História Wonderwall - Second Season. - Friends and Family.

Entramos e eu fechei tudo ligando a calefação, Luke se sentou entre as almofadas e eu me sentei ao seu lado, ele se jogou e deitou em minhas coxas quando eu apoiei no estofado atrás de mim.

— O que deu nele? – Ele disse se referindo ao Harry.

— Harry está mais seguro Luke, ele sabe que eu o amo e que você não oferece perigo. – Ele se virou de barriga pra cima olhando em meus olhos enquanto eu mexia em seus cabelos.

— Nem mesmo um pouco de perigo? Harry não pode estar tão seguro de si assim Sophie. – Ele disse sério me olhando.

— Luke, você sabe o quanto amo o Harry. Você sabe o quanto gosto de você como amigo, não sabe?

— Sim, eu sei. – Ele fechou os olhos e eu continuei a acariciar seus cabelos.

— Então também sabe que Harry não tem absolutamente nada a temer.

— Sophie, eu gosto de você e ele saber disso não o está afetando nem um pouco?

— Não me faça ser dura com você Hellmann’s. – Eu pedi. – Você sabe que eu não gosto de ficar te magoando Luke. Eu amo você, mas como meu irmão mais novo, como um amigo querido... Mas é o máximo que eu posso.

— Eu sei Sophie... Mas é que ver tudo isso me deixou realmente chateado sabe? – Ele se sentou e me olhou de lado. Olhei nos olhos mais azuis que já vi. Luke era um garoto lindo, mas não sentia absolutamente nada por ele quando comparado a Harry.

— Chateado porque?

— Porque não achei que Harry fosse te virar a cabeça tão rápido assim.

— Mas não foi tão rápido Lu, eu amo Harry a muito tempo e planejamos essa casa juntos.

— Eu sei Soph. Eu nunca quis roubar você do Harry, não me entenda mal. Mas sempre houve uma pequena esperança que foi completamente morta hoje quando entrei nessa casa e depois no quarto do bebê que vocês pretendem ter.

— Luke, eu sempre disse que nunca aconteceria nada entre a gente e o caso do quarto... Bom, eu não estou preparada pra isso ainda.

— Sim, você está. Diz que não, mas está. Caso contrário você não teria feito o quarto e Harry sabe disso, ele sente isso tanto quanto eu.

— Luke, se acontecesse isso hoje eu simplesmente não me oporia como foi a primeira vez, entende? Você sabe que eu não quero agora, porque acho que somos muito novos ainda e que não estamos preparados pra isso. Porém, nós já conversamos sobre esse assunto e você sabe que eu não quero ter um filho agora por um monte de motivos.

— Eu sei. – Ele bufou e se deitou novamente em minha coxa. – Sei que você não quer agora, mas que também não ia se opor a isso.

— Não ia. Da vez que fiz isso tudo deu errado e eu não pretendo errar novamente. Harry não merece passar por isso mais uma vez.

— Eu não quero que você fique chateada comigo Sophie… – Ele disse esticando a mão e a passando pelo meu rosto em um carinho leve e tranquilo em minha bochecha. Luke sempre foi muito carinhoso comigo.

— Não estou chateada Luke. – Sorri e segurei a mão dele, ele entrelaçou nossos dedos.

— Que bom. Não quero perder sua amizade.

— E não vai. – Sorri o olhando e ele sorriu de volta. – Você está bem?

— Sim, eu estou. E você? Como estão as coisas com o tal do Wayland?

— Estou bem e está tudo correndo extremamente bem com Phill. Nossa! Finalmente eu posso não reclamar mais do Gestor da Área Fotográfica. Phillip é uma pessoa excelente Luke. De verdade, ele é uma pessoa que me ajuda demais e nós nos entendemos muito bem. – Disse e quando olhei pra ele suas sobrancelhas estavam levemente arqueadas. – Que foi?

— Não, é que você desatou a falar mil e um elogios pro cara que eu até achei que ele fosse o Harry. – Ele disse e eu ri.

— Idiota. Nada a ver.

— Harry não tem ciúme dele não? Digo, se você falar desse jeito que falou pra mim e com essa empolgação, eu tenho a impressão que o Harry caça o Wayland até os confins da terra só pra cortar o pau dele fora. – Ele disse sério e eu gargalhei ainda mais.

— Harry tem ciúme, mas eu comentei apenas com você algumas coisas. – Ri. – Eu tento não falar muito do Phill com o Harry pra não gerar ciúme. Phill é legal e me ajuda muito, mas é apenas profissional para ambas as partes.

— Ele é gay?

— Sei lá. – Gargalhei. – Acho que não, ele foi casado, separou e tudo mais. Porque?

— Porque se ele não é gay querida, ele te acha sim bonita e tem interesso Sophie. Ainda acho que o tal do Parker que você sempre me falou queria te pegar e você nunca deu brecha, mas enfim… Não adianta falar disso com você.

— Você é insano Hellmann’s. Eu já te disse isso?

— Sei que sou demais. Apenas tome cuidado com Phill assim como tomava com Parker, ok? Não é porque ele é esse cara legalzão, máster tudo da vida que você fala que não pode ser um filho da puta profissionalmente.

— Sim, estou tomando. – Ri. – E ele não é master tudo! Ele é só um cara legal Luke, mais nada.

— Tudo bem, tudo bem. – Ele sorriu. – Tenho algo pra te contar também.

— Algo tipo o que?

— Algo do tipo: eu estou com alguém.

— Sério? Está mesmo? – Olhei pra ele sorrindo e feliz por ele que me encarou.

— Ah eu estou Sophie, mas já sei que não vai dar certo. – Ele revirou os olhos quando eu o encarei.

— Porque você é muito pessimista Luke. Poxa! Você começa alguma coisa com uma garota já dizendo que não vai dar certo.

— Na verdade, eu acho que tenho chamariz pra mulheres loucas. – Eu ri e ele me acompanhou. – Não ria, estou falando sério. – Ele fez um bico e eu dei um beijo em sua testa e ele fechou os olhos.

— Como é o nome dela? – Perguntei sorrindo.

— Allison Walker.

— Hum… E como ela é?

— Tenho uma foto aqui. – Ele pegou o celular do bolso e me mostrou uma foto dos dois abraçados.

Ela tinha o cabelo da cor do meu, mas os olhos eram mais claros chegando quase a ser verde, ela era mais baixa que ele (duvidaria uma mulher ser mais alta também), um sorriso branquinho e muito bonito.

— Ela é linda Luke! – Sorri o olhando e passando o incentivo que achei que ele precisava.

— Fiquei com ela umas vezes e depois acabei pensando e a olhando melhor… Acho que ela se parece um pouco com você. – Ele me olhou e eu olhei a foto novamente.

— Parece um pouco mesmo. – Devolvi o celular pra ele.

— Calum disse que estou buscando você em outras mulheres. – Ele disse fechando os olhos e eu o encarei.

— Luke… – Seus olhos abriram para encarar os meus.

— Não Soph, eu não procurei você nela… Apenas aconteceu. – Ele disse dando de ombros. – Mas depois que olhei melhor e vi que parecia mesmo, eu me senti culpado,

— Não se sinta, você não buscou isso. Mas porque você disse que ela é louca?

— Porque ela já acha que é minha dona. – Ele riu. – Man! As mulheres são todas assim? Não é possível.

— Na verdade, é a sua condição que faz com que sejam ciumentas Hellmann’s. Você é famoso e tem a mulher que quiser nos pés.

— A que eu quiser não Soph. – Ele riu me olhando.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

— Sim, entendi. – Ri e ele sorriu me olhando, eu mexia em seus cabelos.

— Tente Luke… Quem sabe dessa vez não dá certo?

— É o que eu estou fazendo. – Ele sorriu e eu sorri de volta.

— Mas tente de verdade.

— Por você, por você eu vou tentar. – Ele acariciou minha bochecha com o polegar.

— Não tente por mim Luke, tente por você. Você merece ser feliz com alguém que te ame de verdade.

— Você me ama de verdade?

— Amo muito… Mas como meu irmão.

— Eu sei. Me sinto amado nesse sentido. – Ele sorriu e pegou minha mão beijando meus dedos.

Não sei quanto tempo eu fiquei conversando com Luke, mas me diverti muito com ele. Depois daquele papo um pouco mais delicado, ficamos falando bobeiras e ele ficou me contando como estava sendo a turnê, os shows e ainda me falou sobre Calum e Ash. Ele era carinhoso comigo e dávamos muita risada juntos. Harry apareceu na porta da cozinha nos chamando quando ainda estávamos do mesmo jeito, sentados enquanto eu mexia em seus cabelos e ele em minhas mãos.

Nos levantamos e desliguei a calefação para sairmos dali, Luke me abraçou por causa do frio e entramos rindo quando vi algumas coisas sobre o balcão, Harry me abraçou e Luke se sentou à nossa frente ao lado do Michael.

— Seus cabelos estão enrolados Luke. – Harry disse rindo e eu o olhei, ele estava com ciúme e eu podia sentir isso apenas em sua voz.

— Sophie ficou enrolando eles com o dedo, ainda bem que não vou pra lugar nenhum quando sair daqui.

— Acho que você poderia inovar e usar apenas assim agora.

— Mas deve ter ficado lindo pra você estar falando isso Mike. – Ele revirou os olhos e nós rimos.

Ficamos ali comendo, batendo papo e dando risada principalmente por causa de Michael. Ele era simplesmente incrível, um palhaço sem igual. Adam podia querer me matar, mas Mike e Dean fariam um casal espetacular.

Quando os meninos foram embora me despedi deles e Harry os levou até a porta enquanto eu colocava as coisas na lava-louças, Harry voltou e me abraçou apoiando o queixo em meu ombro.

— Conversou com seu amiguinho? – Ele disse naquele tom irônico de um bom ciumento que era e eu apenas ri.

— Sim. – Me virei de frente pra ele e nos beijamos.

— Ele gosta de você ainda né?

— Sim, mas ele está namorando. – Sorri comunicando para que ele ficasse mais tranquilo com aquilo.

— E deixe-me adivinhar, a menina parece com você? – Ele me olhou rindo.

— Ele diz que sim, mas eu não achei.

— Eu a vi, ela parece. E parece muito. – Ele riu.

— Não acho. – Dei de ombros enquanto íamos subindo as escadas. Mesmo que eu a achasse parecida comigo não diria isso a ele porque entendi onde ele queria chegar, Zayn estava com Alice e ela se parecia comigo.

— Você tem um carinho por ele.

— Sim, um carinho de irmão Hazz.

— Eu sei. Você é carinhosa com ele. Não como é comigo, mas dá pra perceber que você se preocupa com ele.

— Sim, Luke é como um irmão mais novo. Não precisa ter ciúme. – Chegamos ao nosso quarto e eu fui pro closet me trocar.

— Eu não tenho.

— Tem sim. Conheço seu jeito irônico de falar “amiguinho”.

— Eu não gosto de homem perto de você, só isso.

— Eu sei. – O beijei e depois dos soltamos.

— Essa vai ser a primeira noite que dormiremos juntos na nossa casa. – Ele me olhou sorrindo e tão feliz que eu podia ver em seu rosto.

— Obrigada por tudo que você faz por mim. – Disse o abraçando, ele estava apenas de cueca boxer agora. – Sei que não é fácil pra você me ver com Luke, e mesmo assim você permitiu que nós ficássemos a sós e pudéssemos conversar.

— Não é fácil pra mim te ver com homem nenhum baby, mas eu amo e confio em você.

— É ótimo saber disso, porque também amo e confio em você. – O beijei e deixei que ele me levasse pra cama… Nossa cama, nossa casa… Apenas eu, ele e nosso amor.

Quando acordei no domingo o café da manhã estava na minha frente, em uma mesinha e Harry sorria pra mim, dei um beijo nele de bom dia e agradecendo pelo café.

— De madrugada liguei a calefação, você estava encolhida perto do meu corpo e estava bem gelada, então eu te abracei, mas achei que mesmo assim você ainda estava com frio.

— Devia estar mesmo, lembro de ter acordado de noite e te abraçado mais. – Sorri me sentando e deixei um selinho nos lábios dele.

— Arrumei nosso café da manhã porque sei que você gosta. – Ele sorriu e eu sorri de volta.

— Como está o tempo lá fora?

— Péssimo. Chuva, nublado e frio, realmente frio. Tanto que a calefação ainda está ligada. – Ele sorriu se ajeitando ao meu lado na cama para comermos.

— Graus negativos?

— Quase. – Ele riu. – Acho que podemos passar o dia juntos aqui, só nós dois. – Ele sorriu e me beijou.

— Também acho. – Sorri comendo uma torrada enquanto ele comia um pouco dos ovos mexidos.

— Ótimo. Não vamos fazer absolutamente nada hoje! Apenas curtir um ao outro.

— É uma ótima ideia.

— Depois se melhorar e você quiser, podemos fazer alguma coisa.

— Quero ficar com você, temos pouco tempo até você viajar novamente.

— Na terça, mas eu não demoro muito a voltar.

— Volta quando?

— No domingo.

— Uma semana e você não acha muito? – O olhei e ele sorriu mostrando as covinhas pra mim.

— Sempre acho muito, mas pelo menos não é um mês.

— Tem razão.

— Além de que é a penúltima viagem antes da pausa de quase três meses que teremos.

— Ainda bem! Então quando você voltar poderemos ficar mais tempo juntos.

— Nem tanto. – Ele fez um bico e eu o olhei.

— Porque não?

— Porque você vai continuar trabalhando.

— Eu sei, mas tenho um pouco de liberdade com os meus horários. – Sorri e deixei um selinho em seus lábios já que o bico ainda estava ali.

— Sim, eu sei. Quero passar mais tempo dos meus dias com você.

— Eu também e eu amo você.

— Eu amo mais. – Ele sorriu e nos beijamos.

Nosso domingo passou preguiçoso e sonolento, sem pressa. Ficamos boa parte do dia entre a sala e o quarto, assistíamos series, comíamos bobeira, namorávamos e literalmente nos curtíamos. Demos muita risada, conversamos muito e quando eram cinco da tarde o telefone de casa tocou, Harry me olhou sério e eu ri me levantando do sofá. Estávamos na sala e ele jogava videogame enquanto eu comia uma barra de chocolate, eu estava de robe branco e ele de cueca boxer preta.

— Eu nem sabia que tínhamos um número em casa. – Ele disse quando levantei indo atender.

— Sim, nós temos. – Sorri e ouvi a TV gritando: GOOOOOOOOOL. Olhei e vi que ele tinha tomado um gol do time adversário, ri e ele riu jogando o controle de lado e dando de ombros.

— Você me distrai baby e muito. – Peguei o telefone para atendê-lo antes que ele parasse de tocar enquanto ele ria.

— Alô? - Atendi enquanto olhei pra Harry quando ele me chamava com a mão.

— Cunhada linda! – Ela quase gritou e eu comecei a rir enquanto ia para onde Harry estava.

— Oi Gem! – Ri, fui até Harry e me sentei em seu colo enquanto ele desfazia o nó do meu robe. Segurei com uma mão as mãos do Harry e ele revirou os olhos.

— Você vê minhas ligações e não me retorna? Harry é mais importante que eu agora? – Ela fez drama e eu ri.

— Não me faça responder isso Gemmy, você já sabe qual é a resposta. – Ri e ela me acompanhou.

— Sua mal-agradecida! – Ela riu. – Eu te ajudo, eu faço tudo por você e o que eu recebo? Um segundo lugar! Uma derrota. – Ela riu depois de se fazer de sentida. Harry beijou meu rosto e desceu beijando meu pescoço sentindo meu perfume.

— O que você quer Gem? Sei que não ligou pra fazer drama. – Ri e ela gargalhou.

— Cara! Você me conhece muito bem! – Harry passou o nariz pela curva do meu pescoço e senti um arrepio percorrer meu corpo, olhei pra ele que passou os dedos levemente pelo meu braço vendo ainda mais meu arrepio.

— Conheço sim! – Sorri. – Você, Ann e Rob estão bem?

— Estamos sim! E vocês também imagino…

— Muito bem Gem. – Sorri e deixei um beijo nos lábios do Harry que acariciava minha coxa com uma das mãos. – Quer falar com seu irmão?

— Na verdade não precisa. – Ela disse animada. – Estou ligando porque mamãe pediu pra eu perguntar se vocês não querem vir jantar aqui em casa hoje?

— Hum… Vai ter que falar com seu irmão. – Ri e Harry revirou os olhos deixando um beijo em meus lábios estendendo a mão para que eu lhe desse o telefone.

— Ai senhor! Você sabe que quem decide as coisas aí é você, porque preciso falar com ele?

— Ele quer falar com você, espera um minuto.

— Ok. – Tirei o telefone do ouvido e olhei Harry.

— Sua mãe pediu que Gem nos ligasse para irmos jantar lá.

— Eu imaginei. – Ele me beijou. – Oi Gem. – Ele colocou o telefone no ouvido. – Sim, e você? Que bom! Sim, Sophie me falou. Eu sei Gem… Gem… Eu sei. – Ele bufou, Gemma deveria estar falando sem parar e não deixando que ele falasse. – Sim, eu sei. Também estou com saudades… Uhum. Vou ver com Sophie! Ai Gemma! Fale mais baixo! – Ele disse bravo. – Ta bom Gemma! Ok! Ok! – Disse sério. – Nós vamos, agora pare de me infernizar. – Ele riu. – As oito. Eu sei, mas eu disse as oito Gemma! – Ele riu. – Ok. Também, se cuida. – Ele desligou e me entregou o telefone.

— Vamos jantar com sua mãe?

— Sim. Gemma é insuportável quando quer alguma coisa, você a conhece… Ela me tira do sério. Achei melhor aceitar logo, porque assim que peguei o telefone ela já começou com um monte de explicações e pedidos. – Ele revirou os olhos e acariciou meu rosto. – Achei melhor aceitar.

— O que é ótimo! Falamos disso ontem e eu adoro ir na casa da sua mãe.

— Eu sei. – Ele sorriu. – Mas lembra que seriamos apenas nós dois nesse final de semana?

— Não é por muito tempo amor, são apenas algumas horas.

— Eu sei, eu sei baby. Vamos nos arrumar?

— Uhum. – Me levantei e ele segurou em minha cintura ainda sentado se aproximando da minha barriga e deixando um beijo ali.

— Quando vamos finalmente formar uma família meu amor? – Olhei séria para seus olhos intensos que pareciam realmente querer uma resposta minha.

— Ainda é um pouco cedo pra isso Hazz. – Disse acariciando seus cabelos e seus olhos encararam os meus. – Vamos com calma lembra? Um passo de cada vez.

— Eu sei. – Ele sorriu mostrando as covinhas. – Mas é que ficar aqui com você sozinho me faz imaginar como seria se tivéssemos nosso filho com a gente.

— Seria com certeza uma rotina completamente diferente da que nós temos hoje e agora. Acho que não estou preparada para ter que dividir minha atenção entre nosso filho e você. Por enquanto o que eu mais quero e curtir nós dois... Depois nós vemos a questão família. – Ele parou me olhando enquanto refletia.

— Bom, pensando por esse lado também não sei se estou preparado para dividir você com o nosso filho. – Ele riu. – Você sabe o quanto quero sua atenção e o quando sou ciumento.

— Eu sei sim. – Sorri pra ele. – É por essas e outras que eu nos acho imaturos demais para ter uma responsabilidade desse tamanho. Sinceramente não sei quais seriam as nossas reações. – Ri.

— Como sempre você tem razão. É uma mudança de rotina muito grande, precisamos nos acostumar com essa que acabamos de mudar ainda né?

— Exatamente. Por mais que sempre estivéssemos juntos, morar juntos é uma questão diferente, é completamente diferente.

— Ainda mais que você não quer nenhum empregado aqui.

— A casa não é tão grande pra isso Harry, além do mais, não acho que seria necessário, eu mesma poderia dar conta de tudo.

— Eu tenho certeza disso, só queria facilitar as coisas pra você.

— Eu sinceramente gosto de cuidar de casa Hazz. – Sorri. – Mas se um dia eu achar que precise, eu falo com você ou diretamente com Lucy.

— Eu quero o que te faz feliz e se é assim... Que seja. – Ele sorriu e eu sorri acariciando seu rosto.

— Obrigada por tudo que você faz.

— Não precisa agradecer, só nunca esqueça que eu te amo.

— Nunca. – Sorri e ele ficou de pé quando me pegou no colo e me beijou subindo para o quarto comigo.