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História Wrong Paths - Released


Escrita por: bechoney

Notas do Autor


Olá amores! Espero que gostem, tanto quanto eu. O Pai da Sannie abaixo:
Boa leitura!
Nome do capítulo: "Liberada"

Capítulo 8 - Released


Fanfic / Fanfiction Wrong Paths - Released

Point Of View Sannie O’Loughlin 

Sentia minha perna doendo, qualquer movimento que eu fazia doía, ao ponto de me fazer gemer baixo. Eu já sabia onde estava. Sentia que tinha algo em mim, como uma agulha, eu odiava agulhas. 

Abri meus olhos dando de cara com um quarto branco. Hospital. Olhei em volta vendo que não tinha ninguém. Consegui me sentar na bendita cama, e suspirei ao sentir dor na perna. Escutei um barulho da porta sendo aberta, e levantei meu olhar, vendo minha mãe e meu pai. Pera, pai? Deus! Senti seus braços em volta de mim me apertando. 

Como eu senti falta desse velho que não era tão velho. 

— Está sentido alguma dor? 

— Sim, na perna, mas nada fora do comum. – digo rindo um pouco. Meu pai apenas rir pelo nariz, o chamei para mais perto. — Contou a ela? 

— Não. – franzi o cenho. — E nem vou. Esquece isso, como ela vai esquecer ok? 

Não iria adiantar nada contrariar ele mesmo. 

— O que foi aquilo na minha casa? – fui dispersa de meus pensamos com a voz de minha mãe. — Quero respostas! 

— E… 

— Descobri que foram alguns inimigos meus, e que vieram atrás dela. – meu pai olhou-me de soslaio. — Ela não teve culpa de nada. 

— Se eles são teus inimigos deveriam ir atrás de você, e não dela! – o olhou duvidosa. 

— Você sabe do que eu trabalho, para pelo menos falar merda? – ela negou. — Eu sou policial do Havaí. Tecnicamente, eu faço trabalhos especiais. 

— Eu não ligo Daniel! – diz raivosa. — Agora me diz como ela soube fazer tudo aquilo? Lutar, atirar, e manipular? 

Manipular era minha especialidade. Eu fiquei em silêncio. Não saia um piu de mim. 

— Você acha que eu, sendo um policial renomado a deixaria sem treinamento algum? – Daniel riu. — Eu fiz e faço de tudo por ela, tanto que ela está viva até hoje, e está com você! 

Olhei para minha mãe, que já estava vermelha. 

— Chega gente! – falo alto o bastante para me ouvirem. — Quando é que eu vou embora daqui, hein? 

Meu pai olhou para seu relógio e logo voltou a olhar para mim, com um sorriso nos lábios. 

— Em poucos minutos. – assim que ele falou um médico entrou no quarto. Depois de todo o procedimento me liberaram. Agora estava no carro, Daniel dirigia enquanto minha mãe olhava para a janela do. Eu sei que ela ainda gostava do velho. Mas, se ela fez merda, tem que aceitar. E foi por conta disso que fui morar com o mesmo. Poucos minutos o carro para em frente a uma verdadeira mansão. 

Desci do caro, e meu pai colocou seu braço em volta ao meu pescoço. Adentramos na casa dando de cara com todos os amigos de Aaron. 

— Cadê o Alex e Leo, pai? 

— Estão aqui também. – o olhei. 

— E eu já sei que eles são um casal, estou ligada que você fez isso de propósito. – deu de ombros rindo. — Mas, você sabe de quem eu gosto. 

No mesmo instante ele parou de rir. 

— Ele nunca mais vai voltar. Aceita isso de uma vez! – ri baixo. Se eu contasse ele talvez fosse o matar. Juntei-me na sala e todos me encaram, revirei meus olhos. 

— Você tá bem, Sannie? – Aaron pergunta. 

— Sim. – voltei a olhar para meu pai. — Como está Pablo? 

Vejo-o engolir a seco. 

— Está bem. Ele sente sua falta, já que você foi à última pessoa que ele viu, sabe. 

Respiro fundo. 

— Mas tem certeza absoluta que ele está bem? – maneou a cabeça concordando. — Já sabe quem fez isso? 

— Não. Já mandei alguns amigos procurarem quem fez isso. 

— Eles sabem do Peter, e do Pablo. Então, tem como você trazer o Pablo de uma vez? Você sabe que eu poso protegê-lo, pai. 

— Não Sannie! – negou. — Em apenas alguns meses ele estará com você, chega disso. 

Concordei contragosto. 

— Você precisa comer. – disse Alex descendo as escadas. O abracei rapidamente, e andei em direção ao cheiro de comida. Parei em frente a uma mesa cheia de guloseimas, preparei meu prato e sentei na cadeira. 

(...) 

Sai do banho, já vestida. Sequei meus cabelos com a toalha, e subi na cama, ela era um pouco alta, digamos assim. Meu disse que depois que comi, capotei no sofá. Também, estava bastante cansada para ficar conversando. Daniel foi embora ao mesmo dia, mas não sem antes pedir para eu tomar cuidado. Mal sabe ele que eu sou o cuidado em pessoa. 

Minha mãe estava bolada comigo, mesmo eu não tenha feito nada. Já tinha resolvido tudo, e também dito ao pessoal que eu era treinada para isso, e tal. Então, todos estão como era antes. Menos minha perna, né. 

Agora, que não tinha para fazer, liguei para Cameron. E, daqui a pouco ele estaria aqui, iriamos a um restaurante. Passei apenas um lápis em volta dos olhos, e estava vestindo um macacão que ia até minhas canelas, ele era preto. Desci as escadas dando de cara com Cameron. Não, nós não estamos juntos nem nada, apenas iríamos a um restaurante novo. Precisava sair de casa também. 

Assim que chegamos ao restaurante vi que não era nada fino, ótimo. Aqui eles vendiam de tudo, então, pedi uma pizza e Cameron pediu o mesmo, porém com sabores diferentes. 

— O que você faz Cameron Dallas? – o questionei. 

— Sou modelo, mas não sou famoso. Apenas algumas fotos nada demais. – respondeu dando de ombros. 

E a conversa foi fluindo como um passe de mágicas. Quando a pizza chegou, eu a devorei em muitos, tanto que pedi outra. Ela estava ótima. Cameron ria de mim, ele disse que eu era uma garota diferente das que ele sai. 

— Então como são essas garotas? 

— Elas quando saímos, comem salada, coisas light. – fez um barulho com a boca, ri disso. 

— Deve ser um saco, não é mesmo? – falo. — Mas, tu não e modelo? 

Franzo o cenho. 

— Sou, mas não como esses modelos, que só comem essas coisas light. Eca! – ri alto, chamando a atenção de algumas pessoas. 

— Certo. – parei de rir. — Bom, vamos? O restaurante já vai fechar. 

Cameron paga a conta, e então fomos até o carro. Ele dá partida, e suspiro. Foi até que legal. Ele era bastante divertido. Ele põe uma música no rádio e gargalhei assim que ouço a letra. 

— Sério? 

Ele apenas ri dando de ombros, como se não ligasse. 

O carro para em frente a minha casa, e saio do mesmo, me despedindo dele com um beijo na bochecha.


Notas Finais


Comentários são sempre bem vindos!

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Betado pela @dewstruiu


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