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História Would you like some coffee? - 20


Escrita por: jauregreys

Notas do Autor


Desculpaaa a demora amores (nem tenho intimidade mas né)
Ficou um capítulo meio simples, mas eu fiz o que consegui, to meio sem tempo com essa correria de formaturas e etc...
Boa leitura <3

Capítulo 20 - 20


POV Lauren

Eu estava chegando ao aeroporto de Miami depois de um longo dia de viagem, talvez pela ansiedade em ver todos novamente ou algo assim. Fiquei apenas dois meses trabalhando duro, escrevendo músicas e planejando tudo que levaria a um primeiro álbum, e resumidamente, será muito bom, temos muito o que trabalhar ainda e sinceramente, eu amei trabalhar com compositores profissionais, eles deixaram minha ideia principal e me ajudaram a trabalhar ao redor daquilo.

Era 11:30 quase no horário do almoço então as meninas deviam estar todas na escola, mas minha mãe em casa fazendo almoço, por ser sexta-feira meu pai devia estar na cafeteria e não iria passar em casa, então eu passaria lá a tarde depois do almoço e a noite sairia com as meninas.

Saí do avião e fui pegar minhas malas para ir rapidamente ao portão de desembarque, estava com muita pressa de ver todos novamente, mesmo tendo ligado todos os dias ou falando por mensagens.

- Sério que vou ter que pegar táxi? – falei para mim mesma quando eu cheguei à parte principal e não enxerguei ninguém conhecido, dei de ombros e fui para fora e por sorte tinha um táxi livre. O motorista colocou minhas malas no carro e então dei meu endereço.

{...}

Assim que cheguei em casa eu parei e fiquei encarando tudo, estava com saudade daquele lugar, principalmente de meu celeiro, era meu santuário. Eu queria animar Camila nesse dias, domingo seria o dia em que o pai dela faleceu e eu sei como ela fica sensível com esse assunto.

Toquei a campainha e um Chris sorridente abriu a porta.

- Laur! – o pequeno pulou em meus braços e eu afaguei seus cabelos castanhos .

- Olá Chris, cadê a mamãe?

- Na cozinha – larguei ele no chão e peguei minha mala entrando na casa, deixei tudo na sala e fui até a cozinha onde minha mãe cuidava do fogão.

- Oi mamãe – me aproximei dela e ela me encarou sorrindo e abriu os braços – sabe que vai queimar a comida né?

- Sei, mas eu estava com saudade Lauren Michelle – ela me abraçou apertado e permaneceu no abraço, só me soltou quando começou a sentir cheiro de queimado, eu apenas comecei a rir da cara dela que semicerrou os olhos em minha direção.

- O que? Eu falei que ia queimar – dei de ombros e fui até a geladeira pegar uma garrafinha de água – eu vou no celeiro.

- Não fica muito tempo que o almoço já vai sair – assenti e fui até a porta dos fundos. Quando cheguei ao quintal eu estranhei por ver Taylor deitada na grama, ela deveria estar na aula, sexta-feira ela tem aula o dia inteiro. Me aproximei lentamente percebendo que ela estava com fones de ouvido e de olhos fechados, deitei do seu lado e tirei seus fones de ouvido.

- Mas que mer... – assim que ela me encarou esqueceu a frase e se jogou em cima de mim – que saudade maninha!

- Eu também estava taytay, não devia estar na aula?

- Eu estava, mas eu passei mal daí me mandaram para casa e eu vim para o quintal respirar um ar puro.

- Mal? O que sentiu Tay? – ela se sentou do meu lado e eu a encarei preocupada.

- Só um mal-estar, não foi nada, acho que é porque não tomei café da manhã – ela deu de ombros e eu apenas assenti. Levantei da grama com seus olhos em cima de mim e estendi minha mão para que ela se levantasse – vai no celeiro né?

- Claro, está inteiro? Alguém entrou aqui?

- Apenas eu e a Camila, na verdade ela passou bastante tempo aí, eu só fui para abrir a janela pelas manhãs e não ficar com cheiro de mofo.

- Obrigada por cuidar Tay – beijei sua cabeça e fui até o celeiro e destranquei com a chave que fica em meu colar e assim que coloquei meus pés para dentro eu senti meu corpo relaxar, aquele era meu pequeno mundo. Passei a mão por tudo e até chegar ao meu velho piano, me sentei e toquei algumas notas sentindo aquele êxtase tão familiar, olhei para o teto e sorri ao notar que os piscas-piscas de Camila estavam pendurados lá ainda, só me faziam lembrar de nossa maravilhosa noite.

- Laur, o almoço está pronto – Chris veio correndo e eu encarei o pequeno parado na porta me encarando.

- Okay então – saí do celeiro e tranquei a porta, coloquei Chris em meu pescoço e corri para dentro de casa com ele rindo. Parei na cozinha e larguei ele no chão que correi para a cadeira e começou a se servir – esse cheiro está maravilhoso mamãe.

- Obrigada filha, fique a vontade, não deve comer muito bem lá, até emagreceu.

- Eu como bem lá, eu só fico sem tempo, minha carreira mal começou e fico sem tempo até para tomar um simples banho.

- Imagino, já gravou algo ou conheceu algum famoso além do One Direction? – Taylor perguntou colocando macarrão sem sua boca.

- Não gravei nada ainda, mas tem várias músicas compostas, só falta por em prática, e eu não conheci nenhum outro famoso Tay, eu gostei de morar lá, mas ainda prefiro Miami.

- Quando conhecer algum famoso me avisa tá?

- Idiota... Como anda a cafeteria?

- Anda lotada, papai vai ficar louco ainda, e ele abriu noites de karaokê, são as noites que mais enchem – sorri imaginando ele com a cafeteria lotada.

Terminamos de comer entre risadas e histórias minhas, engraçadas e até constrangedoras. Lavei a louça e Taylor secou tudo enquanto eu cantava algumas músicas que eu tinha escrito junto com a equipe e ela adorou.

Subi para meu quarto e tomei um rápido banho trocando de roupa e peguei o carro de minha mãe emprestado para ir na cafeteria, estava com saudade de meu pai.

Cheguei à cafeteria e estava com um número considerável de clientes para ser considerada cheia, e era de tarde ainda, imagine a noite. Caminhei até a porta da cozinha e dei de cara com meu pai com aquele seu chapéu engraçado esticando algumas massas que não identifiquei na hora.

- Oi papai – fiz um coque e lavei as mãos para ir ajuda-lo, ele sorriu e eu me aproximei e beijei sua bochecha tentando não atrapalhar seu trabalho. Peguei o resto de massa e outro rolo e comecei a esticar junto dele.

- Minha pequena, senti saudades.

- Eu também papai, me alcança a farinha – ele me deu uma xícara com farinha e despejei um pouco por cima pra melhorar a consistência.

- Canta para mim? – assenti e sorri para ele, comecei cantando uma que ele sabia então me acompanhou. Terminamos de esticar tudo e então eu me preparei para o abraço de urso, ele abriu seus braços e eu me aninhei lá. Fiquei naquele abraço por bons minutos, que droga Lauren, foram dois meses e já ficou assim – tenho orgulho de você.

- Também tenho orgulho de você pai – beijei sua bochecha e fiquei mais um tempo ajudando na cozinha, mais ou menos até dar a hora das meninas saírem da escola, eu as convidaria para sair por aí ou sei lá, fazer uma festa do pijama, estou cansando de dormir sozinha. Sai da cafeteria e fui primeiro na casa de Normani torcendo para que Dinah estivesse lá junto, facilitaria bastante.

Cheguei lá e toquei a campainha, fiquei um tempo na porta até Normani atender com uma cara de sono toda amassada e uma expressão nada boa, eu sabia que acordar Mani era perigo na certa, ela vira o satanás quando está estressada.

- O-Oi Mani – falei com receio já que ela estava com cara de quem ia me bater. Ela só coçou os olhos e arregalou e abriu um enorme sorriso.

- Lauren! – ela pulou em meus braços o que fez com que caíssemos no chão – sua branquela.

- Eu achei que ia me bater.

- Eu ia bater em qualquer um que ousasse me acordar, mas eu percebi que era você.

- Acho que isso é bom não é?

- Muito – ela se levantou e estendeu sua mão para que me ajudar – Dinah está em um sono profundo lá em cima, me ajuda acordar ela.

- ACORDA JANE! – gritei assim que entrei no quarto e me joguei em cima dela que me jogou da cama.

- Puta merda branquela, você quer me matar?

- Só queria te acordar... Meu braço vai ficar roxo agora – bufei olhando para uma parte que estava bem vermelha e dolorida.

- Problema é seu.

- Nossa, não está com saudade de mim?

- Eu estava, até você com esse corpinho pular em cima de mim me tirando do sono de beleza, isso não se faz.

- Okay, agora vem me dar um abraço grandona – ela revirou os olhos e levantou em minha direção apenas com uma camiseta gigante que ia até suas coxas – vocês estavam transando né?

- Que observadora, agora vem aqui branquela – ela puxou meu corpo com seus longos braços e me apertou com toda a força que tinha.

- Laur, o que acha de irmos para a casa de campo da Vero? Terça-feira é feriado e as escolas vão emendar, então daria pra ficar 4 dias lá, o que acha? – Normani chegou no quarto com um celular na mão.

- Vocês já combinaram isso né? – ela assentiu – então partiu, que horas nós vamos?

- Final da tarde.

- Então eu vou ir arrumar minhas coisas e ver a Camila que eu não estou aguentando toda essa distância.

- Ela disse que não estava muito afim de ir.

- Eu a convenço – falei saindo do quarto e fui em direção ao carro. Buzinei para as meninas e fui para a casa de Camila.

Assim que eu cheguei eu nem tive tempo de tocar a campainha, Camila já estava na varanda lendo algum livro, dava para ver em seu rosto o quão abalada ela estava. Me aproximei dela e fiquei parada encarando sua lindas e delicadas feições, coloquei a mão no livro e o tirei de suas mãos lentamente, assim que aqueles castanhos intensos me encararam ela abriu o sorriso mais lindo do mundo, e era tão sincero. Seus pequenos braço rodearam meu pescoço e me apertaram ao seu pequeno corpo.

- Lolo – ela escondeu sua cabeça na curva de meu pescoço e fungou ali – é horrível ficar longe de você, sabe disso né?

- É a pior coisa do mundo Camz – beijei sua testa, e então eu me sentei na pequena poltrona ali e puxei para sentar em meu colo – como você está?

- Sinceramente? Nesses últimos dias eu to bem deprê.

- Eu imaginei Camz, mas eu estou aqui contigo, não precisa ficar assim okay? – ela assentiu e me deu um longo selinho.

- Esses lábios tão viciantes Jauregui, é a perdição de qualquer um – sorri e comecei um beijo calmo, apenas aquele tocar de lábios já fazia eu me sentir nas nuvens. Camila pediu passagem com a língua e eu logo cedi, aquele beijo transmitia toda a saudade que sentíamos uma da outra, era uma sincronia admirável.

- Vocês são tão fofas juntas – paramos assim que eu ouvi a voz de Ally – quanto tempo Lauren – Camila se levantou de meu colo deixando que eu abraçasse Ally.

- Oi Allycat, foram só dois meses okay?

- Eu não disse nada haha, Mila eu vim devolver seu DVD que esqueceu ali em casa.

- Obrigada Ally – ela assentiu e então saiu dali rapidamente – você melhorou meu dia amor.

- Que bom que eu melhorei seu dia linda... Posso melhorar seu fim de semana?

- Lauren...

- Por favor, vai ser um fim de semana de amigos, não tem graça sem você, e será bom para se distrair um pouco, prometo que domingo faremos o que você quiser – fiz minha melhor cara de cachorro pidão.

- Eu vou.

- Viva – ergui os braços para o alto e ela começou a gargalhar.

- Idiota, vem, vamos matar essa saudade – ela estendeu sua mão e eu entrelacei meus dedos nos seus. Camila me puxou até a calçada e então saímos caminhando por lá mesmo, apenas curtindo a presença uma da outra, eu estava completa, era bom esse sentimento.


Notas Finais


Até a próxima <3


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