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História Wonderwall - Second Season. - Sister-In-Law Secrets


Escrita por: oldmejackie

Notas do Autor


Oi oi gente!!

Eu sei que demorei! Desculpem por isso. Mas está uma correria louca!

Esse capítulo é especial para a Vick que me pediu um cap com 5000 palavras!
Obrigada por tudo sua linda!
Agradeçam a ela o caps grande! hahahaha

Mil obrigadas suas lindas!
Obrigada mesmo! Não consigo não agradecer a voces!

E não esqueçam de me contar o que estão achando aqui ou nas redes sociais!

Twitter: jaque_lobo
Instagram: @jaquelobo
Snapchat: jaque.lobo

Boa leitura!

Capítulo 9 - Sister-In-Law Secrets


Fanfic / Fanfiction Wonderwall - Second Season. - Sister-In-Law Secrets

Antes que eu chegasse à porta tremendo, pelo frio que estava começando a fazer e eu não tinha levado blusa nenhuma, Gemma e Harry apareceram ali sorrindo pra mim. Assim que entrei na casa Harry me abraçou me deixando aquecida enquanto Gemma se encarregava de fechar a porta, ele beijou minha cabeça e respirou fundo em meu pescoço, eu fiz o mesmo sentindo o seu perfume inebriante tomar conta dos meus pulmões.

 

— Tudo bem? – Ele pegou no meu queixo e levantou meu rosto deixando um selinho em meus lábios.

— Melhor agora. – Sorri e dei um selinho nele também.

 

Ele passou a mão pelo meu rosto em um carinho tranquilo e leve, como só ele sabia fazer. Olhei pros meus olhos verdes preferidos no mundo e eles brilhavam, e brilhavam tanto que eu conseguia me ver dentro deles e sorri. Ele fez o mesmo e seu sorriso de covinhas apareceu preenchendo o rosto e o deixando ainda mais lindo. Ele encostou os lábios nos meus e senti Gemma pegar em meu braço.

 

— Chega né Harold? – Ela disse me puxando dele e o vi revirar os olhos e sair dali irritado, nos deixando a sós.

— Gemma! – Ri a repreendendo e olhei pra ela.

— Ele gruda em você que parece que você pisou no chiclete. – Ela disse e o ouvi bufar.

— Ele não está nos melhores dias, Gem. – Disse séria e ela me olhou.

— Também, a senhorita resolve sair com Luke.

— Eu não saí com ele, fui a um show da banda dele e é só.

— E parece que você não conhece com quem namora né? – Ela disse séria. – Ele é louco por você, quando você vai entender isso? – Ela falou baixo para que ninguém nos escutasse, me encarou e eu a encarei, depois sorri.

— Quando eu parar de achar que ele é muita areia pro meu caminhãozinho. – Disse séria.

— Você é pirada. – Ela disse séria.

— Não mesmo. Sou realista Gemmy e acho que nunca vou parar de achar isso.

— É sério Soph… Esqueça toda a fama e ele é um cara normal. – Nós praticamente cochichávamos na porta. Ela me encarava enquanto eu também não desviava o olhar. Respirei fundo e sorri.

— Normal seria igual a: Lindo, gato, gostoso, muito bom de cama... Ele não tem nada de normal. Acredite.

— Obrigada. – Ele deu um beijo no meu rosto e eu fiquei roxa. Gem deu de ombros e eu queria matá-la por não me avisar que ele estava tão perto de mim assim.

— Gemma! – Disse séria.

— Tudo isso? – Ele sorria me olhando e eu revirei os olhos. Ele riu divertido mostrando a garganta e eu não falei nada, pois essa era a minha risada preferida. Ann se aproximou de nós.

— Sophie querida! Que surpresa ótima!

— Oi Ann! – Sorri e nos abraçamos Harry saiu dali, mas não reparei para onde ele tinha ido porque estava dando atenção total a Anne. – É ótimo te ver também.

— Tudo certo com “aquilo”? – Ela disse baixo se referindo a casa, segurando em uma de minhas mãos e sorrindo pra mim, eu sorri de volta e Gemma estava com os olhos brilhando e mordendo um dos lábios. Ansiosa como sempre.

— Uhum. – Gemma se aproximou pegando na minha outra mão. – Os móveis já chegaram, mas ainda não consegui ver.

— Não conseguiu ir lá?

— Não. Eles chegaram hoje, Ron está cuidando de tudo pra mim.

— Ah! Eu quero ver! Cara! Vai ficar perfeito. – Gemma disse eufórica, mas baixo.

— Vai sim, ficar lindo. – Ann sorriu e acariciou meus cabelos.

— Eles já começaram a montar, estou mega ansiosa! Se eu conseguir, passo lá amanhã.

— E se conseguir, nos avise que eu quero ir lá pra ver! – Gemma disse.

— É verdade! Nos avise! – Ann sorriu e eu ri.

— Que vocês tanto cochicham aí? – Ele estava sentado no sofá com as pernas apoiadas na mesa de centro e só então vi que ele jogava vídeo game com Rob.

— Coisas de mulher querido. Não se intrometa. – Ele abriu os braços olhando indignado para nós três que caímos na risada.

— Você é tão querida, que faz minha própria mãe dar uma tirada em mim Soph. – Ele me encarava.

— Estou do seu lado Harry.

— Obrigada Rob, mas acho que não temos muita força aqui. – Ele riu e Rob o acompanhou. Cumprimentei Rob com um beijo no rosto e fui até Harry lhe dei um beijo segurando em seu rosto com as duas mãos.

— Para de ser bobo. – Dei mais um selinho e ele segurou com as mãos uma em cada coxa minha apertando a parte de trás delas.

— Depois você mata as saudades dela, agora ela vai ficar com a gente na cozinha. – Gemma disse me puxando e me tirando mais uma vez dos braços dele quando eu ri.

— Caralho Gemma! – Ele disse realmente furioso.

— Harry! – Anne o repreendeu pelo palavrão.

— A namorada é minha mãe! – Ele olhou se justificando pra ela.

— Noiva. – O corrigi quando Gemma já me arrastava.

 

Ele jogou o controle, correu até mim desviando dos sofás e me agarrou me beijando e me levantando do chão. Sua mão acariciou meu rosto e sua testa colou na minha. Enrosquei um braço em seu pescoço e ele me segurou firme com um braço na cintura.

 

— Amo quando você fala isso. – Ele deixou um selinho nos meus lábios.

— Eu te amo, meu noivo. – Disse baixinho ainda com os lábios nos dele.

— Own... – Anne soltou uma exclamação fofa, eu ri e Harry corou.

— Que fofo. – Gemma disse e ouvi Rob rir.

— Vai lá com elas. – Harry disse completamente vermelho e sorrindo. Deixou um selinho em meus lábios e me soltou, fazendo com que Gemma voltasse a me puxar.

— Ele é um fofo quando quer. – Ela disse quando chegamos à cozinha.

— Ele costuma ser realmente muito fofo Gemma, ele sabe como tratar uma mulher.

— Fofo com você, só se for. Comigo é só patada. – Ela riu.

— Ele está perdidamente apaixonado. – Anne me olhou ao mexer em uma panela e eu rapidamente fui ajudá-la assim como Gemma.

— É, eu também estou. – Disse e Ann sorriu.

— Gee, vocês são cafonas demais. – Ela riu.

— Você o provoca Gemma.

— Eu sou a irmã mais velha, essa é a minha função! – Ela sorriu e deu de ombros.

— Sua função devia ser cuidar dele.

— Não mesmo mãe! Ele e você já fazem isso muito bem, eu fico com a parte mais legal.

— E então vocês inverteram os papéis. – Disse rindo.

— Quase isso! – Gemma concordou e nós rimos.

— Você sabe por que ele veio aqui, não sabe? – Anne perguntou me olhando.

— Ele veio conversar com vocês, eu imagino.

— Sim, exatamente.

— Eu imaginei Ann. Por mais que ele tenha os meninos, vocês são a “fortaleza” dele. – Sorri.

— Uhum.

— Ele chegou aqui e estava triste, ele melhorou depois que conversamos com ele. – Gemma me contou.

— Isso é bom. Tivemos uma semana e noite bem complicada.

— Eu sei, não apenas por ser mãe, mas percebo apenas pelo jeito que ele fica e você também.

— Eu estava extremamente chateada e ele também.

— A gente percebeu. – Gemma disse e se apoiou ao balcão.

— Mas é bom que ele tenha desabafado com alguém que não seja eu apenas.

— Sim, ele falou e pediu minha opinião como sempre faz.

— Ele sempre precisa muito de você Ann, acho lindo isso.

— Ei! De mim também. – Ela disse com ciúme e eu ri.

— De você também Gemmy.

— Pois é. Mas então… – Ela me olhou sorrindo. – Ele me contou o que aconteceu no sábado... – Eu a olhei e respirei fundo. – Não acho que você está errada e eu falei que ele estava errado em querer te proibir de ir a um show, independente de quem fosse.

— Mas eu também errei Ann. – Disse séria olhando pra ela. – Sei como ele é e ainda fui no show, Luke realmente deu em cima de mim algumas vezes no passado, mas ele é só meu amigo. – Disse séria.

— Ele realmente dá em cima de você. Eu vi. – Gemma disse e sorriu.

— Só que eu sei colocar ele no lugar dele Gemmy. E foi o que eu fiz... Ele é um amor de pessoa, é uma pessoa legal e eu não vou trair seu irmão por isso, Harry é tudo pra mim e fidelidade é algo que eu realmente levo muitíssimo a sério.

— Acredite, é perceptível o quanto você preza isso.

— Mas eu também errei como te disse Ann. Sabia que ele não ia gostar e mesmo assim me deixei levar porque era um show que sempre quis assistir… Enfim.

— Soph, você está certa em fazer o que deseja querida. Você não errou por ir a um show.

— Ann, um relacionamento pra mim é em partes abrir mão de algumas coisas.

— Algumas coisas que sejam “erradas”, dentre outras. Mas um show? – Ela me encarou. – Eu acho que não precisamos ser tão radicais assim.

— Mas Harry tem razão Ann. Luke realmente queria ser mais do que meu amigo e é por isso que ele ficou tão bravo comigo.

— Eu sei que ele queria ser mais que seu amigo, mas acontece que enquanto você não permitir que ele seja nada a mais que isso, ele não vai ser. Foi isso que disse pra Harry, pra que ele confie em você e nele também.

— Harry sempre disse que nunca daríamos certo porque somos opostos. Mas tem muita coisa em que somos parecidos. Em não confiar no próprio taco é uma delas.

— Ela disse que ele é muita areia pro caminhãozinho dela mãe! – Gemma riu. – Puf! – Debochou e eu ri.

— Vocês formam um lindo casal Soph. Vocês se completam e estou falando como mãe dele, eu nunca o vi tão feliz e nem tão completo como ele fica do seu lado.

— Vou ter que concordar. Harry sempre foi meio “avulso”, nunca foi muito de relacionamentos sérios e longos. Você o mudou completamente, é impressionante. Eu nunca achei que teria uma cunhada como você, uma cunhada que meu irmão amasse de verdade e eu também. – Sorri encantada com sua declaração.

— Eu ainda acho que ele é muito mais do que eu mereço. – Disse séria.

— É você que é mais do que eu mereço. – Harry disse parado na porta da cozinha encostado ao batente com os braços cruzados no peito. Eu olhei pra ele e ri, ele sorriu de volta com as covinhas a mostra.

— Vocês se completam, são o número um do outro. Precisam entender isso de uma vez por todas. – Gemma disse e ele se aproximou de mim me pegando pela cintura e me deixando de frente pra ele sorrindo.

— Eu amo você. – Ele me olhava nos olhos. – Me perdoa por ter me afastado essa semana, por ter sido o idiota que fui, eu prometo que vou confiar mais em você.

— Eu também amo você e não é só em mim que você precisa confiar, você precisa confiar em você também! Nós precisamos confiar que nosso relacionamento não será abalado por nada.

— Não vai ser. – ele me beijou e Gemma gritou um “aee!”. – Me desculpa... – ele disse com os lábios nos meus, sussurrando.

— Me desculpe você. – Eu sorri e nos beijamos novamente, mas logo sentimos Gemma pulando sobre nós dois e caímos todos na risada.

 

No fim das contas, a pizza chegou tarde, nós ficamos até ainda mais tarde conversando na mesa enquanto comíamos e mesmo depois de jantar ainda ficamos lá por um tempo. Eu me sentia em casa quando estava com a família dele, era a melhor sensação do mundo. Harry estava um grude comigo, o tempo todo me abraçando, brincando com meus dedos, beijando minha mão e rodando minha aliança. Vez ou outra sua mão passeava pela minha coxa me deixando arrepiada, mas eu não deixava que ele percebesse.

Quando eram quase meia noite Harry apertou meu joelho em um sinal para que eu prestasse atenção nele e eu olhei pra ele.

 

— Oi...

— Acho melhor irmos embora, já são meia noite. – Ele disse olhando o relógio.

— Ainda está cedo! Pare de querer ter Sophie só pra você.

— Gemma, não me enche! – Ele falou a fuzilando com o olhar.

— Vocês dois só brigam! – Ann disse rindo.

— Só, mas sim, nós temos que ir Gemmy. Eu trabalho amanhã e preciso entrar as oito.

— Às oito? – Ele disse me olhando indignado. – Poxa! Estava planejando te prender na cama comigo até as dez. – Ele disse dando beijos no meu ombro e subindo pro pescoço.

— Harry! – Anne o repreendeu.

— Ops! Desculpe mãe. Esqueci que vocês também estavam aqui! – Ele riu vermelho e eu fiquei roxa provavelmente.

— Mãe... – Gemma a chamou rindo, mostrando que ela não precisava chamar a atenção de Harry.

— Exatamente Gemma. Não sou mais uma criança, nem Sophie.

— Mas você não precisa falar assim. – Ela disse o olhando.

— Alguém aqui tem dúvidas do que eu faço com a Sophie dentro do quarto? Não né? Então beleza!

— Harry! – Olhei pra ele.

— Oi! – Ele riu me olhando.

— Qual o seu problema? – Perguntei batendo em seu braço.

— Todo mundo faz amor... – Ele parou pensando. – Bom, talvez não como a gente... Mas faz. – Ele riu em seguida e eu coloquei as mãos no rosto.

— Sophie, não se preocupe. – Anne disse tocando meu braço me tranquilizando. Gemma se matava de rir.

— Esse é o Styles que conheço! Pegador... – Ela comemorava e Harry a encarou. – Da mesma mulher, mas pegador. – Ela riu e ele também.

— Nisso você tem razão. – Eles tocaram as mãos.

— Monogâmico. – Até Robin entrou na dança rindo.

— Olha, vamos mudar o foco, por favor. – Eu disse rindo.

— O papo está ótimo, mas precisamos mesmo ir embora.

— Está tarde. É mais de meia noite, até vocês chegarem à sua casa ou na dele vai ser quase uma da manhã ou mais. É mais fácil vocês dormirem aqui... Eu posso te emprestar roupa para amanhã já que hoje você pode dormir sem roupas. – Gemma disse sorrindo e eu a encarei.

— Super topo! Principalmente a segunda parte. – Ele sorriu e beijou meu rosto.

— Harry! – Disse dando um tapa no ombro dele.

— Prometo manter Ann ocupada para que ela não ouça nada. – Rob disse e eu cai na risada junto com Gemma.

— Argh! Não precisava ouvir isso Rob.

— Mães não são santas Harold, menos ainda virgens.

— Prefiro não pensar nisso. – Ele piscou pra Gemma e eu ri.

— Então eu saber o que você e Sophie fazem, “muito” como você mesmo disse, entre quatro paredes não tem problema. Mas o Rob me manter ocupada tem?

— É claro. – Harry disse convicto e eu ri da situação. Gemma fazia o mesmo. – Eu não preciso saber disso. – Ele disse sério e ela riu.

— Harry...

— Não quero ouvir. – Ele tampou os ouvidos e eu gargalhei.

— Ok! – Levantei as mãos. Gemma deu um pulo se levantando.

— Vamos pro meu quarto, ai você escolhe uma roupa.

— Harry me ajuda a tirar as coisas para lavar?

— Claro. – Ele se levantou e eu fiz o mesmo, ele me pegou pela cintura e me beijou. – Passo te chamar. – Ele sorriu e eu sorri.

— Tudo bem.

— Vem! – Ela disse me puxando escada acima pela mão.

 

Subimos as escadas correndo e rindo, aquilo me lembrou minha adolescência com Alice em casa. Sempre fazíamos isso quando íamos ficar sozinha e poder ter aquele papo de mulherzinha. Com Gemmy não foi diferente, ela era uma pessoa extremamente próxima de mim, que eu amava e realmente éramos amigas. Ela entrou no quarto e fechou a porta atrás da gente.

 

— Finalmente a sós. – Olhei rindo pra ela.

— Pirou é?

— Queria conversar a sós com você, mas Harry não me dá nem uma brecha. – Ela sorriu e me puxou para o closet.

— Harry é o Harry Gemma. – Ri e ela sorriu. – Possessivo como só ele sabe ser.

— Com certeza sim. Não sei como você o aguenta, ele tem mel demais com você.

— Eu gosto dele assim. Vai ver que é porque também sou um grudinho. – Ri e ela sorriu concordando com a cabeça.

— Grudinho? Você é aquele doce extremamente doce de chocolate que fez pra gente uma vez.

— Brigadeiro? – Perguntei rindo.

— Isso. – Ela sorriu. – Agora escolha o que quiser, acho que tudo que tem aí serve em você. Bom, quase tudo. – Ela riu. – Não tenho essas curvas todas como você, mas acho que dá pra aproveitar alguma coisa.

— Aff Gemma, até você? – A encarei.

— Cara, se eu fosse gay te pegava. – Ela riu alto.

— Gay não, lésbica.

— Eca! – Ela revirou os olhos.

— Ainda bem que você não é. Agora fala o que tinha de tão importante pra me contar. – Ri indo olhar as roupas dela.

— Hum… Vejamos… Eu meio que transei com Ron. – Eu parei me virando pra ela com olhos arregalados. – Não me olha assim! – Ela riu.

— E você quer que eu te olhe como?

— Nossa! Até parece que eu sou um Alien.

— Não, você não é, mas simplesmente joga uma bomba dessas no meu colo…

— Se quer saber, foi ótimo. – Ela suspirou.

— Não me conte os detalhes sórdidos. – Disse rindo. – Eu achei que vocês nem estavam mais juntos.

— Como não Sophie?            Estamos juntos desde a primeira vez que saímos.

— E quando foi isso?

— De ontem pra hoje. Eu não dormi em casa. – Ela sorriu.

— Gemma, se o Harry imagina uma coisa dessas ele vai querer te matar e levar a cabeça de Ron como presente de final de ano pra você.

— Credo! – Ela riu e eu me limitei a olhá-la séria. – Eu estou tomando cuidado Sophie.

— Eu sei que deve estar Gemmy, mas por mais que ele fale que não, você sabe que ele morre de ciúmes de você.

— Eu sei, mas eu gosto do Ron.

— E esse é o problema Gem. Você vai ficar com ele e como vai contar isso ao Harry?

— Eu não sei, mas decidi que não vou me preocupar, pensarei nisso depois.

— Você disse que vocês meio que transaram?

— Não, é só porque eu não sabia como falar mesmo, mas na verdade a gente transou pra valer mesmo. – Ela riu quando eu arregalei os olhos.

— Meu Deus Gemma! – Apenas a olhei.

— Até parece que você não transa pra valer com o meu irmão. – Ela disse séria e ergueu as sobrancelhas pra mim insinuando “algo”.

— Não quero falar disso. – Revirei os olhos olhando as roupas quando ela gargalhou.

— Ok.

— E pra onde vocês foram? Pra casa dele?

— Exatamente. – Ela sorriu. – A casa dele é linda. Realmente acho que os pais dele têm dinheiro e ele trabalha pro Harry porque gosta do que faz viu?

— Ele sempre disse isso né? E convenhamos, Harry também não paga pouco para eles.

— É claro que não. – Ela concordou.

— Bom, você sabe que eu sempre achei Ron um amor de pessoa. – Sorri pra ela e corri até onde ela estava sentada e me joguei sobre ela. – Fico feliz por você estar feliz Gem! – Disse a abraçando.

— Ai sua gorda! – Ela gargalhou me abraçando. – Vai me sufocar.

— Ah Gem! Vai à merda, antes que eu me esqueça. – Disse me soltando dela e voltando a olhar as roupas.

— Você também? – Ela se fingiu de indignada e eu ri.

— Você é irritante.

— Você sabe que não é gorda. – Revirou os olhos e riu. – Estamos cada vez mais próximos. E eu também te amo cunhada chata! – Ela gargalhou e eu a acompanhei.

 

Passar um tempo com Gemma era sempre muito bom, pena que dessa vez foi realmente muito pouco. Acabei pegando uma calça dela que era bem larguinha pra ela pra que passasse nos meus quadris e eu poderia usar com a bota que estava usando hoje, ela me emprestou uma camisa branca e um casaco preto.

 

— Nada ainda? – Ele bateu na porta e entrou no quarto.

— Acho que sim. – Ergui a roupa que estava sobre a cama pra ele.

— Ótimo. Então vamos dormir. – Ele segurou na minha mão para me ajudar a levantar da cama e Gemma se jogou na cama gargalhando.

— Boa piada Harold. – Ela o olhou rindo e ele a encarou estreitando os olhos.

— Vai se foder Gemma. – Ele disse baixinho.

— Vou contar pra mãe! – Ela disse apontando pra ele.

— Pare de ser tão infantil! – Ele bufou e ela caiu na risada, pois fazia aquilo apenas para provocá-lo e o pior é que ele sempre caia.

— Amor, a Gemma me emprestou um pijama também. – Peguei o pijama rosa de florzinha e ele a encarou.

— Achei que ela ia ficar com frio se dormisse pelada. – Ela deu de ombros. – Sabe como é.

— Você não vai passar frio. – Ele olhou pra mim e pegou o pijama da minha mão. – Não vai precisar disso também. – Ele o jogou em cima da cabeça de Gemma. – Agora vamos. – Ele disse me puxando pela mão.

— Ai! Seu ignorante. – Ela reclamou rindo.

— Boa noite pra você Gemma. Use fones de ouvido.

— Harry! – O repreendi.

— Boa noite. Aproveitem. – Ela riu.

— Boa noite Gem. – Saímos do quarto dela e ele andou me puxando pela mão até o quarto dele.

 

Assim que entramos ele fechou a porta e trancou com a chave. Olhei em volta, estava mais clean que da última vez, os posters continuavam na parede da porta e as cortinas eram mais escuras, quase pretas.

 

— E aqui estamos novamente na combinação do meu antigo quarto e você… – Ele suspirou. – Isso me deixa muito fora de mim. – Ele riu.

— Um banho primeiro? – Olhei pra ele sorrindo.

— Desde que possamos fazer amor no chuveiro, topo qualquer coisa. – Ele sorriu malicioso olhando pro meu corpo. Coloquei a roupa dobrada sobre o sofá e ele sorriu vindo até mim e me pegando pela cintura.

— Eu preciso de um banho. – Disse passando o nariz pelo seu pescoço e sentindo o cheiro de seu perfume inebriante.

— Comigo? – Ele disse no meu ouvido beijando minha clavícula e meu pescoço.

— Sim. – Mordi o ombro dele quando segurei firme em sua nuca e ele gemeu.

— Ah Soph, se você soubesse o que eu quero fazer com você quando você faz isso comigo…

— Não passe vontade. – Disse rindo baixinho e mordendo seu pescoço.

— Não me provoque. – Eu apenas sorri e permaneci beijando seu pescoço e sentindo seu cheiro. – Quando entro nesse quarto e mesmo que você não esteja aqui… Quando olho pro pôster do Guns e vejo os pequenos amassados que deixamos nele… Lembro de nós dois fazendo amor aqui loucamente. – Ele puxou meus quadris contra o corpo dele e senti sua ereção firme em meu ventre.

— É realmente impossível não lembrar. – Ele segurou nas minhas coxas e deu um impulso para que eu ficasse em seu colo.

 

Enrosquei minhas pernas em sua cintura e ele me beijou apertando minha coxa e minhas costas quando subia as mãos por dentro da minha blusinha. Eu suspirava enquanto nossos lábios se mordiam e nossas línguas procuravam desesperadas uma pela outra. Senti que ele soltou meu sutiã e logo meus seios estavam livres, ele me levou até a cama e me colocou ali ficando por cima de mim, puxei sua camiseta até ele tirá-la e jogá-la sobre o sofá com o meu sutiã. Arranhei suas costas e ele gemeu.

 

— Ah Soph! – Ele disse rouco em meu ouvido. – Pode esquecer esse banho. – Ele disse sério e eu ri. – Você não vai sair daqui até que esteja completamente exausta. – Ele riu e me mordeu.

— Exausta eu já estou. – Disse passando as mãos pelo cabelo dele e o puxando.

— Tudo bem Marshall, já que quer bancar a espertinha comigo. – Ele me encarou estreitando os olhos e eu ri. – Só sai daqui quando estiver dolorida então. – Ele me olhou nos olhos e me beijou enquanto eu descia com as mãos para abrir seu cinto e sua calça logo em seguida.

— Tudo depende de você então. – Ri e ele sorriu.

— É como se não tivéssemos feito nada ontem.

— Vou ter que concordar. – Ri e ele me olhou.

— Quero demais você baby. – Ele tirou minha blusa a jogando no sofá e ficou de joelhos abrindo a minha calça jeans.

 

Olhei pra ele com as calças abertas e a cueca boxer preta aparecendo quase até a metade e lambi os lábios, acho que nunca me cansaria de vê-lo daquela forma, ele era simplesmente maravilhoso.

 

— Não faz isso. – Ele colocou a mão na minha calcinha massageando meu clitóris por cima dela, gemi. – Tão molhada.

— Quero você… – Gemi e ele sorriu.

— Eu sei, mas relaxe, eu vou fazer direito dessa vez. – Ele sorriu e se levantou tirando toda a roupa que faltava nele, eu fiquei como estava e seus olhos brilhavam ao me olhar deitada na cama apenas de calcinha. Ele ajoelhou na cama ficando entre as minhas pernas. Segurou na lateral da minha calcinha e rasgou.

— Ah Harry! – Resmunguei e ele sorriu.

— Preciso de uma lembrança desse momento. – Ele jogou a calcinha no sofá sobre as roupas e eu ri.

— Idiota. – Resmunguei e ele riu me olhando daquela forma que só ele sabia me incendiar completamente. – Um idiota que eu amo demais. – Sorri e ele se abaixou sobre mim me beijando e descendo beijando meu corpo.

 

Meia hora pra frente depois de algumas intercorrências como um tombo da cama, por ela ser menor do que estávamos acostumados, um tropeço para subir nela novamente, alguns puxões de cabelos e algumas marcas pelo corpo dele e no meu, estávamos vivos e tomando um banho quente.

 

— Foi você que caiu! – Eu ri e ele gargalhou.

— Não estou mais acostumado com essa cama, ela não é de casal e também não é de solteiro… Costumo rolar com você pela cama toda. – Ele puxou minha cintura de encontro a ele e me beijou me encostando a parede e praticamente me cobrindo com seu corpo. Já tínhamos tomado banho e praticamente estávamos enrolando ali. Suas mãos desceram pelas laterais do meu corpo me apertando enquanto seus lábios trabalhavam entre beijos e mordidas em minha boca.

— Hazz... – Gemi.

— Você precisa dormir, eu sei.

— Mas você… – Gemi quando ele mordeu levemente o bico do meu seio. Merda! Era desconcentração demais.

— Eu ainda preciso de mais. – Ele me impulsionou pela coxa e eu cruzei as pernas em sua cintura.

 

Ele me provocou, mas logo estava dentro de mim. Gemeu e eu o acompanhei cravando as unhas em seus ombros. Seus movimentos contra mim começaram lentos, mas logo após os beijos esquentarem e suas mãos percorrerem meu corpo com mais urgência seus movimentos aumentaram de velocidade contra mim.

Quando saímos eu estava ainda mais exausta. Me enxuguei no banheiro mesmo e sai de lá sem roupa para deitar na cama com ele. Ele saiu primeiro, então quando me deitei na cama ele estava bem quentinho já. Fiquei de frente pra ele que me puxou pela cintura colando nossos corpos.

As roupas e o quarto todo já estavam arrumados, como se um furacão não tivesse passado por ali a mais de uma hora atrás. Ele me beijou tranquilo e sereno, romântico e eu brinquei com seus cachinhos como sempre fazia.

 

— Acho que nunca mais vou poder cortar o cabelo.

— Por quê? – Perguntei rindo.

— Porque você brinca com meus cabelos de uma maneira que eu gosto tanto… – Ele sorriu.

— Não deixe crescer mais que isso, só assim já está bom.

— Eu sei. – Ele riu. – Mas gosto quando você meche nos meus cabelos, quando faz amor comigo e quando se entrega de verdade como foi hoje.

— Eu também gosto quando fazemos amor de verdade.

— Eu te amo, nunca se esqueça disso.

— Eu amo mais. – Ele sorriu e eu ri.

— Pela primeira vez na semana acho que vou conseguir dormir direito.

— Somos dois.

— Mas teremos que dormir grudados, afinal a cama é bem pequena.

— Não sei se você já percebeu, mas só usamos a cama toda para fazer amor. Sempre dormimos agarrados.

— É verdade e por mais calor que esteja não consigo me desgrudar de você. – Ele riu passando o nariz pelo meu e eu sorri.

— Preciso dormir. – Disse fechando os olhos.

— Podemos só falar de uma coisa antes?

— Claro. – Abri os olhos e o encarei.

— Vi suas mensagens trocadas com o Luke hoje. – Ele me olhou sério.

— Você mexeu no meu celular?

— Desculpe.

— Harry…

— Eu sei que não devia, mas estava aberto ali… Enfim, sei que não justifica. Mas não era isso que eu queria falar. Era sobre sua conversa com Luke.

— Hum, e o que tem?

— Acho que posso suportar vocês serem amigos. – Ele sorriu e eu ri.

— Na verdade, você gostou porque viu que eu dou foras nele. – Ri e ele me acompanhou.

— Essa, com certeza, foi a parte que eu mais gostei. – Ele riu.

— Quando te disse que não quero nada com ele eu falei sério. – Ri. – É bom saber que você confia em mim, agora pelo menos.

— Eu sou um idiota por brigar com você… Mas eu devia socar a cara bonitinha dele. – Ele sorriu. – É ele quem está pedindo. – Riu.

— Você não vai socar ninguém, vocês são amigos.

— Ele é muito meu amigo mesmo sendo afim da minha noiva. – Ele me encarou e eu passei a mão pelo rosto dele e depois o beijei.

— Sou só sua, não há o que temer. – O beijei e ele me puxou para perto com o braço que estava em minha cintura e eu o abracei pelo pescoço.

— Eu te amo muito. Promete que nunca vai me deixar? – Seus olhos estavam fechados e seu nariz colado ao meu. Sorri e quando as íris verdes me encararam eu sustentei seu olhar.

— Nunca vou te deixar, desde que você não faça algo para merecer isso. – ri e ele também.

— Não vou fazer baby, eu simplesmente não vivo sem você.

 

O beijei e continuei a brincar com seus cabelos até que eu caísse em um sono profundo e sem sonhos praticamente.


Notas Finais


Aaaah esses dois, não?
E essa Gemma? Gente, serio! Eu tenho um amor enooooorme por esse capitulo.
Espero que tenham gostado tanto quanto eu! *-*

Comenteeeeem!
Me digam o que acharam!

o/

Mil beijos.
Amo vocês e MIL vezes obrigada!
J.


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