P.O.V Justin Bieber
- O que você tem? Sua voz não está sedutora e roucamente sexy como sempre, você está parecendo um pato. – eu nem sabia mais quantas vezes que tinha rido até perder o fôlego.
- Peguei uma droga de gripe, fazia tanto tempo que isso não acontecia, parece que um caminhão passou em cima de mim. – riu.
- Bem-vindo ao mundo dos mortais amor. – ela estava mais doce e carinhosa – me olhava de um jeito diferente, era bom ter aqueles olhos me analisando, aquela boca e sorriso me enlouquecendo.
- Quantos? – perguntei.
- Zero. – sorriu colocando um morando com chocolate na boca – Amo fondue.
- Eu percebi. – me deu um tapa e rimos.
- Quantas?
- Seis, mas eram prostitutas, não conta. – revirou os olhos – Não fica brava, eu só sei curar a dor bebendo e transando com estranhas.
- Eu sou uma boa moça, só bebi. – rimos.
- Quando são as fotos? – perguntei.
- Na quinta.
- Temos o dia livre amanhã?
- Sim, amanhã não tenho nada para fazer. – sorriu e se levantou um pouco me dando um selinho.
- Quer dizer que eu sou segunda opção? – revirou os olhos.
- Não meu amor, mas amanhã eu estou livre para fazer o que você quiser. – sorriu e eu segurei a mão dela.
- Perfeito, vamos passear. – assentiu bebendo vinho.
- Nós vamos a uma farmácia comprar antigripais, você está péssimo. – assenti.
Ficamos mais um tempo ali e depois saímos.
- E aí Hugo, quanto peso andou pegando nesse mês? Parece mais assustador. – ri e ele só sorriu sem mostrar os dentes.
- Senti a sua falta coelhinha. – apertou meu queixo e eu sorri.
- Também senti a sua Hugui. – beijou a testa dela – Precisamos ir a uma farmácia, urgente. – falou depois que eu tossi.
Estava com a cabeça no encosto e de olhos fechados. A coisa estava feia.
- Você também vai ficar doente Lexi, melhor comprar doses extras. – Hugo falou quando descemos do carro.
Estava de mãos dadas com Lexi e entramos na farmácia. Pegou um antigripal em comprimidos, remédios para dor, tosse e um chá que dizem fazer a respiração ficar melhor.
Tossi forte e minha garganta doeu muito. Parei em um corredor pegando camisinhas e ela revirou os olhos ficando vermelha. Hugo colocou a mão no pescoço dela e foi a guiando até o caixa.
- O que? – perguntei colocando o pacote de morango na cesta.
- Justin! – falou meio sufocada e eu riu beijando sua testa.
- Vocês são engraçados. – Hugo falou sério e gargalhamos – O que?
- Somos engraçados e você não ri? – perguntei ainda rindo.
- Vamos para o hotel ou é capaz de você cair duro aqui depois de mais uma tossida dessas. O que você fez? Lambeu germes? Andou pelado na neve? – falou depois que pagamos e eu ri.
- Sei lá, do nada fiquei mal.
- Isso é estranho. – colocou a mão na minha testa antes de sairmos da farmácia – Você está pelando Justin. – falou preocupada e eu beijei a testa dela.
- Relaxa. – abracei-a por trás e saímos da farmácia sendo cercados por paparazzis.
- Se afastem! – Hugo falou nos ajudando.
- Com licença. – Lexi falou passando por eles tampando o rosto.
- Porque ficaram tanto tempo separados? – gritavam com a câmera bem na nossa cara.
- Estão mesmo namorando ou continuam sendo amigos coloridos?
- Não se estresse. – Alexis sussurrou no meu ouvido – Seguinte pessoal tirem as fotos que quiserem e depois nós vamos embora. – parou ao meu lado e eu abracei a cintura dela.
Ficamos uns vinte minutos sendo fotografados do jeito que eles queriam e depois entramos no carro em direção ao nosso hotel, eu estou realmente mal, parece que vou cair a cada suspiro mais pesado.
- Você está me deixando preocupada, deveríamos ter comprado um termômetro. – falou colocando a mão na minha testa de novo.
- Eu me sinto péssimo. – sussurrei encostando a cabeça no peito dela que começou a passar as mãos nas minhas costas.
Chegamos ao hotel e tinha a mesma bagunça, dessa vez meus seguranças se juntaram com os do hotel e entramos indo direto para a suíte.
P.O.V Alexis Houston
Justin estava muito mal, eu estava assustada.
- Vai tomar um banho para ver se a febre abaixa ok?! – assentiu indo para o banheiro.
Peguei o telefone e disquei os números da cozinha.
- Boa noite, qual seu pedido?
- Boa noite, duas xícaras com água quente, açucareiro, dois sucos de laranja, dois hambúrgueres grandes com batata frita grande e uma canja de galinha.
- Qual a suíte?
- 385, seja rápido, por favor.
- Com certeza senhorita Houston.
- Obrigada. – coloquei o telefone no gancho.
Entrei no banheiro e Justin deixava a água cair em sua nuca com o braço apoiado na parede a sua frente.
- Tudo bem? – perguntei me sentando na pia de mármore.
- Mais ou menos. – falou quase sem voz.
- Melhor parar de falar. – mandei e ele assentiu – Eu pedi comida. – avisei saindo do banheiro.
Aumentei o aquecedor no quarto, separei todos os remédios que tomaria e daria ao Justin e bateram na porta, esse foi o record de agilidade.
Abri a porta e o garçom entrou com o carrinho.
- Só avisar quando quiser que eu retire. – avisou antes de fechar a porta e eu assenti.
Tirei a roupa ficando de calcinha e camiseta. Justin saiu do banheiro pelado e eu ri. Ele foi até o guarda-roupa colocando uma cueca box e me abraçou por trás.
- Oi baby. – falei tirando a tampa do prato de canja e colocando na mesa que tinha ali – Pode comer tudo. – mandei.
- Canja de galinha? – falou com a voz super fraca.
- Amor vai ajudar na sua voz, melhor, toma o chá antes junto com os remédios. – assentiu e eu coloquei o pozinho na água açúcar e mexi dando para ele com os comprimidos.
Tomou tudo de uma vez e eu sorri. Fiz o mesmo que ele e me sentei olhando pelo canto dos olhos a reação dele ao ver o meu hambúrguer.
- Isso não é justo. – roubou uma batata frita e eu tirei a tampa do outro prato - Por isso eu te amo. – ri.
Ele quase engoliu o prato de canja e começou a comer o lanche.
- Vou tomar banho. – falei quando terminei e ele assentiu.
Tomei um banho super demorado, sequei meus cabelos para não dormir com eles molhados, escovei os dentes e saí enrolada na toalha. Coloquei meu pijama e joguei a toalha no cesto.
Justin estava sentado todo largado na cama com o macbook no colo e eu me joguei ao lado dele.
- Como se sente? – perguntei me aproximando e beijando o braço dele.
- Bem melhor. – falou e sua voz parecia até melhor.
- Que bom. – sorri e ele se inclinou beijando a minha testa.
- Precisamos conversar. – assenti me sentando na cama – Isso tudo significa o que?
- Que eu fui uma idiota, que eu senti a sua falta, que eu preciso que me perdoe por ser tão louca e que te quero de volta, mas dessa vez com uma Alexis completa, toda sua. – falei e ele sorriu largando o macbook no criado mudo e vindo para cima da mim.
- Eu te amo, você é realmente idiota, mas você deu um jeito de fazer tudo certo. – falou olhando nos meus olhos e eu assenti.
- Eu te amo. – passei minhas unhas nas costas dele.
- Sou um homem doente. – sussurrou chupando meu pescoço.
- Me deixa cuidar de você. – mordi seu lábio inferior e ele riu.
- Eu vou cuidar de você, sempre!
Continua...
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