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História Wounds - Capítulo 8


Escrita por: elyciarules

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Wounds - Capítulo 8

– Creio que tenha uma boa desculpa para seu atraso? – a voz exigente do comandante Kane pegou Woods de surpresa.

– Na verdade tem sim! – ocupou a cadeira a sua frente, então sustentou olhar com o homem sério. – Devo lhe informar que hoje será meu último dia, eu posso recorrer já que tenho um emprego digno.

– Okay.... – o comandante puxou a caneta logo assinando algumas coisas, o olhar de Woods vasculhava tentando encontrar algo. – Era temporário Woods, mas creio que esse seu novo emprego adiantou as coisas.

– Já paguei tudo na cadeia. – Marcus sorri, Alexandria o olha confusa. – O que tem de tão engraçado nisso?

– Você tem sido uma prova pra mim. – a mais nova franze o cenho apenas confusa com tal momento. – Virou chacota dos seus amigos.

– O senhor estava vendo isso tudo e nada fez? – inquiriu levemente irritada.

– Isso só te faz forte. – os olhos verdes cheio de brilho pararam sobre os papéis na mesa. – Mandarei isso para o juiz, espero lhe reencontrar por aí.

Alexandria sorriu balançando a cabeça e caminhando até a porta.

– Você é uma boa pessoa. – Marcus assistiu a morena virar-se lentamente por fim o encarando. – Essa bondade ninguém tira de você.

Seus passos eram apressados até o grupo de bombeiros, Lincoln estava sorridente contando algo interessante aquilo facilmente arrancava risos de seus colegas. Alexandria cruzou os braços esperando uma ordem qualquer , um pouco mais afastada do grupo encontrava-se Raven com a feição totalmente fechada.

Alexandria buscou pelo balde branco inseparável, puxou até a pista e começou sua hora esfregando aquele chão. Ela negava a cada provocação de Lincoln, não queria arrumar uma confusão em seu último dia.

– Você é cega? – bradou Raven, Woods apenas negou voltando a esfregar o chão. – Eu estou falando com você.

– Nunca mais faça isso. – rosnou para a bombeira, sua mão estava agarrada na dela. – Pode me odiar mas jamais deixarei que toquem em mim.

– Quer começar uma briga aqui? – rebate Reyes, sua postura estava firme pronta para revidar um soco talvez.

Alexandria se afasta ainda fuzilando a bombeira com olhar. Ao seu redor alguns falatórios sobre aquela cena, Woods se vira para Reyes e acaba soltando um riso fraco.

– A última pessoa que eu imaginária ter virado as costas pra mim.... Era você. – soltou amargurada, a necessidade de colocar pra fora gritava dentro dela. – Eu te ajudei muito Raven, creio que não tenha esquecido....

– Cala a boca! – travou a mandíbula, fechou os punhos. Uma bombeira totalmente irritada. – Faça seu serviço, cale-se por favor.

– Pois bem Reyes. – Woods ergueu as mãos em rendição. – Faça bom proveito da sua consciência.


(...)

– Isso está horrível. – Niylah encarou seu queixo no espelho e com uma careta virou-se para Clarke. – Veja só que tragédia.

– Não está tão ruim. – a loira cruzou os braços , sentou sobre a maca assistindo o monólogo dramático do queixo de Niylah.

– Isso pode ficar durante dias aqui.

– O que está acontecendo aqui? – Abby fechou a porta atrás de si, franziu o cenho encarando Niylah. – O que aconteceu com seu queixo?

– Alexandria Woods! – Niylah logo pôde ver o rosto de Abby se contorcer em uma leve risada. – A senhora está rindo?

– Não! – a mais velha levou a mão na boca. – Eu estava apenas tentando ver seu queixo.

– Com todo respeito que tenho, eu sei que a senhora tem uma ótima visão. – Niylah apanhou seu jaleco e caminhou até Clarke beijando seu rosto.

A loira sorriu assentindo. Abby esperou o momento em que a porta fechou para correr até sua filha.

– Foi a Lexa, mãe! – adiantou-se adivinhando a pergunta. Algo que não adiantou. – Vamos ter uma longa conversa?

– Aquela menina sofreu...

– De novo não... – gemeu se afastando. – Sofrer todo mundo sofreu, eu duvido que ela seja a mais machucada.

Abby apenas a encarou deixando claro sua resposta para a última pergunta, Clarke negou rindo não acreditando no que sua mãe estava fazendo.

– Na minha opinião ela foi a mais machucada. – a mais velha, cautelosa se aproximou da filha. – Todo mundo errou nessa história Clarke, mas você sabe que Lexa não é a vilã que todos pintaram.

Os azuis já tomados pelas lágrimas encontraram com os de sua mãe, Abby abraçou sua filha tão apertado como uma leoa que protege seu filhote.


(...)

Laura carrancuda encarava um certo casal ao longe Jhonny e Cindy pareciam bem apaixonados. A loira bufou cruzando os braços e com toda raiva do mundo levantou-se se retirando dali.

Cindy era típica amiga traidora, Laura passava horas falando sobre os cabelos bem tratados de Jhonny, elogiava a cada respiração que o vocalista da banda de rock mais popular da escola dava. Laura acabou perdendo a oportunidade de ir ao baile com o motivo de seus suspiros profundos e apaixonados.

– Ouch! – exclamou esparramada no chão. – Qual a porra do seu problema?

– Você foi quem saiu sem freio garota. – a garota estendeu a mão para a loira, Laura negou levantando-se irritada. – Você precisa ser menos estressada gatinha.

– E você incoveniente! – rebateu ela. – Droga, meu dia não poderia estar melhor.

– Tudo bem Laura? – Jhonny e Cindy o motivo de tanta irritação se aproximaram. – Se machucou?

– Não Jhonny, eu estou bem!

– Você precisa prestar mais atenção Sam. – a morena de nome Sam apenas riu negando. – Poderia ter machucado ela seriamente.

– Você realmente viu tudo pra estar falando isso não é Jhonny? – inquiriu irônica, Jhonny e a morena trocaram olhares irritados.

– Samantha Cooper seja menos aberração e saia daqui! – Cindy ofendeu a garota de modo que a fizesse se aproximar, Cindy se encolheu perto de Jhonny.

– Okay , sem brigas. – Laura puxou a causadora de sua queda minutos atrás.

– Vamos Jhonny, precisamos combinar detalhes para nossa ida ao baile.

Cindy sabia provocar a loira, puxou o jovem popular pelos corredores do colégio, Laura revirou os olhos negando a cobra que aquela garota se tornou.

– Espera! – pediu a loira. – Por que te chamam de aberração?

– Minutos atrás você não sabia da minha existência, mas quer saber o motivo pelo qual me chamam de aberração?

Laura cruzou os braços, observou aquela morena marrenta sem nenhum brilho jovem no olhar a encarar dos pés a cabeça.

– Sou interssexual e não converso com ninguém. – Laura apenas riu. – O que foi? Qual a graça?

– Eu sou filha de uma mulher interssexual, isso não é uma novidade para mim.

Samantha coçou a parte de trás do pescoço.

– Isso não é possível.

– É possível sim! – rebateu a loira se aproximando daquela morena. – De onde conhece Jhonny?

– De lugar nenhum, estou atrasada. – ajeitou a mochila em suas costas. – Tchau patricinha.

– Patricinha é ..... – encarou o corredor vazio após a morena ter virado a sua direita sumindo, Laura bufou. – Falando sozinha no corredor Laura, que decadência.


(...)

– Isso é ótimo! – Bellamy empolgado abraçava Alexandria, ela tinha acabado de contar sobre o emprego. – Era disso que eu estava falando.

– Uma ótima maneira de recomeçar. – Lexa comentou sorridente, seu olhar brilhando entregava o quão feliz ela se encontrava. – Lavarei pratos, mas isso já é o suficiente.

– Não importa o que você faça, restaurante será sempre sua zona de conforto.

Lexa poderia limpar banheiro em restaurante, mesmo assim seria sua zona de conforto como Bellamy disse, ela se sentia mais a vontade em ambientes assim.

– Irei começar amanhã. – ocupou seu lugar no sofá, sorrindo fechou os olhos. – Farei de tudo para conseguir o respeito dessa cidade.

– Você não precisa provar nada pra eles. – argumentou Bellamy, ele odiava quando Lexa começava seu monólogo de se colocar pra baixo por causa dos cidadãos de Polis. – Faça isso por você Lex, eles que continuem suas vidinhas.

– Restaurante de Azgeda é bem frequentado, será que eu posso me dar mal caso alguém tenha preconceito por eu ser ex presidiária?

– A dona do local não se importou com isso, certo? – Lex afirmou com um balançar de cabeça. – Então a opinião deles não valerá de nada.


Dia Seguinte

Lexa com o pé direito entrou no grande restaurante, vazio pelo horário ela se dirigiu até o balcão encontrando uma Luna totalmente concentrada. Acenou sorridente não escondendo a alegria em começar a trabalhar, Luna segurou Woods pela mão a levando até a cozinha, Lexa abriu a boca impressionada com cada detalhe.

Os ingredientes tão bem separados, as verduras verdinhas. Seu sorriso só aumentava, como se fosse uma criança pelo parque de diversões começou a caminhar , admirando de talheres até os frascos de tempero.

– Vocês são concorrentes da Ontari. – Lexa observou os diplomas na parede, uma velha competição em destaque. – Por duas vezes em segundo.

– Ela tem dois restaurantes, é um título admirável. – observou Luna, a garota estava se divertindo com os olhos verdes brilhantes de Lexa pelo local. – Minha tia pretende ganhar o primeiro lugar.

– Essa frigideira é a melhor de todas.

– Os alimentos jamais grudam. – um rapaz moreno adentrou a cozinha, seus cabelos batiam nos ombros, traços forte e um sorriso belo. – Me chamo Ilian Davidson.

– Esse é o chef. – pontuou Luna. Lexa sorriu apertando a mão do rapaz. – Essa é Alexandria Woods.

– Nossa mais nova funcionária, seja bem vinda.

– Mãe, estou atrasada. – reclamou uma adolescente entrando na cozinha, mal humorada observou a pequena reunião ali. – Tomo meu café na rua.

– Samantha espera por favor. – Luna pediu caminhando até a garota. – Diga oi para Alexandria.

– Oi, agora eu preciso de um café forte. – deixou a cozinha, se arrastando.

– Sua filha? – Woods a olhou surpresa. Luna sorriu pedindo a Ilian que fizesse algo para a garota.

– Temperamento difícil, uma rebelde. – Luna de repente ficou triste, não passou despercebido por Lexa. – Ela é meu tudo.

– Ela me parece grata a você. – Luna espiou pela pequena fresta da porta, lá estava Samantha concentrada em sua xícara de café.

– Ela já sofreu bastante na infância, eu faço tudo para vê-la sorrir, eu preciso ir lá acho que aquele é seu serviço. – Luna apontou para a pilha de louça, Lexa sorriu apanhando um pano. – Boa sorte Woods.

Lexa observou Luna ir de encontro a sua filha, a adolescente sorriu falando algo para sua mãe que em automático também sorriu. Lexa desejou ter uma relação daquelas com sua filha, mas ela sentia que isso seria difícil, mas não era impossível.


Notas Finais


• Olá pessoas Samantha será Sophie Cookson isso ai, digam o que acharam

▪Meu twitter: @elyciarules


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