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História Would you like some coffee? - Capítulo 3


Escrita por: jauregreys

Notas do Autor


Desculpa a demora :3
Perdoem os erros e boa leitura <3

Capítulo 3 - Capítulo 3


POV Camila – segunda

- Não falou mais com ele? – neguei para Lucy que se sentou ao meu lado com pizza para cada uma, eu adorava quando serviam pizza na escola, era uma das melhores refeições de lá – e você está bem?

- Eu estou ótima, eu não amava mais ele, e ele obviamente também não já que não fez questão de implorar ou algo do tipo, e ainda quando saiu da cafeteria falou que me traia com a vaca da Maddison.

- Do jeito que ela se atirava pra cima dele não duvido disso – logo as meninas chegaram e se sentaram na mesa rindo, Vero deu um selinho em Lucy, Ally me abraçou de lado e se sentou de frente para mim.

- O que as duas estavam conversando? – Ally pergunta sorridente para mim.

- Sobre o Austin – falei dando de ombros – vamos ao Jauregui’s essa semana?

- Gostou de lá hein – Vero olhou desconfiada para mim, eu ainda não tinha contado para elas sobre a conversa casual que eu tinha tido com Lauren, claro que eu tinha gostado do lugar, mas também gostei da Lauren, ela era uma garota simpática e doce, e muito bonita também.

- Eu adorei o cardápio, eu quero experimentar os cookies de lá, falaram que são deliciosos.

- Meu deus Camila, você só pensa em comer, como você é tão magra? Come mais que todas nós juntas praticamente, e ainda tem esse bundão – Verônica sempre implicava com minha bunda, era até cômico.

- Deixa meu amor por comida Vero, tem que aproveitar a vida não é?

- Eita, já começou com as viadagem.

- Cala a boca Verônica – continuamos conversando e rindo, aqueles olhos clarinhos vieram na minha cabeça, e eu não deixei de imaginar o que ela poderia estar fazendo agora.

{...}

POV Lauren – 15:30

- Mãe! Estou saindo! – gritei par aminha que respondeu um “okay” lá do quarto, fui até o meu celeiro e peguei um violão claro que eu gostava de levar para os lugares por ser mais leve. Peguei as chaves do carro de minha mãe e coloquei o violão no porta-malas indo em direção ao lado do motorista logo em seguida, coloquei na rádio, abaixei os óculos de sol e segui em direção ao orfanato onde eu ia toda semana.

{...}

O caminho foi tranquilo como sempre, o caminho até lá demorava uma meia-hora e o transito não estava ruim. Estacionei o carro e desci em direção ao porta-malas para pegar meu violão e segui em direção ao orfanato. Eu adorava ir lá tocar para as crianças, gosto de como a música tem o poder de deixar as pessoas felizes. Entrei dando de cara com Christina que era a secretária do lugar que tratou de me cumprimentar simpaticamente como sempre, ela avisou Izzy que era a coordenadora do lugar de minha chegada e reuniu as crianças em uma pequena sala.

- Olá crianças – entrei na sala sorridente e elas vieram me abraçar, eu conhecia todas elas e tinha um carisma enorme, assim como elas por mim.

- Oi tia Laur – eles correram em minha direção e me abraçaram em grupo, me enchendo de beijos.

- Vai tocar para a gente tia Laur? – Tyler que era um garotinho de 7 anos pediu gentilmente, eu adorava o jeitinho meigo dele, eu tinha muito dó dele, o pai dele matou a mãe na frente do garoto, e assim o homem foi preso fazendo com que Tyler viesse para o orfanato.

- Claro – tirei meu violão na capa e me sentei junto ao círculo que eles fizeram no tapete felpudo – que música vão querer? – todos falaram ao mesmo tempo animados e eu não pude conter um sorriso – vamos fazer assim, fazemos a ordem do jeito que estamos sentados, pode ser? – eles assentiram animados – Iris, qual música você quer?

- Tem uma que eu escutei na rádio, era Scars To Your Beautiful.

- Alessia Cara?

- Acho que é – ela falou sorridente eu apenas assenti dedilhando a música logo em seguida.

“But there's a hope that's waiting for you in the dark
You should know you're beautiful just the way you are
And you don't have to change a thing
The world could change its heart
No scars to your beautiful
we're stars and we're beautiful”

Alguns começaram a cantar o refrão junto e outros apenas mexiam a cabeça aproveitando o som. Fui cantando uma atrás da outra, e as crianças se empolgavam mais. Chegou a hora de ir e elas soltaram um som de desaprovação.

- Eu volto semana que vem amores, e trago sorvete para todos, gostaram da ideia? – eles assentiram animados e então abracei um por um. Conversei um pouco com Izzy e saí do orfanato.

{...}

- Foi no orfanato hoje? – assenti animada para meu pai. Estávamos jantando, a minha parte favorita de segunda-feira era que a cafeteria não abria e meu pai ficava em casa, o que rendia jantares em família ótimos – Chris o que fez hoje?

- Fiz dois gols no treino de futebol.

- Que ótimo filho, espero que a temporada chegue logo. E você Taylor?

- Não fiz nada de interessante, apenas assisti algumas séries, quer dizer, eu e a mamãe que viciou na Pretty Little Liars.

- Verdade, é empolgante – minha mãe falou sorrindo para Taylor e eu sorri para meu pai que olhava tudo atentamente como que se tentasse entender o que era “Pretty Little Liars”.

- Bom, a janta estava maravilhosa mamãe e papai – beijei a cabeça de todos – vou ir para o celeiro – saí pela porta dos fundos e fui até o celeiro, tranquei a porta e fui em direção ao piano. Era um piano antigo, mas muito bem conservado, era da minha vó, foi ela que me apresentou a coisa mais bela: Música. Sentei no pequeno banquinho e comecei a tocar o piano, a melodia vinha com tanta facilidade, e minhas mãos “dançavam” pelas teclas.

- Lauren? – ouço a voz de meu pai e paro de tocar para ir até a porta abrir já que a mesma estava trancada.

- Oi pai, precisa de algo?

- Queria ver você tocar, sua mãe foi assistir com Taylor e Chris ficou jogando vídeo game.

- É claro pai, fique a vontade – dei espaço para ele entrar e ele se sentou no sofá que tinha lá e ficou observando os quadros e os enfeites. Eu tinha alguns quadros de artistas outros com fotos de minha família e amigos, também tinha luzes pisca-pisca nas paredes, dava um toque mais confortável no lugar. Fui em direção ao piano e me sentei no mesmo e voltei a tocar melodia que tinha vindo em minha cabeça antes. Meu pai se levantou do sofá e foi até o piano e fez sinal para que eu parasse de tocar.

- Posso pedir uma música?

- Claro.

- É aquele clássico, Endless Love.

- Diana ross e Lionel Richie?

- Essa mesma, consegue cantar?

- Se fizer a parte no Lionel eu consigo – ele sorriu para mim e piscou. Comecei a tocar a música e ele começou a frase.

“My love, there’s only you in my life,

The only thing that’s right”

Meu pai não era dos melhores cantores, mas ele se divertia, ele sabia que não conseguia e ele dava o máximo, era engraçada as caretas e expressões dele quando eu cantava ao mesmo tempo fazendo a segunda voz. Adorava noites como aquela.

{...}

POV Camila

Eu estava deitada no sofá lendo um livro que tinha pego emprestado de Lucy enquanto minha mãe assistia uma novela que passava na televisão, Sofia estava dormindo já pois era um pouco tarde. Escutamos a campainha e eu fui atender rapidamente confusa por alguém aqui essa hora.

- Austin? O que faz aqui? – perguntei surpresa e com um tom de deboche.

- É assim que trata seu namorado?

- Ex-namorado Austin, você sabe o significado dessas palavras? Quer dizer que eu não sou mais sua namorada.

- Vai voltar a ser, você vai perceber que cometeu um erro terminando comigo, e vai voltar implorando para eu voltar com você.

- Vai sonhando Austin, vai sonhando – fechei a porta na cara dele bufando e voltei para o sofá onde minha mãe estava concentrada na novela, acho que nem tinha percebido que a campainha tinha tocado, quando ela foca em algo é só naquilo, não há poder que tire ela dos pensamentos quando está concentrada.

- Ah, mas eu não acredito que ela fez isso – minha mãe levantou revoltada do sofá me assustando um pouco e eu comecei a rir da cara dela – pare de rir Camila – ela olhou para mim e começou a rir.

- A culpa não é minha se você se revoltou com uma novela, afinal o que aconteceu?

- A Sheila trocou o Alfredo pelo Carlos – ela falou aquilo naturalmente como se eu conhecesse os personagens, percebendo minha expressão confusa ela deu de ombros e desligou a televisão.

- Eu ia ficar lendo mãe.

- Falou certo, ia, agora já para cama que amanhã você tem aula.

- Sim senhora – fiz continência e ela riu da minha cara e subiu as escadas comigo logo atrás.

- O que o Austin veio fazer aqui? – que milagre ela tinha escutado a campainha.

- Veio com papo de eu vou me arrepender de ter terminar com ele e depois vou implorar.

- Me diz que fechou a porta na cara dele.

- Fechei.

- Essa é a minha filha – pisquei para ela e fui para meu quarto, tirei meus materiais que estavam espalhados pela cama e me enfiei embaixo das cobertas. Fechei meus olhos e aquelas esmeraldas apareceram e logo me lembrei da conversa que tivemos na cafeteria, ela era tão simpática e tímida, tinha um rosto que parecia ser esculpido por anjos. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e não esqueçam de comentar e favorita, beijos e até a próxima <3


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