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História Wrong Love - Capítulo 1


Escrita por: RochaAndRusso

Notas do Autor


A pedido dos maravilhosos leitores de Descoberta I e II, estou aqui postando mais uma fanfiction do Taylor Lautner para vocês! Juro que vou me esforçar pra manter a fic atualizada o mais rápido possível, dependendo do resultados, se vocês gostarem ou não, tentarei postar semanalmente, pois já tenho alguns capítulos prontos.
Bem, está sendo bem legal escreve-la e espero que aproveitem tanto quanto eu!
Boa leitura, não esqueçam de deixar suas opiniões!

PS: Vale lembrar que críticas são bem vindas! :)

Capítulo 1 - Capítulo 1


*Caroline Brownie*

 

-Ainda não entendi por que você está indo, Car. -Dakota comentou no outro lado da linha, enquanto eu andava a caminho da mansão no final da rua, onde já dava para ouvir a música alta e ver as luzes coloridas girando descontroladas.

-Na verdade nem eu sei…- Comentei, suspirando.

-Derek já deve estar trêbado. -Completou.

-Você é animadora, Dakota. -Revirei os olhos e respirei fundo, sabendo que ele estava certa. -Quando eu chegar em casa, eu te aviso, tudo bem?

-Tá bom, aproveite.- Ela comentou e desligamos juntas.

Parei diante da mansão, criando coragem para dar o primeiro passo, mas minha primeira reação foi uma careta de nojo para a menina que vomitava ao lado do portão da mansão.

Realmente eu queria sair correndo para longe dali, mas em um esforço de coragem, eu entrei. Passei pelo grandioso portão brilhante e atravessei o quintal gramado, lotado de jovens bêbados.

Passei olhando para todos os lados na procura de alguém que eu conhecia, ou seja, Derek. Ele provavelmente era o único conhecido naquele lugar, afinal era festa de faculdade e eu só estava no terceiro ano ainda. Ou seja, eu era uma pirralha perto de todos ali. Mas Derek estava certo, era só eu me vestir da maneira certa que eu entrava fácil. E os guardas nem sequer me olharam direito. quando passei pelo portão.

Entrei na enorme mansão, ainda mais cheio que o quintal, com a música mais alta ainda. Rodei a casa toda atrás de Derek, mas nada, me sentia um pintinho perdido no galinheiro. Quando cansei de andar entre os bêbados, com o salto maior do que eu gostaria, sentei no banquinho no balcão de bebidas.

-Quer beber algo? -Uma voz soou atrás de mim, quase inaudível graças a música alta.

Me virei para o balcão e vi o barman me olhando, esperando uma resposta.

-Uma coca-cola, por favor.- Pedi, falando mais alto que o normal para ele me ouvir. Ele debruçou um pouco nap balcão para não precisar gritar.

-Desculpa, os refrigerantes acabaram...O povo que planeja a festa não compra muita bebida não-alcóolica para festas assim. - Ele fez uma careta.

-Então não tem nada não-alcóolico?! -Franzi o cenho, incrédula. Ele espremeu os lábios e balançou a cabeça em negação. -Então pode deixar, obrigada. - Dei de ombros e ele assentiu, indo dar atenção a outro bêbado que se aproximou.

Ele atendeu o bêbado e só então pude notar o quanto ele era bonito, moreno, cabelos levemente espetados e lisos, olhos castanhos e braços fortes, embora não parecesse muito malhado. Seu sorriso era lindo e super branco. Era tão lindo quanto Derek, mas de uma maneira completamente diferente, até por que Derek era loiro, com a cabeça quase totalmente raspada, tinha olhos verdes azulados e o corpo malhado, decorado com algumas poucas tatuagens.

-Você não é da faculdade, é? -Questionou depois de dar o copo cheio ao bêbado que voltou para pista de dança logo depois.

-É tão evidente assim? -Espremi os lábios, enquanto ele voltava a se debruçar na bancada para me ouvir melhor, o que me deixava um pouco constrangida.

-Sua cara de surpresa por só ter bebida alcoólica denuncia um pouco. -Ele riu pelo nariz e eu ri junto, sem graça.

-Na verdade, um… amigo meu… me chamou, ele é da faculdade. Mas eu não to encontrando ele. -Encolhi os ombros, extremamente sem graça. Se eu já era tímida com quem eu conhecia, imagina com um desconhecido e ainda por cima gato.

Ele espremeu os olhos com desconfiança antes de voltar a falar.

-Quem é esse seu amigo? -Questionou, enquanto uma garota pedia uma garrafa de alguma coisa que eu não conseguia enxergar graças a má iluminação colorida para a pista de dança.

-Derek Cooper. -Falei quando ele voltou a debruçar na bancada, depois de entregar a garrafa a garota.

-Oh! -Ele fez cara de surpresa. -Você é a Caroline? -Questionou e eu assenti meio surpresa por Derek. -A última vez que vi ele, ele estava na churrasqueira com os nossos amigos. É la perto da piscina. -Comentou e eu assenti, levantando.

-Vou ver se ele está lá, obrigada! -Falei e o vi assenti antes que eu fosse para o fundo da casa.

Já tinha passado por ali quando rodei a casa a procura dele, mas não tinha chegado perto o suficiente da churrasqueira para vê-lo sentado em um dos banquinhos da bancada em frente a churrasqueira. Ele conversava descontraidamente com uma loira siliconada, cercado por alguns caras e outras poucas mulheres.

Graças ao barulho da festa, e ao álcool, ele não me viu chegar e só notou minha presença quando parei ao seu lado e toquei seu ombro. Ele me olhou assustado, mas assim que me reconheceu ele sorriu com os olhos semicerrados, o que significava que ele já estava muito bêbado.

-Caroline, que bom que veio! -Ele me abraçou ao se levantar meio tonto, me fazendo  dar um passo para trás para que não fossemos ao chão.

-Como você está, Derek? -Ele voltou a se sentar e deu de ombros, dando um gole na garrafa em sua mão.

-Levemente bêbado…- Comentou, me fazendo rir e encostar na bancada onde antes estava a loira siliconada que saiu de perto quando Derek focou a atenção em mim. Ele mal pareceu notar o sumiço da garota. -Vou pegar algo para você beber… -Ele ameaçou a levantar, mas eu o segurei pelos ombros imediatamente, impedindo de sair do lugar.

-Não precisa, não quero nada, obrigada. -Falei rápida, sentindo-o segurar minha cintura com a mão vazia, me deixando sem graça ao notar que alguns garotos, provavelmente amigos dele, olhavam, alguns com cara de safado.

-Derek…- Tentei afasta-lo para olha-lo, mas ele notou que o toque do seu nariz gelado em meu pescoço me arrepiou e por isso ele sorria torto,passando a mão pelo meu braço.

-Que foi, C? -Perguntou, me puxando para perto, até eu ficar entre suas pernas.

-É que tem gente olhando… -Falei mais baixo, mesmo sabendo que ninguém me escutaria por causa da música alta. Ele riu.

-É inveja…-Ele fez uma careta. -Falando nisso você está muito gostosa com esse vestido…-Ele me olhou de baixo para cima duas vezes, me fazendo corar. O vestido preto colado, curto na metade da coxa e com um decote um pouco maior que o confortável.

-Obrigada. -Ajeitei sua blusa de manga preta que estava torta em seu corpo.

Seu bafo de álcool não era nada agradável, mas estar com seu corpo perto do meu dava um calor gostoso, até porque era a primeira vez que a gente se mostrava tão íntimos em público.

-Estou feliz que você veio. -Ele me olhou, com os olhos mais escuros que o normal pela falta de luz do lugar. -Estava com saudade dessa boca. -Ele segurou meu queixo com o polegar e o indicador, me puxando até minha boca tocar a sua antes que eu tivesse a chance de responder.

Sua língua tocou a minha e sua mão foi para meu cabelo, apertando-o de leve, de modo que não machucava, enquanto eu passava os braços ao redor do seu pescoço. O calor que percorreu meu corpo não estava ligado ao nítido gosto de álcool que estava em sua boca, que embora eu não gostasse, não fazia tanta diferença na hora. Ele passou o outro braço pela minha cintura, me segurando junto a seu corpo, ainda segurando a garrafa.

A festa estava no seu auge, o fato da maioria das pessoas estarem bêbadas me deixava mais à vontade para dançar, a final, ninguém nem lembraria de mim ali. E por isso eu estava no meio da pista de dança com Derek, que tinha diminuído o ritmo em que bebia por pedido meu, assim ele estava um pouco melhor do que quando cheguei, já que não estava bebendo direto como antes. Isso o permitia dançar comigo e,  para minha surpresa, eu estava me divertindo, dançando animadamente, com Derek sempre por perto, com seu corpo colando no meu várias vezes, rolando beijos e até algumas mãos bobas.

Quando não sentia mais meus pés, já estava suada e provavelmente descabelada de tanto dançar, me aproximei de Derek e gritei em seu ouvido que precisava sentar, que meus pés estavam doendo. Ele assentiu e me seguiu até o bar, onde o amigo dele ainda estava trabalhando. Me sentei no banco e já fui tirando o salto alto, pendurando-os em meus dedos, enquanto mexia os dedos dos pés para voltar a senti-lo. Derek se aproximou, ficando ao meu lado, me abraçando de lado, me puxando para mais perto dele.

-Vem cá, gostosa… -Ele passou a mão pela minha coxa e me puxou para ficar de frente para ele, o que me fez ficar de pé, apenas apoiada no banco alto.

Ele me beijou, puxando minha cintura contra seu corpo, um beijo selvagem, com calor e desejo, do jeito gostoso que ele sabia fazer. Sua boca descolou da minha e desceu pelo meu pescoço, me fazendo suspirar e fechar os olhos de prazer, seu corpo apertado contra o meu me deixou sentir o que uma grande parte do meu corpo queria; sua ereção evidente sob a calça jeans, me fez ofegar em uma mistura de desejo e medo.

-Eu quero você. -Ele disse ao chegar em meu ouvido, dando mais um beijo no meu pescoço. -Quero muito você. -Repetiu, antes de me dar mais um beijo.

A mão que estava em minha cintura desceu para a coxa, apertando meu quadril, indo para meu bumbum que ele apertou, enquanto me beijava. Depois voltou a mão por todo meu corpo, a caminho de um dos meus seios, mas antes que ele chegasse até ele, eu segurei sua mão para ele parar.

-Não faz isso, alguém pode ver. -Quebrei o beijo, sem saber se tinha o impedido por medo de alguém ver ou se era medo de não resistir.

-Então vem aqui. -Ele pegou minha mão e me puxou, o que me fez deixar os sapatos para trás, mas sua mão estava tão presa na minha que não consegui pará-lo para pegar meus sapatos.

Eu não sabia o que fazer, ele andava meio tonto, mas subiu as escadas, e eu subi logo atrás, sem saber pra onde estávamos indo, sem saber se eu realmente queria segui-lo, afinal eu sabia muito bem o que ele queria, mas eu não tinha certeza se estava preparada para isso, até porque eu ainda era virgem.

Ele só soltou minha mão quando chegamos no segundo andar muito mais vazio, parecia quase um putero, para onde você olhava tinha gente se beijando, tendo até um casal transando no meio no corredor, colados à parede. Derek foi em uma das portas que estavam abertas e me puxou para dentro, olhando para os lados para se certificar de que estava vazio.

Quando teve certeza, fechou a porta e rodou a chave uma vez antes de se virar para mim, que estava parada, olhando-o com os olhos parados, sem saber o que fazer, meu estômago revirava de nervoso e eu queria sair correndo, mas não tinha coragem, já tinha deixado chegar até ali, até porque uma parte de mim queria, mas não com ele bêbado.

-Vem ca, vem…- Ele se aproximou, passando um dos braços em minha cintura, o que quase nos fez tombar para o lado graças a sua tontura.

-Derek, você tá muito bêbado… -Comentei, como se isso fosse o fazer desistir. Mas ele beijou meu pescoço, me empurrando em direção a cama de solteiro que tinha no quarto decorado em tons de branco e bege, como uma decoração unisex para hospedes.

-Você duvida que eu consiga te dar prazer só porque estou bêbado? -Ele riu pelo nariz, passando a mão da minha coxa até meu cabelo.

-Não é isso, Derek.. eu sou virgem, esqueceu? -Perguntei quando cai sentada na cama e ele tirou a própria blusa, o que me desnorteou um pouco ao ver seu peitoral e abdômen definido, meu ouvido zumbia por falta da música alta e isso me ajudava a me sentir perdida.

-Claro que eu não esqueci, gostosa. -Ele abaixou e se ajoelhou em minha frente, colocando as mãos em minhas coxas, se aproximando, beijando meu ombro. -Só relaxar e aproveitar que você vai gostar. -Sua mão ia subindo, por dentro do vestido.

Eu continuei parada, sem saber o que fazer,  o que pensar. Ele beijou minha boca e deitou por cima de mim, me fazendo deitar na cama. Meu vestido se levantou até a cintura quando ele segurou minha calcinha, mas em um ato de coragem, ou de covardia dependendo do ponto de vista, eu o empurrei com toda força que tinha, e graças ao álcool, eu consegui o tirar de cima de mim, para sua surpresa. Ele me olhou confuso e um pouco tonto enquanto eu me levantava arrumando o vestido.

-Desculpa, eu não posso. Não consigo. -Falei arrumando a calcinha e o celular que estava saindo de seu esconderijo em meu sutiã.

-Calma, Caroline. Vem cá, eu vou colocar devagar. -Ele tentou levantar, mas caiu sentado de novo.

-Não posso, eu vou embora, já tarde… -Fui para porta com os olhos marejados.

Fechei a porta e andei a passos acelerados para longe dali, passei por entre os casais assanhados, secando algumas lágrimas que tinham caído e desci a escada correndo, indo direto para a saída da casa, nem lembrando do meu sapato deixado para trás, não teria coragem de voltar. Quando passei pela porta, já estava com o celular no ouvido, esperando Dakota atender minha ligação.

Eu já estava na calçada, com lágrimas rolando quando ela atendeu com um “oi’’ rouco de sono.

-Dakota, por favor, me tira daqui.

-Desculpa por te acordar daquele jeito de madrugada e ter feito você ir me buscar. Você é demais. -Sorri sem mostrar os dentes para Dakota, quando ela parou seu carro na frente da minha casa.

    Já tinha passado a hora do almoço, depois de chorar horrores para Dakota, que me acolheu como sempre fazia, eu me sentia mal por fazer ela se envolver nisso, mas ela sabia que eu faria o mesmo por ela.

-Conta comigo, garota. -Ela sorriu de volta e eu abri a porta, dando um tchau antes de entrar em casa, dando graças a Deus por não ter ninguém no caminho até meu quarto. Só gritei um “cheguei” antes de me trancar no quarto, para que ninguém viesse me perturbar.

Meu corpo estava dolorido, e como eu já tinha tomado banho na casa de Dakota, apenas escondi minha mochila com a roupa da festa no meu guarda roupa e me joguei na cama, sem me dar o trabalho de desforra-la. E finalmente dormi tudo o que eu precisava.

 Acordei com uma música baixa tocando. Demorei alguns segundos para conseguir abrir os olhos e mais alguns segundos para notar que era meu celular que estava tocando, dentro da mochila no guarda roupa. Me levantei com os olhos serrados de sono e abri o guarda roupa, pegando o celular e suspirando ao ver o nome chamando. Era Derek. Olhei para o relógio na mesinha de cabeceira, sem saber se atendia ou não, era seis e quatorze da tarde. Isso explicava a dor no estômago.

Levantei e coloquei o celular embaixo do travesseiro, abafando o som da chamada. Ainda não estava pronta pra conversar, estava envergonhada. Na minha consciência eu sabia que não tinha feito nada errado, mas a vergonha e tristeza fazia meus olhos marejarem. Respirei fundo, sequei o rosto e sai do quarto, deixando o som irritante abafado.

Minha mãe me conhecia bem o suficiente para saber que algo estava errado comigo, enquanto eu lanchava sentada na bancada da cozinha e ela cozinhava o jantar, mas também me conhecia bem o suficiente para não te meter, sabia que se eu quisesse compartilhar com ela, eu a procuraria. Não era o caso.

Quando voltei para o quarto, o celular tinha três chamadas perdidas de Derek e uma mensagem dizendo “Como você está?”. Sentei na cama e respirei algumas vezes relendo a mensagem, sem saber ao certo o que responder.

“Estou bem, estava dormindo até agora pouco, por isso não atendi as ligações, desculpe” -Digitei e engoli o seco antes de apertar o ‘enviar’, rezando para ele não resolver me ligar agora que sabia que eu estava com o celular.

“C, sobre ontem, me desculpa se eu peguei pesado com você, não queria que se sentisse forçada a nada.” -Respondeu, me fazendo espremer os lábios.

“Está tudo bem, Derek, eu só não estava pronta, sabe… é complicado.”

“Tudo bem, eu só estava achando que você ficou com raiva de mim ou coisa do tipo.” -Respondeu depois de poucos minutos.

“Claro que não, não se preocupe com isso.”

“Então está bom, preciso sair. Depois a gente se fala, até mais.”

“Até”

-Você já viu o Derek depois daquela festa? -Questionou Dakota assim que nós sentamos no refeitório da escola, com nossos almoços. Já tinha se passado poucos dias da festa constrangedora.

-Não, só nos falamos por mensagem. -Comentei, começando a comer. -Eu tenho que resolver o que vou fazer, não acho justo com ele ficar enrolando ele assim.

-Você não pode ficar pensando que é obrigada a transar com ele só porque ele quer, Caroline. -Ela me olhou e eu assenti, engolindo a comida para conseguir falar.

-Não é isso, o problema é que eu quero, sabe… só que chega na hora, eu entro em pânico e me dá vontade de sair correndo. Mas eu sei que eu quero… só me falta coragem…-Suspirei. -E também não queria que fosse com ele bêbado, né.. -Fiz uma leve careta e ela riu.

-Então boa sorte com isso. -Comentou, me fazendo assenti em concordância.

Isso já não saia da minha cabeça, uma hora ou outra teria que acontecer, até porque meu corpo queria e muito que isso acontecesse, só me faltava a coragem.


Notas Finais


Espero que tenham aproveitado esse primeiro capítulo de muitos que estão por vir! Lembre-se de deixar sua opinião nos comentários, críticas são sempre construtivas! Até o próximo capítulo :)


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