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História Wrong Love - Capítulo 6


Escrita por: RochaAndRusso

Notas do Autor


Voltei! Demorei, mas como prometido está entregue mais um capítulo! Já estou começando o próximo para evitar o máximo possível a demora para postar o próximo capítulo! Espero que gostem e deixem sua opinião importantíssima nos comentários!

Capítulo 6 - Capítulo 6


-Ele vai ficar bem. -A onda de alívio percorreu meu corpo, quase fazendo minhas pernas bambearem. -Ele precisa de repouso total e vai ficar aqui até ficar totalmente recuperado. Daqui há alguns minutos vocês estão liberados para ver ele, mas ele está dormindo e é melhor não tentar acordá-lo. -Ela avisou e nós concordamos ao mesmo tempo, vendo-a sorrir gentilmente e nos dar as costas.

-Graças a Deus! -Taylor suspirou aliviado e eu assenti, me jogando na poltrona novamente, mirando o teto e agradecendo silenciosamente por ele estar relativamente bem. -Bem, obrigada por vir, Caroline. E desculpa ter que incomodar. -Taylor se virou para mim, vindo se sentar ao meu lado.

-Não precisa agradecer, eu provavelmente faria isso de qualquer jeito. -Dei de ombros, ajeitando a postura na poltrona. Ele riu pelo nariz.

-Se quiser eu te ligo quando ele acordar. -Ele me olhou e eu franzi o cenho para ele.

-Eu não vou embora, tudo bem se você quiser passar a noite lá com ele, mas eu vou ficar aqui. -Sorri, tentando parecer simpática e não muito intrometida, já que eu ainda não tinha muita intimidade com Taylor.

-Tem certeza? Não precisa, eu falo pra ele que você estava aqui e te ligo quando ele acordar. -Ele parecia preocupado. -Você tem que descansar também, né?! Cá entre nós, ele não tá merecendo muita consideração… -Ele fez uma careta para mim e eu ri pelo nariz, sem achar real graça, apenas concordei internamente com seu comentário.

-Não importa, não vou conseguir descansar direito sem saber que ele está realmente bem, sabe?! Prefiro ficar… -Dei de ombros, fazendo-o assentir em silêncio.

-Já podem vê-lo, mas não o acorde, por favor. -Uma enfermeira estava logo na entrada do corredor, o que nos fez levantar e segui-la em silêncio.

    Ela abriu a porta do quarto e nós passamos, deixando que ela fechasse com apenas nós três lá dentro. Ver Derek na cama, com roupa de hospital e algumas máquinas ligada a ele para medir seus batimentos, assim como o soro que entrava pelas costas de sua mão, não era de jeito nenhum uma imagem agradável, um nó em minha garganta se formou tão rápido quanto os passos que Taylor deu em sua direção, o olhando atentamente sem nem piscar.

-Você é um idiota, Derek! -Ele sussurrou, tão baixo que me perguntei se não estava ouvindo coisas.

Ele estava imóvel, apenas com o peito subindo e descendo tranquilamente numa respiração natural e leve. O único barulho da sala, que não era muito grande, era o som do aparelho avisando o ritmo de seus batimentos cardíacos, um leve “pi, pi, pi, pi” constante que seria irritante se não fosse a situação.

No canto da sala, lado contrário a porta, tinha um pequeno sofá de dois lugares e uma mesinha pequena com uma garrafa de água, uma tv pequena estava desligada, pendurada na parede contrária a cama de Derek e um pequeno armário de ferro no canto da parede da porta, e o resto era completamente vazio.

-Eu já volto. -Taylor quebrou o silêncio, indo para a porta e me deixando sozinha com Derek antes que eu pudesse falar qualquer coisa.

Me aproximei da lateral da cama, vendo-o mais de perto no quarto mal iluminado, já que a luz estava apagada, só tinha a luz do corredor, vinda da parte de vidro da parede ao lado da porta, que servia para os médicos observarem os pacientes sem precisar entrar na sala.

-Taylor está certo, Derek, você é um idiota! -Suspirei falando comigo mesma, passando a mão pelo cabelo.

Poucos minutos depois Taylor estava de volta, me informando que tinha conversado com os médicos e que nós dois poderíamos passar a noite com Derek, ou pelo menos o que sobrava dela. Nos sentamos no pequeno sofá de dois lugares e começamos a conversar baixo, para que Derek não acordasse. E assim passamos a grande parte da noite, até o sono nos vencer e um simplesmente parar de responder o outro.

Acordei com um forte pigarro, que me fez espremer os olhos antes de abri-los e notar que eu estava quase em cima de Taylor, abraçada a sua cintura, o que me fez dar um pulo e sentar no sofá, soltando Taylor que acabou acordando com o movimento.

-Estava confortável aí? Os dois agarradinhos? -A voz veio da cama diante de nós e só então eu notei que Derek estava acordado.

-Que bom que você acordou, já está acordado há muito tempo? A enfermeira já veio te ver? -Levantei, me aproximando da cama.

-Já veio sim, não precisa se preocupar, pode voltar a dormir agarradinho com o Taylor de novo. -Ele revirou os olhos, mirando o teto.

-E você já pode parar de babaquice porque estamos aqui pela sua burrice. -Taylor se aproximou.

-Que seja- Ele virou a cara e antes que pudesse responder outra coisa a enfermeira entrou na sala dando bom dia, simpática. Comprimentou Derek e explicou os exames que faria e porque ele ficaria mais um dia ali, fazendo-o resmungar e fazer cara feia. -E se eu não quiser ficar aqui?! -Perguntou, encarando-a.

-Considerando que você não está 100% saudável, que ainda não levou alta, e que quem assinou as papeladas para você ficar aqui até estar melhor foi seu amigo Taylor, você não tem opção! -Ela sorriu e deu um até logo, antes de dar as costas para Derek e sair da sala.

-Gostei dela. -Taylor sorriu, me fazendo rir pelo nariz e mirarmos Derek que continuava de cara fechada.

-Você é um filho da mãe.- Ele resmungou.

-Você que é, espero que tome vergonha na cara agora e pare de beber. -Falei indo para o outro lado da cama, ficando mais perto dele e passando a mão em seu antebraço para lhe fazer um carinho. Ele soltou uma risada forçada de leve e balançou a cabeça.

-Isso nunca! -Ele me olhou e eu soltei seu braço e cruzei os braços, olhando-o com uma sobrancelha erguida.

-Você tem consciência que você podia ter morrido? -Perguntei, sem acreditar em suas palavras.

Ele revirou os olhos e bufou, antes de me olhar novamente nitidamente incomodado.

-Não adianta discutir com ele agora porque ele é cabeça dura. -Taylor comentou, me fazendo balançar a cabeça e sair da sala irritada, sem acreditar que mesmo depois de tudo ele ainda continuava pensando em beber. Fui para a sala de espera que estava com mais gente que na noite anterior e fiquei em um canto, esperando me acalmar para voltar na sala sem dar um tapa na cara de Derek. Poucos minutos depois Taylor apareceu e se aproximou de mim.

-Ele vai fazer mais uma série de exames agora. O que você acha de ir comer alguma coisa? Tem um café ótimo aqui perto. -Sugeriu e eu assenti, agradecendo por ter escolhido uma calça de moletom decente para ir para Dakota e por isso não parecia tão pijama como meus outros moletons. Como sabia que lá fora estaria calor, deixei o casaco na sala onde Derek ficaria e fui com Taylor para fora do hospital, indo na esquina do outro lado da rua no caffe sugerido por Taylor. Pedimos nosso café da manha e nos sentamos em uma das mesas vazias.

-Acha que ele vai mesmo continuar? -Perguntei antes que o silêncio se acomodasse na mesa, olhando-o. Me sentia melhor em conversar com ele, conversar sobre coisas aleatórias na noite passada tinha feito bem para minha timidez com ele.

-Sinceramente, eu acho que sim, vai ser mais difícil do que você pensa. Ele é muito cabeça dura mesmo. Mas temos que tentar fazer ele mudar de ideia. -Comentou, passando a mão pelo cabelo preto e liso, mirando a rua no outro lado da vitrine onde nossa mesa era encostada, depois voltou a me olhar. -Mas me diz uma coisa… -Ele se ajeitou no banco e se apoiou na mesa. -Onde vocês se conheceram? -Perguntou.

-Ah, a gente se conhece desde pequenos. Você deve saber que a mãe e a vó dele moravam aqui  quando ele era pequeno, morávamos umas duas quadras de distância, mas minha mãe era amiga da vó dele, então a vó dele levava ele para a praça que tinha perto da minha casa para ele brincar com meu irmão mais velho, o Robin. Um pouco depois que eu nasci, a mãe dele morreu e ai ele foi morar em Michigan com o pai que já morava lá por serem divorciados. Mas todas as férias ele passava com a vó aqui, com o tempo além de brincar com o Robin, eu passei a brincar também, e todo o verão era assim, até ele fazer uns 13 anos, que foi quando a vó dele morreu e ele parou de vim para cá, ai nunca mais tinha visto ele. -Expliquei, deixando que o garçom nos entregasse nosso café da manha para que eu continuasse.

-E como vocês se reencontraram? -Perguntou quando começamos a comer. Dei um cole no meu café para continuar.

-Então, meu irmão está fazendo faculdade na Inglaterra desde o ano passado, ai no último verão ele voltou pra casa para passar as férias aqui e descobriu que um amigo de infância dele, que também conhecia o Derek quando era pequeno, estava estudando junto com ele, fazendo Geografia também, e ai fizeram uma festa e chamaram o Robin também, ai se reencontraram, ai com uma semana ele já estava la em casa pra falar com a minha mãe depois dela encher muito o saco do meu irmão pra ele levar Derek la, e assim a gente se encontrou de novo. Meu irmão passou meu número pra ele e deu no que deu. -Conclui, fazendo ele assenti enquanto mastigava suas panquecas com mel.

-O mundo realmente dá voltas! -Ele riu de leve e eu concordei.

-Muitas e muitas voltas! - Assenti, dando mais um gole em meu café.


Notas Finais


Lembrando sempre que críticas construtivas são sempre bem vindas!


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