cama. À tarde Hermione preparou uma poção para ajudar em sua cura e o obrigou a tirar um cochilo.

Quando ele acordou, Hermione ostentava orgulhosa a chave do carro novo que haviam trazido. Ela anunciou que cancelara o aluguel do segundo quarto e que passaria a dividir o de Draco com ele. Ele não se opôs, e o alivio inundou o coração da garota.

Hermione se recusou a continuar a viagem antes que Draco estivesse 100% recuperado. Aparatara duas vezes e voltara com poções para ele, mesmo que o sonserino repetisse que já estava bem.

A única concessão que Hermione fez foi concordar que fossem jantar no restaurante. Quando voltaram, assistiram a um filme, conversaram mais e foram dormir. Hermione se esgueirou para perto dele na cama e o beijou novamente. Draco não tentou nada além do beijo, não porque não quisesse, mas porque sabia que Hermione não cederia enquanto ele não se recuperasse. Mas o bruxo não se importou. Gostava de beija-la e tirando sua crise matinal, não se sentiu culpado por estar com ela pelo resto do dia.

 

***

 

O dia seguinte foi basicamente uma repetição do dia anterior, a única exceção foi que Draco passou mais tempo fora da cama. Hermione quis que ele tivesse mais um dia de descanso antes de retomar a viagem.

Antes de dormir Draco tirou a camisa perto dela pela primeira vez, logo depois da garota ter apagado as luzes. Hermione aproveitou para dormir sobre seu peito sentido o calor de Draco. Não houvera duvidas no sonserino naquele dia, e Draco não fora nada além de um perfeito cavalheiro.

Na manhã do terceiro dia Hermione dormia de costas para Draco enquanto ele a envolvia pela cintura. Nessa posição a primeira coisa que  viu quando acordou foi a Marca Negra. Aquilo não a chocara como ela pensou que faria.

Passou a mão pelo desenho, contornado suas voltas com o dedo.

— O que está fazendo?

Oh, Godric, por favor que ele não fique zangado.

— Nada. – ela respondeu usando seu peso para manter o braço dele no lugar quando sentiu que Draco o puxara.

— Não olhe para essa coisa. É horrível.

— Não, não é. É parte de você.

Representa uma coisa horrível. – ouvi-lo confirmar que segregação sanguínea era algo horrível fez um gostoso calor preencher o coração de Hermione.

— Draco, você não precisa esconde-la. É como uma cicatriz. É uma lembrança de como algo terrível e doloroso não conseguiu te derrubar. – Hermione se debruçou e beijou a Marca, e continuou beijando toda a extensão de seu braço até chegar no pescoço de Malfoy.

Sentiu mãos firmes em sua cintura a posicionando em cima dele. Então Hermione encontrou seus lábios e Draco intensificou o beijo, afogando-os. As mãos dele caminhavam por suas costas enquanto o bruxo se sentava trazendo Hermione consigo. Agora sua boca estava no pescoço dela descendo a caminho dos ombros enquanto suas mãos encontravam a barra da blusa de Hermione. Ele começou a subi-la lentamente, como se quisesse dar à bruxa uma chance de pará-lo se quisesse. Ele ainda tinha dúvidas, a garota percebeu. Mas Hermione terminou de se despir sozinha e arremessou ela mesma a blusa no chão.

— Tem certeza? – ele sussurrou com a boca em sua orelha.

Ela o beijou em resposta puxando o rosto do sonserino enquanto se deitava. Draco deitou por cima dela e todo o receio que povoava sua mente pareceu finalmente se dissipar enquanto suas mãos se livravam dos shorts de Hermione e sua boca encontrava seu seio.



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