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História Wounds - Capítulo 15


Escrita por: elyciarules

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction Wounds - Capítulo 15

O dia do acampamento, Sam estava com cara de poucos amigos naquela manhã gélida. Seus olhos demonstravam insatisfação por ser obrigada a embarcar naquela viagem onde somente os hipócritas do colegial estavam felizes. A grande mochila com os acessórios que ela irá precisar já estavam fazendo-a bufar pela quantidade de coisas que suam enfiou.

Kevin Hart o garoto nerd de óculos fundo de garrafa se arrastou até a morena no ônibus, ele não ousou dizer nada até por que Sam estava com cara de quem fosse matar alguém. Hart avistou ao longe o casal do ano, Johnny todo carinhoso com Laura alguns bancos a frente o nerd riu negando, aquele relacionamento uma mentira colegial.

– Odeio isso aqui. – sua atenção foi para carrancuda ao lado. – Minha vontade é pular desse ônibus.

– Você se machucaria, tecnicamente quebraria algum osso pela velocidade na qual o ônibus se encontra.

Ela olha para o rapaz com a sua cara de tédio, Kevin então se cala diante daquele momento. Samantha cruzou os braços e bufou olhando para as árvores logo a frente.

– Estamos chegando. – anunciou para o colega ao lado, o mal humor estampado no tom de voz rouco.

– Pode ser divertido. – ela olhou para o rapaz, arqueou sobrancelha como se perguntasse “sério Kevin?”.

Os professores começaram sua distribuição, os alunos já estavam cientes dos lugares que montariam suas barracas. Sam bufou se afastando o máximo daquele pessoal. Kevin a seguiu até por que ele era mais um invisível naquela turma de jogadores fortes musculosos e garotas de cabelos hidratados.

– Sabe ao menos montar uma barraca? – o garoto perguntou.

Cooper começou surpreendendo o garoto, passo a passo ele acompanhou totalmente chocado a habilidade da garota em montar aquele negócio tão complicado ao seus olhos.

– Os esquisitos juntos. – a voz debochada de Jhonny soou aos ouvidos de Sam. Para o que faz para dar atenção ao babaca risonho. – Já podem casar.

– Engraçado você dizer isso. – se aproximou do garoto debochado. – Com quem irá casar? Cindy ou Laura?

Os olhos de Jhonny emitiam fogo de ódio, seu maxilar trincado encarando os castanhos claros da Cooper.

– Melhor ficar quietinha. – ameaçou dando um passo para frente, mas não a intimidando.

– Vai me matar e jogar meu corpo no mato? Não dá conta de duas garotas quem dirá me matar. – dessa vez ela debochou, arrancando risos dos cachorrinhos de Jhonny.

– Vamos pessoal. – ordenou, sem tirar os olhos de Cooper.

Sam acenou com a mão dando um sorriso irônico. Virou-se se deparando com um Kevin totalmente branco, revirou os olhos negando aquele garoto medroso.

(...)

– Fez um drama dizendo que a vida dela é uma merda e mais um monte de coisas.

Luna contava a Lexa sobre Sam não querer ir naquela manhã ao acampamento. Todo drama feito até tomar o café , ela chegava a achar cômico o quanto a filha está odiando isso tudo.

– Eu queria ser uma mosca agora. – disse rindo, Lexa negou com a cabeça também entrando no riso. – Eu acampava com ela, depois que ela voltou daquela viagem de escoteiro quando tinha seus 10 anos de idade.

– Sam irá adorar a viagem. – com a faca na mão, a cheff de cozinha fazia suas artes com a rapidez cortando tomates.

– Creio que não. – descorda, imaginando a cara de tédio da filha. – Ela deve estar se saindo bem com a montagem da barraca isso é fato,mas ela não terá algum amigo para dividir histórias de terror.

– Laura sempre odiou mato, deve estar também louca querendo mexer no celular. – por um momento ela para, seu sorriso se desfaz ao recordar a forma como a filha falou com ela. – Acho que ela nunca irá me perdoar.

– Ela irá te perdoar um dia sim.

Lexa sempre ouvia aquilo “ela vai te perdoar um dia.” “ela precisa de tempo.” Mas nem ela sentia que iria ganhar o perdão da própria filha.

– Clarke acha que temos algo. – Luna dispara, Lexa gira o corpo olhando-a questionando o porquê. – Ela disse que torce por nós.

– Mal entendido. – suspira fechando os olhos e negando.

– Você pode concertar na tal festa. – aconselha, lembrando-se da festa que Bellamy convidou a amiga para ir. – Sei que Bellamy não irá deixá-la faltar a esse momento.

– Você está torcendo para que eu vá. – brincou jogando nela o pano de prato finíssimo. – Não consigo imaginar Clarke com ciúmes, pelo menos não agora. Talvez ela realmente esteja torcendo por nós.

– Alexandria Woods você casou-se com a mulher e não sabe distinguir os ciúmes dela? – indaga indignada. – Perdão minha cara Woods, mas sim ela está com ciúmes!

– Fará o que hoje a noite? – muda de assunto, completamente.

– Tia Nia sabendo da minha solidão me chamou para passar a noite com ela. – fez uma pausa dramática. – Irei sobreviver, sem a música alta da Sam ou brigar pra ela ir dormir cedo.

(...)

– Querem saber mais sobre a fauna?

Sam cruzou os braços totalmente desinteressada daquele papo sobre os verdes da floresta e seus benefícios. Seus olhos passeavam pelo lago logo atrás, tinha que admitir a beleza do lugar.

Com 10 anos foi acampar pelo menos sua vida quando criança era melhor do que essa de agora, os colegas tão bem populares na escola agora estavam explorando a mata enquanto o professor desenrolava sobre acontecimentos de 100 anos atrás.

– Por que um nerd como você não presta atenção nisso? – indaga baixo.

– Eu não tenho paciência para as explicações do senhor River, sei tudo.

Ela franze as sobrancelhas.

– Quer merda você faz aqui então? – indignada, ela questiona.

– Não gosto de perder pontos com os professores,os deixando chateados. – deu um leve tapa no pescoço, sorriu vitorioso ao ver o mosquito esmagado em sua mão. – Você deveria prestar atenção, é importante para suas notas.

– Quero que eles se fodam. – Kevin faz careta, ele ainda não tinha se acostumado com a boca suja da garota. – Eu vou tirar um cochilo.

Kevin negou voltando os olhos para os verdes ao seu redor, mas os verdes do nerd não só capturaram a mata como Jhonny sorridente com Cindy na ponta com as amigas o detalhe mais assustador é o rapaz estar de mãos dadas com Laura.

– Perdão. – o rapaz sorriu confortando a desastrada. – Kevin eu não quis te atropelar assim.

– Sabem quem eu sou? – perguntou ajeitando os óculos.

– Sim, Kevin Hart. – sorriu dizendo o óbvio. – Sou Jesse Mash.

– Eu realmente estou impressionado. – encolhe os ombros, tímido. – Achei que fosse invisível.

– Está andando com a Cooper, isso é meio esquisito. – confessou, Kevin apenas riu. – É que você é mais um rapaz intelectual e ela uma badgirl de carranca.

– Ela me ajudou com a barraca. – apontou para a mesma laranja do lado da badgirl. – Eu não sei montar aquilo, meu negócio são cálculos e redações com palavras novas para se descobrir.

– Interessante. – balança a cabeça. – Eu preciso ir, Laura me pediu uma ajuda. Foi um prazer falar com você Hart, me desculpe mais uma vez.

(...)

Alguns dias se passaram, Lexa já tinha tomado seu longo banho para ir a tal festa da boate que Bellamy fez questão de convidá-la, enquanto o rapaz aguardava ela se arrumar a mesma buscava por uma roupa não tão chamativa até por que não queria virar atração.

Desde a festa na qual revelou suas cicatrizes,ela não havia trocado um aceno com os antigos amigos mesmo que os mesmo tentassem. Foram insultos mas ela não sentia 100% a vontade voltando a sair pra beber ou até mesmo voltar a conversar por horas como fazia.

Finalmente deixaram a casa de Bellamy. A festa é para comemorar mais um ano da boate do amigo, Blake não parava de sorrir com tamanha felicidade. Chegaram ao local, mas Lexa notou o mesmo mais vazio que o normal. A explicação foi que Bellamy queria celebrar esse momento com os mais chegados dele e Murphy.

– Blake! – um Murphy mais alegrinho se aproximou. – Já estava pensando que não viria.

– Não iria perder isso. – disse animado, puxou Lexa até o balcão. – Sirva minha amiga aqui. – virou-se para ela. – Só não exagera.

Lexa aprendeu uma lição, não beber demais pois podia fazer coisas na qual não se recordaria no dia seguinte. Enquanto sentia a vodca queimar sua garganta, varria com os olhos o local. Num canto não muito afastado estavam a panelinha que ela fazia parte mas algo estava diferente, eles não a olhavam com ódio como antes.

– Lexa! – Lincoln acenou sorridente, Lexa sem opção alguma e por educação sorriu de lado. – Venha, se junte a nós.

– Estou bem aqui. – dispensou o convite.

Durante a noite enquanto Bellamy a incentivava ir falar com eles, Lexa simplesmente negava por não estar preparada para aquilo, não agora.

– Griffin! – Murphy soou contente demais, abraçando a doutora e logo enfiando em sua mão a bebida mais forte dali. – Se divirta, Bellamy irá fazer um discurso mais tarde.

Blake riu negando, só na cabeça de Murphy o momento pedia discurso.

– Ela parece distante de você, isso não deveria acontecer. – Bellamy observa Clarke ao longe. – Vocês se perdoaram não foi?

– Ela pensa que estou com Luna. – Lexa bebeu uma generosa quantidade do copo. – Deve ser por isso que não se aproxima.

– E quando chegará pra ela e dirá que Luna já é casada com um militar prestes a voltar?

– Quando você chegar em Raven e dizer o que sente por ela. – rebateu , bebendo mais um pouco e acrescentando um sorriso.

– Golpe baixo Woods. – sussurrou, também rindo.

A música alta já anunciava seus bêbados, mais era Murphy que balançava sua cabeça de um lado para outro enquanto David Guetta ao fundo ficava em seu último volume. Lexa bebia tranquilamente sem exagerar, mas logo notou a figura de uma loira toda alegre se juntar a Murphy e Octavia, admirou aquela que tirava sua sanidade nos tempos de escola e suspiros também.

– Clarke está bêbada demais. – a voz de Bellamy soou preocupado. – Ela não é de beber assim.

Lexa não podia negar que aquilo é verdade, Clarke parecia querer afogar algo nos vários copos de vodca que foram lhe dado, mas não eram só vodcas outras bebidas desceram queimando a garganta da loira.

– Já está na hora de ir embora. – Bellamy anunciou, se preocupando com o estado dos amigos. – Eu posso me dividir em levá-los para casa.

– Eu levo Clarke. – Lexa se oferece, Bellamy sorri aceitando.

– Lex! – saúda contente, se pendurando no pescoço da morena. – Vem dançar amor.

– Preciso te levar para casa. – a segura delicadamente. – Vamos.

Clarke estava cantando coisas ilegíveis para Lexa entender. Lexa conseguiu encontrar o carro por conta do alarme desativado assim que apertou o botão, ajudou a loira a entrar no carro e tudo para Clarke era motivo de gargalhada.

– Me ajuda também Clarke. – com dificuldade entraram em casa. – Claro uma escada para subir.

Assim que conseguiu chegar ao quarto, Clarke se afastou de Lexa, a mesma não entendendo a fitou preocupada. Clarke sensualmente começou a se despir deixando Lexa de boca aberta.

– Não! – avança sobre a loira, impedindo-a de prosseguir. – Vou te ajudar no banho.

– Me beija Lex. – pediu totalmente embriagada.

– Você está bêbada, vem eu te ajudo.

– Eu sei me virar. – se desvencilhou.

Woods não protestou, caminhou até o grande closet e apanhou algumas roupas para a loira se deitar confortável.

– Eu odeio esse cheiro de vômito. – Lexa engole a seco, Clarke estava totalmente pelada na sua frente, toda despreocupada enxugando os cabelos. – Que foi? Você já viu isso tudo Woods.

– Ah... Eu... Preciso ir....

– Espera! – a impede de seguir rumo a porta, Lexa sentia cada parte do seu corpo pedindo por ela, faziam anos que ela não sentia isso. – Pode dormir comigo? – o pavor toma conta dos olhos verdes. – Eu tô pedindo pra dormir e não transar.

– Eu... okay. – desvia olhar do corpo dela. – Pode colocar uma roupa?

– Tudo bem.

A morena se vira e pra reforçar não vê-la acaba fechando os olhos, o aroma do empregado no corpo de Lexa sempre fora seu favorito, aquilo é pior que ser torturado por facas.

– Venha. – deu um tapa no lado vazio da cama. – Vai dormir de calças?

– Eu posso pegar alguma roupa sua?

Clarke assente. Lexa busca a mais confortável calça de moletom, então se junta a loira na cama. Minutos de silêncio, Lexa parecia deslocada de seu mundo era mais desconfortável por estar naquele momento perdida.

– Não Clarke.... – impede os lábios da loira encontrarem com os seus, assistiu os olhos azuis ficarem tristes de repente. – Você está bêbada.

– Estou sóbria o suficiente pra entender que você quer ser fiel a Luna, me desculpa.

Clarke vira de costas. Lexa realmente enxerga a Clarke sóbria ali, de costas para ela triste. Sem outra opção também se vira para o lado contrário, seus olhos pesam e o sono finalmente chega.

(...)

– Inferno de bichos! – Laura exclama abrindo os olhos. Após despertar de repente.

Ela logo estranha a ausência de Jhonny ao seu lado. Nos dias que estão ali ela sempre acorda e o rapaz está lá abraçando ela, encarou o relógio e bufou por ter acordado cedo demais. Colocou uma roupa confortável e tênis, o medo de algum inseto ou cobra surpreendê-la a fazia ter cuidados maiores com roupas.

Saiu da barraca e então se esticou pronta para caminhar encontrar o namorado. Os pássaros ao fundo cantavam, os culpados por seu despertar tão cedo.

Seus tênis amassavam as folhas secas no chão, sua atenção estava toda no som que saia de trás de uma moita. Ela conhecia bem aquele gemido, Jhonny parecia feliz junto de alguém e para a infelicidade da garota pegou seu namorado transando com Cindy no meio do mato, a pior cena de sua vida que partiu seu coração em pedaços,as lágrimas banham seu rosto ela não queria acreditar naquilo. Seu soluço chamou atenção do casal, Jhonny arregalou os olhos logo se afastando de Cindy.

– Eu posso explicar. – Jhonny tenta se aproximar.

– Você não podia ter feito isso comigo. – ela chora, balançando a cabeça. – Eu não merecia isso Jhonny.

Kevin estava preparando um café próprio já que os professores só iriam acordar horas mais tarde. O barulho despertou ninguém mais que Sam Cooper, a mal humorada deixou sua barraca e vestiu sua jaqueta o fuzilando com os olhos.

– Você sempre quer acordar antes dos outros. – Sam reclama encarando o rapaz nerd. – Vou cortar sua língua e dar para os bichos. Ainda bem que hoje é o último dia desse inferno.

– Não seja..... – ele se interrompe assim que uma adolescente desolada passa correndo por eles. – Rude.

– Laurinha espera. – os dois se deparam com Jhonny tentando vestir as calças, o rapaz desiste frustrado.

– Você preciso ir atrás dela. – Sam olha para o nerd o achando louco. – Ela não conhece a mata.

– O namoradinho dela que faça isso. – Sam dá de ombros,mas no fundo ela sabia que Jhonny estava nem aí. – Droga olha minhas coisas.

Sam correu o mais rápido que podia a pouca mata a ajudou na missão de encontrar uma adolescente agora chifruda. Avistou os cabelos loiros balançando ao longe e então correu até ela tentando alcançá-la.

– Garota para ai! – Sam gritou, mas a outra não ouviu. – Droga, Laura pare!

– Vá pro inferno Cooper!

Laura queria se afastar o mais longe que conseguisse. Sam negou voltando a correr atrás dela, seus olhos não deixavam as costas da outra em desespero se embrenhando na mata sem medo.

Sam conseguiu fica ainda mais perto e então pulou parando finalmente a garota que se debateu em seus braços, Sam a abraçou enfiando sua cabeça no pescoço dela. Laura chorou alto de soluçar, seu coração partido pela primeira vez.

– Sai de cima de mim! – pediu enxugando o rosto, Sam atendeu levantando-se. – Volte, não quero companhia, a sua principalmente.

– Porra de mal agradecida, quer saber? Mereceu levar chifre do Jhonny o trio perfeito, Jhonny babaca, Cindy piranha e Laura burra,patricinha mimada.

Sam segurou a mão que iria parar em seu rosto e negou rindo.

– Que você se foda Laura.

Sam deu no máximo cinco passos, seus olhos se perderam nas árvores. Levou as mãos nos cabelos e arregalou os olhos, gemeu irritada batendo os pés no chão.

– Por que ainda está aqui? Vá embora!

– É o que eu mais quero. – rosnou para a loira. – Por sua culpa a gente se perdeu.

Laura olhou ao redor, tudo para ela parecia igual, não conseguia pensar em nenhuma saída dali apenas murmurou:

– Estamos perdidas.


Notas Finais


• Olá meus babys então está aí o capítulo
• Eu preciso de um Kevin Hart, algum ator em mente pra representar Kevin e Jesse?
• Comentem sobre as duas perdidas aí no meio do mato, e do momento clexa. Até o próximo capítulo


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