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História World Of Lies - You Saved Me.


Escrita por: glowdallas

Notas do Autor


OI OI GENTE
tudo bem?
sei que vem acontecendo varias coisas com a new magcon, bart e cameron, tomara que sejam só boatos, isso tudo é bem triste então espero que isso anime vocês :)
boa leitura sz

Capítulo 27 - You Saved Me.


Fanfic / Fanfiction World Of Lies - You Saved Me.

Abri os olhos devagar, tinha uma luz forte em cima de mim que quase me deixou cega. Recobrei a consciência e me lembrei de tudo que havia acontecido.

 

Eu também amo você, amo você com todo o meu coração. Por favor, fique comigo.

 

Levantei num pulo e depois grunhi com a dor. Olhei em volta, estava bem. Estava em um quarto de hospital ligada a vários tubos, agulhas e com uma tela grande do lado marcado meus batimentos, parecia que escrevia “VOCÊ ESTÁ VIVA!”

Tinha alguém segurando a minha mão bem forte. Olhei para o lado e era o Cameron, sentado em uma das poltronas, seus olhos estavam inchados pelas lágrimas e vermelhos pela falta de sono. Ele percebeu que eu tinha acordado e seu corpo inteiro se suavizou.

– Ei. – Ele falou bem baixo. Como se o som pudesse me ferir. – Você está bem?

– E-Eu... Não sei. – Tentei me sentar, mas a dor me impediu.

É claro. EU TINHA LEVADO UM TIRO.

– O que aconteceu? Você está bem? E o RJ? – Perguntei. – E o seu pai?

– Calma. Você tem que descansar. – Ele acariciou meu rosto. – Você não sabe o quanto estou feliz por ver seus olhos novamente.

Sorri colocando minha mão sobre a dele. Ele estava bem, sem nenhum arranhão, era isso que importava. 

– Está tudo bem, eu ainda estou aqui.

– Megan você tem noção do que fez? Se jogou na frente de uma bala por mim, me salvou, salvou minha vida. – Ele dizia maravilhado.

– Não se acostume. 

– Pode deixar. – Quando vi aquele sorriso o puxei para um beijo.

Foi o beijo mais delicado de todos, ele não queria me machucar então quase não tocava o meu rosto. Mas eu aprofundei, porque aquilo me ajudaria melhor do qualquer outro remédio.

O beijo começou a se tornar mais rápido, queria arrancar aqueles fios e pular em cima dele. Ele se sentou na ponta da minha cama percorrendo cada canto da minha boca enquanto eu puxava seus cabelos. A gente se amava. Agora éramos 100 % um do outro. Aquilo me deu uma felicidade tão grande que eu quis levantar de novo, então gemi com a dor interrompendo o beijo.

– Eu acho que... – A gente começou a rir. – Imagine se o médico entrasse bem agora.

– Eu posso trancar a porta sabe, eu acho que essa cama aguenta. – Ele falou.

– Transar no hospital com certeza entrou na minha lista de coisas a fazer antes de morrer.

– Seria bem legal, até a gente pegar uma infecção hospitalar.

– Ah, qual é! – Quando terminei de rir, todos os problemas voltaram. – Você pode me contar agora?

Ele respirou fundo e assentiu, sentando de volta a cadeira.

– Depois que você foi baleada, eles chamaram a ambulância e fugiram. Mas RJ disse que iria voltar. E eu não sei sobre meu pai, não sei se está vivo.

– Eu sinto muito mesmo Cam. – Busquei sua mão.

– Está tudo bem. Aquele dia se não fosse por você eu mesmo teria feito isso.

– E a minha família? E a Emma? – Ele sorriu.

– Estão todos esperando ai fora. Até a Melanie.

– Ela... – Mal podia descrever meu alivio.

– Ela recebeu alta, está bem.

Eu queria tanto levantar e abraçar todos, até a Emma. Queria chorar também. Queria liberar tudo que estava guardado dentro de mim.

– E você? – Perguntei.

– Eu o que?

– Você está bem?

– Acho que sim. Estou tentando ser positivo, mas está sendo cada vez mais difícil.

– RJ não vai me matar. Eu terei que continuar fazendo os trabalhos, até conseguir fazer o que a Megan disse, lembra, reunir as garotas e tal.

– E eu vou ter que...

– Não. Você pode fazer o que quiser, como antigamente. Sair, viajar, uma vida normal.

– Mas sem você.

– Ainda temos nosso apartamento. – Segurei seu rosto com as mãos. – E muitas pizzas para comer.

– Você podia cozinhar, igual aquele dia na casa do lago.

– Se eu não perder os movimentos, posso até tentar. – Ele revirou os olhos e eu ri.

Alguém bateu na porta e logo um homem de jaleco branco e cabelos grisalhos apareceu. Era o médico. Ele abriu um sorriso por me ver acordada.

– Bom dia, Megan. – Ele segurava uma prancheta.

– É muito bom saber que ainda é manhã. – Falei.

– Então doutor, qual é o estado dela? – Cameron perguntou.

– Bem, a bala atingiu a lateral direita da barriga. Quase na bacia. Quando você chegou foi direto para a sala de cirurgia. Por sorte conseguimos retirar todos os resquícios da bala, fizemos o possível, mas ela ainda conseguiu atingir um de seus rins. – Ele mostrou o raio-x do meu pescoço para baixo. Aonde era meu rim direito, não havia mais nada. Simplesmente desapareceu.

– Vocês retiraram meu rim? – Fiquei boquiaberta. 

– Sim. A bala o atingiu, não tinha o porquê continuar dentro do seu corpo se não funcionava mais. 

– Mas e agora? – Cameron perguntou. – Como vai ser?

– Tem gente que nasce apenas com o rim e consegue viver como o resto das pessoas. Vai ser a mesma coisa com você, Megan. Só vai precisar tomar mais cuidado. – Soltei a respiração que estava prendendo. – Fique feliz, é um órgão vital sim, mas por sorte temos dois. Você vai ficar aqui durante cinco dias, se não dar qualquer infecção. Terá fisioterapia toda manhã até conseguir andar normalmente.

– Cinco dias? – Fiz careta.

– Por enquanto é só isso. A partir de agora você deve tomar muito água, seu único rim vai trabalhar sozinho, o ajude. Qualquer coisa fale comigo, estou de plantão todos os dias. Também trouxemos uma cadeira de rodas para você, se quiser sair do quarto.

– Sair tipo... Sair?

– Andar pelo o hospital, e com isto. – Ele pegou a barra que estava meu soro, ela tinha rodinhas.

– Ah sim. Obrigada doutor. – Ele assentiu e saiu do quarto. – CINCO DIAS!

– Você só tem um rim. – Falou Cam.

– CINCO DIAS!

– Meg. – Ele pegou minha mão. – Tudo vai mudar agora, você vai ter que cuidar muito da saúde, consultas mensais, remédios.

– Eu sei. É melhor eu falar com minha mãe antes que né...

– A familia Westbrook domine o hospital?

– Exato. – Ele se levantou.

– Vou chama-los.

– Eu te amo. – Disse antes de ele sair. – Te amo com um rim só.

– E eu te amo com os dois.

[...]

 

Quando fui tentar tomar um pouco de água duas crianças entraram no quarto correndo e me abraçaram. Ignorei a dor e só curti aquele momento.

– Pirralhos. – Eram meus irmãos. Depois a Melanie entrou, junto com meus pais.

– Megan! – Minha mãe estava chorando. Depois que meus irmãos me soltaram, ela me abraçou. – O que foi que aconteceu?

– Uns ladrões pararam a gente. Eu não quis entregar meu celular então eles atiraram. – Espero que o Cameron tenha dito algo parecido.

– Como você é teimosa! Podia ter morrido. – Dei de ombros.

– E você? – Vire-me para a Melanie. – Como está?

– Maravilhosa. Nossa mãe foi no orfanato e pegou todas as papeladas, já estou morando com ela. – A puxei para um abraço.

– Isso é incrível!

Meu pai com sua cadeira de rodas veio até mim. Ele parecia muito bem, parecia estar melhorando.

– Que susto, filha. Não quero que acabe como eu. Estamos felizes pela volta da Melanie, esta tudo indo tão bem que nem seu acidente vai estragar nossa felicidade. – Não parava de sorrir.

Era bom saber que pelo menos para eles as coisas estão certas. Ver as pessoas que eu mais amo bem, não tem preço.

– O que o médico falou? – Minha mãe perguntou.

Contei tudo para eles. Minha mãe não parava de chorar, ela quis até doar um de seus rins para mim, mas eu disse que não era necessário. Fiquei mais um tempo com meus irmãos que não me soltavam e depois todos foram embora buscar algumas roupas, deixarem meus irmãos na escola, etc.

A enfermeira entrou trazendo meu almoço. Ela teve que coloca-lo bem perto do meu queixo, já que não conseguia sentar. Uma das piores sensações que já tive.

– Eca, comida de hospital. – E as visitas não paravam. Emma entrou no quarto.

– É a primeira vez que como.

Ela se aproximou de mim sorrindo e com os cabelos molhados, tinha acabo de tomar banho. Aquela garota se arriscou por mim, ela mostrou de que lado está.

– Uou. Você tomou um tiro.

– Eu sei que você quer me abraçar, pode vim. – Abri os braços.

– Sem chances.

– Vem, vem, vem. – Comecei a puxa-la, ela bufou e aceitou o abraço. – Obrigada por me ajudar.

– Isso não justifica que eu queira contato físico com você. Eu só... – Ela respirou fundo. – Talvez você tenha razão. Talvez possa me convencer e convencer todas aquelas garotas.

– Isso quer dizer que não quer mais o Cameron como prêmio? – Ela riu.

– Você se jogou na frente de uma bala por ele, fala sério, nem vou mais me meter nisso. – Se sentou na poltrona. – Eu não vim aqui só para te ver, tenho informações sobre o Joseph.

Meu corpo se contraiu.

– Ele...

– Está vivo. – Não sabia se ficava feliz ou triste. – Por enquanto, já que você acertou o pulmão esquerdo dele. Se ele sobreviver, vai ter que usar aparelhos para respirar o resto da vida.

– Meu Deus. – Fiquei em choque. – Esse tiro que eu levei só foi uma consequência, uma punição pelo que fiz com ele.

– Engraçado que com o RJ não acontece nada. Cadê Deus para puni-lo pela as coisas horríveis que ele faz?

– A hora dele vai chegar. – Ela se levantou. –Espera, como conseguiu as informações sobre o Joseph? Sabe onde ele está?

– Eu tenho meus contatos.

– Você contou ao Cameron? Talvez seja bom ele ir lá vê-lo.

– Depois eu falo, ele precisa lidar com uma coisa de cada vez.  – Ela se dirigiu a porta. – Tenho que ir. Quando estiver pronta, é só me ligar.

– Pode deixar. – E saiu.

Agora eu podia finalmente comer.

[...]

 

Eu não vou aguentar ficar cinco dias nesse tédio! Não tem nada para fazer além de assistir aqueles programas idiotas na televisão. E sempre que estou quase dormindo uma enfermeira entra para me dar medicação. Cam ficou lá conversando comigo, mas nada me animava, só pensava o que iria acontecer daqui pra frente, até que...

– CHEGUEI OTÁRIOS! – Nash praticamente derrubou a porta. – E trouxe um presentinho para vocês.

Ele colocou a sacola que estava na mão sobre a pequena mesa que havia ali e começou a retirar o que havia dentro. Copos descartáveis e várias e várias bebidas. Vodca, whisky, tequila, cerveja, etc, etc.

Logo atrás deles vieram Matthew, Taylor, Aaron e Carter com mais sacolas. Na deles havia petiscos e doces.

– Gente, são onze da manhã! – Protestei rindo daquela cena, enquanto chegava mais gente.

– São oito da noite em algum lugar. – Respondeu Matt. – Talvez no Japão.

– Não vamos estragar seu único rim, só o seu fígado. – Falou Taylor.

Izzy e Lauren chegaram junto com os Jack’s, não sabia onde estava cabendo tanta gente.  Eles se amontoaram em cima de mim, me abraçando e me xingando por ter sumido.

– O que disse para eles? – Cochichei para Cameron.

– O mesmo que você disse para sua mãe. – Ele respondeu.

– Então, vamos encher a cara? – Johnson falou.

Todos foram para mesa encher seus copos e comer batata chips, e eu fiquei deitada observando aquilo querendo só uma uma para tirar aquele gosto horrível de remédio.

– Sério que deixaram todos vocês entrarem com bebida? – Perguntei chamando a atenção de todos.

– Izzy colocou as sacolas na barriga e fingiu estar grávida. – Nash respondeu.

– E vocês já admitiram que se amam? – Os dois ficarem vermelhos.

– Não mesmo. – Izzy resmungou.

– De jeito nenhum. Sabe como é né, várias danadinhas no contratinho do pai. – Nash disse.

As coisas não estavam estranhas nem tensas entre o Nash e o Cameron, ainda bem, acho que eles já resolveram aquela situação da Sky.

– Vamos ver quem tem mais contatinhos então Grier. – Desafiou Izzy e Nash trincou o maxilar.

Isso vai acabar em casamento.

– Onde está o Hayes? – Cameron perguntou. Ele estava bebendo e comendo DO MEU LADO. Isso é tortura.

– Lá fora com a Melanie. – Aaron respondeu enquanto ria de algo no celular do Gilinsky.

– Ah, o primeiro amor. – Lauren falou agarrada ao Matt. Casal mais fofo.

Começou a tocar um clipe de música na Tv grudada no teto. Aquelas pequenas típicas de hospitais públicos. Mostrava um garoto branquinho com os cabelos negros para cima. Ele me lembrava um pouco Cameron, só que mais fofo e delicado. Era lindo.

– E pensar que ele estudou com a gente. – Matt comentou enquanto todos assistiam ao vídeo.

– O que? Vocês conhecem o Shawn Mendes? Como assim? – Lauren deu uma leve surtada.

– A gente era tipo, melhores amigos, maior Squad. Só que cada um foi para um lado. – Cam respondeu.

 

– Ele canta pra caralho. – Comentei. – Parece um anjo. – Cam olhou para mim e eu ergui a mão em forma de rendição. 

Senti uma leve pontada de dor por não ter conhecido todos aqueles garotos juntos.

– Mas então... – Izzy falou após o vídeo de Shawn acabar. – E vocês dois? – Apontou para mim e Cameron. 

– O que? – Falamos junto.

– Ah qual é, estão exalando amor por este hospital todo! – Sorrimos.

– Estamos resolvendo as coisas. – Respondi olhando para o Cam, que fez uma careta.

– Ou seja, ainda estão se comendo. – Nash falou e todo mundo riu.

Eu me sentia em casa com eles. Parecia que os conhecia desde sempre, que sempre fomos amigos, mas não faz nem um ano. Cada uma daquelas pessoas me mostrou um sentimento novo, principalmente Cameron Dallas.

Na minha antiga vida eu era como um pintor que só conhecia a tinta preta, e agora, do nada, eles me mostraram infinitas cores diferentes. 

 


Notas Finais


entao gente, gostaram? foi um capitulo mais para dizer o que aconteceu com a megan :)
uma pequena homenagem ao shawn, pq esse menino só me dá orgulho! Merecia um capitulo inteiro <3
não se esqueçam de comentar ai em baixo, significa mt pra mim sz
beijao
amovcs @heirdallas


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