História Wrong Paths - Sirens

Point Of View Cameron Dallas 

Estavam todos aqui, incluindo Aaron, mas ele estava meio afastado do grupo. Sannie não fez questão de chamá-lo para ficar mais perto. Eu a entendia, em partes. E em falar em Sannie, ela estava sentada em meu colo. Hoje estava um dia de sol. 

Estava tão feliz por ela ter me dado uma chance. Tentarei o máximo não fazer merda. 

— Por que não vamos pra praia? — pergunto, abraçando a cintura de Sannie. Afinal, ele não está mais naqueles dias. Ri mentalmente. 

— Verdade, aproveitar que a Sannie não está naqueles dias. — Nash disse, soltando uma risada. O’Loughlin encostou-se em meu peitoral, fechando a cara. — Mas, e verdade, toda vez que pensávamos em ir, você sempre ficava. 

— O manda calar a boca, ou vou voar na cara dele, e deixar uma bela marca de um tapa na cara branca dele. — ela sussurrou. Gargalhei alto, e a mesma me acompanhou. — Tudo bem, vamos, nos encontramos daqui a pouco garotos. Nash e Lucky vocês ficam, quero a opinião de vocês. — sorriu. 

— Sannie, eu a Madison não trouxemos biquínis. — Stassie disse, fazendo bico, Sannie riu, e logo ambas subiram com Nash e Lucky. 

— Tenho algumas bermudas aqui, se quiserem é só me seguir. — falei, e todos me seguiram, passei perto do quarto de Sannie, e logo entrei em meu quarto. Pego uma quantidade certa, e dou para eles. 

Após todos estarem vestidos, saímos do quarto. Eles foram para a sala esperar, enquanto eu fui para o quarto de Sannie. A porta estava meio aberta, e Deus do céu! Era cada biquíni. Resolvi sair o quanto antes dali. Sentei-me no sofá, e Aaron estava de cara fechada. 

— O que tu tem mano? — questiono. 

— Nada. Só queria que eu e ela estivéssemos bem, só isso. — falou, dando-me uma breve olhada. 

— Cara, você acha mesmo que ela vai te perdoar pelo o que você fez? Você, além de não ter acreditado nela, fez pior, e acreditou na tua mãe. — falei, sem arrependimento. — Antes de tudo, ela e sua irmã. Deveria ter acreditado nela. E olha com vocês estão. — abro os braços. — Agora vocês estão aí, sem se falar, e antes que fale que estou defendendo ela, não estou. Ambos estão errado, mas você está mais ainda. Se eu fosse você aproveitava, porque ela está, e não no Havaí, não é a mesma coisa ignorar ela pelo celular e ignorar ela sendo que ela não vai ligar arrependida pelo o que disse. 

— Eu só queria que ela me entendesse, bro. Eu convivo com a minha mãe há anos, e ela não. Ela não conhece a própria mãe. — disse. — Vou tentar conversar com ela hoje. 

Cerca de trinta minutos, elas saem do quarto. Meus olhos focaram nela, apenas nela. Ela vestia uma blusa transparente mostrando a parte de cima de seu biquíni, e usava um short preto. 

Saímos do apê, e fomos cada um em seus carros. Lógico que Sannie foi ao dela, e deixou que eu, Nash e Lucky fossem com ela. A praia não era tão longe. 

— Amor, cadê seus seguranças? — coloquei uma mão em sua coxa. 

— Primeiro: sem essa de amor, não gosto. — me cortou, Nash riu. — Segundo: não foi um fora, então para de rir Nash! — deu mais uma cortada. — Terceiro: meus seguranças não são de sua conta, ok? — assenti meio desnorteado. 

Seguimos o caminho todo em silêncio. Já que Nash fez questão de inventar falar merda pra Sannie, então ela o mandou calar a boca ou sair do carro. Quando chegamos à praia, a mesma estava vazia. Saímos do carro, e peguei a bolsa de Sannie, ela me olhou e deu-me um selinho, que quase fiz questão de dar continuidade. Porém, ela parou, antes mesmo que fizesse isso. Fomos para o outro lado da praia, e ficamos ali. 

(...)

Decidimos que era a hora de voltarmos para casa. Porém, eu, Nash e Lucky iriamos ficar uns minutos. Abracei Sannie de lado, dando um beijo em sua cabeça. Estava na hora do pôr do sol. Era por isso que Sannie queria ficar. Fiquei dando beijos leves em seu pescoço, não estava a provocando. A mesma ficou entre minhas pernas, deitou sua cabeça em meu peito. 

Olhei as horas, e vi que daria sete horas. Levantei San, e fomos para o carro, ela pediu para que eu dirigisse, então, a pus sentada no banco. Liguei o radio que estava tocando Cher Lloyd - Sirens. 

Estava tão distraído que nem tinha percebido que já havia parado o carro no estacionamento do apê. O que eu não esperava era que tinha vários carros de polícias, e as sirenes estavam ligadas. Os mesmos apontavam suas armas para o apê. Acordei Sannie, que pulou de susto, soltei uma risada, mas recebi um tapa no peito. Ela tinha uma mão pesada. 

— O que é isso? — me perguntou. 

Ela andou até um policial, e ambos conversaram. E quando ela voltou, estava de punhos fechados. 

— Então, por que eles estão aqui? — Lucky pergunta. 

— Invadiram meu apê e tem um cara com uma bomba. — respirou fundo. O radio do carro ainda tocava, mas agora era Cher Lloyd - I Wish ft. T.I. Ela me abraçou apertado, e retribui com mais intensidade. — Eu… — mordeu os lábios. Selou nossos lábios rapidamente, e me afastou. 

— SANNIE VAMOS! — gritou um policial. A olhei franzindo o cenho, e vi-a engolir a seco. 

— Eu vou ter que subir e… — ela simplesmente me abraçou. Por que ela teria que subir? Aqui tem policial suficiente para subir! 

— Não vou deixar você subir, por favor, não faça isso. — pedi. 

— Se eu não subir, ele vai explodir a bomba. — explicou, me olhando. — Eu vou voltar, e vamos fazer um sexo selvagem. — ri dela. 

Vi ela colocar o colete, e por uma arma atrás de seu short, ela havia vestido minha camiseta, então facilitaria de esconder a arma. Ela me olhou mais uma vez, e jogou um beijo no ar, sorri. Ela entrou no apê. Senti tocarem meu ombro, e me virei, vendo todos meus amigos. Nash estava chorando sendo consolado pelo seu namorado. 

Suspirei. 

— Ela vai voltar, e como ela disse, vocês vão fazer um sexo selvagem. — Stassie disse. Soltei uma risada, era quase impossível de ela fazer isso. Ainda mais por estar no começo. 

— Duvido que iremos fazer, estamos só no começo. — falo. Ela me abraçou de lado. Olhei para Aaron, ele estava aflito só de olhar para ele. Já que ele mordia a própria mão. 

— MÃOS PARA O ALTO! — alguém gritou. Virei para o apê, e vi Sannie. Tinha o homem com uma arma para sua cabeça. O quê? Ele também tinha algo em sua mão, possivelmente, era o negócio que iria explodir a bomba. Mas, não sei como… Sannie cortou sua mão com algo, e pegou a mão que havia sido cortada. E o homem atirou para cima, Sannie deu-lhe um soco, e um policial deu um tiro em seu peito que o fez cair no chão. Sannie entregou ao policial a mão do homem, e ela correu em minha direção. Só tive tempo de abraçá-la quando caímos no chão. 

— Nunca, nunca mais faça isso. — a selei. 

— Não se preocupe. — selei mais uma vez. — Acredita que ele tentou quebrar um vaso meu? — ri dela. Levantamos-nos.