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História World Of Lies - New Life.


Escrita por: glowdallas

Notas do Autor


oi galerinha do mal
bao ou nao?
essa semana saiu o trailer da nova serie do cams
to tao ansiosa e orgulhosa, serio, NAO TA DANDO GALERINHA
vai ser demais
boa leitura beiju

Capítulo 32 - New Life.


Fanfic / Fanfiction World Of Lies - New Life.

Foi o voo mais triste que já peguei na vida. Na verdade, foi o primeiro voo que peguei na vida. Foi a primeira vez que sai de Los Angeles, de California, dos Estados Unidos. E foi da pior forma possível.

Assim que virei às costas pro Cam e fui embora, desejei que o tudo aquilo ardesse em chamas. Eu fiquei com raiva. Muita raiva. Em minha cabeça eu gritava todos os palavrões que conhecia, e eram muitos. Queria jogar minhas malas em alguém. Queria que todo mundo visse o quão infeliz eu estava e me ajudasse. Os seguranças, por exemplo. Meu corpo todo se contorcia quando os via, queria tanto denunciar o Joseph, denunciar todos eles. Mas eu sabia que não podia. Que eles dariam um jeito de derrubar meu avião se fizesse aquilo.

O voo de 9 horas foi tranquilo para todos, menos para mim. Que perdia o ar de tanto soluçar. A vista era realmente incrível, tenho que admitir, era impressionante. Mesmo com os olhos embaçados, o verde do Brasil me fez sorrir. Sem escalas, nós desembarcamos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Uma cidade que nem sabia que existia. Sério. Quando penso no Brasil, automaticamente, me vem Rio de Janeiro na mente.

Eu não sabia o que fazer. As pessoas falavam outra língua, se vestiam diferente, me encaravam como se eu fosse louca por estar de blusa naquele calor. Eu apenas seguia o Joseph, que, graças a Deus, não trocou uma palavra comigo. Nós pegamos nossas bagagens e fomos diretamente para um táxi, na calorenta noite de São Paulo.

– Vai ficar de mau humor a viagem toda? – Joseph perguntou a mim, mas eu apenas ignorei e continuei com a cabeça encostada no vidro.

Eu estava definitivamente no Brasil. Depois de tanto medo, eu cheguei. Estou começando uma nova vida e sinto que devia dizer isso á alguém.

Ah, é, eu preciso muito contar isso para uma pessoinha ai.

– Preciso colocar algo para fazer uma ligação para Los Angeles? – Questionei indiferente, após pescar meu celular no bolso.

– Posso? – Ele esticou a mão.

Hesitei um pouco e depois entreguei meu celular para ele.

– É... – Ele discou alguns números e devolveu. – Agora é só colocar o número do contato que vai ligar.

– Ta. – Peguei o celular de volta.

– Não vai agradecer? – Franziu o cenho.

– Prefiro a morte. – Respondi, fazendo-o dar seu sorriso psicopata.

Disquei o número do Cam e esperei.

Alô? – Ele atendeu no primeiro toque. Ouvir sua foi como acordar de um pesadelo.

– Dallas.

Megan! Meu Deus. Tudo bem? Você já chegou?

– Sim, estou no taxi em São Paulo. – Olhei para os prédios através da janela.

Como é aí? Que horas são? – Ele começou a me encher de perguntas.

– São nove horas da noite. Aqui é... Quente. Tem muitos prédios e comércios, lembra New York. – Sorri sem querer. – Só que os táxis são brancos.

Que estranho.

– E aí? Onde você está?

– Aqui ainda está de dia, estou fazendo minhas malas. Vou para a casa da minha mãe amanhã, em Chino.

– Ah, isso é ótimo Cam!

Queria que fosse comigo... – Murmurou baixo.

– Eu também.

Mas vou levar a Melanie, sabe, para conhecer a Sierra.

– Você é o melhor irmão do mundo.– Respirei fundo. – O melhor...

Você está bem?

– Sim. A felicidade de vocês é a minha felicidade.

Já sinto sua falta. – O taxi parou e Joseph me cutucou para desligar.

– Tenho que ir Cam, depois te ligo. Tchau.

Desliguei rápido e pulei do carro. Essa conversa com Cameron me deixou muito mais feliz. Me fez olhar em volta e apreciar aquele hotel lindo, os carros na avenida, as pessoas conversando, era tudo muito receptivo.

Eu me afastei e tirei uma foto de todo o hotel, enviando para o Cameron. Seu contato em meu celular estava como “My Sunshine.”

my sunshine: Será que tem frigobar? *emoji rindo*.

me: Por favor, sem emojis.

Sorri sozinha e peguei minhas malas seguindo Joseph para a entrada do hotel. Ele já estava na recepção fazendo nosso check-in. No Hall de entrada havia uma cafeteria e muitas poltronas, onde pessoas esperavam ansiosamente para subir.

– Deixe as malas aqui, eles vão levar até seu quarto. Tome. – Entregou-me um cartão e uma chave.

– Não vamos ficar no mesmo quarto, certo? – Perguntei.

– Você já tem um colega de quarto.

Deixei minhas malas no chão e caminhei até o elevador. Se meu colega de quarto for o RJ, eu vou me jogar da janela.

Os corredores pareciam os mesmos do Titanic. Puro luxo e glamour. Fui até o quinto andar, no quarto 55, onde minhas malas já se encontravam. Passei o cartão que dizia “Hotel Lux” na porta e logo a luz verde apareceu, abrindo-a. 

Dei de cara com o meu colega de quarto saindo do banho enrolado em uma toalha. Nós dois pulamos de susto.

– Emma?! – Exclamei.

– Hã...Oi? – Sugeriu. – Pensei que ia vim só amanhã.

– Mas o que? Como assim?

– É uma longa história. – Ela retirou sua toalha em minha frente, sem mais nem menos, ficando nua em minha frente. – Posso me trocar antes?

Eu virei de costas bufando. Meu colega de quarto era a louca da Emma Collins. Por que isso me deixou mais tranquila? Tipo, Emma era aquelas loucas LOUCAS mesmo, sabe aquelas loucas que as pessoas olham e falam: “Que menina louca.”? Então, era a Emma.

– Pronto. – Ela disse para eu me virar.

Eu puxei minhas malas para dentro daquela suíte magnifica. Havia duas camas de casal, uma em cada parede. Uma escrivaninha no meio, uma televisão na parede, um armário, um lustre no teto e sim, um frigobar!

– Uau. – Comentei. Nem nos sonhos imaginava estar neste lugar.

Havia também uma sacada com a vista para toda São Paulo. Uma fusão de luzes, pontes e prédios. Bom demais para ser verdade.

– Já estive em lugares melhores. – Ela tinha vestido uma calça jeans e regata. Era primeira vez que eu a via tão simples.

– Pode me explicar agora?

– Estou aqui pelo mesmo motivo que você, Megan.

– Você sumiu. Não deu sinal de vida.

– Eles me trouxeram para cá logo depois de eu ter te visitado no hospital. Tiraram meu celular. Tiraram tudo. – Ela olhou para mim da cabeça aos pés. – Você está péssima.

– Não precisa dizer o óbvio. Não foi nada fácil deixar tudo para trás. – Joguei-me na cama. 9 horas de voo chorando foi muito cansativo.

– Acostume-se.

Meu celular vibrou ao meu lado. Uma mensagem do Cam apareceu, deslizei a tela para responder.

my sunshine: Alo alo

me: Você não acredita quem está aqui.

Abri a câmera do meu celular e tirei uma foto da Emma distraída olhando a janela, e enviei.

my sunshine: Puta merda. O que ela faz ai?

me: Longa história.

my sunshine: Pelo menos vai ter uma boa companhia.

Não totalmente boa.

me: *emoji rindo*

Opa

Foi meu cachorro que enviou.

my sunshine: Como é que você vai saber quando estou rindo, sem eu mandar emoji?

me: Veja

IAUSHDAIHFUADHFUSDHF

Muito mais real.

my sunshine: Claro, porque sua risada é exatamente assim.

me: Seu audacioso.

Vou tomar um banho, já volto.

my sunshine: Manda nudes.

me: Nossas relações sexuais serão assim agora?

my sunshine: Provavelmente.

me: AAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

 

Bloqueei o celular e me levantei indo pegar uma roupa na mala.

– Você parece ter se recuperado bem. – Comentou Emma, ela tinha acendido um cigarro entre os lábios.

– Ainda tenho que lidar com isso. – Ergui minha sacola de remédios. – Mas, é. To de boa.

– Não pode tomar um banho depois? Joseph está nos esperando lá embaixo.

– Meu Deus! Será que eu posso relaxar?

– 10 minutos Megan.

Bati continência caminhando até o banheiro. Eu não podia nem respirar mais. Arranquei aquela roupa e me joguei na água quente, pouco me fodendo para o que Joseph queria.

[...]

 

– Meia hora de atraso. – Joseph murmurou assim que desci até o Hall de entrada.

Eu o ignorei e me sentei em uma das poltronas. Ao meu redor estava Emma, Joseph, RJ e mais um homem esguio de cabelos encaracolados. Não cumprimentei ninguém, não queria vomitar. Apenas voltei-me para meu celular tentando não pensar que estava a centímetros das pessoas que arruinaram a minha vida. Emma me olhava com a expressão “Por favor, não faça merda.”

– Bom, continuando... A partir do momento que eu anunciar minha carreira politica, eu estarei sendo observado. No Brasil há muita corrupção sim, mas agora isso não é mais segredo. Todos os cargos estão sendo observados, os brasileiros estão sendo mais cautelosos ao votarem. Precisamos ser mais silenciosos e menos chamativos. Precisamos de uma campanha tão boa que nem Sherlock Holmes desconfiaria. – Concluiu RJ.

Ta, por que caralhos do inferno congelado eles me chamaram para isso?

– E como pretende executar isso? – O homem de cabelos enrolados perguntou.

Com eles vestindo ternos idênticos, a parte de “não chamar atenção” já está dando errada.

– Vocês trabalham para mim! Se virem! – Decretou.

Ainda me impressionava o fato de um cara tão jovem ter este fardo enorme nas costas. Suas rugas e olheiras eram as mesmas de idosos.

– Licencinha aqui querido, mas o que temos haver com isso? – Emma se manifestou.

– Emma, Emma. Como eu posso te dizer isso? Hm... Vocês são gostosas. – Quase engasguei.

– O que?! – Perguntei atônita.

– Joseph, por favor. – Ele mandou Joseph explicar e nos descartou com um aceno.

– Vocês são novas aqui, e não importa qual país seja: As pessoas amam coisas novas. Será o primeiro passo da nossa campanha. As inocentes novatas da faculdade que descobrem um novo candidato e convencem a todos de que ele é a melhor opção. – Finalizou Joseph. – É um belo markenting.

– Interessante. – Ponderou Emma. – Eu gostei.

– Por que acha que eles vão acreditar em nós? – Questionei digerindo a situação.

– Pelo amor de Deus, vocês são americanas. – Ditou. – Somos os melhores, todos sabem disso. Quando descobrirem que há californianas pelos corredores, vocês serão muito populares. – Ele inspirou fundo. – Está tudo perfeitamente planejado.

– É realmente inspirador escutar isso, Joseph. Eu tenho muita coisa há fazer e não pretendo continuar neste hotel. – RJ se levantou arrumando a gravata. – Eu não quero nada fora do controle, apenas nossas companheiras Collins e Westbrook. Deixem-nas livres. Elas sabem exatamente o que fazer.

Emma começou a sorri e bater palminhas. Claramente feliz.

– Isso vai ser demais. – Como ela podia dizer isso?

– Eu posso subir agora? – Perguntei grosseiramente.

– Você ouviu o que ele disse: Pode fazer o que quiser.

[...]

 

Traduzindo o que o RJ disse: “Você pode fazer o que quiser.... DESDE QUE SEJA DE ACORDO COM A DROGA DO NOSSO PLANO!”

– Como está gostando disso? – Bati a porta do quarto com força assim que eu e Emma voltamos.

– Não desconte sem mau humor em mim. – Ela voltou para a varanda.

– Eu pensei que estivesse do meu lado!

– Megan, esse é o melhor trabalho que eles já me deram, entende? Eu não preciso matar ou roubar. Só preciso fingir ser uma estudante e fazer o que sei de melhor: Ser linda. – Ela jogou os cabelos para o lado. – Vamo lá, entra no clima.

– Clima? Eu vou explodir como uma bomba e jogar todos os meus restos na sua cara!  

– Ugh. Você está sendo pessimista. – Ela andou até meu lado e pôs as mãos em meu ombro. – This is Brazil! Podemos sair, curtir um samba, pegar um mar, ir às festas da faculdade, transar com os alunos, transar com as alunas...

– Já entendi. – A cortei com um riso abafado. – Essas coisas são distrações para tirar o foco da situação ruim.

– E vamos conviver com essas distrações, então nunca vamos notar quão ruim a situação é. – Sorriu largo.

– Toda vez que eu pegar meu celular e ver uma mensagem do Cameron, vou notar o quão ruim é.

– Desliga o celular.

– Não posso fazer isso. Ele... Ele é o meu namorado.

– Eu não vou opinar sobre seu relacionamento a distancia. Você vai querer me matar se eu disser que vai dar muita merda, que ele vai te trair e vocês nunca mais vão se falar.

– Você acabou de opinar.

– Opa. Foi mal. – Deu seu sorriso sarcástico e checou seu celular. – O gay do Joseph está mandando a gente ir dormir, porque amanhã vamos à faculdade. – Ela disse após ler a mensagem dele.

– Amanhã? Mas que filho da puta!

– Acho que vou dar uns roles por ai. – Ela pegou seu casaco. – Amanhã será um grande dia.

– Eu realmente preciso dormir. 9 horas de voo sem nem piscar é foda. – Fui até minha mala pegar um pijama.

– Good night darling.  – Ela abriu a porta e sumiu pelos corredores, me deixando sozinha.

Peguei meu celular e disquei o número do Cameron, queria dar boa noite á ele e perguntar sobre seu dia.

5 toques e nada. Chamada perdida.

Tentei de novo e de novo: Nada.

Ele não me atendeu.

Mas está tudo bem. Ele deve estar terminando de arrumas às coisas para a viagem. Eu não preciso ficar preocupada, até porque, não é como se as coisas que a Emma disse fossem acontecer, certo?


Notas Finais


certo?
vai ser muito interessante explorar esse relacionamento a distância, no ponto de vista dos dois.
e vai ser ENGRA ver a meg explorar são paulo junto com a LOUCA da emma jsjsjsjssf
galerous entao eu tenho muito leitores fantasmas e isso IS NOT COOL!
qual é a graça de amar a fic de um leitor que nunca vai saber? qual é a graça de não surtar nos comentarios? qual é a graça de não expressar sua opiniao, sugestão, até mesmo hate?
vamo la ne

eh nois amo vcs xuxus @torturedallas


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