História X-Girls - A Past history

Jay “The Villain” Park

-VOCÊ É UM INUTIL KAI. EU TE DIGO PARA VIGIAR AS GAROTAS DISCRETAMENTE E VOCÊ TENTA SE APROXIMAR DE UMA DELAS?-Eu estava inconformado e segurava o garoto pela camisa o erguendo no ar. O joguei contra a parede ouvindo o baque surdo das costas do mesmo batendo é um gemido de dor que escapara dos lábios dele. Passei as mãos pelos cabelos e suspirei fundo dando um soco na parede. Minha mão atravessou o concreto como se fosse papel. Tirei a mão de lá o olhei para o garoto caído no chão.-Cansei de esperar. Eu vou tomar o que é meu a força.

-JAY, NÃO FAÇA ISSO!-Ele tentou me convencer mas eu já estava decidido.

Saí do esconderijo e me concentrei. Já fazia algum tempo que eu não fazia aquilo então doía muito. Logo minha camisa começou a rasgar na parte de trás. As grandes asas cobertas de penas negras saíram e rasguei o resto da camisa. O que o Halphas havia feito comigo? Deve estar se perguntando. O Halphas que injetaram em meu corpo era muito mais concentrado que o que atingiu aquelas garotas. Minhas habilidades evoluem cada vez mais e descubro que minha força é quase ilimitada. Porém todo poder tem um preço. Eu estava morrendo. E precisava do sangue daquelas cinco pra me manter vivo. Bati as asas forte me lançando em direção ao céu claro daquela tarde. Meus braços voltaram a ficar negros e meus olhos ficaram vermelhos.

-É melhor eu terminar isso rápido. Ou o Halphas me mata antes delas.-Disparei para a cidade. Naquela tarde Seul me conheceria. Naquele momento eu me auto denominei Halphas. O mesmo nome do que me dava poder e do que me matava. Que ironia.

A few years ago

Eu era um estudante comum na Academia de Engenharia Bioquímica nas Califórnia. Estudava arduamente a cada dia para me tornar um renomado profissional. Kim Jonghyun e Kim Kibum eram meus únicos companheiros naquele lugar. Minha vida virou de ponta cabeça quando eu aceitei aquela proposta.

Estava na biblioteca terminando de fazer um de meus trabalhos. Parei um pouco e tirei os óculos e cocei os olhos. Ouvi passos ecoando pelo corredor e vi uma de minhas professoras caminhando em minha direção.

-Bom dia Jay. Vejo que mais uma vez está aplicado nos estudos. Nunca vi alguém com tanta sede de conhecimento-A bela mulher disse antes de se sentar a minha frente. Usava um vestido vermelho e um jaleco branco por cima. Seus cabelos igualmente vermelhos caiam para a frente em uma trança única.

-Bom dia professora. Procuro sempre dar o meu melhor sempre.-Digo enquanto fechava o cadernos e a fitava. Ela tinha um ar misterioso.

-Isso é bom. Não é à toa que sempre tira as maiores notas da turma. Estava pensando. Quer participar de uma experiência de verdade? Mesmo que tenha o conhecimento teórico quase por completo tem coisas que só aprendemos na prática. O que me diz?-Ela abriu um sorriso largo.

-Uma experiência de verdade? Mas eu não estou pronto…-Por mais que a idéia me parecesse fascinante eu tinha receio do que estava por vir.

Ela se levantou mantendo o sorriso. Caminhou até o meu lado e se abaixou até que seu rosto estivesse na altura do meu.

-Jay. Se eu estou te convidando quer dizer que eu ache que está pronto. Me encontre no laboratório amanhã às sete da manhã.-Ela se levantou e saiu da biblioteca caminhando devagar.-Não me decepcione.

Fiquei parado lá tentando entender o porquê. Voltei minha atenção para os livros e terminei o que estava fazendo. Quando olhei pela janela e vi que a tarde já estava quase no fim decidi seguir para meu quarto. Me deitei na cama e fiquei pensativo.

-O que ela quis dizer com “eu acho que está pronto”?-Fechei meus olhos e logo adormeci.

A luz do sol invadiu meu quarto pela manhã e abri os olhos. Vencido pela curiosidade decidi que iria ao encontro das professora. Tomei um banho rápido e caminhei pelos corredores até o laboratório. Entrei e encontrei a sala vazia.

“Que estranho”- pensei. Ouvi o barulho da porta sendo aberta e vi os cabelos ruivos dela.

-Sabia que viria Jay. Vem vou te mostrar uma coisa.-Ela começou a caminhar em direção a uma das paredes. Não entendi mas a segui. Ela levou a mão a parede e um leitor de digitais apareceu e reconheceu a palma dela. Uma porta secreta se abriu.

-Mas como?... Eu não sabia que tinha uma coisa dessa aqui na faculdade.-Fiquei um pouco assustado. O que era tão secreto assim que precisava de uma sala oculta?

-E nem saberia a menos que alguém te mostrasse. Agora venha.-Ela entrou na sala e me puxou para segui-la.

O que vi lá dentro era o paraíso de qualquer nerd. A sala estava repleta de equipamentos de ponta. Tudo para monitorar a frequência cardíaca entre outros. Tinha aparelhos que eu nem sabia para o que servia. Era tudo tão lindo.

-Jay. Seja bem vindo ao projeto Halphas. Nós estamos desenvolvendo um soro mutagênico para evoluir a raça humana. E você foi o escolhido para testa-lo. Me desculpe.

Eu ia falar alguma coisa mas senti uma pancada na nuca e cai no chão inconsciente. Quando acordei estava em um tubo cheio de água e cheio de eletrodos presas a meu corpo que monitoravam meus sinais vitais e uma máscara de oxigênio presa ao meu rosto.

-Iniciar infusão do Mutagênico. Dose 70%.

-Dra. isso é demais. Devemos começar com uma dose de 25%.

A ruiva se estressou e deu um soco no rosto do rapaz que a questionara. O tirou dá frente do computador e ela mesma fez o procedimento.

-Meu pescoço está em risco então não me venha dizer o que é certo ou errado. Se eu não mostrar nenhum resultado ao chefe ele me mata.

Ela apertou um botão e então olhou para mim. Uma agulha penetrou meu braço e começou a injetar um líquido brilhante de coloração azul profunda. Pude sentir a adrenalina correndo por minhas veias e logo outra incisão foi feita. A agulha dessa vez atravessou minha espinha e injetou o mesmo líquido em minha coluna. Comecei a me debater. Todo o meu corpo tremia devido a violência do mutagênico em meu corpo. Meus batimentos cardíacos estavam muito acelerados. Eu estava entrando em colapso. Tudo estava escurecendo.

-Estamos perdendo ele. Tentem….

Não ouvi mais nada. Meu coração havia parado de bater. Parei de me debater. Era difícil acreditar que morreria naquele lugar. Ninguém saberia o que houve comigo. Meu coração deu mais uma batida. Já estava aceitando que aquele era meu fim. Bateu mais uma vez. E de novo. Estava recobrando a consciência. Meu coração voltou a bater e então abri os olhos. Ainda estava no tubo. Olhei para o vidro e vi meus olhos pelo reflexo. Estavam vermelhos. Me movi devagar olhando para todos aqueles fios conectados em mim. Comecei a solta-los devagar e as máquinas que me monitoravam começaram a apitar. Me livrei da  máscara e estourei o vidro com um soco e cai em pé na frente da doutora.

-A experiência foi um sucesso… podemos relatar isso. Comecem o relatório…..

Ela ia terminar de falar mas a peguei pelo pescoço e a ergui no ar.

-Tsc...Tsc. você não vai relatar nada a ninguém. Por que nenhum de vocês vai sair daqui vivo.

-Do que está falando Jay?-Ela respirava com dificuldade

-Não me entenda mal… eu só não quero que mais ninguém tenha o que eu tenho.

Fechei meus dedos mais em torno das garganta dela e os cabelos ruivos dela antes cheios de vida foram perdendo a cor aos poucos. Sua pele macia foi se tornando enrugada e velha até que só sobrasse os ossos daquela mulher em minhas mãos que se desfizeram em pó. Matei todos ali sem nenhuma piedade e explodi o laboratório destruindo todos os arquivos e indícios do que acontecera ali.

Actually

Estava sobrevoando o centro de Seul. Via as pessoas apressadas lá embaixo e pensei o quanto os humanos eram simples. Um helicóptero passou ao meu lado e eu acabei por sorrir de forma cruel. Agarrei a cauda do mesmo e a quebrei fazendo com que a aeronave descesse em uma espiral incandescente até o asfalto onde explodiu.

-ESCUTEM HUMANOS. MEU NOME É HALPHAS. EU SOU A PRÓXIMA FASE DA RAÇA HUMANA.-gritei quando pousei em cima de um prédio e fechei minhas asas.-E NÃO HÁ NINGUÉM QUE POSSA ME IMPEDIR.

Vi as pessoas saírem correndo desesperadas por suas vidas. O caos se implantara. Comecei a destruir torres e carros apenas por prazer. Até que o que eu tanto aguardava chegou. Vi as cinco garotas descendo de um carro junto com um homem. A loira de cabelos curtos fez surgir um arco feito de chamas e puxou dele uma flecha incandescente e a atirou em minha direção. A medida que a flecha se aproximava as chamas iam ficando maiores e mais intensas até atingir meu corpo. Nunca me senti tão vivo antes. Respirei fundo e as chamas entraram por minhas narinas. Senti meu peito arder com a energia que enchia meu corpo. Elas pareciam incrédulas em ver que eu não tinha nenhum arranhão. Desci ao chão extremamente rápido e pisei no solo fazendo com que o asfalto rachasse embaixo de meus pés. Fitei as garotas.

-Eu estava esperando por vocês.