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História World Of The Dead - Smile


Escrita por: FuckzbiebZumbie

Notas do Autor


Hey babys, minhas boas vindas aos novos leitores <3

Capítulo 5 - Smile


“Corria pela mata, matando todos os zumbis que conseguia, segurava a mão do meu irmão para que a gente não se separasse”. Estava um breu na mata, mal conseguia enxergar, o desespero estava à flor da pele, eu tinha que me proteger e proteger o meu irmão de treze anos, ele era apenas uma criança que estava vivendo seu maior pesadelo junto a mim.

Eu gritava para ele não se distanciar de mim, gritava por ajuda, para que qualquer alma boa aparecesse e nos ajudasse, mas parecia que ninguém podia nos ouvir. Olhava para todos os lados enquanto eu matava os errantes, procurava uma saída. “Minha respiração estava ofegante, preocupada com a quantidade de balas, já imaginava que ali seria meu ultimo dia, mas era como se tivesse sido.”

 

Já havíamos andado mais de duas horas só para encontrar a malditas bebidas, o mundo acabou e parece que todo mundo resolveu necessitar delas. Daryl não dizia nada a mim, mas com isso já estava acostumada, já que todos esses dias que passamos juntos, não trocaram mais de vinte palavras um com o outro.

Depois de alguns minutos, encontramos uma cabana abandonada, ela estava totalmente faltando pedaços, mas daria para passar uma noite ali provavelmente, olhei para Daryl e o mesmo parecia estar observando o local.

— Eu encontrei esse lugar junto com a Michonne, vamos.

O segui ate entramos, aquele lugar estava uma grande zona, havia cinza de cigarros por todo o local e fedia demais. Daryl foi ate os fundos e voltou com uma caixa, nela havia várias garrafas com algum tipo de líquido, ele pegou uma e me estendeu, peguei a mesma, antes de por na boca a cheirei, era pinga, Daryl já tomava de outra garrafa.

— Isso sim é bebida!- disse  animado.

Para não ficar por fora tomei a mesma em um gole grande, desceu rasgado pela minha garganta toda, a senti fazendo o caminho todo ate chegar ao meu estomago.

 

Ficamos um bom tempo bebendo, sem falar nada, mas eu já estava ficando fora de mim, eu olhava para o Daryl e ele olhava para mim, eu sorri e o mesmo virava o rosto.

— Por que não gosta de mim? – o mesmo não respondeu, apenas continuou bebendo.

— Cara, você realmente me odeia- digo rindo e tomando mais um gole.

— Apenas não confio em você.

— Ainda nisso? Não da para percebe que estou do seu lado? Você é idiota.

— O que fazia antes disso? -  disse me olhando dessa vez.

— Fazia faculdade de direito e você?

— Então é uma garota certinha. - ignorou completamente minha pergunta.

— Por que acha isso? Só pelo o que eu cursava?! Você não me conhece!

— Não aparenta ser uma garota que sai aprontando por ai.

— Se quer saber, já quase fui presa aos meus quinze anos, só não aconteceu porque o policial era amigo do meu pai.

— O que fez?

— Roubei uma loja, nada demais- dei de ombro.

— Estou bêbado demais para continuar a conversar

— Somos dois, vou ver se tem água e vou me lavar.

Levantei-me sentindo a tontura, caminhei ate a pequena pia que tinha ali, por incrível que pareça havia água, olhei para Daryl e vi que ele não aprestava atenção em mim, comecei a lavar meus braços e meu rosto, tentando tirar um pouco do  álcool, o que obviamente era impossível.

Voltei para a sala onde estávamos e me deitei no chão ficando de costas para Daryl, fechei meus olhos tentando pegar no sono e quem sabe me imaginar no paraíso. Um tempo depois, o sinto se aproximando, se deitando atrás de mim e logo em seguida me puxando, fazendo que eu deitasse em seu peito, como no dia do carro. Talvez eu não estivesse tão no inferno assim.

 

Quando acordei vi que estava sozinha, já imaginei que havia sonhado que tinha dormido com Daryl, o que fez com que me sentisse envergonhada no mesmo momento, agradeci por estar sozinha. Levantei-me e fui para fora, lá o encontrei atirando alguma flecha em um zumbi que estava amarrado em uma arvore.

— O que esta acontecendo? – perguntei me aproximando.

— Sabe, acho que restamos apenas nós dois, como tenho que te aturar, terá que encontrar uma coisa melhor que essa porra de barraca- disse vindo ate a mim de um jeito  que me  fez me assustar.

— Você já esta bêbado? – disse sentindo seu hálito de puro álcool.

— Isso não te interessa ruivinha. Eu não sei nem mais o que fazer, Rick saberia para onde ir, mas todos estão mortos nessa merda- disse juntando uma caixa que havia ali.

— Do que você esta falando? Não sabemos disso!

— Aquela merda estava aos fogos, como estariam vivos?

— Nós estamos vivos! Eles podem estar também, olha a besteira que você esta dizendo.

— A besteira? Se eu não tivesse apenas te salvando, poderia ter ajudado os outros!- gritou

— Então a culpa é minha agora?- gritei de volta.

— Obvio que não, a culpa é toda minha. – via em seus olhos lagrimas querendo se libertar ao perceber isso ele se irou ficando de costas para mim, em um ato rápido o abracei por trás.

— Nada é sua culpa, eu agradeço por ter me salvado e por conta disso acredito que eles estejam vivos, só tenha fé. – sussurro.

 

E lá estávamos nós novamente bebendo, a noite estava calma, a lua estava mais brilhante que o normal pedindo atenção apenas para ela. Estávamos sentados na varanda, aproveitando o vento da noite nos refrescando.

— Eu sinto falta da minha vida- começou a dizer- sinto falta de fazer nada apenas o que meu irmão mandava, também sinto falta dele.

— Eu sinto falta do meu também, eu cuidava dele porque minha mãe era muito ocupa e o meu pai nos abandonou quando eu tinha dez anos.

— Quantos anos seu irmão tinha?

— Ele tinha treze – ao me lembrar, uma lagrima escorreu automaticamente pelo rosto – ele era como um filho para mim foi tudo culpa minha. – dizia já libertando toda a minha dor pelo meu choro.

— Eu sinto muito.

— Sabe, acho que deveríamos queimar isso aqui- me levantei rapidamente.

— Então vamos lá.

Entramos na casa jogando toda a nossa bebida por ela, em cada comado e espaço, íamos jogando tudo, eu matinha um sorriso em meu rosto, estava farta de ficar ali sem fazer nada, aquilo não iria me ajudar em coisa alguma.

Caminhei ate a rua esperando o Daryl que jogava a ultima garrafa na varanda, onde havíamos jogado mais álcool.

— Quer fazer a honra ruivinha? – me estendeu seu isqueiro.

— Iria adorar- sorri. Joguei o mesmo fazendo que o fogo começasse a queimar as madeiras velhas do local.

Sorri ainda mais e levantei meu braço direito mostrando o meu dedo do meio para a cabana velha, agora em chamas, olhei para o Daryl e deu um pequeno empurrão com meu ombro, chamando sua atenção.

— Vai, faça. - ele imitou meu ato, levantando seu braço e mostrando seu dedo do meio, então ele me olhou e sorriu e, meu Deus, que tipo de sorriso é esse: que tira o fôlego, dá nó na garganta, acelera o coração e faz as pernas tremerem? Que tipo de sorriso para o mundo e faz o meu mundo inteirinho girar em torno de uma única pessoa? Aliás, pode um sorriso ser a casa de alguém? Porque, meu bem, eu juro que moraria no dele até o fim da vida.


Notas Finais


Amores fazer um perguntinha rapida e por favor RESPONDAM! Eu tava pensando fazer um fanfic com o Chandler, o que vocês acham? Leriam? RESPONDAM POR FAVOR

comentem o que estão achando, favoritem sz


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