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História Wrote in your Blood - Capítulo 4


Escrita por: SammyK

Notas do Autor


Oie, olha quem voltoouu
Quem aí tá viva depois do comeback de jjproject? Eu não tô viva, quem tá postando é minha alma penada kjkkkkk
Sério. Muito bom o album gente, socorrroo
Enfim
Deixa de enrolar né..
É isso com os, fiquei com o capítulo <3
Divulguem pras amigas ahgases Bnior shippers pessoal,não deixem essa fic tão flop pelo amor kkkjjkk
Tá, agr é sério
Boa leitura :3

Capítulo 4 - Capítulo 4


Acordo com os raios de sol que invadem o quarto através da persiana aberta e iluminam o meu rosto. Abro os olhos e encaro o teto branco que contém apenas uma lâmpada enquanto dou o tempo necessário para que meu cérebro comece a funcionar.

Me lembro que é sábado de manhã e que na última noite sonhei com Jaebum...Jaebum!

Jaebum chegaria em algumas horas ao apartamento e se instalaria aqui por um tempo indeterminado.

No dia anterior eu começara a organizar as coisas na casa, mas ainda existe o que ser feito. Me levantei com um pouco de lerdeza proveniente da minha vontade de ficar na cama para sempre e me encaminhei ao banheiro, cambaleando de sono.

Acendi a luz do pequeno cômodo e logo a minha imagem refletida no espelho apareceu.

Me assustei com o meu próprio reflexo. Minha aparência, antes já ruim, parecia ainda pior. Eu piorava a cada dia.

Torci a torneira e a água fria começou a correr. Lavei o meu rosto, me despertando um pouco mais e escovei os meus dentes lentamente, perdido em pensamentos ao olhar a escova de dentes de Mark dentro do pote. Depois disso, tomei um banho quente que me fez querer deitar debaixo da água corrente e chorar até que a água se esgotasse. Não o fiz, porém.

Me vesti com as roupas mais descombinadas e confortáveis possíveis. Eu claramente não ligo para a minha aparência. Me coloquei a trabalhar: lavei toda a louça suja que estava na cozinha; coloquei roupas sujas que estavam espalhadas pela casa para bater e secar; arrumei o quarto de hóspedes para Jaebum e o banheiro que seria dele em algumas horas; joguei fora as embalagens de comida pronta que eram aos montes em meu quarto e por fim, passei e guardei as roupas que eu lavara.

No meio destas, uma camisa preta. De mangas compridas e colarinho bem feito, de marca. Mark quem havia me dado esta camisa assim que eu passei no vestibular.

Chegamos em casa, finalmente. A noite fora longa e muito divertida.

Eu, Mark, Yugyeom, Bambam, Hyojeon e Hyeri saímos para comer e depois fomos a um pub em Hongdae. Nós todos, amigos de infância, comemorávamos os nossos sucessos: todos passamos no vestibular, a não ser Mark que já fazia faculdade há um ano. Eu, comércio exterior. Bambam, design. Yugyeom, artes cênicas. Hyojeon, psicologia e Hyeri medicina veterinária. Nós seríamos em algumas semanas alunos universitários. Um mundo novo parecia ter surgido, com novas aventuras que viveríamos, novas amizades, novas brigas. Era uma etapa nova em nossas vidas, e cada vez mais deixávamos a adolescência para trás.

Comemos churrasco e bebemos soju antes de cairmos na festa. Só conseguia me lembrar das luzes, a música alta que tremia nossas caixas torácicas e os beijos que Mark me dera. As imagens dele não saíam da minha cabeça: seu sorriso à luz colorida, nossos corpos quentes e suados dançando no meio de tanta gente, mas com a sensação de que estávamos sozinhos...foi demais.

Às 5:00 da manhã, Hyeri começou a passar mal. A garota sempre fora muito fraca com bebidas e já estava em seu limite.

— Essa vaca vomitou nos meus sapatos novinhos! — gritou Hyojeon voltando do banheiro feminino com Hyeri, brava. Hyeri estava praticamente dormindo, com os braços ao redor do pescoço de Hyojeon que sustentava todo o peso da garota bêbada em seus braços.

— H-hyo....jeon-ahh...eu te amo...me dá um beijo, vem cá — disse Hyeri, fazendo um bico e mandando beijos na direção do rosto da mais nova, que revirava os olhos.

— Eu sei que você me ama, Hyeri unnie. Agora cala a boca, vai. Você já me irritou demais.

— Hyojeon-aaaahhhh...não fale assim co...migo. Eu sssou sua unnie...você tem que me res-speitar. — A garota embriagada disse e deixou sua cabeça cair, caindo no sono.

— Vamos embora, Jinyoung-ssi. — Mark disse assim que colocamos Hyeri e Hyojeon num táxi. Yugyeom e Bambam também foram embora.

— Tu-tudo bem. — Eu disse, tímido. Mark agarrou a minha mão e nos guiou até o ponto de ônibus. Não sei como, já que o mais velho tinha bebido muito mais que eu. Acho que ele estava bêbado, mas nem tanto.

Nós pegamos o ônibus e acabamos indo até a casa de Mark. Na portaria, ele começou a subir as escadas para entrar no prédio e eu me virei para ir embora.

— Jinniee — Escutei atrás de mim. Me virei o vi, encostado na porta do prédio. Ele me olhava com olhos pidões e um bico nos lábios carnudos.

— Venha comigo, Jin-ssi...por favor Jin-ahhh...por favor, vem cá... — Ele gritou, manhoso sob efeito das tantas garrafas de soju entornadas. Com medo de que ele gritasse mais e acordasse alguém, corri para perto dele. Ao chegar na frente dele, tapei sua boca com a minha mão.

— Tá bom. Eu vou. Agora pare de gritar. — Eu disse, mas não tirei a mão da boca de Mark. O garoto mordeu a palma da minha mão.

— Ai! —Eu gritei e retirei a minha mão rapidamente. Mark sorriu travesso e se virou, entrando no prédio. Segui o rapaz revirando os olhos. É mais velho que eu, mas bêbado é tão imaturo...

Ao chegarmos ao apartamento, tiramos nossos sapatos e calçamos chinelos. Agarrei Mark pelos ombros e o empurrei por todo o caminho até o banheiro.

— Já para o banho! E gelado. — Eu mandei e ele murmurou um “tudo bem”. Mark mora só, por isso não há problema em fazer barulho.

Enquanto Mark tomava banho, eu procurei roupas para nós dois em seu guarda-roupas. Peguei duas bermudas e duas camisetas, além de uma cueca para Mark. Não pude evitar de cheirar as camisetas...elas contém o perfume de Mark.

Voltei para a sala e logo a porta do banheiro se abriu, surgindo um Mark com a toalha enrolada em seu quadril. Antes que eu fizesse algo que não devo, olhei para a outra direção.

— Vista-se com isso. Depois, vá dormir. — E joguei as três peças em Mark, que deu uma risadinha e entrou para o quarto com as roupas em sua mão.

Deitei-me no sofá da sala e liguei a TV. Eu vinha tanto aqui que já não tinha cerimônias, graças à necessidade de Mark da minha companhia quando bêbado e sóbrio também. Não minto, eu até que gostava de vir aqui.

— Jinnie escolheu a minha cueca...você abriu a minha gaveta de cuecas, Jinnie? Seu safadinho... — Escutei atrás de mim. Me virei e vi Mark com os cabelos molhados e um sorriso no rosto, com as roupas que eu lhe dei para vestir. Mark andou em minha direção, um pouco mais sóbrio do que antes, e se curvou sobre o sofá, ficando cara a cara comigo que me deitara de novo.

— Eu tenho algo para você, Jin-ssi. — Mark se endireitou e entrou em seu próprio quarto. Voltou de lá alguns minutos mais tarde, com uma sacola preta em mãos. Ele veio e se sentou ao meu lado com um sorriso no rosto e jogou a sacola em meu colo.

Peguei a sacola, confuso. Abri e tirei de lá um embrulho de papel de seda. Quando abri, vi logo o conteúdo: uma camisa de botões preta, social. Linda.

— Obrigado, Mark hyung. Eu gostei muito. — Eu disse, olhando para o rapaz sorridente ao meu lado.

— Não há de quê. É por ter passado no vestibular. Agora experimente, Jin-ssi. Precisamos ver se serve.

Assenti e me levantei, levando comigo a camisa. Eu estava indo ao banheiro, mas Mark me parou.

— Onde você vai?! — Ele perguntou, confuso

— Ao banheiro, ué. Não queria que eu vestisse? — Respondi ainda mais confuso.

— Mas você não precisa sair da minha presença para vestir uma camisa, Jin-ah— Ele disse com um sorriso travesso em seu rosto.

Eu nunca havia me despido na frente de Mark. Nós éramos amigos há muito tempo, mas essa “relação” indefinida que temos não surgiu há muito tempo. Eu já vi Mark semi nu, como alguns minutos atrás, mas é apenas porque o mais velho é um exibicionista.

Meu rosto se tornou quente na mesma hora, e eu tive certeza de que estava rubro. Mark alargou ainda mais o seu sorriso quando viu o meu estado.

— Ah...tu-tudo bem, então. — Eu disse. Retirei a camiseta branca de Mark de meu corpo, deixando meu tronco descoberto.

Eu não tinha um físico que se destacasse tanto. Não fazia muitas atividades físicas, mas eu tinha os braços definidos e o abdômen também, mas não chegando a ser cheio de gominhos como o de Mark.

Olhei para Mark e o vi me olhando com muita atenção, com um sorriso no rosto. Dei um pequeno sorriso, ainda tímido, ao perceber que ele gostava do que via.

Peguei a camisa e a desabotoei, logo a vestindo e abotoando novamente. Arrumei as mangas e o colarinho.

— E então, o que acha? Eu acho que serviu bem... — Eu disse, agora me encaminhando ao banheiro para me olhar no espelho.

A camisa ficara realmente boa. A cor preta se contrastava com a minha pele alva e combinava com o meu cabelo, igualmente preto. A camisa era justa, então destacava meus braços e minha cintura. Eu realmente gostei.

— Ficou muito bem em você, Jinnie...mas... — Mark sussurrou algo que eu não escutei bem.

— Mas o quê? — Perguntei.

— Nada. Ficou lindo mesmo, Jin-ssi.

Sorri e ele sorriu de volta. Voltei à sala, onde me troquei. Quando vi, Mark estava escorado no braço do sofá quase dormindo. Os olhos quase fechados.

— Você é lindo, Jin-ah...muito lindo.. — Mark disse baixo. Fui ao quarto dele e peguei um cobertor para cobri-lo.

Voltando à sala, a imagem que encontrei me encantou. Mark já ressonava, agora deitado no sofá.

Me aproximei dele e o cobri com cuidado. Seus olhos lindos estavam fechados, a boca cerrada e os lábios carnudos vermelhos, assim como as bochechas coradas. Não pude resistir e o dei um beijo casto e rápido, apenas para sentir a textura macia de seus lábios. Me levantei e fui ao quarto, dormindo na cama de Mark que cheira a ele.

Suspirei, guardando a camisa junto com as outras na gaveta de meu armário. Logo, tudo que havia para ser feito tinha sido terminado. Olhei o relógio em meu celular: era meio dia. Por mais que eu não estivesse com fome, me levantei em busca de algo para comer na cozinha.

Lá, cozinhei arroz e comi com kimchi que havia na geladeira e uma sopa de legumes que havia preparado no dia anterior. Lavei, sequei a louça e me deitei no sofá, cansado. Tudo o que eu fazia, por menor ação que fosse, me deixava exausto. Eu sei bem que a causa disso é a tristeza que carrego em mim, mas sei que Mark não gostaria de me ver assim. Por isso, eu tento não me deixar cair numa profunda depressão. Mark nunca gostou de me ver triste.

Liguei a TV e assisti a um filme que passava. Em algum momento, cochilei.

Acordei com o toque da campainha. Olhei para o teto, para a TV ao meu lado...olhei a hora em meu celular: 05:00 p.m.

Jaebum!

Me levantei depressa e fui até a porta. A abri, e a imagem do irmão de Mark surgiu.

Ele tinha um sorriso pequeno em seu rosto. Ao seu redor, três malas. Ele vestia calças jeans, uma camisa de algodão e um tênis.

— Oi, Jinyoung-ssi! — Ele disse. Eu fiz uma reverência e abri mais a porta para que ele pudesse passar.

— Oi Jaebum-hyung. Entre, seja bem vindo. O seu quarto é o segundo à esquerda do corredor. Sinta-se à vontade, a casa é sua. — Eu o disse, no tom mais animado que eu consegui. Fiquei com medo de que a falta de animação que eu carregava em mim o fizesse achar que não é bem vindo aqui, o que não é verdade. Mark estava muito animado para a mudança de seu irmão e eu também. Não é porque ele faleceu que eu deixarei o seu irmão desabrigado. Gosto de Jaebum, por mais que eu tenha tido pouco contato com ele.

— Obrigada, Jinyoung-ssi. Vou guardar as minhas coisas e tomar um banho. — Ele disse após retirar os sapatos, se encaminhando para o seu quarto de acordo com a minha indicação.

— Precisa de ajuda com as malas? — Perguntei.

— Não preciso, obrigado. — Ele se virou para mim e disse, logo sorrindo.

Jaebum entrou em seu quarto e eu voltei à sala. Assisti um programa banal que passava naquele instante e um drama que gostava, e algumas horas depois o rapaz apareceu.

Jaebum havia trocado de roupas, agora vestindo uma bermuda e uma regata. Eu nunca havia visto Jaebum tão informal, logo estranhei.

Jaebum sorriu sem graça. Sorri de volta.

— Precisa de algo? Quer comer alguma coisa? — O perguntei, solicito.

— Não, na verdade não. Eu só...não sei. É estranho. — Ele disse, um pouco constrangido. Eu sorri, compreensivo.

— Eu sei...é estranho estar sem ele, certo? Sinto isso sempre...como se algo estivesse faltando... — Eu disse e desviei o olhar para o chão.

Jaebum se sentou ao meu lado no sofá e suspirou.

— Eu sinto muita falta dele, mas eu não convivia tanto com ele. Mal posso imaginar o que você sente, já que morava com ele...dói muito, certo? Dói em mim também.

— Sim, dói... — Eu disse e suspirei. Olho para ele, que me olha com olhos caridosos. — Às vezes, dói mais do que posso aguentar.

— Eu sinto o mesmo...

— Será que um dia vai passar, Jaebum? — Eu pergunto, querendo esclarecer a dívida que me dilacera todos os dias.

— Passar completamente eu não sei...mas acho que diminui. Nós temos que nos esforçar para que diminua, Jinyoung-ssi. Mark não gostaria de nos ver tristes...temos que voltar a viver felizes. Vamos nos esforçar, sim? — Ele me pede e me estende a mão.

— Você tem razão. Temos que nos esforçar, e apenas lembrar de Mark como uma pessoa maravilhosa que nos olha lá de cima. Temos que ser felizes...vamos nos esforçar. — Eu disse e agarrei a mão do mais velho. Ele sorriu para mim, compreensivo, e eu sorri também timidamente.

Ali, estranhamente, eu senti que talvez eu já não estivesse tão só.


Notas Finais


É isso pessoal
Finalmente Bnior estão morando juntos e.e
E aí, oq será q vai rolar? 'U'
Comentemmm
Beijokasss


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