Hawaii, Makaha.
Quando eu tinha em torno de quinze anos, meu pai me fez uma proposta. Não foi uma das melhores, porém, eu aceitei. Afinal, ele era meu pai, né. Eu não saberia dizer se foi a melhor coisa que eu aceitei naquele momento.
No entanto, é o que eu tive que fazer. Eu briguei, chorei, fiz tudo que podia para cancelar essa proposta. No fim, não deu em nada. Nesse dia, foi exatamente nesse dia que tudo mudou. Parei de falar com meu pai como eu falava antes. Ele fez de tudo para voltar como éramos, não aceitei. Continuei com a proposta.
Só teve um problema, o único problema nessa proposta. Eu me apaixonei. Isso mesmo, não era pra ter acontecido. Porém, foi em vão. Meu pai odiou saber disso, mais em poucas semanas ele aceitou, e até me fez outra proposta. Essa foi a pior. Chorei novamente, ao saber com o que o pai dele trabalhava.
Meu pai deveria ter me dito, certo?
Passou um ano, com dezesseis, ele me pediu em namoro. Eu aceitei de bom grado, afinal, estava perdidamente apaixonada por ele. Foi tudo tão rápido, tudo tão bom. Pode se dizer que, naquele ano meu pai mudou um pouco. Ele estava começando a gostar dele de verdade. Na outra semana, Peter, meu namorado, havia pedido ao meu pai para eu dormir na casa dele. Ele aceitou numa boa, porém, pediu que eu fizesse a tal coisa para ele. Fiquei furiosa, o mesmo não havia começado a gostar dele? E eu fui. Conheci o pai dele, ele foi um amor comigo. Ele não era como meu pai havia me dito, o mesmo foi gentil e simpático até.
Nesse dia, eu perdi minha virgindade com ele. Foi doloroso até a quarta vez. Depois daquele dia fizemos outras vezes, nessa quarta vez não senti tanta dor. A mãe dele me contou que sempre doía na primeira até a terceira vez na mulher. Ela era a única mulher com quem eu conversava. A mesma me ajudava bastante. Eu não poderia contar ao meu pai que perdi com Peter, ele o mataria, me mataria e me afastaria dele.
Então só ela sabia disso. Peter foi carinhoso comigo. Ele sempre era.
Com meus dezessete, comecei a frequentar a casa dele muitas vezes. No mesmo dia, a mãe dele, havia feito uma festa, e contado algo. Ela estava grávida de novo. Foi uma grande festa, junto com a minha. A única família que eu tinha aqui era a de Peter e meu pai. Ele estava nesse dia. Quando deu umas dez da noite ele havia ido embora, sem se despedir de mim. Fiquei triste, mas continuei com meu sorriso. Assim que cheguei em casa, ele fez uma coisa que nunca acreditaria que ele fizesse. Ele me bateu. Sim, isso mesmo. E foi com um motivo besta: Eu estar me envolvendo demais com ele.
Afinal, não era isso que ele queria?
Naquela noite eu saí de casa, e um dos amigos de Peter me encontrou deitada no banco, na chuva. Ele me levou até a casa de Peter, eu agradeci. Eu estava marcada, com uma cor específica: roxa. Nos braços, pernas, rosto. A família dele cuidou de mim, Peter naquele dia ficou tão furioso que me fez prometer nunca mais voltar a morar com ele, não sem ele. No dia seguinte, o mesmo havia me dito que comprou uma casa, para nós morarmos juntos. Eu aceitei.
Um ano se passou e agora estou com dezoito. A mãe dele já tinha ganhado seu grande filho, Pablo. No fim do parto, quando eu estava no quarto com ela. Ela disse: eu sei que você o ama de verdade, sei o real motivo de você ter entrado na vida dele, você o ama, eu acredito no amor de vocês. Após dizer isso, ela morreu. Se eu chorei? E muito. Ela era como uma mãe para mim. A enterramos da melhor maneira. Se passou um mês, meu pai virou um louco, quando eu o convidei para um jantar na casa de Peter.
Nesse dia, ele havia me pedido em casamento. Eu não aceitei, por um motivo: meu pai. Ele quando ouviu essas palavras, me arrastou até em casa e disse: você vai morar com sua mãe e seu irmão. Quando amanheceu, sobe de uma notícia: ele havia prendido o pai dele. Eu fui vê-lo escondido, saber como ele estava. Assim que eu cheguei, ele estava chorando, afinal, o mesmo perdeu a mãe logo depois o pai. Eu o prometi cuidar de Pablo, ele aceitou em levar o bebê comigo. Ele também sabia o meu real motivo de estar com o mesmo até hoje, mas, ele ele soube pela mãe dele. O mesmo me abraçou, me beijou, beijou e aceitou. Ele sabia que eu já o amava a essa altura. Me pediu, para cuidar de Pablo como se fosse nosso filho. E eu fui, fiquei uma semana sem vê-lo, assim como Pablo não o via, na outra semana ele foi preso.
Quando o mesmo foi preso meu pai quis dar Pablo para uma adoção, eu neguei até o fim, ele deixou eu ficar com o bebê. Peter já estava com seus dezenove anos, eu era um ano mais nova que ele. Eu fui embora, estava na mira de algumas pessoa, por causa de Peter e sua família. E descobriram que meu pai era um policial.
“Algumas vezes a pessoa que está ao seu lado, pode não ser ela mesma. E no final, ela tem um único final. Ela foi para lados errados; Caminhos Errados.”
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