1. Spirit Fanfics >
  2. Wounds >
  3. Capítulo 21

História Wounds - Capítulo 21


Escrita por: elyciarules

Capítulo 21 - Capítulo 21


Alguns messes passaram-se naquela cidade, Sam desceu da cama mais disposta que nunca, sua perna estava melhor que antes, sempre que frequentava a escola sentia as fisgadas na perna. Alguns alunos passaram a se aproximar daquela garota antes estranha,meninas de rostos desconhecido por Samantha sempre jogavam seu charme para a outra, semanas arrastadas e Sam apenas concentrou-se nos estudos.

Mais um dia naquele hospício segundo Cooper. Seus olhos vagaram por ali em busca de apenas uma pessoa, desde que voltara para a escola Cooper sentiu Laura mais afastada, parece que todo encanto havia sumido com sua volta. Sam esperou por dias para finalmente falar com a garota esperando não ser interrompida novamente, toda vez que tentava um diálogo com Laura havia algo para impedir que alguma conversa fluísse.

– Eu posso trancar ela na sala do zelador. – Kevin disse despreocupado, beliscando seu sanduíche natural.

– Ela não quer falar comigo. – refletiu Sam, buscando sua presa pelo pátio.

– Egoísmo não acaba. – Kevin olhou para Sam, e sorriu levantando as sobrancelhas. – Achei que soubesse que a popularidade sobe a cabeça.

– Ela não quer ser popular. – rosnou, apertando a pequena garrafa de suco de laranja.

Kevin ergueu as mãos em rendição. Ele não podia discutir com a garota, mas entendia sua frustração por não ter Laura conversando com ela, as duas tinham tudo para se dar bem.

– Quer saber? Ela pode ter voltado com Jhonny.

Sam encarou o nerd, sua boca ficou aberta totalmente chocada com tal informação. Ela praticamente quase perdeu a perna, quase morreu para tentar salvar uma garota que pegou o namorado com outra. Sam trincou a mandíbula irritada, socou a mesa e então com toda coragem pela ira.

Passos rápidos e pesados, Sam marchou ignorando todos os cumprimentos pelo caminho, já na sala de aula não sendo a sua encontrou Laura totalmente inerte conversando com algumas garotas, seus olhares enfim se encontraram.

– Saiam daqui! – Sam exigiu, sem deixar de olhar para a loira. – Eu disse pra saírem!

As meninas deixaram a sala assustadas. Sam agarrou o braço de Laura arrastando até a parede mais próxima.

– Você não tem o direito de simplesmente fazer de conta que não me conhece.

– Está meu machucando. – Sam se afastou, levando as mãos no rosto. – O que deu em você?

– Você! – apontou o dedo, elevando a voz. – Simplesmente esqueceu da minha existência, está vivendo no mundinho popular.

– Eu!? – inquiriu, também irritada. – Você estar namorando é o que?

– Namorando? – confusa, ela se aproximou da loira. – Você não está pensando em reatar com Jhonny ?

Fofocas, suas vítimas da velha fofoca de corredores. Sam entendeu o ocorrido deixando um riso contido, embora soubesse que Laura não seria capaz de voltar com aquele garoto desprezível que machucou seu coração ela tinha uma mísera dúvida.

– Você não voltaria com ele? – mais calma, sua voz não soou tão rude com vibratos de raiva.

– Eu o peguei com outra. – resposta óbvia. Sam virou-se, apoiou suas mãos sobre a mesa do professor e suspirou fundo. – Achou que eu fosse capaz de voltar com ele?

Sam sentiu Laura inquirir com mágoa, afinal ela tinha que ser a última pessoa a pensar em algo tão absurdo. As fofocas de corredores consiste em fazer com que os alunos se sintam no direito de se intrometer na vida dos outros, Sam e Laura estavam ainda mais conhecidas após voltarem vivas de uma aventura obrigatória.

– O que fazer quando se é foco de fofocas? – Sam perguntou, Laura sempre fora mais popular que ela e com certeza já foi o centro das fofocas em rodinhas de alunos sem ter o que fazer.

– Ignorar. – a outra assentiu, sentou-se na cadeira esticando a perna. – Está doendo?

– Sua avó me avisou que doeria nos próximos meses. – Laura agachou fica na altura do joelho de Sam, as mãos tocaram o rosto contorcido e como um remédio se desfez a carranca. – Ele não merece você, nunca mereceu.

– Eu não tenho pensado em Jhonny. – seus olhos estavam presos naqueles castanhos intensos. – Desde a floresta.

Sam levantou-se, tomou a loira em seus braços a beijando lentamente. Laura passou seus braços em volta do pescoço da outra enquanto saboreava o mais doce beijo. A morena finalizou por fim encostando suas testas, Laura arriscou abrir com medo de se deparar com apenas um sonho, mas seu sorriso foi certeiro ao constatar que realmente beijou Sam Cooper desde que voltara da floresta ninguém mais habitava seus pensamentos além de Samantha Cooper e seu jeito rebelde de ser, as mãos longas tocaram seu rosto delicado e sorrindo Sam a beijou pela última vez.

– Eu adoro beijar você. – Laura confessou deixando de lado qualquer tipo de medo, Sam sorriu pois pensava a mesma coisa.

– Você aceitaria namorar comigo?

Laura assentiu alegre aceitando aquele pedido e então voltou a beijá-la sentindo necessidade disso.


(...)

Luna estava em ouro nervos, o restaurante recebeu uma reserva grande. Uma grande confraternização estava para acontecer, convidado de requinte com gostos burguês típico dos homens da alta sociedade. Exigentes demais, ela sabia que passaria por uma meditação, embora isso fosse maravilhoso para o restaurante também exigia um mínimo de paciência dela.

Por um lado estava feliz, poderiam ter reservado no restaurante de Ontari, a concorrência com a empresária sempre foi o foco de Nia, ela nunca aceitou que uma menina tão jovem fosse vencê-la em seu ramo por puro capricho do pai.

– Parece feliz. – observou Luna, ela estava de pé parada na porta da cozinha.

– Hoje a encomenda é grande não?

Luna sempre gostou desse lado positivo de Lexa, o restaurante estava prestes a ficar lotado com ricos de nariz empinado. Mas um detalhe ela não disse a outra, a reserva foi feita em nome de Albert Woods o pai dela, resolveu deixar isso por ora e pensar em muitas meditações.

– Pode me informar afinal quem estará aqui? – Lexa inquiriu, mexendo em suas panelas.

– Um homem de poder. – Luna respondeu apenas, tomou um gole do seu vinho forte o virou tão rápido e logo olhou para Lexa, a morena deu de ombros voltando a suas funções. – Titia nos informou que ao fim de nossas funções podemos nos juntar ao homem de poder.

Lexa então estranhou totalmente aquilo, virou-se analisando a feição de Luna. Ela nunca havia se juntado aos convidados das festas, uma simples chef fazendo seu trabalho.

A noite logo chegou ovacionados os convidados se deliciava do banquete. Clarke se sentia fora da sua zona de conforto, foi convidada pelo grande prefeito para o evento, ela e Bellamy trocaram olhares. O evento foi espalhado para os mais próximos e alguns homens da alta sociedade, Clarke estranhou Lexa não ter aparecido ainda ela queria saber como a morena se sentia diante daquilo.

– Preciso dar os parabéns ao chef. – o prefeito levemente alcoolizado disse em voz alta, ele buscou com olhar pelo salão. – Onde está?

Lexa desfez o sorriso assim que caminhou pra fora da cozinha, os funcionários caminhavam até o salão principal, Nia estava orgulhosa do local cheio, Luna parecia apreensiva encarando Lexa. Passos curtos até o pai, parou diante dele com o rosto reto mostrando não estar abalada.

– É você? – indagou mais que confuso, sorriu colocando o charuto na boca. – Parabéns, estava ótimo.

– Obrigada.... Senhor prefeito. – ela encarou a mão do homem estendida em sua direção, seu olhar encontrou com o de Clarke na parte menos clara do restaurante. A loira balançou a cabeça incentivando prosseguir com o ato. – Seja bem vindo ao restaurante de Azgeda.

Apertou a mão do homem firme, mostrando confiança. O prefeito virou-se tirando seu charuto da boca.

– Vou anunciar algo aqui....

– Só pode ser brincadeira. – sussurrou Lexa, assim que viu sua mãe adentrar o local.

– Boa noite senhores. – a elegante mulher, desfilou até seu ex marido. – Não fui convidada? Que lástima.

– Calma. – Clarke sussurrou, beijando a mão da morena.

– Não foi convidada. – o homem disse o óbvio. – Mas já que está aqui, gostaria de anunciar algo. – caminhou até Echo segurando sua mão delicadamente. – Irei me casar.

Todos bateram palmas, Anne negou assistindo ao show de horrores. A ex do prefeito cruzou os braços ouvindo as palmas se espalharem pelo salão.

Lexa já estava na sua terceira taça de vinho forte, do lado de Bellamy e Clarke ouvindo por alto a conversa deles, ela estava mais preocupada com aquele circo ao longe Echo e seu pai dançando como dois adolescentes, ela conhece Echo bem uma mulher com ambições fortes.

– Se divertindo Woods? – a voz de Finn a despertou, Lexa encarou o rapaz depois de anos. – Não me parece contente.

– Vocês dois não tomam jeito. – Finn franziu o cenho confuso. – Você acha que eu nunca soube do seu casinho com Echo? – Finn trincou a mandíbula, dessa vez ele se sentiu ameaçado. – Meu pai é burro de confiar em você.

– Melhor ficar no seu canto.

– Vou acabar com a palhaçada de vocês Collins. – avisou ,se afastando do rapaz.

Finn ajeitou o paletó apanhou o telefone escrevendo um pouco em seguida deixou o restaurante.

– Sam... – Laura riu e deu um tapa na garota e voltou a beijá-la.

As duas se separaram assim que ouviram o barulho de passos. Estavam atrás do restaurante aos beijos não querendo entrar.

– Isso é um show de horrores. – a loira reconheceu a voz de sua avó. – Ele me fez passar vergonha.

– Você é mais linda.

Laura levou a mão na boca chocada ao ver Finn tão íntimo da mulher. Ela já não estava entendendo nada, um tempo atrás encontrou Finn e Echo aos beijos e carícias e agora ambos estão num relacionamento com seus avós.

– Eu te levo pra casa. – passou o braço em volta do ombro da mulher. – Não se preocupe com isso.

– Irá dormir comigo? – buscou olhar do rapaz, Finn sorriu confirmando. – Pois bem, então vamos eu preciso de uma bebida forte.

– Você não é daquelas contra pessoas jovens e mais velhos juntos não? – Sam perguntou assim que o casal saiu, ela reparou no olhar de choque da loira.

– Eu encontrei Finn e Echo juntos aos beijos. – refletiu olhando para onde eles saíram. – E agora estão com meus avós.

– Vamos entrar.

Lexa já estava embriagada, rindo de tudo que passava na sua frente. Se afastou de Bellamy e Clarke pra beber mais e acabou ficando totalmente bêbada, sua taça de vinho acabou e então buscou por mais, bebia como se fosse água de tão fácil que ela virava.

– Bela noite.... – soluçou, e riu. – Não acha Luna?

– Você está de porre. – observou Cooper. – A que ponto você chegou.

– Meus pais nem olham na minha cara. – ergueu a taça, agora vazia. – Viu como eles me olharam com desprezo... Ops! – riu de novo. – Eles nem me olharam.

– Lex... – Clarke puxou o rosto da morena, e suspirou profundo. – Você esta bêbada, vamos embora.

– Não, eu vou ficar mais. – tentou alcançar mais uma taça, mas Clarke a impediu. – Com licença Clarke!

– Vamos embora. – pediu, mais uma vez.

– Droga me deixa em paz.

A atenção do salão caiu sobre as duas, Clarke negou com a cabeça e se afastou dela, apanhou sua bolsa e então deixou o local sozinha.

– Você é burra. – Luna disse, se afastando da morena.

– Vamos pra casa. – Bellamy pediu calmo.

– Eu preciso concertar uma burrada.

Lexa correu tentando alcançar o carro de Clarke mas viu que já não estava mais ali, a morena então caminhou cambaleando pelas ruas mas algo a surpreendeu de repente. Lexa caiu no chão com a mão na boca e cuspiu o sangue, tentou focar em quem fez aquilo mas logo recebeu vários golpes deixando-a no chão se contorcendo de dor, a morena sentiu uma dor sem igual nas costas, Lexa buscou ar com os braços abertos no chão, seus olhos abertos já não focavam tão bem, foi vítima de uma surra ordenada por alguém poderoso.


Notas Finais


que os jogos comecem


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...