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História World of Mythology - Casaco de Madeira


Escrita por: DeusHypnos

Notas do Autor


Pessoal, minhas sinceras desculpas pelo capítulo curto e sem "cor".
Estou tendo alguns problemas, mas não queria deixar vocês sem um update por mais de um mês.
No mais, esse capítulo também serviu de aviso, e quando tu se arrumar, eu vou voltar a postar capítulos novamente.
Me desculpem.

Capítulo 5 - Casaco de Madeira


Depois de tanta confusão, eu me encontrava em um calmo jardim, olhando diretamente para uma bela mulher, com seus lindos cabelos e olhos verdes, pele clara, seios avantajados e que parecia usar um vestido feito de folhas, ainda por cima, me chamando de irmã

- Você é Deméter, não é? - depois de tudo isso, esperar que ela fosse uma deusa, já parecia algo normal. E bem, eu estava certa. Claro. A mulher deu um sorriso, esbanjando beleza, e em seguida, recolheu uma maçã, jogando para onde eu estava

- Pegue - ela disse - acho que depois de tanta viagem, deve estar com fome - eu poderia dizer "Não. Prefiro carne" mas achei melhor deixa isso pra lá, e começar a comer a fruta. Antes de mais nada, eu só queria dizer: QUE FRUTA DELICIOSA!! Eu nunca havia provado uma maçã tão suculenta. Seu gosto parecia se moldar para algo que eu gosto, unindo o útil ao agradável, se tornando em chocolate, bacon, carne, tomate, e outras mais coisas que tinham um sabor ótimo. Era como comer um Bigmac condensado.

Depois de terminar o pequeno lanche (comi pelo menos 10 maçãs) decidi que era hora de voltar para a ponte. Eu não sabia como, ou por que, mas eu me sentia segura perto daquela garota. Não queria me arriscar a ficar muito longe dela, correndo perigo de ter que lutar contra outras criaturas. Então, decidi me despedir 

- Uhhh...obrigada! Acho que vou embora agora...irmã... 

- Não. Não vai - nesse momento, a raiz de uma das árvores agarrou meu pé, e não quis mais largar. Parecia que eu tinha me metido em mais confusão - Não me entenda mal, irmã. Eu não quero que você vá embora. Preciso que se una a mim, na busca de poder, é claro

- Por que eu faria isso?! - tentei questionar, enquanto buscava me libertar

- Ora. Você é um dos deuses mais poderosos. O Senhor dos Mares. No entanto, você não pode fazer muita coisa sem o seu tridente. Nem mesmo proteger alguém. Se me ajudar, eu posso te ajudar, então, você poderá fazer o que bem entender. - ok, ela negocia bem. Eu realmente queria aceitar a proposta, afinal, aquilo não me parecia tão ruim. Porém, lembrei de toda aquela história dos titãs, além de que, pelas histórias, Deméter não era uma deusa tão boa assim

- Desculpe. Não posso aceitar 

- Ótimo. Se assim deseja...que tal se tornar uma bela árvore para o meu jardim? Ficará bem mais bonita assim - então, diversas outras raízes começaram a me segurar. Algumas prendiam meus braços, outras as pernas, e a maioria pegava lugares diversos. Enquanto isso, as raízes de baixo começavam a se erguer, cobrindo meus pés, e subindo pouco a pouco nas minhas pernas. É. Parecia que eu iria ganhar uma roupa de madeira, logo logo.

De repente, eu acordava. Estava escuro. Acho que ainda estou dentro da árvore. Tudo que eu podia sentir era algo me movendo, e algumas vozes falando ao redor. As vozes não eram nada simpáticas, eram rocas e sérias, como se um monstro estivesse falando. Logo, algo começou a remover o meu casaco de madeira, e pouco a pouco a luz entrava, e eu conseguia ver o local onde eu estava. Era incrível. Era uma grande sala tecnológica, com computadores. O piso era praticamente mármore, e as paredes eram pintadas de um azul cintilante. Haviam bigornas espalhadas por toda a sala. No centro, havia um grande senhor me olhando. Ele tinha a pele bronzeada e encardida, como se alguém tivesse pulado em uma piscina de chocolate. Ele tinha uma barba áspera, acompanhada de seus olhos flamejantes, e uma roupa comum de encanador. Ele tinha dentes negros, e seu corpo era robusto como de alguém que ia para a academia todos os dias, e passava pelo menos 10 horas lá. Apesar de parecer ser a coisa mais cruel do mundo, ele apenas me encarava, com um sorriso calmo e sereno.

- Então...você é Poseidon? - ele dizia, com uma voz roca e de tom poderoso. Eu me neguei a responder - Entendo. Acho já sei o que fazer - ele se levantou, foi até um de seus computadores, e olhou um estranho projeto de um Tridente. Então, ele foi até a parte das forjas. O homem pegou alguns metais estranhos, e começou a forjar algo, que pouco a pouco ganhou forma, até que se tornou um garfo gigante. Logo, ele se aproximou de mim, e com seu cheiro horrível, colocou o tridente em minhas mãos

- Por que está me dando isso? - perguntei

- Você é Poseidon, não é? Sem um tridente você não pode fazer muita coisa

- Onde eu estou? Quando foi que Deméter me trouxe pra cá? - eu ainda estava confusa

- Aqui é a Oficina de Hefesto, minha querida. Deméter lhe trouxe aqui para que eu pudesse forjar uma arma para você. Os Titãs não querem um deus sem poderes 

- Quem disse que eu vou ajudar os Titãs?! 

- Deméter. Ela vai fazê-la trabalhar para os Titãs, queria você ou não 

- Eu não quero! Por que vocês querem ajudar os Titãs? - eu precisava ouvir os dois lados da história antes de começar a julgar algo, apesar de estar um pouco estressada por...bem...eu fui sequestrada

- Eu não quero ajudar ninguém. Sou apenas um ferreiro, garota. Pouco me importa quem, ou o que, queria os meus serviços. Quando se paga bem, eu não recuso nada.

- Então, Deméter lhe pediu para forjar um tridente para mim. Com isso eu consigo usar meus poderes certo? - ele fez que sim com a cabeça - Mas, se eu tiver poderes, eu posso lutar contra ela, certo? 

- Você pode tentar

- Como assim?!

- Deméter é mais forte do que aparenta, garota. Sem contar que, seu tridente não é um dos melhores. Você pode apenas executar manipulações simples de água, e causar pequenos tremores. Se quiser seus poderes completos, deverá pegar o seu verdadeiro tridente de volta - o velho homem voltou para suas forjas.

Eu passei mais algum tempo ali, pensando no que deveria fazer. Eu tinha algum tipo de poder agora, mas ainda era muito pouco para continuar sobrevivendo. Acho que, eu preciso encontrar esse tal tridente, mas como? Não sei por onde começar! E também não sei muito sobre mitologia. Que droga! Hefesto apenas ficava me olhando, como se esperava que eu fizesse algo. Logo, decidi agir. Usando as pontas do meu tridente, quebrei o resto da madeira que me prendia. Então, comecei a correr na direção da saída. Eu não queria nem saber o que aconteceria se algum outro deus me encontrasse.



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