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História Xeque-Mate - Inicio do jogo.


Escrita por: ShewantsCamz

Notas do Autor


Heeey mores! Voltei para torturar..ops, escrever para vocês! Assim como em The Stripper, eu espero que todos vocês gostem muito de Xeque-Mate. Será uma fanfic muito boa, com as ideias do ot3! (Lari, Sindy e eu) Estamos reservando coisas maravilhosas, repleta de emoções e muitos tombos! haha' Não vou falar muito hoje, mas quero que estejam preparados e conscientes de tudo que está por vir.
Para esse capitulo escutem "Castle - Halsey" vai dar o clima. - Evelin.
"Queria primeiramente agradecer a todas aquelas pessoas que vão acompanhar Xeque-Mate, e dizer que fazemos a fanfic porque gostamos disso, como ja haviam dito, nos divertimos e acima de tudo, amamos tombar vocês, espero que gostem dela, nossas ideias casam e garanto que vocês vão se surpreender com cada um dos personagens, Obrigada por estarem conosco nessa, Evelin é melhor com palavras do que Larissa e eu, então, deixo pra ela agora.. e queria muito dedicar o cap pra minha amiga (@Uponlylas- Amanda) e dizer que vou tombar você! ♥ .. PS: com muito amor, sindy."
"Em primeiro lugar, obrigada a todas que estão lendo. Mas eu não sou muito boa com isso, então deixo essa parte com a Eve, que está mais acostumada. Eu só queria deixar um recado aqui para algumas pessoas e espero que entendam, se não, não tem problema. Eu, Sindy e Eve estamos nessa fic Pq simplesmente gostamos disso tudo que rodeia esse "universo". Não estamos aqui por faminha, não estamos aqui por seguidores e muito menos pra chamar atenção. Se fazemos o que fazemos é porque gostamos. Gostamos de zoar, de postar nos NOSSOS twitters e gostamos de conversar com o vocês lá e principalmente, de TOMBAR todos vocês. Enfim, não vou dizer que amo vocês, Pq como disse lá em cima, isso é o trabalho da Evelin. Desfrutem e por favor: EU SOU INOCENTE
E também queria dedicar para a @fifthpridez , que como ela mesma diz, sua heterossexualidade vai embora com os hots que montamos. Aproveite esse capítulo Manu - Larissa"

Capítulo 1 - Inicio do jogo.


Mount Vernon – 09:42Pm

A brisa fria daquela noite fez todos os pelos do meu corpo arrepiar. Esfreguei as mãos em meus braços cobertos pelo grosso casaco preto em busca de calor. Já era tarde e eu ainda estava presa aquela delegacia. Neguei com a cabeça e retirei as luvas de minhas mãos para capturar a minha pequena caixinha onde continha meus cigarros. Precisava daquilo para acabar com minha ansiedade.

Estávamos no inverno, Nova Iorque estava coberta por uma grossa e fria camada de neve. Até que tudo estava bonito daquele jeito, eu particularmente amava essa época do ano. Eu ainda poderia ver alguns jovens brincando de guerra no meio daquele gelo todo na casa da vizinha ao lado. Piter o menor me avistou de longe e acenou animado.

:- Oi Lauren! – Gritou o loirinho.

Eu sorri para ele e acenei. O menino voltou sua atenção aos amigos e a brincadeira na qual estava. Peguei um cigarro para colocá-lo entre os labios,capturando meu pequeno isqueiro desenhado com a bandeira dos Estados Unidos. Vi a faísca se ascender quando pressionei o pequeno botão, até ver o fogo por completo. Assim que o cigarro ascendeu, coloquei o isqueiro de volta no bolso. Traguei o mesmo de forma intensa, sentindo automaticamente meu corpo melhor.

Maldito vicio.

Soltei à fumaça que se desenhou no ar frio daquela noite. Eu precisava sair dali. Tive um dia extremamente exaustivo na delegacia. Naquele momento eu tinha uma pilha de papeis com inúmeros casos para resolver. Assaltos, mortes, agressões tudo muito pouco e nada satisfatório. Eu era delegada em Mount Vernon, uma pequena cidade do Condado de Westchester no Estado de Nova Iorque. Eu amava ser desafiada, amava correr atrás de situações que pareciam ser impossíveis de resolver e isso não estava acontecendo, não em minhas mãos.

 – Delegada, Jauregui?

- Sim Iglesias?

 – Deixei todos os casos arquivados em sua mesa, a moça de hoje mais cedo está aqui novamente e quer retirar a queixa do marido.

 – Você está brincando, não é? – Perguntei a fitando.

Verônica Iglesias negou com a cabeça, dando de ombros.

 – Essa mulher gosta de apanhar, da próxima vez que vier dar queixa do marido, eu mesma cuido de bater nela no lugar dele. – Resmunguei irritada fazendo a oficial rir.

 – Vou apoiar você, Lauren.

Eu sorri para ela, e traguei novamente um pouco de meu cigarro. Entregando para que ela fizesse o mesmo. Ela se aproximou e se encostou na parede fria onde eu estava, pegando o pequeno cigarro de minha mão para colocar entre seus labios. Ela não demorou a soltar a cortina de fumaça entre os labios. Verônica Iglesias ou simplesmente Vero era minha melhor amiga, trabalhava comigo como Escrivão e Investigadora, ela era quase uma irmã desde os tempos do colegial no qual nos conhecemos. Estávamos sempre juntas para tudo que houvesse nessa vida.

 – O que houve? – Perguntou me encarando com o as sobrancelhas arqueadas.

 – Mandei nossas fichas para Nova Iorque hoje, estou um pouco ansiosa para saber se vamos ou não ser chamadas.

– Você e sua sede de casos grandes. – Sussurrou com o cigarro ainda na boca.

– Ainda bem que sabe, eu não agüento mais isso aqui.

- Gosto daqui, Laur. – Disse ela fitando o nada.

Eu suspirei, pegando o cigarro de sua mão para novamente tragar.

 - Gosto daqui também, mas eu quero crescer como delegada.  E nessa cidade eu não vou conseguir, eu preciso de algo grande! Que seja difícil, mas que eu tenha certeza que vou conseguir. E você também Vero. – Disse de forma sincera.

Ela deu de ombros e assentiu.

- Veja bem, já parou para pensar na gente morando na cidade de Nova Iorque? Vai ser incrível!

Iglesias ficou um tanto pensativa e sorriu.

- Vai ser demais, Jauregui! Mal posso esperar por isso! – Falou animada, me deixando aliviada.

Seria estranho ir para outro lugar se Vero não estivesse comigo. Eu sabia que não iríamos permanecer juntas para sempre, mas em nossa trajetória como amigas e policiais estávamos sempre em dupla.

- Casos importantes, novos lugares, novas pessoas. – Disse de forma maliciosa.

- Novas mulheres, você quis dizer. – Falou em meio a uma risada sacana.

- Exatamente.

- Vai ser incrível! Eu quero muito ir! – Falou de forma confiante.

- Nós vamos, eu tenho quase certeza. – Falei olhando em seus olhos.

- Confio em você!

Eu sorri dando a ultima tragada, para jogar o que restava do cigarro no chão, pisando com a ponta do sapato no mesmo que se afundou na neve.

- Já está bem tarde, o que acha de irmos ao bar do Jared para comemorar nossos planos futuros? – Perguntou.

- É uma ótima idéia, eu preciso de duas coisas para me manter relaxada essa noite. O dia nessa delegacia não foi dos melhores. – Bufei irritada.

Vero soltou uma risada, e subiu as escadas até a porta da delegacia, abrindo a mesma para entrar no ambiente mais quente e iluminado.

- Bebida e sexo.Acertei? – Perguntou me fitando por cima do ombro.

- Em cheio! – Falei enquanto entrava em minha sala.

Recebendo um olhar curioso da policial novata que estava na recepção. Não havia nem duas semanas da moça naquela delegacia. Ela era muito bonita, tinha um corpo de porte pequeno, e mesmo por de baixo da farda eu poderia notar facilmente que seu corpo era definido. Ela tinha olhos claros, uma boca chamativa e provavelmente muito gostosa.

- Iglesias?

Vero virou em minha direção enquanto arrumava sua mesa.

- Sim?

- Como se chama a moça da recepção? – Perguntei como quem não queria nada.

- A oficial novata?

- Essa mesmo.

Ela pareceu pensar por alguns segundos, quando finalmente respondeu.

- Acho que ela se chama Keana, pelo menos foi assim que Otavio a chamou hoje mais cedo. – Falou de forma descontraída enquanto arrumava sua roupa. Ela fez uma pequena pausa e me fitou. – Por quê, Jauregui?

Perguntou ela sabendo exatamente minha resposta.

- Por nada! Curiosidade! Poderíamos chama - lá para ir conosco ao bar do Jared, o que acha?

Verônica revirou os olhos e soltou uma risada.

- Você literalmente não tem jeito. – Exclamou enquanto colocava as mãos para o alto.

- O que fiz dessa vez? – Perguntei me fazendo de desentendida.

- O que você quer e vai fazer Lauren. Ela mal chegou e você já quer comê-la?

Soltei uma risada alta e sentei em minha cadeira estufada, rodando algumas vezes até parar de frente para Vero, que estava em pé me fitando com as mãos na cintura.

- Ela é gostosa, e está me dando umas boas secadas.

- Que ela é gostosa eu percebi desde que ela pôs os pés nessa delegacia. Mas não acha que pega mal?

- Eu não vou iludir a moça, é só sexo. – Falei enquanto brincava com a borracha do lápis.

– Você disse isso da Vivian mês passado, e hoje em dia ela enche seu celular de mensagens e ligações.

- Não mais, eu troquei de numero. – Disse balançando meu aparelho celular.

- Você é uma puta, Lauren. – Vero falou entre uma risada divertida.

- Não sou, apenas não vejo motivos para me envolver com ninguém. Sexo sem compromisso é a melhor coisa do mundo. Você transa por uma noite inteira, fica satisfeita e no outro dia não tem cobranças e nem ninguém para ficar de carinho. – Falei calmamente, levantando da cadeira onde estava sentada. – É perfeito.

- Eu sei bem disso, mas estou a fim de arrumar uma namorada. Preciso de alguém fixa.

Rolei os olhos de forma impaciente. Desde que me entendo por gente eu sabia que era lesbica. A minha necessidade por sentir o corpo feminino vinha desde a adolescência aos dias de hoje. Meu único problema era o fato de eu nunca me apaixonar. Bom, eu particularmente não encarava aquilo como um problema, na verdade aquilo para mim era a melhor coisa que poderia acontecer. Você tem idéia? Não sofrer por alguém me parecia fodidamente maravilhoso. Mas tantos meus amigos como minha família sempre repetiam o mantra que um dia eu teria que colocar a maldita aliança no dedo e me prender a alguém como um cachorro ao seu dono. Aquilo literalmente não era bom.

Não para mim.

- Você sempre com essa vontade de namorar. Vero, ter alguém no seu pé o tempo não é legal. – Disse me arrumando.

- Você nunca namorou Lauren. Se passou mais de um mês com uma mulher foi muito.

Virei-me de frente para ela.

- Passei dois meses com Charlotte. – Disse de forma convencida e um sorriso triunfante.

- Sim, mas aquilo não era namoro. Era sexo, você só a encontrava para transar.

- E o que tem de mal nisso?

Ela me encarou e franziu o cenho em minha direção.

- Às vezes acho que você é uma espécie de ninfomaníaca. – Exclamou rindo.

- Eu às vezes penso nisso. Mas não sou apenas não tenho vontade de ter um namoro, um compromisso.

- Deve ser porque ainda não encontrou a mulher que vai te colocar no eixo.

- Essa mulher nem nasceu Verônica. – Disse colocando minha pistola prata no coldre preso a minha calça.

- Não entendo porque anda com isso sempre tão visível. – Exclamou a mulher me olhando.

- Gosto que o meu bebê ande sempre comigo. 

- Você é louca! Vem, vamos logo. – Ela falou abrindo a porta da sala, e eu rapidamente a segui.

 

[...]

 

Eu já devia estar na quarta garrafa de cerveja aquela noite. Vero e eu estávamos no balcão em uma conversa animada com Jared e Keana, que depois de alguns minutos aceitou meu convite para me acompanhar. Aquele era meu lugar favorito dos finais de semana. O Jared Drink’s estava sempre bem cheio de pessoas bonitas e totalmente liberais, na maioria das vezes minhas conquistas eram tiradas dali. O lugar ficava situado no centro da cidade, perto das avenidas mais movimentadas. Ele tinha uma aparência rústica, porém elegante. As mesas de madeira ficavam espalhadas em cantos estratégicos, devido à iluminação do lugar. Havia um palco pequeno onde uma mulher cantava uma musica envolvente, sendo acompanhada por uma banda ótima.

Lembro que há anos atrás aquilo não passava de um galpão velho e abandonado. Mas com jeito e dinheiro Jared fez uma espécie de point naquela cidade morta. Peguei a pequena garrafa de cerveja e levei até os labios para tomar um grande gole.

- Obrigada por ter me chamado, Lauren.

Keana estava virada de frente para mim, apoiando o cotovelo sobre o balcão de madeira ao seu lado. Ela me encarava com um olhar malicioso, que por sinal eu estava adorando. O seu lado tímido estava se esvaindo com cada gota do álcool que sua corrente sanguínea recebia.

- Não tem que agradecer, estou adorando conhecer você. – Falei repousando uma de minhas mãos sobre sua coxa exposta pela saia.

Ela olhou para meu ato, e depois para meus olhos.

- Sabe que eu também estou adorando conhecer você? – Perguntou com uma das sobrancelhas arqueadas.

Eu sorri e me aproximei mais dela, a ponto de sussurrar em seu ouvido.

- Ótimo, se quiser posso te levar pra conhecer um pouco mais da cidade depois.

Keana mordeu o lábio inferior e me encarou.

- Vero não vai se importar? – Perguntou se fazendo de inocente.

Tomei mais um gole de minha cerveja e meneei com a cabeça negativamente.

- Não, de maneira alguma. – Falei olhando para Vero que conversava com uma ruiva muito bonita.  – Ela está bem ocupada para se importar com isso.

- Costuma vir aqui muitas vezes?

- Sim, meu lugar favorito de toda cidade.

- Imagino o por que. – Ela falou com uma expressão sacana.

- Exatamente por isso. – Completei como quem pudesse ler os pensamentos da oficial.

- Você é uma mulher muito atraente, Lauren. Imagino que tem muitas atrás de você.

Eu soltei um sorriso de canto, para em seguida tomar até a ultima gota do álcool na garrafa.

- Até tem, mas eu sou bem seletiva. Só fico com aquela que realmente me interessa.

- Gosto disso. – Ela falou colocando o cabelo para trás, deixando seu pescoço lisinho a mostra.  Meus olhos percorreram pelo mesmo e desceram até o decote de sua blusa marfim. Keana era tão charmosa e atraente que tudo que eu conseguia pensar era em como ela ficaria boa em minha cama.

- Eu vou ao banheiro. Volto em alguns minutos e a gente pode sair, o que acha?

Bingo!

- Claro, eu espero você aqui. – Disse piscando para ela.

A moça desceu do banco onde estava sentada, levando as duas mãos até sua saia para ajeitar em seu corpo. Dei uma boa olhada em seu corpo enquanto a mulher se perdia em meio à multidão.

É Lauren, hoje a noite seria boa.

Afastei a garrafa de cerveja vazia para o lado, procurando nos bolsos de minha jaqueta de couro preta o maço de cigarros.Estava tão distraída a procura dos preciosos cigarros que nem me dei conta que alguém havia sentado ao meu lado.

- Kea-na você..- Comecei a falar, parando no mesmo instante ao fitar a mulher ao meu lado.

“Um uísque, por favor.”

Pediu a morena enquanto tirava sua jaqueta de couro, para colocar sobre o balcão.

P u t a q u e p a r i u!

 Foram as palavras que vieram em minha cabeça no exato instante que coloquei os olhos sobre a morena. Por Deus, era fodidamente linda. Com uma das mãos ela mexeu em suas longas e onduladas madeixas escuras. Ela vestia calça jeans branca e justa, com vários cortes na parte da frente, dando-me a chance de ver um pouco de sua pele clarinha. Na parte de cima uma camiseta cinza com uma estampa bonita, que deixava um pouco de seu sutiã de renda preto amostra.

O barman não demorou a colocar o copo sobre o balcão, despejando algumas pedras de gelo para servir o uísque em seguida. A morena tão bela segurou o copo, remexendo delicadamente os cubos de gelo dentro do mesmo. Eu desviei a atenção dela, e voltei ao meu cigarro. Coloquei um deles entre os labios, e novamente coloquei as mãos no bolso para pegar o isqueiro, que não foi encontrado. Quando pensei em tirar o cigarro da boca, a moça ao lado estendeu a mão com a chama de um isqueiro acesa.

Ela me encarava minuciosamente, e eu nada falei apenas me aproximei o suficiente para que o fogo acendesse o cigarro.

- Obrigada por isso. – disse ao tirar o mesmo de meus labios.

- Não tem que agradecer, precisando. - ela sorriu, e pegou seu copo de uísque para tomar um gole.

- É primeira vez que você vem aqui, certo? – tentei puxar assunto.

A morena virou seu banco um pouco de lado, para ficar parcialmente de frente para mim.

- Sim, estou nessa cidade há uns três dias. Mas hoje é minha ultima noite aqui. Como sabe?

A morena tinha olhos castanhos e profundos, suas feições eram delicadas, porém bem definidas. Como se ela tivesse sido desenhada a mão, cada traço de seu corpo e de seu rosto eram milimetricamente atraentes.

- Digamos que já tenho gravado na mente boa parte das pessoas que freqüentam esse lugar. E literalmente você nunca veio aqui antes.

- Então você é uma freqüentadora constante do JaredDrink’s?

- Pode se dizer que sim. – falei com um sorriso.  – Por isso tenho a absoluta certeza que nunca vi você aqui antes, eu teria me lembrado.

- Teria? – perguntou enquanto levava o copo com o uísque até os labios, que ficaram deliciosamente úmidos por conta da bebida. – Sou tão diferente das outras mulheres daqui para não se esquecer de minha aparência?

Ela era boa naquilo.

- Digamos que você tem um diferencial gritante.

Ela abriu um sorriso de canto, e deslizou a língua pelos labios lentamente, sem tirar os olhos dos meus.

- Espero que isso seja bom. – disse a morena pegando o cigarro entre meus dedos, para levar até os labios e tragar bem fundo.

Meus olhos acompanharam cada movimento que ela fez naquele instante. E porra, eu precisava ter aquela mulher hoje. Poderia ser louco, pois eu havia acabado de conhecê-la, mas o fato de ela ter um ar tão misterioso e atraente, me deixava fodidamente interessada em algo a mais.

- Com certeza é.

A mulher com os olhos fechados, retirou delicadamente o cigarro da boca para em seguida arquear um pouco a cabeça para trás, deixando que a cortina de fumaça invadisse o ar. Ela deixava que toda a fumaça saísse de entre seus labios.

Que cena mais sexy, caralho.

- Como você se chama? – perguntou ela me encarando.

Eu tinha a sensação que os olhos da morena me despiam completamente.

- Lauren, Lauren Jauregui.

Ela deslizou a ponta da língua pelos labios, umedecendo bem devagar. Enquanto seus olhos que estavam sobre o decote de meus seios, subiram até meus olhos.

- Bom Lauren, eu me chamo Karla Estrabão, muito prazer.

- O prazer é todo meu, Karla.  – disse olhando no fundo daqueles olhos castanhos tão quentes.

“Lauren!”

Keana exclamou assim que se aproximou de mim, enquanto ajeitava o tecido da fina blusa em seu corpo. Karla lançou um olhar sobre minha acompanhante, quase na mesma intensidade no qual ela havia lançado para mim. Os olhos da morena pousaram sobre os meus, quando seus labios se curvaram em um sorriso cínico, e maldoso. A mulher se levantou, capturando sua jaqueta e o copo de uísque sobre o balcão.

Eu a vi caminhar graciosamente até a mesa de sinuca que ficava no canto esquerdo do bar. Alguns homens lhe lançaram um olhar quase devorador e faminto, mas ela parecia não se importar. Karla, como havia se apresentado, tinha um rei dentro de si.

- Bonita ela não é? – Keana perguntou me fitando, tendo a total certeza de meu interesse evidente pela morena do outro lado do bar.

- Assim como você.

- Ela pareceu gostar de você, mas gostou de mim também.

Eu tirei os olhos da morena, para encarar Keana que me fitava com um olhar misterioso. O que ela queria dizer com isso? A mulher sorriu maldosa, e lançou um olhar em direção a Karla, que estava no fundo.  Inclinada sobre uma mesa de sinuca, extremamente concentrada em acertar a bola milimetricamente posicionada. Ela parecia ser boa naquilo, pois com uma maestria assustadora, ela moveu seu braço acertando com o taco a bola, que bateu na outra de uma só vez sendo encaçapada.  Karla levantou seu corpo, deixando que o taco de bilhar se apoiasse no chão, para jogar um olhar diabólico sobre mim, e sobre Keana.

- Ela é muito boa. – murmurou Keana.

- Fodidamente boa. – E eu não me referia apenas as suas habilidades no jogo.

Karla sorriu, e caminhou até o outro lado da mesa para realizar a nova jogada.

- Você a quer?

Novamente lancei um olhar para Keana, que me encarava com um ar cínico. Talvez o álcool estivesse presente demais em seu corpo, ou ela havia ficado tão louca por Karla como eu estava naquele momento.  Eu respirei fundo, quando a mulher se aproximou delicadamente de meu ouvido, e sussurrou.

- Diga Lauren. Você quer transar com aquela mulher?

Ela queria que eu a dispensasse?

 

- Eu quero, eu quero muito. Mas quero você também.  – falei com sinceridade.

- Então, você tem que se decidir. Qual das duas?

Lancei um olhar para Karla que me encarou no mesmo instante, fazendo seus olhos entrarem uma conexão assustadora com os meus, para em seguida olhar para Keana que estava tão próxima.

- Eu..

Eu estava numa duvida cruel, eu queria as duas mulheres de uma só vez. Eu precisava de Keana, eu já estava com ela aquela a noite. Mas precisava igualmente de Karla, eu necessitava descobrir o que aquela mulher tão fodidamente misteriosa e sexy poderia me oferecer. 

Keana sorriu maliciosa, e depositou um beijo em meus labios para então se afastar.

O que ela estava fazendo?

A mulher caminhou lentamente entre as pessoas até se aproximar de Karla. Ela realmente iria fazer o que eu estava pensando? Fechei os olhos, sentindo meu corpo inteiro arrepiar só de imaginar o que aconteceria àquela noite. Fiz um pequeno gesto com a mão ao barman, que rapidamente me entregou uma nova garrafa de cerveja, no qual eu abri sem demora. 

“Porra Lauren!”

Exclamei para mim mesma, tomando um grande gole do liquido estupidamente gelado. Lancei um olhar em direção às duas mulheres, e agora, Keana estava encostada na beira da mesa de sinuca, enquanto sussurrava algo no ouvido da morena tão atraente. Depois de alguns segundos ela se afastou, e soltou um riso cínico. As duas se encararam por alguns segundos, para em seguida eu receber o olhar de ambas as mulheres.

Deus!

Karla tinha uma áurea sexual fodidamente gostosa. Era como se seu corpo, seu olhar, e tudo naquela mulher fosse atraente e sensual. Ela sorriu para mim, e voltou à atenção para Keana, erguendo a mão até o rosto da mulher a sua frente, onde deslizou os dedos com uma pitada de malicia, para então aproximar seu rosto, selando seus labios carnudos sobre os da mulher.

Porra, Porra, Porra!

Eu apertei as coxas com força naquele exato instante, na tentativa falha de fazer aquela maldita sensação em minha boceta aliviar. A cena era tão sexy, que eu senti meu corpo inteiro esquentar. As duas mulheres se beijavam lentamente, porém com a malicia certa para me atingir. Em meio ao beijo Karla abriu os olhos e me encarou, sem soltar os labios de Keana, para depois os fechar novamente.  Eu pressionei a mão com mais força ao redor da garrafa de cerveja, e soltei devagar. Para no instante seguinte, erguer o recipiente até os labios e tomar um grande gole do liquido.

O beijo terminou.

E Karla prontamente sorriu para a mulher de forma cínica, segurando na mão da mesma para puxá-la em minha direção. Seu olhar era fixo e intenso sobre mim a cada passada em minha direção, ela então parou a minha frente, me encarando com um sorriso malicioso.

- Seu dia de sorte, Lauren.

Eu sorri de canto, e tomei mais um gole de minha cerveja. Para em seguida levantar do banco no qual estava sentada, deixando alguns dólares sobre o balcão. Eu me virei de frente para a morena.

- Não, hoje é o seu dia de sorte, Karla.

 

[...]

 [Inicie a musica]

Eu permaneci com os olhos fechados, sentindo Keana deslizar a língua desde minha clavícula, subindo pelo pescoço em direção ao meu queixo, onde mordeu delicadamente. Eu soltei um riso cínico para a mulher que com seus olhos embriagados me fitava com tanto desejo. Até que senti as delicadas mãos de Karla apertarem minha cintura, a mulher lentamente colou seu corpo nu ao meu, dando-me a chance de sentir sua pele quente em contato com a minha.

- Você é tão gostosa, Lauren. – a morena sussurrou roucamente, enquanto a ponta de sua língua deslizava pela minha orelha.

- Sou,não é?

Ergui uma das mãos para trás, deixando que meus dedos alcançassem os fios dos cabelos ondulados de Karla, para puxar sua cabeça com certa força , obrigando a morena a continuar próxima a mim.

- Muito, tão deliciosa.

Naquele exato instante eu estava sendo rodeada por duas belas e sensuais mulheres, que mantinham suas mãos e suas bocas em meu corpo, instigando todos meus sentidos mais selvagens. Tudo parecia acontecer em câmera lenta, talvez fosse efeito do álcool ou simplesmente a mistura do mesmo com o fodido tesão que eu estava sentindo.

- Deus...- murmurei assim que Karla chupou o lóbulo de minha orelha, deixando que sua respiração pesada fosse de encontro ao meu ouvido.

A latina lentamente afastou os labios de minha pele, para aproximar seu rosto do meu. Seus olhos castanhos tão profundos se conectaram aos meus, transmitindo uma energia puramente sexual. Eu não sabia exatamente como expressar o que aquela mulher tinha, mas tudo nela era atrativo. Desde seus olhos intensos, seus labios carnudos e delicados, seu corpo perfeitamente desenhado pelos Deuses ou pelos demônios. Karla tinha sobre ela o poder de sedução.

Ela sorriu de forma cínica, atraindo a atenção de Keana. A moça apenas me fitou, aproximando seu rosto do meu, para então colocar a ponta de sua língua para fora, deixando que a mesma deslizasse pela linha de meu maxilar. Eu mantive meus olhos abertos, notando o lento movimento de Karla.

A morena passou a minha frente, e prontamente repetiu os mesmos movimentos de Keana. Agora as duas mulheres de forma sensual lambiam a linha de meu maxilar lentamente. Em um gesto rápido, levei as mãos para o cabelo de ambas as mulheres, apertando com certa força, enquanto as mesmas desciam com a língua para meu pescoço.

- Porra! – Arfei.

Apertei os dedos ao redor dos cabelos de Keana, puxando seu rosto em direção ao meu. Para logo em seguida tomar seus labios macios em um beijo ardente, a mulher correspondeu da maneira que eu mais ansiava. Mas logo a interrompi, para dar a vez à latina quente que me devorava. Ao redor dos cabelos de Karla, eu apertei os dedos com mais força, como se com ela tudo precisasse ser mais forte, e mais intenso.

Ela riu diabolicamente, deixando a boca entreaberta por onde algumas seguidas lufadas de ar escapavam, sua língua deslizou por seus labios, os umedecendo de forma provocante. Eu não pude me conter, puxei com força seu rosto, tomando a boca daquela mulher em um beijo quase desesperado.

No exato instante que senti os labios de Karla colidir contra os meus, uma espécie de arrepio percorreu por toda minha coluna. A morena entreabriu os labios, dando-me rapidamente a chance de serpentear minha língua sobre a sua. O toque macio e ávido de sua língua contra a minha, enviou uma pontada certa em minha boceta tão quente. Aquela mulher estava me deixando louca. Eu mantive os olhos fechados, sentindo a língua macia da morena se esfregar sobre minha, à medida que lentamente nossas cabeças se moviam para dar seguimento ao beijo carregado de vontade. Não me deixei perder o controle com as investidas da morena, que por sinal eram boas.

Tratei de apertar novamente meus dedos ao redor de seus cabelos, puxando com certa força. Repetindo os mesmos movimentos com Keana. Agora as duas permaneciam a minha frente, sendo seguradas pelos cabelos de forma firme. Karla de forma provocante sorriu, o que consequentemente Keana também fez. Devagar induzi a latina a beijar os labios da mulher a sua frente, da forma mais sexual que aquela ocasião poderia oferecer.

Ambas as mulheres tinham corpos perfeitamente desenhados, os traços sensuais e totalmente femininos eram de deixar qualquer pessoa perdida. De maneira evidente eu poderia ver como o beijo de Karla e Keana estava sendo bom, as duas faziam total questão de deixar isso bem claro para mim.

- Vocês vão me deixar louca.

Soltei os cabelos de Keana, deixando que minha mão deslizasse pelas costas lisas da mulher, parando delicadamente sobre sua bunda, na qual apertei com força, cravando minhas unhas na pele alva. Com a outra mão, soltei os cabelos de Karla, descendo até os seios durinhos da morena. Ela se afastou dos lábios de Keana, e mordeu os seus em um impulso involuntário assim que seu mamilo foi pressionado por meus dedos.

Eu pude ouvir a morena arfar pesado, enquanto lançava um olhar carregado de luxuria para mim. Deixei meus olhos conectados aos dela, como se fosse algo impossível de parar. Desci minha mão de seu seio, arrastando por seu abdômen definido até sua boceta molhada.

Ela estava tão quente e úmida, céu!

Eu pude sentir meus dedos serem melados pela umidade evidente da boceta de Karla. Seu olhar ainda permanecia fixo no meu, que hora ou outra alternava de seus olhos para sua boca. Keana colocou as mãos nos seios da latina, apertando com força, enquanto virou sua cabeça em minha direção para receber um beijo.A mão que estava repousada sobre a bunda de Keana, desceu mais um pouco, a ponto de tocar na boceta quente da mulher. Eu tinha as duas na minha mão agora, sendo massageadas bem devagar.

- Oh...- Pude ouvir o gemido baixinho de Keana.

Esfreguei meus dedos na boceta de ambas as mulheres que arfavam em meio a caricias. Então em um ato de puro tesão, retirei os dedos da carne quente e úmida de Keana, levando os dedos até a boca da mesma, que sem vergonha se abriu, recebendo meus dedos melados.

- Caralho...- gemi assim que senti a língua quente dela envolver meus dedos de forma tão gostosa.

Ela fechou os lábios ao redor dos dois dedos que se encontravam em sua boca, e os chupou do começo ao fim, repetindo diversas vezes. Eu virei meu rosto em direção a Karla, que movia seu quadril em busca de um contato maior com meus dedos. Deixei que os mesmos se esfregassem com pressão na boceta da latina, fazendo-a gemer de forma gostosa.

- Esfrega mais forte vai...- choramingou.

- Nada disso, Karla. Eu dito as regras aqui... – disse retirando os dedos da boca de Keana, que logo passou a beijar meu pescoço.

Retirei os dedos da boceta da mulher, e levei até minha boca. Senti na ponta da língua como a latina era deliciosa, eu devagar deslizei minha língua por meus dedos, retirando qualquer resquício que poderia ter. Karla me fitava como se estivesse hipnotizada com a cena, seu par de olhos castanhos flamejantes me comiam por inteiro.

- Você é deliciosa. – disse para a mulher, que mordeu os lábios de forma cínica.

- Você ainda não viu nada, Lauren.

Eu sentei sobre minhas pernas, trazendo as duas mulheres para mais próximo. Cada uma sentou sobre uma de minhas coxas, deixando as pernas abertas, uma de cada lado, dando-me a chance de sentir a boceta quente de ambas as mulheres, que se esfregavam em mim. Com as mãos eu capturei um dos seios de cada uma, apertando e massageando com um pouco de força.

- Ai, isso Lauren..- Keana gemeu.

Prendi o mamilo rígido da mulher entre meus dedos, apertando com uma pressão gostosa, que a fez se esfregar em minha perna com mais força. Eu beijei os lábios de Keana, puxando o inferior entre os dentes, para solta-loe descer com a  boca até seu seio. No exato instante em que minha língua pressionou o mamilo rosado da mulher, Karla esfregou seus dedos avidamente em minha boceta.

- Oh porra!

Ela nunca ficaria de lado. A latina queria mostrar o tempo todo que naquele jogo ela era a rainha. Eu tentei permanecer concentrada em chupar o seio de Keana, mas a mulher me torturava, a cada movimento que seus dedos faziam em minha boceta. Em um ato impulsivo, afastei minha boca do corpo de Keana, levando uma das mãos até o cabelo da mesma.

- Me chupa agora. – ordenei firme.

E Keana prontamente obedeceu. Deitou-se na cama, com a cabeça em direção a minha boceta. Eu me ergui, sendo apoiada pelos joelhos que afundavam no colchão, até que a mulher se posicionou abaixo de mim. Karla se pôs a minha frente, com um sorriso diabólico nos lábios,ficando sobre o corpo de Keana. Eu rapidamente coloquei minhas mãos em sua cintura, na qual apertei com força, trazendo o corpo da morena para junto do meu.

Karla levou uma de suas mãos até minha nuca, onde puxou para aproximar meu rosto do seu.  Eu gemi forte no exato instante que senti a língua de Keana deslizar sobre minha boceta, mas Karla tratou de me calar com um beijo de tirar o folego. Eu fechei os olhos com força, sentindo meu corpo inteiro tremer.

Porra, porra, porra!

Apertei a cintura da latina, descontando a pressão gostosa que a língua de Keana fazia em minha boceta. Ela movia sua língua rapidamente, pressionando minha boceta totalmente encharcada.

- Oh meu Deus! – rosnei contra os lábios de Karla, que segurou mais firme em minha nuca, chupando minha língua com gana.

Deixei que uma de minhas mãos que repousavam em sua cintura, descesse até sua boceta. Karla mordeu meu lábio inferior assim que comecei a masturba-la.

- Filha da puta. – xingou entre meus lábios.

Eu soltei os lábios da latina, para arquear minha cabeça para trás em um ato totalmente impulsivo ao sentir a língua de Keana pressionar a entrada de minha boceta. Eu movi meu quadril em busca de um canto mais forte, e felizmente consegui. Keana mantinha a língua endurecida, enquanto metia e tirava seguidas vezes na entrada de meu sexo.

- Isso, mete assim.. – Suspirei forte, sentindo as gotas de suor escorrer por meu corpo.

Aquela maldita sensação se construía em meu ventre, o desejo desesperado de um orgasmo tomava conta de cada célula de meu corpo. Eu movia meu quadril tão rápido, sentindo o ápice cada vez mais próximo. Karla mantinha as mãos em meu corpo, apertando meus seios com maestria, na medida em que meus dedos se esfregavam em seu clitóris inchado.

- Porra, eu vou gozar. – rosnei, sentindo a pressão se espalhar por todo meu corpo.

- Goze, Lauren. Goze gostoso. – Karla ordenou ofegante, fitando-me intensamente.

E assim eu fiz, logo senti aquele tremor e mil fagulhas tomarem conta de meu corpo inteiro. Como uma espécie de frenesi, eu movimentei meu corpo entre gemidos desesperados, gozando intensamente na boca de Keana, que prontamente sugou até a ultima gota.

Por alguns segundos eu senti minhas pernas fraquejarem, mas eu não pararia agora. Aquele era apenas o inicio da noite. Com um sorriso cínico nos lábios, Keana virou em minha direção, ficando novamente de joelhos na cama. Karla prontamente se aproximou da mulher, segurando em seus cabelos com uma pegada gostosa.

- Deixe-me sentir.

Sussurrou a latina antes de tomar os lábios de Keana em um beijo provocante. Com a ponta da língua Karla contornou os lábios da mulher a sua frente, saboreando dos resquícios de meu gozo.

Porra!

A cena era perturbadora, as duas sabiam exatamente o maldito efeito que tinham sobre mim.

- Eu vou acabar com vocês.

Karla lambeu pela ultima vez o queixo de Keana, para deslizar a língua pelos lábios, como quem saboreasse cada mínimo detalhe daquilo. Ela se afastou da mulher, e se aproximou de mim, a ponto de sussurrar em meu ouvido.

- Você é tão deliciosa, mal posso esperar pela minha vez.

Eu senti meu corpo inteiro arrepiar ao final de sua frase. Karla mordeu levemente o lóbulo de minha orelha para em seguida conectar seus olhos aos meus. Algo nela me prendia, uma força maior do que eu poderia suportar. A latina tinha um ar puramente sensual, que cegava qualquer ser humano que a cortejasse. Como se tudo que você precisasse naquele instante, fosse possuí-la por completo.

Eu me permiti sentar na cama, quando as duas mulheres vieram em minha direção. Fazendo-me deitar por completo.

- Vamos sugar tudo de você, Lauren. – Keana sussurrou ao depositar pequenos beijos em minha barriga.

- Tudo e mais um pouco. – Karla completou, lambendo a pele de meu abdômen com o uma felina sedenta.

Eu deixei que minha cabeça repousasse sobre o colchão, enquanto as duas beijavam meu corpo inteiro. As marcas vermelhas se faziam presente a cada chupada sobre minha pele.

- Oh Deus! – gemi forte ao sentir as duas abocanharem meus seios.

Olhei para ambas que sugavam e lambiam toda região ao redor de meus seios. Keana depositava beijos lentos, pressionando seus labios tão macios em minha pele. Por outro lado, Karla movia sua língua com habilidade sobre a aureola rosada de meu seio, dando pequena mordiscadas na ponta do mamilo.

- Que puta! – xinguei, apertando nos cabelos da morena com força.

- Xinga! Eu gosto..- murmurou antes de chupar com vontade.

Eu fechei os olhos e pressionei sua cabeça contra meu peito, provocando a ponto de fazer ela chupar com mais força.

- Isso, chupa Karla..- disse ofegante.

Eu poderia ouvir o fodido barulho da sucção que ela fazia, apertei as pernas com força tentando controlar aquela pressão que se construía em minha boceta. Segurei firme nos cabelos de Keana, puxando a mesma para um beijo desesperado, que foi correspondido da mesma maneira. Karla soltou meus seios, descendo com os labios em uma trilha até onde eu mais queria.

Meu.Deus.

- Caralho! – eu grunhi alto.

Eu sentia a língua quente da latina explorar toda extensão de minha boceta. Lambendo de baixo até em cima, onde tratou de movimentar circularmente, colocando a pressão exata sobre meu clitóris. Eu inclinei meu quadril para cima, em busca de um contato mais forte. Eu queria sentir aquela mulher por inteiro, eu queria que ela me chupasse até não agüentar mais.

- Chupa mais forte, vai, porra!

Karla não ousou desobedecer, ela fez como eu ordenei. E Porra, fez bem demais.

- Você é deliciosa, Lauren. – Keana sussurrou em meu ouvindo de forma sensual.

Não demorou muito, e eu já me encontrava sendo jogada de um precipício chamado orgasmo. A latina deu uma ultima lambida, para então deslizar a língua sobre seus labios.

- Você é uma vadia tão maravilhosa. – disse ofegante.

Ela sorriu e engatinhou sobre a cama, parando sobre mim. Karla inclinou sua cabeça em minha direção, para juntar seus labios nos meus.

- Sou a melhor de todas. – sussurrou antes de adentrar sua língua em minha boca, na qual chupei por alguns segundos, sentindo o sabor de meu gozo.

- Eu vou te mostrar quem é a melhor aqui.

Eu me ergui na cama, vendo Keana se aproximar de Karla para beijá-la. Assim que as duas pararam o beijo, eu me posicionei atrás da latina.

- Fique de quatro pra mim.

- Você..

- Faça o que eu estou mandando!

Ela mordeu os labios em meio a um sorriso cínico, e prontamente obedeceu. Naquele exato instante eu tinha Karla de quatro sobre a cama, completamente nua.

- Eu vou acabar com você. – murmurei ao agarrá-la pelo cabelo, obrigando a morena a ficar de joelhos na cama, mantendo seu corpo grudado ao meu. – Você entendeu?

- Diz como vai acabar comigo, diz..- sussurrou provocante.

Eu sorri para ela e aproximei meus labios de seu ombro, onde deslizei até sua nuca.

- Eu vou foder sua boceta todinha. Você nunca mais vai esquecer de mim.

- Então fode, Lauren. Mas fode bem forte.

Era como se aquelas palavras tivessem me feito perder o ultimo fio de sanidade que ainda me restava. Eu empurrei o corpo de Karla para frente, obrigando a mesma a ficar de quatro novamente.

- Isso, me fode. – ela pediu se empinando para mim.

- Filha da puta.

Eu não esperei mais, levei minhas mãos até o quadril de Karla, apertando com força para me aproximar dela. Deixei que meus dedos descessem por sua boceta totalmente molhada, onde esfreguei seguidas vezes. Ela prontamente repetiu os mesmos movimentos com Keana, que se encontrava totalmente aberta para ela.

- Para de me torturar, porra!

Eu sorri para ela, vendo Keana assistir toda a situação enquanto era masturbada pela latina. Esfreguei meus dedos mais algumas vezes, antes de metê-los até o fundo da boceta da morena.

- Oh caralho! Isso. – ela gemeu alto.

Passei a movimentá-los dentro dela, entrando e saindo seguidas vezes. Ela parecia estar maravilhada com a situação, seu corpo se movia para frente e para trás na medida em que meus dedos entravam em sua boceta tão quente.

- Você é tão gostosa, Karla.

- Sou não é?

- Sim, muito.

Eu não sabia decifrar o que estava acontecendo comigo. Mas naquele instante, era como se todo meu corpo fosse controlado pelo tesão que aquela mulher me fazia sentir. Como se eu perdesse totalmente a razão, sendo guiada apenas pelo desejo que me consumia.

- Oh Lauren!

Eu fodia aquela mulher com força e rapidez, como se aquele fosse o ultimo sexo da minha vida. Ela movia seu quadril tão rápido, fazendo o impacto de meus dedos serem mais forte. A sensação de ter meus dedos sendo engolidos pelo sexo quente da morena era simplesmente incrível. Karla tinha certa dificuldade em masturbar a mulher a sua frente, mas não parou. A todo instante palavras sujas de puro prazer saiam de sua boca em direção a Keana.  Ela virou o rosto de lado, me encarando por cima do ombro.

- Está bom pra você assim? Fala pra mim, Karla! – Eu segurei em seus cabelos novamente, com mais força do que deveria. Enquanto meus dedos entravam e saiam de dentro dela.

- É só isso? – provocou.

Maldita!

Eu apertei seus cabelos com mais força, e retirei meus dedos de sua boceta. Para voltar novamente, agora com três de uma só vez. Karla xingou e gemeu, enquanto eu a penetrava, fazendo a mulher a sua frente perder o contato de seus dedos.

- Só isso é? – falei em um tom sarcástico.  

Ela sorriu perdida, enquanto seu corpo se movia rápido para frente e para trás, fazendo com que sua bunda fosse de encontro ao meu corpo. Eu estava perdida, ela era fodidamente boa e linda. Seu corpo estava suado, tendo alguns fios de seu cabelo grudado na pele, mas em sua maior parte, caiam desgrenhados como uma cascata ao lado seu rosto. Keana parecia totalmente hipnotizada pela situação, seus dedos entravam tão rápido e forte em sua boceta, trazendo para mim o gemido doce que saia de sua boca.

- Isso, fode assim Lauren! Bem gostoso. – falou com a respiração ofegante

- Assim? Gosta que eu foda você assim? – disse introduzindo meus dedos até o fundo.

O calor, os gemidos, os movimentos tudo era propicio para o meu fim. Karla cravou as unhas com força no tecido que cobria a cama. Seus gemidos eram doces e arrastados da maneira que eu mais gostava. Eu sentia meus dedos serem totalmente pressionados no interior de sua boceta.

- Porra, eu vou gozar! Caralho, Lauren. – murmurou perdida de prazer.

Eu soltei seus cabelos, deixando que minha mão deslizasse por sua coluna até parar sobre sua bunda, na qual maldosamente acertei um forte tapa.

- Goza, Karla.. Goza enquanto eu fodo você bem forte. Enquanto você geme igual uma vadia pra mim. – Disse acertando outro tapa.

O corpo da mulher começou a tremer por inteiro, ela se movia rápido para saciar a vontade devastadora do orgasmo que eu havia dado a ela.

- Oh meu Deus!

Foram suas palavras finais ao gozar de forma tão gostosa em meus dedos. Nossas respirações ofegantes se confundiam em meio ao silencio que agora se fazia presente. Eu delicadamente retirei os dedos da latina, deixando que a mesma caísse sobre o colchão, próxima a Keana que também havia aproveitado de tudo aquilo até o final.

- Fomos boas? – Karla perguntou ofegante, dando uma pequena olhada para Keana.

Eu soltei um sorriso cínico.

- Foram maravilhosa. – disse ao me jogar na cama ao lado das duas mulheres.

[...]

 

Virei-me pela terceira vez na cama, sentindo meu corpo inteiro arrepiar. Apesar do forte clarão vindo da janela do quarto, o dia estava frio. Eu puxei o lençol sentindo certa dificuldade por ter alguém dividindo o mesmo comigo.

- Meu Deus, que diabos abriu a janela? – resmunguei ao me sentar na cama.

Cocei ao redor dos olhos, sentindo minhas pálpebras pesadas pelas poucas horas dormidas. 

Lauren, você não tem jeito!

Movi meu pescoço de um lado para o outro, tentando fazer meu corpo inteiro relaxar. Eu estava simplesmente exausta, as duas mulheres sugaram de mim todas as energias de meu corpo, e não somente isso. Eu abri os olhos com certa dificuldade, vendo sobre a cama apenas o corpo da bela jovem deitada sobre a cama. Keana ainda se encontrava completamente nua, e eu não pude deixar de notar o quanto ela era gostosa. Mas onde estaria Karla? Soltei um sorriso de canto ao lembrar da mulher. Não era exagero eu dizer que ela havia sido a melhor transa de toda minha vida, certo?

- Karla? – chamei não obtendo resposta.

Coloquei minhas pernas para fora da cama, enquanto meus olhos vasculhavam por toda suíte, e nem um sinal da mulher. Foi quando avistei sobre o criado mudo um pequeno bilhete e alguns dólares. Me estiquei para pegar o pequeno pedaço de papel, onde com letras bem desenhas estava escrito.

Tudo que é bom dura pouco. Te conhecer foi um prazer, Lauren. Literalmente um prazer.”

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


O jogo começou, que vença o melhor.
P.S Lari e Sindy: "SEGURA ESSA MARIMBA MONAMU"

Todos os erros, arrumo depois.


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