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História Would You Live For Me? - Meet Harleen Quinzel.


Escrita por: Mikally_

Notas do Autor


Oláá
Minha primeira fic do Joker e da Harley.
Essa fic terá violência e não será aquela coisinha fofa e romantizada, ok?
Terá alguns spoilers do filmes, mas não muitos heh.
Espero que gostem <3
( Não posso prometer quando irei postar o próximo, talvez todo final de semana ou sexta, ainda tenho que ver. Me motivem!! Deixem seus comentários lindos <3 )

Capítulo 1 - Meet Harleen Quinzel.


Fanfic / Fanfiction Would You Live For Me? - Meet Harleen Quinzel.

Quando os primeiros raios solares entraram pela fresta da cortina do quarto de Harleen, ela já estava de pé. A loira havia acabado de tomar banho e tentava escolher a roupa que usaria em seu primeiro dia no Asilo Arkham.

A loira estava no mínimo frenética. Finalmente poderia estudar e ajudar as mentes mais psicóticas e doentias de Gotham City.

Harleen acabou escolhendo uma blusa que mais parecia uma jaqueta, da cor preta e uma saia azul justa, que ia até um pouco acima do joelho. Ainda descalça, Quinzel correu para o banheiro e encarou seu reflexo no espelho.

Olheiras. Resultado de uma noite mal-dormida por conta da ansiedade. Rapidamente ela pegou sua bolsa de maquiagem e passou um corretivo, conseguindo disfarça-las. Em seguida, ela apenas passou um blush para dar mais cor a seu rosto um tanto sem cor e um batom vermelho fusco.

-Ok Harleen. –Disse a loira encarando seu reflexo e colocando seus óculos pretos. – Você consegue.

Após calçar seus saltos pretos e um rápido café da manhã composto por uma xícara de café e alguns biscoitos, a loira escovou os dentes e finalmente saiu de casa. Dirigiu até o Asilo com o coração na mão.

Após estacionar o carro, Harleen entrou em seu mais novo local de trabalho e se dirigiu a secretaria.

-Bom dia. Eu sou a Dra. Harleen Quinzel, vim para...

- A porta do diretor é a segunda virando aquele corredor. Você vai encontrar os novos estagiários lá e ele irá conduzir um rápido passeio pelo Asilo. – Disse a recepcionista sem nem mesmo olhar para a loira. Harleen altamente constrangida assentiu e seguiu para onde a mulher havia indicado.

  Foi fácil achar a sala do diretor, já que o dito cujo estava do lado de fora com mais dez pessoas em volta dele. Os estagiários, provavelmente. Harleen entrou no meio deles, ficando a vista de seu atual chefe.

 - Senhorita... Quinzel! – Disse o diretor de Arkham.

- Sr.Arkham. – Cumprimentou Harleen.

- Bom. Vamos separa-los então. – Disse o diretor. – Vocês quatro. Vão para a ala leste. – Disse o diretor apontando para quatro dos estagiários. Um dos seguranças avançou e os conduziu para onde eles trabalhariam.

- Sr. Collins , Sra. Harris , Sra. Cortese e Sr.Pellegrino. Sigam o segurança que esta com suas fichas de quem o senhores trabalharão na ala oeste.

Assim, ficaram apenas Harleen e um homem que a encarava amigavelmente. A loira, como sempre pessimista, já estava deduzindo que algo havia acontecido errado com sua ficha e ela não seria aceita ali.

- Bom. – Disse o diretor esfregando uma mão na outra com um sorriso estranho. – Os dois... Sr. Hale e Sra. Quinzel. Segundo os registros que recebi vocês são os mais qualificados para os pacientes... Criminosos.

O homem com sobrenome Hale abriu um sorriso e olhou para Harleen que sorriu da mesma maneira. Era como ganhar na loteria ir direto para a área das mentes criminosas de Gotham logo de início.

Então a loira percebeu que esse Hale era um tipo bem bonito. Alto, forte, cabelos pretos bagunçados, barba rala e olhos verdes.

-Ok, ok. – Disse o diretor cortando a troca de olhares dos dois. – Vamos. Eu acompanho vocês, é logo depois daquela porta.

Os três caminharam juntos e os dois estagiários escutavam com atenção tudo que o diretor dizia, sobre as regras, onde era o refeitório, os dormitórios, caso precisassem passar a noite e o cuidado com os pacientes.

 -E aqui. – Disse o diretor fazendo sinal para os guardas abrirem as grandes portas de metal.  –Aqui é onde estarão seus pacientes.

Enquanto o diretor ficou na entrada, alegando que não gostava de entrar naquele lugar, Harley e o doutor que ela ainda não sabia o primeiro nome, entraram e olharam os nomes dos pacientes a medida que passavam por suas celas que não eram de barras, e sim de um vidro revestido.

¨ Hera

¨ Duas – Caras

¨ Espantalho

¨Pistoleiro

¨ Pinguim

¨ Joker.

Enquanto Hale observava Hera e suas plantas, oque chamou atenção de Harleen foi a última cela. A única que tinha dois seguranças guardando a porta. O paciente que estava ali se encontrava no canto mais escuro da cela,

Harleen se aproximou mais do vidro afim de tentar ver o paciente denominado ‘’Joker’’, porém apenas conseguiu ver sua silhueta deitada na cama. Os guardas não disseram nada, porém olhavam para a psicóloga com urgência.

-Sra.Quinzel! – Chamou o diretor aproximando-se dela, claramente desconfortável de estar ali dentro. – Interessada?

Harleen olhou para a cela e para o diretor. Um sorriso iluminou seu rosto.

-O paciente ainda não tem psiquiatra?

- Ele tinha, mas os últimos se demitiram. Não conseguiram ficar mais de uma semana com ele.

Um desafio!  - Pensou Harleen feliz e excitada para começar.

-Sim, eu estou interresada!

-Ótimo. O paciente é seu. – Disse o diretor anotando algo na ficha de Harleen.

Antes de sair de perto da cela, Harleen olhou mais uma vez e pode ver um sorriso metálico e uma risada foi escutada pela loira.

A loira franziu a testa e se afastou da cela, andando rapidamente, parando ao lado de Hale, que estava observando Hera.

-Sua paciente? – Perguntou Harleen.

-Sim! – Disse o moreno animado virando-se para Harleen. – Você esta ouvindo isso? – Perguntou ele se referindo a risada que continuava.

-Hum... Sim, é meu novo paciente.

No momento que Harleen disse isso, Hera virou-se  para onde os dois psiquiatras estavam e a encarou do mesmo jeito que os guardas tinham feito outrora.

-Hum... Eu vou indo, então. – Disse Harleen.

-Hey! – Disse o moreno chamando sua atenção. – Qual seu nome mesmo?

Harleen sorriu.

- Harleen.

- Eu sou Derek. – Disse ele.

Os dois sorriram e então Harleen, lançando um último olhar para a cela de Joker, saiu da ala dos criminosos. Ela observou que os outros estagiários estavam saindo, então presumiu que hoje era apenas o reconhecimento e a escolha dos pacientes.

A loira andou em direção a sala do diretor para pegar a chave de seu dormitório reservado. Após pega-la, Harleen foi em direção aos dormitórios.

 

P.O.V  Harley.

Ali dentro era tudo muito limpo. Desde que comecei a cursar a psicologia na faculdade, meu objetivo era Arkham. Sempre tive o sonho de estudar as mentes mais doentias e loucas de Gotham City, e ao que parece eu consegui ‘’pegar’’ a melhor de todas.

Ao chegar em meu quarto, decidi pesquisar sobre meu paciente. Sr.Arkham havia me informado que as fichas de cada paciente estavam perto de sua respectiva cela. Obviamente ele poderia ter me dito isso antes de eu ir embora de la. Revirei os olhos e observei o quarto.

Não era grande coisa. Eu também não poderia esperar um quarto cinco estrelas. Suspiro. Aqui tem cheiro de mofo. Bom, apenas vou ficar aqui para fazer meu reconhecimento dos pacientes.

Olho-me no mini espelho pendurado na parede do quarto. Retoco o batom e solto meu cabelo que estava preso em um coque. Pensei que iria trabalhar já hoje, até trouxe meu jaleco.

Arrumo meus longos cabelos loiros e abaixo um pouco a saia preta que teimava em subir. Agora ela estava no meio de minhas coxas. Saio do quarto e tranco a porta, começo a andar, girando a argola da chave em meu dedo indicador.

Rapidamente chego às grandes portas de metal que guardam a parte ‘’criminosa’’ de Arkham. Um dos guardas me reconhece e abre as portas.

Agora são dez horas da manhã. Os raios solares estão em todas as celas e meu interior se anima. Eu vou poder ver o rosto dele.

Chego perto de sua cela. Os guardas me olham do mesmo jeito que antes. Ignoro e procuro pela bendita ficha que deveria estar ali.

-Procurando por isso, querida?

Escuto essa voz... Eu não conseguiria definir o som da voz mesmo que a escutasse milhares de vezes. Parecia uma voz de hipnotizador, que nos deixa embriagado e paralizado apenas no som.

Olho para de onde vem o som. Um homem mais alto que eu, corpo definido e com tantas tatuagens que eu poderia ficar o dia todo contando-as e delineado-as.

-Meus olhos são aqui, querida. – O homem, meu futuro paciente, fala isso e quando olho para ele, paraliso. Seu rosto era tão branco quanto a neve. Seus olhos pareciam conter toda a frieza de um iceberg e seus lábios estavam cobertos de algo que parecia sangue. Arregalo os olhos.

O homem solta uma longa e alta gargalhada. Ainda paralisada, me delicio escutando o som da risada dele. Eu poderia ouvi-la todos os dias...

Harleen Francis Quinzel! Foco! Ele é seu paciente! Seja profissional.

-Como isso foi parar la dentro? – Pergunto aos guardas que ate agora não se pronunciaram.

Dou um pulo e olho assustada para Joker quando ele bate no vidro com força e diz com o rosto praticamente colado no vidro.

-Por que não vem aqui pegar doutora?

Permito-me dar uma risada curta.

-Não tão facil, Mr.J. – O apelido escapa de meus lábios e apenas depois de dizê-lo, percebo o que fiz. O homem de cabelos verdes sorri mostrando seus dentes, alguns de metal. Em um movimento que mal consigo captar, ele passa o papel por baixo da porta, deslizando-o ate meus pés.

Imediatamente abaixo-me e pego o envelope – que provavelmente era sua ficha – e quando estou saindo dali, escuto-o dizendo.

-Leia com carinho, querida.

Sem compreender o porquê, um sorriso involuntário brota em meus lábios.

Passo pelas outras celas. O paciente denominado Pingüim me encarava com um sorriso macabro, como se soubesse de algo que eu não sabia. Hera estava com a testa franzida e me encarava com uma expressão que parecia preocupada. Estranhei e decidi não encará-los mais. Sai da ala sul e fui direto para meu dormitório.

Chegando lá, imediatamente tranquei a porta e sentei-me na pequena e desconfortável cama que existia ali. Abri a ficha de meu futuro paciente e me impressionei.

Nome: Desconhecido.

Gosta de ser chamado: Joker.

Idade: 25 anos.

Filiação: Desconhecido.

Habilidades: Manipulação, truques de mágica, piadas de humor negro.

Crimes: Matou milhares de cidadões de Gotham City. Espancou Robin utilizando um pé de cabra, explodindo o local em seguida com o garoto dentro, explodiu um hospital, formação de quadrilha, assaltos a grandes museus e bancos, aleijou a filha do comisário...

A lista continuava seguindo. Meu coração estava disparado. Aquele homem era simplesmente...

Tudo que eu sempre quis estudar!

Um sorriso maroto brotou em meus lábios e eu não conseguia acreditar na sorte que eu tive! Eu estou prestes a tratar da mente mais maligna e doentia de Gotham. Quero ajudá-lo e entende-lo.

Levanto-me da cama animada e anoto algumas coisas em meu bloco, arrumo minhas poucas coisas que trouxe em minha bolsa, em cima da mesinha de madeira que havia ali, e me preparo para sair. Ajeito meus cabelos e endireito meus óculos antes de sair do quarto.

Dirigi-me mais uma vez a ala sul. O guarda era outro. Fiquei tanto tempo assim no quarto? Meu Deus já era seis horas. Mostrei a ficha para o segurança e ele me deixou passar. Quando entrei, observei que todos os pacientes dormiam. Sorri ao ver Hera dormindo em um colchão de flores.

Cheguei na última cela e me surpreendi com a falta dos seguranças. Justamente de noite eles não estão ali? Tateio a parede e o vidro da cela dele em busca de algo que eu poderia colocar a ficha. Eu gostaria de ficar com ela, porém infelizmente não era permitido.

Peguei meu celular na bolsa e liguei a lanterna. Como era possível ninguém colocar luzes dentro dessa ala? Assim que iluminei o vidro, olhei para a parte de dentro da cela. Meu paciente estava ainda sem camisa  -ele não conhecia a palavra frio? – e estava deitado na cama de barriga para cima e com os dois braços atrás da cabeça. Observei-o por um minuto até que ele abre os olhos e os fixa diretamente eu mim.

Levanto-me do chão onde eu estava agachada e me atrapalho ao passar o papel por baixo da porta. Saio dali praticamente correndo e ouço uma risada fria e... Maligna, vindo da cela dele.

Apenas paro para respirar quando já estou do lado de fora de Arkham.

Recomponha-se Harleen! É seu primeiro paciente e já vai agir assim?

Respiro fundo e ando em direção a meu carro. Tudo que preciso é uma boa noite de sono.

Chego em casa rapidamente e quase vôo em direção ao banheiro. Tomo uma ducha rápida, relaxando ao sentir a água quente tocar e percorrer toda a extensão de meu corpo.

Saio do banho e apenas visto minha calcinha e sutiã. Essa noite irá fazer calor. Olho no relógio. Sete e meia. Respiro fundo. A partir de agora vou ter que dormir cedo.

Antes de deitar na cama, noto uma coisa estranha em minha mesinha de cabeceira.

Uma flor. Todas suas pétalas estavam espalhadas pela mesinha de madeira e havia um bilhete. Já com a mão tremendo, pego e o bilhete e leio.

‘’ Ancioso por nossa primeira consulta amanhã.

   Não se atrase.

                                    Mr.J’’

Ofego e largo o pedaço de papel em cima da mesa. Como ele entrou aqui?

Ok, Harleen, respire. Amanhã você ira tirar todas suas dúvidas.

Deito na cama e reparo em uma coisa. Ele usou o apelido que eu tinha lhe dado. Mr.J

Durmo com um incansável sorriso no rosto.

 

 


Notas Finais


Comenteeem Puddin's <3 :3


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