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História Wonderland e logo ali. - Real ou não


Escrita por: anitaviana

Notas do Autor


oi oi oi!! esse cãp foi demorado porque eu tive a decência de excluir sem salvar. resultado mais de 4,000 palavras jogadas fora!
mas eu re-escrevi e bom, ficou bem melhor. espero que gostem. bjuu.

Capítulo 15 - Real ou não


Fanfic / Fanfiction Wonderland e logo ali. - Real ou não

oi... você está bem? -o ruivo me empurrava.

porque quer me beijar?- ele me abraçava olhando fixamente para meu rosto, sorria para mim com aqueles lábios maravilhosos.

te beijar?! - ele me sacudiu e pisquei tentando focar seu rosto, que me deu outra imagem sua. ele estava serio e não parecia que ia me beijar. - você não está bem...-

imagens caleidoscopicas se formavam em minha frente.

olhei para o canto do quarto aonde estranhamente havia um bolo gigante de chocolate, o mesmo que passava na tv, ele dançava hiphop.

ele... d-dança bem, não e mesmo? - cutuquei dois tomates vestidos de bailarina. comecei a rir, tudo estava rodando.

Oque e isso?- o ruivo pegava a maçã azulada sobre a cômoda.

não me importei, aquele bolo estava dançando até o chão e me chamava também.

vem ana! - pedaços de chocolate caiam no assoalho de madeira. ele ria me fazendo rir também.- vamos dançar!!

vamos sim!! - o ruivo me parou.

comeu isso? - segurava meu rosto entre suas mãos.

Oque? - os tomates estavam rindo atrás de mim.

C-ceus.. - engoliu em seco.

Shiiiu - olhei para traz batendo nos dois tomates e unicornio que fumavam narguile.- o cara quer falar porra!!- cai na risada ainda olhando o ruivo. - hum... fala. - prendi o riso.

comeu isso? - ele mostrava a maçã.

Cara!...esse bolo dança bem demais! - ri.

ana se concentra! - mostrou novamente a maçã. - comeu isso?

nossa... - pisquei. - eu nunca notei  c-como ... seus lábios são bonitos...- desatei a rir.

comeu isso sim ou não? - parecia aflito.

a... aí estava você sua danadinha! - olhei para a maçã com olhos, que sorria e um arco íris saído da boca. - ela e fofa!

pelo amor de Deus! comeu ou não?!-  o empurrei

é...eu comi ums pedaços porque?.... ha não enche! - olhei para o bolo que jogava gliter pra cima.

o ruivo me soltou caminhando em direção a janela, e tirou a fruta longe.- alice! isso e uma glacia, ela e usada para fazer bebidas alcoólicas, isso e alucinogico!-

me aproximei da cama. - nossa... então... então.. e por isso que...você e tão chato?! - uma vontade sem tamanhos tomou conta de mim e comecei a rir.- mais naquela hora você bem que queria me beijar , foi só eu.por esse vestido que você veio e.. nossa esse bolo dança muito bem! - aponte para o vão do quarto.

Onde encontrou isso? - estava.bravo.

Na cozinha... Eu acho - me aproximei da cama.

Faz sentido. - ficou pensativo.

Tarrant se virou olhando atrás de si. estava sério.

Espera...te beijar?! - tirou o Chapel - de onde tirou isso?

Ei.. voce não e desse tipo né? que beija e vai embora. - me deitei na cama, o lençou era macio.-eu gosto disso.- sorri- menos quando você beijou aquela vaca do meu sonho.

de quem está falando? - juntou as sobrancelhas.

daquela vaca do meu sonho...que você beijou a... elizabeth... - apontei - e ela ainda parecia comigo... e você beijou ela! mesmo ela parecendo comigo...- pontos coloridos se fundiam com a cor dos seus cabelos.- sabe Oque e pior e que você negou ela pra mim! disse que era só uma "amiga" - me acomodei - você e um puta mentiroso sabia?

o ruivo me repreendeu com o olhar.

dei de ombros.

como... c-como se sobre ela? - parecia nervoso.

haviam fogos de artifício saindo por de trás dele.

QUE?!!- gritei, o barulho era muito alto.

você não está bem.- passou a mão no maxilar.

Acho melhor fazer um café pra você. - estava começando a ficar aborrecido. Ri de seu jeito irritado.

Não!! - estiquei o braço sentindo uma pontada no pulso. - tenho...que falar com você.

Ana, você está fora de si, não  quero que me diga bobagems para depois se arrepender. - me olhou sugestivo.

Por favor não vai, eu tenho medo dessa garota ! - olhei para o lado aonde a garotinha do vídeo da sia dançava igual ao vídeo chandlier.

eu acho melhor fazer um café para você. - se virou em direção a porta. - fique aqui, eu já volto.- abriu a porta me olhando. - ah..  e eu vou trancar a porta.. por via das dúvidas. - fechou a porta por fora.

cara chato. - me estiquei sobre a cama.

o vestido estáva perfeito. porém os botões me acusavam um grande incômodo, então desabotoei desageitadamente algumas botões na lateral.

o teto se mexia juntamente com o lustre que rodava fazendo suas milhares de cores formarem desenhos.

cara... Tem vacas voando aqui no teto..., ei! se já pensou em dançar no high school musical ? - comecei  a rir sozinha.

me encolhi na cama de Tarrant sentindo o cheiro dela, que por sinal era muito bom. tinha cheiro de chá, cheiro de homem.
lembrei de nosso beijo quando estávamos em sua casa. sorri olhando o teto.
queria beija-lo novamente, nem que fosse aforça mais naquela noite tarrant iria me beijar.

sorri sentindo seu cheiro.

[...]

a porta de abriu depois de um tempo me fazendo despertar.

aqui. Tome um pouco, vai se sentir melhor. - o olhei tentando conter o riso mais foi quase impossível.

A voz do ruivo estava completamente distorcida como se ele tivesse ingerido gás hélio ou tivesse trocado de voz com o alvim do filme alvim e os esquilos. Havia uma esquilo no ombro de Tarrant estava sentando com os olhos esbugalhados.

Porque está rindo? - me estendeu a xícara.

Desculp... Mais a sua voz... -segure o riso com as mãos -aí meu Deus!...- soltei várias gargalhadas. - Oque acontece-u com s-sua voz?... - minha barriga doia com tantas risadas.

Não sei doque está falando..- me estendeu a xícara. - beba.

Que isso? - o líquido escuro me intrigou.

Café. - tirou o chapel da cabeça.

Que nojo.. Não vou beber isso! - o cheiro era de meia suja.

Eu sei que não gosta, mais tente beber um pouco. - me olhou sério. - vai se sentir melhor.

Não vou beber nada! - o olhei sugestiva . - só se me contar quem e ela!

Ela?... Ela quem? - cerrou os olhos.

Aquela vaca que você beijou no seu sonho! - gritei.

Da pra falar mais baixo! - travou a porta. - eu não sei do está falando.

Sabe sim! - cruzei os braços.

Está falando de elizabeth? - se aproximou da cama me olhando fixo.

Estou! Porque ela se parece comigo? - bolhas de sabão saíam se seus dedos. Olhei hipnotizada.

Se contar você vai beber, o café? - suspirou derrotado.

Sorri me sentando sobre a cama.

Tudo bem... - sentou em minha frente.

Elizabeth... É, bom... Ela e você. - me olhou seriamente.

Prendi o riso. Minha língua estava começando a ficar dormente. - você bebeu?... Num  da pra ela ser eu, purque... Eu zou eu zou eu  cara...

Eu não bebi...- revirou os olhos -  e que... Bom. - limpou a garganta. - eu a criei, não sabia que você defato existia... Ela e alguém que mora em meus sonhos. - batia em minhas mãos.

Não pude evitar querer toca-lo. Tinha uma fumaça azul saindo de sua boca, e as bolhas de sabão ainda emanavam de seus dedos.

Está me ouvindo? - bateu de leve em minha mão outra vez.

To.. To.. Continua - me aproximei de seu rosto tentando ver de onde vinha aquela fumaça.

Ana?...-  bateu em minha mão novamente. - ouviu Oque eu disse?...- pisquei, boquiaberta. - olha apenas... Saiba que ela não e real, ela e apenas um sonho. Tudo bem? -

Seu cabelos se derretiam entre meus dedos.

"Sim..., eu estou chapada."

Tá.  - dei de ombros.

Agora beba, não posso deixa-la nesse estado. - torci os lábios.

Tá bom. - virei a xícara de uma só vez, bebendo tudo em um gole só.

o gosto não era o dos melhores, porém a sensação depois era muito pior.

Com se sente? - tocou em meu rosto.

Aí... Meu Deus...-pisquei. tudo ao meu redor parecia está voltando ao seu lugar. olhei Tarrant me olhando com curiosidade, passei uma das mãos na cabeça. - minha cabeça tá doendo muito...-

Você vai melhorar logo logo.- se levantou indo em direção a porta. - tire o vestido, não vou precisar fazer ajustes, Está perfeito.

Minha mente rodava e não compreendia quase nada do que o ruivo falava.

Espera! - gritei. As pontadas me vieram de surpresa.

Seu olhar fixo e impaciente me causou arrepios. Me encolhi sobre a cama.

Aos poucos todos os desenhos e fantasias sumiram como fumaça ao vento. Me revelando a triste realidade, Tarrant sério parado na porta.

Oque aconteceu?... - me levantei.

Estava tendo alucinaçoes, mas não se preocupe logo logo estará bem. - abriu a porta - troque de roupa.

O olhei sem jeito, e tirei o vestido tomando altas doses de café.

"Afinal de contas Oque aconteceu aqui? "

[...]

Prometa-me que vai dormir.- o ruivo me ajudava a deitar na cama.

Ta, pai!...- ri -  vou tentar. - sorri tirando o ténis dos pés e me jogando sobre a cama.

Tarrant abria a janela, corria uma brisa suave lá fora.

Tudo bem. Eu ja vou para meu quarto - caminhava até a porta novamente. - boa noite alice.

Não! - gritei apavorada. - Porfavor... F-fica  eu estou com medo dessa garota dançando do meu lado.

Olhei para o lado esquerdo da cama e a garotinha de peruca loira e colan beje dançava fazendo os movimentos da música estranha da sia.

Seus ombros caíram e ele fechou a porta, vindo em minha direção.

Eu vou ficar, mas só até você dormir.- tirou o chapel suspirando.

Posso perguntar uma coisa? - o olhei incredula. - mais quero que me diga se e real ou não. Okay ? - ele me olhava.

Como quiser. - tremeu as mãos.

Essas borboletas azuis sobre a sua cabeça, são reais ou não? - cerrei os olhos.

Consegue vê-las? - esticou uma das mãos tentando tocar em uma.

E... Eu consigo. - sorrimos juntos. - então e assim que vê  o mundo? Com essas loucuras e alucinaçoes o tempo todo? - ele tocava em uma com os dedais.

Só as vezes... -massageava suas mãos com manchas  everdeadas.

Hum... Tá bom...- sorri me deitando na cama novamente.  - ei... Me conta uma coisa boa?!.
se sentou ao meu lado em uma poltrona vermelha.

Hum... Oque por exemplo ? - apoiava seu queixo nas mãos

Algo que me faça rir.- o olhei sorridente.

Hum... Bom, quando eu era uma garotinho eu fiz minha primeira cartola, meus país me diziam que eu um dia iria ser o maior Chapeleiro de todos os tempos...- me deitei de lado ouvindo sua estoria. -

Como ela era? - prendi os cabelos.

Ela tinha penas brancas com pintas amarelas, a cartola era desproporcional a minha cabeça, caía o tempo todo em meus olhos. Foi a primeira cartola que fiz - me olhava orgulhoso de si.

E Oque aconteceu com a cartola super incrível? - ri.

Bom... Ela ficou pequena, e depois de algums anos no atentado a vila do chapel, eu a perdi. Chorei por semanas. - um sorriso de saudade brotava em seus lábios.

Seu olhar se perdeu mais uma vez.

Minha... Família...m-minha..fã- fã- família... - seu olhos não continham brilho algum.

Ei! - o toquei. - está bem?

Estou bem... - sorriu.- E você, me conta uma coisa boa? - olhei para o teto tentando lembrar.

Então... Quando eu era pequenininha eu ganhei um par de sapatos vermelhos com brilinhos, e eu me recusava a tirar. Eu usava pra dormir e em todos os dias quentes e frios de chicago. - sorri lembrando de casa. - minha combinação favorita era os sapatos com brilinhos e a minha meia calça  de abelinha.

Meia calça de abelinha ? - suas sobrancelhas se arquearam , sugestivo.

De listras pretas e amarelas. - corei olhando o teto.

você deveria ficar uma gracinha. - segurou o riso.

Ah... Nem vem! - me sentei na cama. - você nunca gostou tanto de uma coisa na vida?

Já... Já Gostei sim. - seu sorriso desapareceu aos poucos.

Limpei a garganta. - quantos anos tinha quando ... - cocei a testa. - você sabe. - balançei a cabeça.

Eu tinha 18. - seu olhar era perdido.

Tinha minha idade.... - encarei aqueles olhos verdes incríveis. - e...essa conversa ficou triste derrepente.

Ficou sim, vamos mudar o assunto. - brincava com os dedais nas mãos.

É você, sente falta deles? - voltei a olhar o teto.

Sinto, o tempo todo - suspirei  -  Ei eu tenho fotos aqui! - me levantei animada. - quer ver minha família? - um sorriso nasceu nos lábios do louco fazendo suas covinhas aparecerem ainda mais.

Quero - se levantou sentando ao meu lado na cama, tão perto que quase encostava em meu ombro.

Desbloqueie a tela indo a galeria de fotos. O ruivo me olhava com curiosidade.

Aqui - apontei. - essa e minha mãe leni. - mostrei uma foto aonde nóis duas estávamos sujas de farinha de trigo. - nos estávamos fazer um bolo.

Creio que não deu muito certo. - sorriu.

Toquei a tela - essa e minha tia cecília, e eu. - meu peito doia ao ver a foto. - ela estava me ensinando a andar a cavalo.

Seu mundo e tão... - me olhou pensativo. - estranho.

Não e estranho! - gritei. -  há!... Desculpa... - baxei o tom da voz. - essa sou eu com sete anos, e essa e a meia calça de abelinha. - sorri lembrando do momento.

Você estava uma gracinha. - prendeu o riso.

Ah... Não me zoa! - o cutuquei com o cotovelo.

De onde tirou esse gosto por coisas louças? - juntou as sobrancelhas.

Ah... Eu só gostava de ter pernas com listras. - olhei o teto que aos poucos parava de rodar e mudar sua coloração.

O efeito estava passado.

E você também não e de todo normal! - olhei seus sapatos que estranhamente tinha uma forma quadrada na frente.

Já dúvidava de minha saúde mental antes mesmo de conhecer Tarrant, mais depois de tudo Oque eu vi...
"...Pode chamar o manicômio... Essa aqui, tem jeito mais não!..."

Ele passou a foto.

Esse sou eu? - estava sério.

E... Esse e você. - apontei.

Olhe essas olheiras... Estou tão magro. - tocou em seu peito.

Não está tão magro, e quanto as olheiras e só dormir que passa. - examinei a foto.

E... Eu não durmo. - tirou uma mecha de cabelo que teimava  em cair sobre meus olhos. - nunca.

N-nunca? - Tremi com seu toque.

Nunca... - suspirou.

Voltei a olhar para seus pés, não conseguir dormir era a pior coisa do mundo, não sei como ele aguentava.

Senti sua respiração acelerar e quando olhei a tela, Tarrant havia passado para outra foto. Foto em que estávamos quase nos beijamos. Lembrei espontaneamente de quando pertei algums botões do celular, enquanto estava aprisidonada em seu olhar no meio da floresta.

Travei o telefone. - a bateria... Tá quase acabando...acho... Acho melhor guardar..- ele me olhava vermelho.

D-d-des-culpe por isso... - cruzou as mãos sobre o colo.

Me levantei indo em direção a cômoda, tinha que sair daquele assunto. - olha...  Que espelho lindo! - fiquei de costas respirando fundo.

Porque foge desse assunto? - ainda estava sentado.

Porque juntos somos um perigo - ri nervosa.

Somos? - olhou para o teto.

Corei respirando fundo, uma coragem brotou em mim. - porque... Isso acontece quando estou perto de você? - o olhei. - eu não gosto de você, e você bom... Creio que não gosta de mim. Tem que ter alguma explicação.- cocei a testa.

Alice. Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha? - me olhou sugestivo.

Eu não faço idéia. - Frazi o cenho.

Exatamente. - se levantou vindo em minha direção. - esse e o parâmetro para Oque sinto por você... Eu não faço idéia, mais está lá. -

Segurou uma das minhas mãos levando-a a boca.

Acho melhor ir para meu quarto. - se curvou e caminhou ate aporta me deixando sem palavras. - boa noite, minha senhora.

Fiquei sem ação com O que estava acontecendo. Sabia muito bem que minha estadia ali era breve, mais havia algo, algo diferente... E estava acontecendo comigo.
Passei uma das mãos no rosto tentando entender Oque estava se passando. Porém um desespero completo me tomou ao ouvir um zumbido.

Bzzzz.... Bzzzz...Bzzzz...

Nova mensagen

Ola querida!, você não me conhece, mais espero logo conhece-lá! Acho que está se perguntando Oque está fazendo aí! Acertei?

Meu coração acelerou ao ler aquelas palavras. Continuei lendo.

Você sempre foi muito cetica não e mesmo? Sempre muito prática e realista. Danadinha! Bom estou aqui para te provar que está errada!

que? - pisquei olhando para a tela.

Isso mesmo! Errada! Oh... Analice, está na hora saber que existem mais coisas nesse mundo além do que se pode ver! Abra a sua mente para as coisas impossíveis desse novo mundo!.

Respirei fundo tentando compreender Oque estava acontecendo ali.

Você tem uma missão. Quando chegar ao final voltará para casa. Espero que consiga!
Vou manter contato! Beijos, até logo!

S.a.f.

olhei a tela do celular a até a luz se apagar. Me sentei na cama tentando compreender Oque havia acontecido ali. Li e re-li a mensagen mil vezes na esperança de achar alguma pista ou código, algo que me informa-se Oque estava defato acontecendo.

Respira... Inspira... Respira...inspira ...- olhei novamente a mensagen.

havia alguém que sabia da existência daquele lugar, esse alguém foi o mesmo psicopata que havia me colocado lá. mas  as pergunta era quem?. quem tinha uma mente tão perturbada aponto de...fazer esse joguinho de gato e rato  assassino? e Oque ela ou ele quis dizer com " você tem uma missão?"

me joguei contra a cama, sentindo tudo ao meu redor derreter. tudo estava fora do lugar, absolutamente tudo. minha garganta doia só em lembrar de tudo Oque deixei para trás, porém ela arranhava em lembrar de todos que deixaria para trás aqui.
de uma forma estranha, estava me apegando a todos daqui,e no fundo sabia que quando fosse a hora de partir, ira  doer muito.

fechei os olhos engolindo gemidos e soluços carregados de lágrimas. chorei até que o sono e a fadiga me dominaram.

[...]

ana? - um sono sem tamanhos me dominava. - acorda!

abri os olhos lentamente tentando saber quem estava ali.

oi...- bocejei - que horas são?.

e-eu não sei... o tempo não passa para mim esqueceu? - vi sua silhueta no escuro.

porque está aqui? - sentei na cama.

vem comigo! - me puxou pelo braço delicadamente.

onde vamos? - pus o ténis pela metade. - ei? onde vamos?..

você vai ver! - segurou minha mão me guiando para fora do quarto.

os corredores estavam mau iluminados de modo que Tarrant era quem me guiava no escuro, a sonolencia ainda me dominava.

onde vamos? - descia as escadas.

espere! - sorriu.

caminhamos até o jardim de mármore passando pelos portões de marmoreal.
as estrelas existiam aos baldes, milhares e milhares de pontos de luz flutuavam sobre o céu.

gostou? - ele me olhava.

e... e-eu amei!  e lindo! - sorri observando do céu.

milhares de pontos de luz dançavam fazendo formatos de desenhos no céu de wonderland.

Tarrant? - o toquei. - porque me trouxe aqui?

notei que nossas mãos ainda estavam entrelaçadas.

porque eu queria que visse isso! - ficou de frente para mim.

olhei ao redor tentando capturar a beleza essencial do lugar.

só por isso? - inclinei a cabeça.

bom, eu sempre venho aqui para pensar... - nossas mãos ainda juntas.

hum...- olhei o pontos dançando. - estão dançando?

ho... sim, sim. - olhou o céu.

que lindo - suspirei.

quer saber porque mais eu a trouxe aqui? - ele sorria.

balançei a cabeça.

limpou a garganta. - me concede essa honra minha senhora? - se curvou estendendo a mão.

ri. - eu não sei dançar esqueceu? - torci os lábios.

hum... bom eu tenho uma solução para isso. - me ergueu do chão  como se tivesse 5 anos de idade me fazendo pisar sobre seus pés, com uma das mãos em minha cintura e a outra ainda entrelaçada  entre o meu peito e o dele.

você e doido! - ele dava pequenos passos de um lado para o outro.

viu, agora está dançando. - suas covinhas me faziam sorrir.

Olhei ao redor suspirando e sentindo seu cheiro a cada segundo. Iria sentir falta desse sonho quando acorda-sé.

Vou sentir falta de vocês  quando acordar.- seu braço se estreitou em minha cintura. Não me importei com isso.

Eu não quero que va embora..- me olhou com aqueles olhos urgentes.

Sorri sem jeito, e delicadamente deitei a cabeça sobre seu peito sentindo seu coração que batia rápido e forte, parecia que ia saltar da camisa.

Ele suspirou em meus cabelos arrepiando meu corpo por inteiro.

Deu pequenos passos de um lado para o outro fazendo nossos corpos rodarem no lugar.

Não quero que vá, meu anjo...- olhei fixamente o céu, aquilo estava tomando um rumo diferente.

[...]

Você vai ficar linda com esse penteado - luci escova meus cabelos.

Tá... Mais eu queria algo menos... Destaque que desfile de escola de samba sabe..- luci sorriu.

Não compreendi absolutamente nada Oque a senhorita disse. - suas marcas expressão a deixavam mais acolhedora.

To falando de algo mesnos chamativo... E que todas as mulheres dessa época mais parecem um enfeite de bolo de noiva. - fiz caretas.

Você vai ficar linda! - se virou pegando algumas coisas pontudas semelhantes a granpos de cabelo, só que do tamanho de escova de dentes.

Pra que isso? - levantei.

Para segurar seu cabelo. - arregalei os olhos.

Não! - sai da cômoda em direção ao banheiro. - não aí.por isso em mim... Essas coisas parecem afiadas. -

Mais e necessário, todas sempre usam. - mostrou novamente.

Não luci, Porfavor... Tem que ter outra coisa. E... Até por que, quero está com os cabelos soltos - menti.

Analice, venha logo já se faz tarde! - olhou para o céu. - vai se atrasar.-

Olha... Eu deixo você colocar isso, mas deixa meu cabelo solto metade? - ela suspirou.

Não e apropriado que uma dama tenha seus cabelos soltos perante a alta sociedade. - me sentei de voltar a cadeira.

Quem decide Oque e apropriado? - a olhei - se decidirem que apropriado e usar uma abacaxi na cabeça você usaria? - gruni.

Analice...- luci me olhou seriamente.

Pra mim essas coisa de sociedade e como um abacaxi...- reresmunguei.

Analice hoje não! - respirei fundo. - veja, você vai usar o seu cabelo preso sim e ficará belíssima, a mais bela da festa.-

Vqios deixar metade solto? - olhei com esperança.

Ora essa... Sim , sim. - sorri vitoriosa. - mais depois não veja me dizer que estavam falando de você.

Luci a última coisa que eu me preocupo aqui e com a minha reputação. - ela me olhava sorrindo.

A senhorita e maluca! -

Luci enfiava aqueles granpos gigante por toda a cabeça, fazendo meu cabelo parecer mais um enfeite de bolo ou um ninho de passarinhos. Mais de meia hora e pronto. Estava me olhando no espelho com o cabelo inteiro preso para cima.

Agora só falta o pó de arroz. - a olhei incredula.

Você não está falando sério? - ri. - está ?-

E costume das damas usarem o pó de arroz no rosto, as faz parecer  bonecas de porcelana. - ela piscava incansávelmente.

Não... Obrigado, eu vou sem essa coisa mesmo. - voltei ao espelho olhando o cabelo.

Mas...querido você tem que...- a interrompi.

Lu! - a chamei. - meu cabelo tudo bem, mais pó de sei lá Oque... Eu não vou usar, e acredite você não vai me convencer. - cruzei os braços sobre o peito.

Oh... Está bem! Mais não quero que venha reclamar depois ! - a reverenciei.

Acho que estou bem assim... Se tivesse uma máscara para os olhos ou batom. - pertei as bochechas. - Oque tem aí? -

Me aproxime né deparando com objetos completamente estranhos para mim.

Frutas ? - ri.

Sim, frutas. - a estendeu.

Mais se eu comer agora não vou comer mais tarde..- examinei o conteúdo.

Não são para comer, e para passa no rosto. - pegou um louco da fruta vermelha e passou nos lábios dando um efeito de batom vermelho intenso.

Ah... tá. - a olhei. - entendi.

me aproxime do espelho dando leves batidas cá boca com a cor da fruta.  - que isso? - luci ia em direção a porta. havia alguém batendo.

e uma gifra. - sorriu.

olhei paro espelho. - tem gosto de morango. - dei de ombros.

querida? - Gemi em concordância. - alguem que falar com você.

quem? - luci espalmou as mãos no ar como quem se rende e foi ao banheiro.

abri a porta me deparando com o ruivo, ele trazia meu vestido em uma das mãos.

oi... - olhei para os lados. - mais que, supresa.-

e-eu sei..., vim deixar seu vestido. estava tão alta ontem que nem lembrou de traze - lo devolta. - sorriu estendendo o braço.

ah... valeu, Tarrant. - sorri.

ele me olhava como se espera - se algo de mim.

então... tá. até o baile! - ele suspirou.

você esqueceu não e? - errei os olhos.

esqueci Oque? - minhas mão temiam.

e... nada, não e nada. - pôs as mãos no bolso.

tá, ei! - olhei o vestido. - obrigado, por ontem. foi bem legal. -

disponha. - se curvou sorrindo. até!

até! - fechei a porta suspirando.

lúcia né olhava na cama.

acho que alguém não  está me contando tudo...- olhou o teto.

não tenho nada ora contar... eu e ele somos apenas, boms "quase amigos". - estiquei o vestido sobre a cama.

sei. eu vi como se olharam dava para ver que tem algo mais.- a empurrei.

ah.. gente vocação presta mesmo ! - ri de sua cara.

eu disse, Tarrant e um homem muito bom, e um amigo fiel. não sei Oque está acontecendo entre os dois,missão espero que seja sensata em todas as atitudes. - beijou minha testa e saiu, me deixando entre pensamentos.

~*~

já era quase noite quando finalmente havia terminado de me arrumar.
quase gritei quando vi o vestido que Tarrant havia feito para mim. está igual ao desenho, com a fita preta na cintura e estilo tomará que caía com renda branca.

me olhei no espelho sorrindo tristemente. - mamãe iria amar me ver assim... - suspirei.

olhe só para você! - luci segurava o choro. - está tão linda! -

não exagera lu, eu to apresentavel.- me olhei de cima a baixo.

agora só falta uma coisa para ficar mais deslumbrante. -

pegou em uma caixinha uma gargantilha com uma pequenos pedra azul.

ela era da minha queria avó. - me abaxei dando mais facilidade a luci.- agora sim, está perfeita. não se esqueça da máscara.- sorri.

caminhei até a uma colocando o all star disfarçadamente. se lúcinda descobre que estou de ténis, era morte na hora.

tá na hora. - olhei a porta. - me deseje sorte.- cruzei os dedos.

aos poucos o som de violinos e piano envadia o lugar, me aproximei da escada tentando achar um rosto conhecido no meio da multidão.

porém com o uso das máscaras era quase impossível.

desci as escadas devagar temendo tropeçar no vestido, porém na metade do percurso percebi que todos me olhavam  o barulho das pessoas, as conversas os murmurios tudo, absolutamente tudo parou.

feche os olhos - que não seja por minha causa... que não seja por minha causa...- abri os olhos no meio da escada. todos olhava para mim.

ferrou - gemi.


Notas Finais


então??? gostaram? espero que sim!!! queria agradecer a todos os que estão acompanhando a fic! amo vocês ! <3<3<3

Comentem Oque estão achando!! bjuu


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