1. Spirit Fanfics >
  2. Wrong >
  3. Capítulo três

História Wrong - Capítulo três


Escrita por: jenifermoraess

Notas do Autor


Desculpe o sumiço, boa leitura.

Capítulo 3 - Capítulo três


Capítulo três

Eu fui a primeira a chegar em casa naquele dia, tinha tomado um banho organizado a casa, preparei o jantar e tomei banho. Uma hora depois Cath e Charlotte chegaram. Catherine sorriu e agradeceu por eu ter feito o jantar, ela estava realmente exausta alegava que tinha ido a Manchester naquele dia com o Senhor Horan. Depois do jantar ela colocou Charlotte pra dormir e nos sentamos no sofá e descidi​ contar que encontrei Liam hoje.

— Mana... Tenho que te contar uma coisa. — falei e ela me olhou.

— Fale. Sou todo ouvidos. — ela disse e sorriu, respirei fundo e descidi falar.

— Eu encontrei Liam no restaurante hoje. Ele é amigo do meu chefe, quando eu o vi fiquei meio surpresa. Ele perguntou por você, por nossos pais. Ele quer falar com você, queria vir aqui — eu dizia e ela estava surpresa mas me ouviu​ atenta.— Não deixei, queria te falar primeiro, até por que ele pode ver Charlotte, e isso não vai ser tão bom.

Ela me olhou e piscou várias vezes.

— Eu não quero ve-lo. Não, é demais pra mim. — ela se levantou. — Claire, você tem noção do que é isso? Se ele vir aqui ele vai ver minha filha, vai pedir explicação. Não vou aguentar ve-lo, eu ainda o amo, eu olho Charlotte e lembro dele. Ele desistiu de mim pra ir pra Yale, tendo Cambridge e Oxford! Eu fiz faculdade em Cambridge, ele poderia ter feito também mas ele desistiu de tudo. — ela disse e soluçou— tudo. — ela repetiu. Droga! Eu não queria ter deixado Catherine chateada, eu sabia que ela ainda o amava, ele vacilou com ela mas poxa... Sei lá, eu nunca estive num relacionamento sério, não passei tudo que ela passou seria injusto eu julga-la sem estar na pele dela.

— Catherine. — chamei ela e a puxei pra se sentar ao meu lado. — Olha, eu sei que você o ama. E eu vou enrolar ele até você estar pronta, você diz isso agora mas quer ve-lo falar com ele... Não digo que quer mostrar a minha sobrinha, mas uma hora ou outra ele vai querer falar com você de um jeito ou de outro. Irmã eu estarei com você sempre, como sempre estive. Pra que serve os irmãos? Vou te apoiar em tudo, pode ter certeza. Eu te amo. — disse e a abracei. Com toda certeza, Catherine era a mais sensível de nós duas, eu sou mais "fodasse" ela não. Ela é frágil, sensível.... Ela era boa demais para ser magoada, boa demais pra passar por qualquer coisa que a prejudicasse. Eu só estive frágil quando meus pais morreram, depois eu me tornei uma pedra novamente. Catherine se apaixonava, tinha sonhos de casar, tinha sonhos de filhos - ela já tinha até uma, não planejada, mas tinha- mas eu não... Eu nunca me apaixonei por ninguém, nunca entreguei meu coração, e eu não pretendia fazer nada disso.

Depois daquela conversa, nós fomos dormir. Eu não estava tão cansada, mas tentei dormir mesmo assim....

****

Na manhã seguinte eu acordei meio mal humorada, não era normal por que eu na maioria das vezes era alegre. - não tanto quanto Charlotte-  caminhei para o Banheiro, fiz minha higiene, voltei para o quarto, troquei de roupa, penteei meus cabelos e passei um batom fraquinho. Peguei minha bolsa e desci e como de costume minha irmã e sobrinha estavam sentadas sobre a mesa. Beijei a bochecha das duas, me sentei e me servi.

— Titia? Quando você vai me levar ao cinema com o Cody? — Charlotte perguntou. Cody era o filho de uma vizinha dá frente, ela era mais velha que nos, muito mais. Talvez uns dez anos? Nem sei, mas o filho dela adorava brincar com Charlotte e ela confiava em mim para deixa-lo comigo.

— Assim que puder querida. — respondi e ela sorriu. Catherine tava perdida em seus pensamentos, resolvi não atrapalhar.

Depois do café saímos juntas, nos despedimos e fomos cada um para os seus trabalhos e escola.

Demorei uns vinte minutos para chegar na empresa, entrei cumprimentando algumas pessoas educadamente e adentrei o elevado apertando o número do meu andar. Aspirei o máximo de ar que pude e sai determinada assim que o elevador parou e abriu as portas para mais dia de trabalho.

A hora do almoço eu estive que desfrutar sozinha. Não conhecia ninguém ali, Harry estava em reunião, e ele não me convidaria novamente. Assim achava eu.

******

O sábado chegou o mais depressa que eu imaginei. Catherine e eu estávamos de folga, tiramos a manhã para dar faxina na casa, ao som de músicas nostálgicas. Quem não gostava?

Charlotte brincava em seu tablet, ela era uma criança ótima. Tagarela mas era comportada.

De tarde tínhamos terminado e levamos Charl no parquinho junto de Cody, não vou negar que os olhares sobre nós era de interrogação. Acho que estavam achando que éramos um casal de lésbicas com nossos filhos, qual é? Até que seria legal se ela não fosse minha irmã e nos não gostassemos de caras.

A noite Catherine colocou Charl pra dormir, eu estava em meu quarto me arrumando pra sair, vestia um vestido preto colado, saltos, maquiagem bem caprichada e o meu maravilhoso batom vermelho. Borrifei o perfume em meu pescoço e me olhei satisfeita no espelho. Olhei para a porta e vi Catherine encostada no batente.

— Você está linda. — ela elogiou e eu sorri. — Divirta-se, não beba muito, você vai dirigir certo?

— Não... Você sabe que não... Tenho medo. — suspirei.

— Entendo. David vai com você? — ela perguntou. David era meu amigo de faculdade super gay, me acompanhava em todas as saídas e nos divertimos.

— Sim. Ele vai. Deveria ir também, Judith se ofereceu para vigiar Charl. Vamos ainda dá tempo... — Insisti.

— Não mana, ficarei em casa. Que tal numa próxima? — ela sugeriu. — Já vou deitar. Divirta-se. — ela disse e saiu.

****

Aquela boate encontravasse cheia, a música alta adentrava meus tímpanos e única coisa que eu desejava era beber e dançar até não sentir mais minhas pernas. Passando no meio de uns caras e fomos até o bar. Pedimos uma bebida e ficamos olhando o povo se mexendo conforme a música tocava.

— Nunca vi aqui tão cheio como hoje. Será que a Amy Winehouse ressuscitou e vai fazer show aqui? — David falou e eu gargalhei.

— Seria meu sonho?! — disse divertida. Amy Winehouse minha diva eterna.

Eu e David já tínhamos bebido mais do que pretendíamos e olha que só estávamos há duas horas ali.

Nós dançamos juntos, e sentia os olhares do caras sobre mim, rebolava e cantarolava a música que tocava.

Senti um homem alto e forte chegar perto de mim e eu me virei pra olha-lo. Ele vestia terno, era alto e negro. Parecia aqueles cafetões de filmes.

— Oi . — ele disse.

— Como vai? — disse simpática.

— Bem... Aceita tomar uma bebida comigo? — ele foi direto.

— Qual seu nome mesmo? Ah o meu é Claire. — falei. Ah qual é?

— Ah desculpe. Meu nome é Marcus. — disse ele.

— Hm, Marcus... Sobre a bebida não quero não. Obrigada. — disse. Olhei para trás de Marcus e tinha um cara, ele era moreno, topete perfeitamente penteado, ele vestia preto, seu sorriso era sarcástico e ele deu leve tapinhas nas costas do cara a sua frente

— Se deu mal Marcus... Por que não tenta com outra? — sugeriu ele.

— Vai se ferrar Malik. — ele gritou e o outro cara riu. — Até mais Claire. — ele se despediu.

Olhei o tal Malik e ele me olhou de cima a baixo, umideceu os lábios e eu me arrepiei. Ele era gostoso, muito... Mas só teria certeza se o "provasse".

— E você​? — ele se referiu a mim.

— Que tem? — perguntei e continuei dançando. Ele se chegou mais perto e colou seu corpo no meu. Dancei e rocei minha bunda em seu membro.

— Tá sozinha? — ele sussurrou em meu ouvido.

— Não.

— Tá com o namorado? Acredito que não. — ele disse

— Não. Só estou com um amigo. — falei.

— Que tal irmos lá para cima? Tem uns quartos legais aqui. — ele disse e eu gargalhei

— Não, obrigada... Deixa para próxima. — disse e sai de perto dele. Fui caminhando até o bar e  senti meu braço sendo puxado. Olhei e era aquele mesmo cara.

— O que quer? — perguntei impaciente.

— Nenhuma outra mulher me deu um fora. — ele disse e eu gargalhei.

— Mas eu dei. Você ficou com o ego ferido? — debochei. Esse Malik é divertido.

— Olha aqui. — ele disse e juntou nossos corpos, podia sentir seu hálito quente contra meu rosto e sua boca convidativa quase encostando na minha. — Nenhuma outra mulher me deu um fora. Você ainda vai querer ir pra cama comigo e você não perde por esperar. — ele disse desafiador.

— Ah é? Eu poderia ir agora com você, mas o problema é que eu não quero. Entendeu agora? Vai comer outra pessoa e me deixa em paz. — disse irritada. Odeio ele!

— Com muito prazer. — ele disse e beijou o canto dá minha boca, deu um risinho​ e se afastou. Merda mil vezes merda!

Na volta pra casa eu fiquei pensando naquele cretino filho de uma boa mãe. Ele ficou com raivinha por eu ter dado um fora nele, pera lá eu odeio homem que se acha.

****

No domingo eu acordei com uma dor de cabeça imensa, o sol entrava pela janela e eu xinguei baixo. Olhei no relógio ao lado e era nove dá manhã. Ótimo! Acordar cedo de ressaca num domingo era ótimo. *Ironia

Levantei e me arrastei para o Banheiro. Me despi e tomei um banho gelado, me sequei logo depois e fiz minha higiene. Saí do banheiro e fui para o quarto, vesti uma roupa simples e sai do quarto. Ao chegar no andar de baixo estava tudo silencioso. Fui para a cozinha e vi um bilhete colado na geladeira.

""Bom dia mana. Eu e Charlotte fomos até o mercado e depois levarei ela até a casa de Cody. Beijos te amo." Li o pequeno bilhete e fui a cozinha preparar algo pequeno pra mim comer.

Sentei no sofá, liguei a tv e coloquei num filme qualquer. Fiquei assistindo até ouvir o telefone de casa tocar.

O peguei e atendi.

— Alô?

— Claire, sou eu Liam — Merda

— Pra mim tinha apagado o número daqui querido.

— Meus pais tinha, querida. — ele riu. — Escuta, você conversou com Catherine? — ele perguntou e eu suspirei.

— Olha Liam, Catherine não esta preparada pra te ver. Espere. Você a deixou você iria querer oque? — disse e ouvi a porta dá frente ser aberta brutalmente.

Vi Charlotte vir em minha direção aos berros.

— Titia!!!! — Charlotte gritou. Merda. Ela tinha praticamente gritado em cima do telefone.

— Tem crianças na sua casa Claire? Claire quem é essa criança? — Liam perguntou. Droga.

— Tia? Mamãe levou eu pra brincar. — Charl disse

— Liam eu vou desligar, tchau. — disse e desliguei. Catherine me olhou apavorada.

— Era ele? — ela perguntou e eu assenti. — Ele a ouviu e agora?

— Não tem como saber de nada. Poderia ser qualquer criança. Ele sempre soube que tínhamos amigas, e poderíamos ter batizado os filhos delas. Mas ele quer vir aqui. — falei.

— Será que se eu aceitar falar com ele, ele vai me deixar em paz? — ela perguntou.

— Não sei. — respondi simples.

O negócio é o seguinte, Catherine tava escondendo a filha de Liam com razão claro. Mas ele a qualquer hora vai aparecer aqui e vai nos surpreender.

[...]



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...