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História Wrong Paths - It Burned


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


Olá! Desculpem pela imensa demora, estava sem criatividade... Mas, estamos aí, espero que goste.
Boa leitura.
tradução: “queimava”

Capítulo 22 - It Burned


Fanfic / Fanfiction Wrong Paths - It Burned

Point Of View Sannie O’Loughlin

Ouvi o choro de Pablo e me levantei, e o peguei no colo. Olhei pela janela e vi que já estava de tarde. Dei banho nele, e tomei um banho também, fiz minhas higienes e logo coloquei uma roupa. Desci as escadas, e não tinha ninguém na sala, o que me fez pensar onde eles estariam. Andei até a cozinha e preparei a mamadeira de Pablo. Olhei na geladeira e vi que sobrou poke de ontem, resolvi esquentar, e foi o que eu fiz.

Sentei-me na cadeira, e comecei a comer. Após terminar, coloquei o prato na pia, e sai de casa.

Respiro fundo.

Cameron estava parado me olhando de um jeito fofo e estranho. Soltei uma risada.

— Podemos conversar? — assinto, e caminho com ele até os fundo da casa, assim que chegamos, sentamos no gramado mesmo, e deixei Pablo solto. Olhei para Dallas, o incentivando a falar. — Por que foi embora naquele dia?

— Não era bem vinda, simples. O lado bom, foi que percebi antes que me magoasse mais. — suspirei. — Mesmo que não falasse com a minha mãe, poderiam ter ao menos me chamado!

— Ela pediu pra não chamar você… — engulo a seco. — Até conversei com ela, sobre te chamar, mas ela não deu ouvidos. Sannie, eu juro que tentei.

— E por quê não me falaram isso? — pergunto, intrigada. — Cameron, pelo menos você poderia ter me avisado. Droga! Eu pensei que estávamos indo bem, até que isso acontece. — bufei.

Sinto sua mão em meu rosto virando-me para olhá-lo.

— Eu não sei como, mas com esse tempo distante de você, isso me fez perceber uma coisa…

— O quê?

— Pode parecer precipitado mas… Eu te amo. — disse sorrindo. A primeira coisa que me veio em mente foi arregalar os olhos. Ele continuou me olhando, até que soltei uma risada. — O que foi?

— Me ama? Certeza? Diz olhando nos meus olhos! — falo firme. Ele se aproximou, e sinto sua respiração em meu rosto. Suas duas mãos estavam sobre meu rosto, e ele ergueu o mesmo.

— Eu amo você! — rapidamente, pulei nele e o beijo. Que saudade desses lábios. Sério, fazia tanto tempo que não beijava alguém, que fiquei mais extasiada do que estava antes. Estava com saudades de seus lábios sim. Não poderia mentir, mas não, não iria conseguir fazer isso. Paro o beijo por falta de ar; ficamos nos encarando. Eu via o brilho em seu olhar, e não duvido nada que o meu esteja assim também.

— Você ficou com alguém nesse tempo? — pergunto, queria que ele fosse sincero comigo, apenas isso.

— Sim. — olhou em meus olhos. — ‘Tá tudo bem, certo? — assinto, olhei para o lado e vi Pablo dormindo na grama, soltei uma risada. — Uh… E você?

— Ninguém. — pego Pablo. — Vou pôr ele pra dormir.

(...)

Tinha colocado Pablo à algumas horas, e agora estava deitada olhando algo que passava na televisão. O que mais me deixava intrigada, era o fato de que, eu sabia que os garotos estavam mentindo sobre vir passar as “férias” aqui. Por que não outro lugar? Por que logo aqui? Era isso que rondava minha cabeça. Não estava tudo cem por cento com Dallas, pois não conversamos mais quando coloquei Pablo para dormir. E isso fazia horas.

Até agora ninguém tinha chego, e quando desci Cameron não se encontrava mais em casa. Eu não sabia sei quero visitar Peter… Mas, uma coisa dentro de mim, pede pra mim ir lá. Eu só não sei o porquê disso. Algo dentro de mim, queimava, pedia, implorava para mim ir lá. E com tudo que aconteceu, sei que mereço dizer um adeus a ele. Pois, ele não voltaria tão cedo pra casa, disso eu tenho certeza.

Eu poderia ter a certeza de que, se eu fosse visitá-lo, eu teria que levar Pablo, como ele pediu. Mas, eu não quero levar ele pra esse tipo de lugar. É claro, meu pai não deixaria.

É quem disse que ele precisa saber?

Amanhã eu tentaria visitá-lo, e vejo se consigo levar Pablo comigo, mas tenho certeza de que isso poderia ser afirmado.

Ouvi o barulho da porta sendo aberta, e como estava de olhos fechados, continuei assim.

— Você tem que contar pra ela, Cameron! — ouço a voz de Sammy. Contar o que?

— Agora que me resolvi com ela? Não mesmo. — não resolvemos nada, querido. — Além do mais, não se metam nisso. E foi por intromissão de vocês que deu no que deu!

— Certo, Cam, depois não venha pedir nada. — logo, depois de ouvir isso, ouço passos se distanciaram.

O que acabou de acontecer? Não dei importância, e me levanto, olhando as horas, sete e trinta e nove. Daniel já deveria ter chego, e até agora nada. Vou em direção a cozinha, e decido fazer logo a janta. Iria fazer algo bem simples mesmo, não estava com vontade de cozinhar pra marmanjo nenhum. Pego tudo, e vejo que tinha o que queria. Coloquei o arroz no fogo, seria um arroz havaiano, nele continha: cebola, pimentão, abacaxi, gengibre, molho de soja, abacaxi fresco, ervilhas e presunto.

Depois de preparar tudo, chamo o pessoal e subo para pegar Pablo: dou banho nele, e o visto com roupas de dormir, pois sei que quando for comer, logo depois vai querer dormir. Resolvo tomar banho, e assim que termino visto minha roupa para dormir também, desço vendo o pessoal sentados, e sem comer. Eles estavam me esperando? Estranho. Me sento e coloco um pouco pra mim, já que não estava com vontade de comer. Logo eles começam a se servir.

Dou um colher pequena para Pab e ele tenta pegar o arroz, mas não consegue, solto um risada, e ele bate a colher em mim. Ouço a porta ser aberta e Daniel aparece na cozinha.

— Sannie, depois podemos conversar?

— Pode dizer aqui mesmo. — digo, sem olhar para Dan.

— Certo… — o olhei desconfiada. — Prendi os amigos do Peter. — larguei o garfo deixando-a cair e fazer um barulho.

— Por que? — murmuro, tenho certeza de que ele ouviu

— Eles são amigos do Peter e estavam envolvidos em um desvio de dinheiro. — solto uma risada sarcástica.

— Então eles já deviam estar presos a bastante tempo. — falo.

— Sannie, você está defendendo bandido? — Ouço a voz de Aaron questionando.

— Olha só, se você não percebeu isso e entre eu e Daniel. Então, não se mete, porra! — falo alto. — Desde o momento em que você pisou aqui, você não tem autoridade de questionar nada. Você não está em Los Angeles. Então, cala a bendita boca.

Termino de comer e dou o que sobrou para Pab. Me levanto, soltando um suspiro.

— Amanhã irei visitar o Peter, e se você tentar fazer algo contra, se prepara, a coisa vai feder, Daniel. — falo, antes de subir, e trancar a porta do quarto.

“— Às vezes, um inimigo pode estar ao seu lado e você sem perceber, conta todos os detalhes.”


Notas Finais




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