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História Xeque-Mate - Novas sensações


Escrita por: ShewantsCamz

Notas do Autor


Olá lindas!

Demoramos como sempre, mas aqui estamos nós com um capitulo novo. Eu, Evelin, quero agradecer pela paciência de cada um em esperar por atualização, o tempo aqui está corrido, mas faço o que posso. O capitulo está bem tranquilo, apenas para suavizar um pouco o clima tenso do anterior, e consequentemente preparar para todas as ideias que estão por vir. Para esse capitulo indico duas musicas!

1° FWU - Kehlani (Já pedi ela aqui antes, mas vamos de novo)

2° You Should be here - Kehlani

Quem tiver spotify, podem entrar na minha playlist (INSTINCTS) Que vai ter essas duas musicas adicionadas lá. Quem não tem, por favor, procurem no youtube, ou em outro lugar, mas escutem...Vai ajudar no clima do capitulo. Ahh, o link da playlist vai estar nas notas finais.

"Queria primeiramente agradecer de novo a vocês que lêem a história, e surtam demais no twitter..E aquelas pessoas que me vêem pessoalmente e cobram a fanfic kkkkk.. Então, nada mais justo do que dedicar um tempinho e um capítulo pra elas, alô pessoal do Acamp São Paulo, B1, B2 e B3 mãezona.. Essas barracas ai tão demais, hein?! Esse capitulo é pra vocês.. Espero que gostem e superem o frio que esta fazendo, lendo Xeque-Mate e tentando saber qual o grande mistério da fic. Bjs seus lindos - Sindy R."

Vamos ao que interessa!

Capítulo 13 - Novas sensações


Fanfic / Fanfiction Xeque-Mate - Novas sensações

Fiquei ao lado de Normani, enquanto a mesma tentava desbloquear o maldito notebook que mais parecia morto. Allyson estava focada em analisar o sistema do FBI, e os dados informados pelo sistema da Collins Enterprise. A invasão silenciosa só reafirmava que não estávamos lidando com armadores, muito pelo contrario. O preparo tecnológico e intelectual era tão alto como os que tínhamos em nossa base, o que me deixava ainda mais frustrada. As palavras de Christopher ecoavam em minha cabeça, repetidas vezes, atormentando meus pensamentos com a verdade. Eu estava fazendo um péssimo trabalho, ele tinha razão.

- Acho que a placa queimou. Eu vou ter que abrir a maquina. – A Oficial Hamilton falou enquanto retirava os cabos conectados ao aparelho.

- Isso vai demorar. – sussurrei, enquanto massageava as têmporas.

- Um pouco, agente Jauregui. Eu praticamente vou ter que montar a maquina outra vez.

Olhei para o relógio, vendo os pequenos ponteiros marcarem dez e treze da noite. Eu me encontrava simplesmente exausta. Tanto de maneira física quanto psicológica. Fechei os olhos e ergui um pouco a coluna, tentando relaxar a musculatura tensa de meu corpo rígido. Aquele havia sido o pior dia desde que coloquei meus pés em Nova Iorque.

- Lauren, é melhor você ir pra casa. Tente relaxar.  – Allyson falou ao se levantar da cadeira giratória.

- Não posso.

- Claro que pode. Não vai ter proveito algum nervosa desse jeito. E muito menos cansada.

- Eu preciso resolver isso, Brooke. – murmurei de mal humor.

- Vai demorar algumas horas para montar tudo, mas não me importo em ficar. – Normani falou calmamente.

- Não quero abusar, Mani.

- E nem vai.

- Mas eu preciso. – retruquei.

- Amanhã vamos continuar. Você disse que iria sair, desistiu?

A menor perguntou, despejando uma boa quantidade de café quente em sua xícara azul. No mesmo instante lembrei o combinado com Camila, e só agora senti a real vontade de sair daquela sala.

- Eu estava quase esquecendo. Eu preciso mesmo ir. Amanhã vou estar cedo aqui.

- Certo, vou esperar você pra continuar. – Normani falou.

- Tudo bem, eu vou saindo. Tranquem tudo. – falei ao me retirar.

[...]

 

Depois de passar em meu apartamento, para tomar um bom banho e trocar de roupa. Segui caminho para a mansão Collins, onde Camila estava a minha espera. O trajeto era longo, já que meu apartamento ficava para o lado oposto de onde o casal tinha sua residência. Mas eu não me importaria de demorar alguns minutos, na verdade, nada me impediria de fazer o que eu planejei a tarde inteira. O ar imponente e arrogante do empresário ainda me causava ânsia, suas palavras sarcásticas se repetiam em minha cabeça como um cd furado. Apertei os dedos no volante de meu carro, vendo as juntas esbranquiçadas pela força que eu empregava ali.

“Você está fazendo um péssimo trabalho, e está me causando um fodido prejuízo. Se quer ser uma das melhores agentes, é melhor treinar mais um pouco.”

 - Eu sou a melhor, Collins. Muito melhor do que você...e será Camila quem dirá isso.

Um sorriso escapou de meus lábios ao pensar no que eu tanto queria. Meus pensamentos ainda corriam frenéticos desde a hora que acordei, como se um milhão de idéias passassem em segundos por minha cabeça. Tudo muito rápido e turbulento. Uma pessoa normal voltaria para casa e, depois de uma boa ducha, deitaria na cama para descansar. Mas eu não, eu faria diferente. O dia péssimo que tive apenas serviu de combustível para que eu abrisse os olhos e acordasse para a real situação. O desafio era bem maior do que eu estava imaginando, e eu não me daria por vencida tão fácil. Eu não deixaria que ninguém passasse por cima de mim e, muito menos me humilhasse. Eu devolveria tudo, e começaria por Christopher. Por mais que eu soubesse o quanto aquilo era errado, nada me faria sentir melhor. Eu jamais poderia devolver da mesma maneira, eu tinha um caso importante nas mãos, e não me daria o luxo de perder a maior oportunidade de minha vida discutindo com a “vitima”.

- Boa noite. – falei ao abaixar o vidro do carro na portaria da mansão Collins.

O segurança aproximou-se do carro lentamente, e soltou um sorriso assim que me viu.

- Boa noite, Lauren. O turno é seu essa noite? – o homem perguntou com a testa franzida.

- Sim, Charlie. Fiquei sabendo que o Sr. Collins foi viajar, e o mesmo pediu que eu ficasse de turno por conta de sua esposa.

- Oh, sim! Ele viajou tem duas horas. Carlos o levou para o aeroporto.

Bom, eu adoraria que ele estivesse em casa. Mas já que não estava, faria do mesmo jeito.

- Sim, eu estou sabendo. Falei com ele essa tarde. Mas enfim, quer anotar minha entrada? Vou pegar os documentos.

- Não precisa, agente. Pode entrar.

Soltei um sorriso largo para Charlie que me encarou um tanto abobalhado. O homem sempre fazia questão de ser gentil comigo em minhas visitas a mansão, e até mesmo quando nos encontrávamos pelo corredores da delegacia, já que Charlie fazia parte da equipe de segurança organizada pelo comissário Brandon. Dei um breve aceno para o mesmo que abriu os portões, dando-me livre acesso. Parei meu carro na vaga disponível no pátio da frente, onde geralmente o carro de Christopher ficava. Olhei-me pela ultima vez no espelho, verificando se estava tudo certinho, antes de sair do veiculo e caminhar até a porta da frente. Dei atenção ao relógio do celular, e os números no visor marcavam onze da noite. Toquei a campainha uma vez, e aguardei um pequeno tempo antes de tocar novamente. Toquei mais uma vez. Há essa hora os empregados da mansão já haviam terminado seus turnos de trabalho, ou seja, quem me atenderia seria ninguém menos que....

- Pensei que não viria.

A latina falou ao se escorar no arco da porta. Camila parecia ter saído do banho há pouco tempo, seus cabelos estavam amarrados em um coque mal feito, deixando alguns fios  levemente umedecidos soltos. Ela vestia uma camisola pequena de seda branca, e por cima um robe do mesmo tecido. Sua pele ainda possuía algumas gotas de água, e o cheiro delicioso de amêndoas que emanava do corpo da mulher me fizeram aspirar bem fundo.

- Eu disse que viria, Karla. Não vai me convidar para entrar?

A morena sorriu de canto e, me encarou ainda confusa. Talvez Camila não estivesse acostumada com minhas decisões. Ela sempre foi à dona do jogo, sempre ditou as regras e saiu vencedora no final. Mas hoje seria diferente, hoje eu seria a dominadora.

- Claro, entre. – disse ao virar o corpo de lado, dando um pequeno espaço para que eu passasse por ela.

- Confesso que estou surpresa com sua decisão de vir aqui. – Camila falou ao fechar a porta. -  Pensei que...

- Pensou que eu não viria em sua casa tão cedo, Karla? – perguntei ao curvar o canto dos lábios em um sorriso cínico.

A casa estava em repleto silencio, reafirmando que estávamos completamente sozinhas ali. Dei um alguns passos à frente, aproximando-me mais da latina que me encarava com uma expressão indecifrável.

- O que está acontecendo com você? – perguntou ela assim que parei a poucos centímetros de seu corpo.

Pela primeira vez eu sentia o poder correr em minhas veias, juntamente da adrenalina e o desejo que aquela mulher me provocava. Fixei o olhar sobre o dela, que não ousaram desviar. Karla entreabriu os lábios, deixando uma pequena lufada de ar escapar e tocar meu rosto.

- Quer mesmo saber? – dei mais alguns passos, agora parando atrás de Camila.

Minhas palavras saíram como um sussurro arrastado, provocando um arrepio no corpo da mulher a minha frente. Meus olhos captaram rapidamente o momento que ela estremeceu.

- Quero.

A ponta de meu nariz arrastou sobre a pele macia da nuca de Camila, fazendo-me sentir perfeitamente o aroma que emanava dali. Eu aspirei seu cheiro doce, enquanto minhas mãos repousavam suavemente sobre sua cintura delicada, coberta pela seda cara.

- Eu sinto raiva. – sussurrei com os lábios próximos a sua pele, deixando que toda aquela sensação ficasse viva em mim.  – Ódio.

Pressionei mais os dedos em seu corpo, puxando-a para mim. Camila suspirou, mas não evitou. Meus lábios deslizaram para a lateral de seu pescoço, em um roçar suave e ao mesmo tempo intenso.

- Rancor e...

Ela se soltou de minhas mãos, virando seu corpo de frente para mim. Seus olhos castanhos intensos me fitaram fixamente, carregando em si toda a tensão sexual que rondava aquele momento. Eles eram hipnotizantes, tentadores.

- E o que mais, Lauren?

Meu nome deixou os lábios da latina de forma tão arrastada e excitante, fazendo-me estremecer por segundos. Meu corpo clamava por aquela mulher, em cada maldita célula. Meus olhos que até poucos segundos fitavam os lábios carnudos da morena a minha frente, subiram novamente para seus olhos flamejantes.

- Tesão, desejo...Eu quero você essa noite, Karla.

Levei uma de minhas mãos até a lateral de seu rosto, puxando-a para um beijo. Ao tocar de nossos lábios, Camila recuou lentamente, fazendo-me soltar um olhar confuso em sua direção.

- Eu sei do que você precisa essa noite, Lauren. E eu vou dar a você.

 

Camila Collin’s point of view.

[Inicie FWU]

Lauren tinha um quê de interrogação estampado em seu rosto, mas não ousou me questionar. Estendi a mão para a mesma, que logo se aprontou a segurar. Conduzi a bela agente pelos corredores de minha casa, seguindo até a sala de jantar. Vi um sorriso sarcástico, e ao mesmo tempo surpreso nascer em seus lábios assim que a mais velha notou a mesa devidamente pronta e arrumada para um jantar.

- Vou te dar uma noite para relaxar, para não achar que só sei sugar... – dei uma breve pausa a procura das palavras. – suas energias.

- Não vai me dizer que cozinhou para mim?!

Repousei minhas mãos sobre o encosto da cadeira, deixando que um sorriso escapasse de meus lábios. Lauren iria provocar-me pelo resto da vida com o simples agrado que me coloquei a fazer.

- É o que parece, não? – disse ao indicar a mesa pronta.

Lauren se aproximou, sentando no lugar onde ordenei. Ela parecia bem surpresa, talvez esperasse chegar e me encontrar a disposição de um bom sexo, que não tardaria a chegar, é claro. Peguei uma das melhores e mais caras garrafas de vinho da adega particular de Christopher para nos servir.

- Pode colocar em nossas taças, enquanto vou pegar o nosso jantar?

- Claro. – ela se adiantou a pegar a garrafa e servir nossas taças.

Caminhei até a cozinha, pegando os dois pratos que havia finalizado minutos antes de Lauren tocar a campainha. Já havia um bom tempo que deixei o habito de cozinhar de lado, eu nunca me dispus a cozinhar para Christopher, mesmo eu tendo certo amor e habilidade para aquele trabalho. Levei os dois pratos perfeitamente arrumados até a mesa, sendo recebida pelo olhar avaliativo de Lauren.

- Você pediu isso de um restaurante? – perguntou com o cenho franzido em minha direção.

- Por que? Está bonito como um de restaurante?

Soltei de forma convencida ao me sentar a sua frente. Lauren sorriu e assentiu ao pegar o lenço que estava repousado sobre a mesa, bem ao seu lado. Eu havia preparado filé de peixe, com um molho cítrico delicioso, acompanhado de uma salada bem colorida e um purê de batata.

- Está muito sofisticado, parece comida de restaurante caro. Me custa acreditar que você tem dom para cozinha, Camila.

- Me sinto ofendida assim. Preparo um jantar para você, e ganho essa desconfiança.

Lauren soltou um risada divertida, e por impulso esticou a mão para tocar a minha que estava repousada sobre a mesa.

- Me desculpe, não queria.

Olhei para sua mão que agora estava junto da minha, e logo depois para seus olhos. Sustentamos aquela troca de olhares por alguns instantes, até que ela voltou a sua posição na cadeira.

- Prove, eu quero saber se ainda cozinho bem.

A mulher pegou os talheres prateados, e com calma cortou o filé de peixe tão macio. Eu me permiti apenas a observá-la, estava estranhamente esperançosa para que ela gostasse do que havia preparado.

- Tenho uma pergunta antes de provar.

Um sorriso escapou de meus lábios por tanto falatório para somente comer um pedaço do peixe.

- Faça.

- Não tem nenhuma espécie de calmamente na comida, certo?

- Não, deixei os meus remédios guardados essa noite. Você ainda não me deu motivos para precisar deles.

Meu tom sarcástico manteve aquele sorriso cínico naqueles lábios tão beijáveis. Lauren levou um pedaço do peixe com molho até sua boca, mastigando lentamente. Eu estava ansiosa por saber seu parecer, mas sua expressão revelou o resultado e para minha total satisfação, ela havia adorado.

- Isso está divino. – disse agora ao pegar com o garfo um pouco de cada acompanhamento restante.

- Está admitindo que cozinho bem?

Lauren terminou de mastigar, para limpar o canto de seus lábios com o lenço.

- Se realmente foi você que cozinhou isso, o que acho impossível, com certeza você tem mãos maravilhosas para cozinha também.

- Também? Para o que mais tenho mãos maravilhosas, Jauregui?

- Para o que vamos fazer após esse jantar. – respondeu direta, fazendo-me suspirar nervosa.

Eu perdi todas as respostas que poderiam ser dadas diante de sua investida tão firme. Ao invés de responder, apenas deixei que meu sorriso revelasse o quão afetada fiquei com sua afirmação. Capturei os talheres para acompanhá-la na refeição que eu havia preparado para nós duas. Os empregados haviam sido dispensados, eu só estava com a escolta de seguranças noturnos do lado de fora. Eu queria ter aquele momento sozinha com Lauren, já que depois do ocorrido de hoje mais cedo, algo em mim achou necessário trazer algo para amenizar aquele dia.

- Você também é envolvida com arte, ou apenas tem o prazer de administrar a galeria?

Lauren perguntou do nada, fazendo-me fita-la.

- Eu sempre gostei de arte, acho que é uma bela maneira de se expressar. E bom, eu aprecio sim, e me arrisco a pintar e desenhar algumas vezes. Mas já faz muito tempo que não paro para fazer algo.

- Por que?

Eu me sentia um tanto confusa com toda pergunta vinda da mulher a minha frente, eu não esquecia que ela estava investigando um caso de meu marido. Queria poder identificar claramente se as perguntaras eram apenas para satisfazer sua vontade em me conhecer, ou apenas mais um tipo de material para seu trabalho.

- Não sinto mais vontade. Desenho apenas quando me interesso realmente por algo, quando admiro.

- E não tem isso hoje? – perguntou ao levar a taça de vinho tinto até seus lábios.

- Não, por enquanto nada me inspirou tanto a ponto de voltar a desenhar.

- É um tanto diferente para mim conhecer você.. Acho que até hoje, essa esteja sendo a primeira oportunidade que estamos tendo de nos conhecer realmente.

- Eu penso da mesma maneira, Lauren. Não sei se é certo, mas não sou a pessoa mais indicada para dizer o que é certo ou não.

Ela sorriu, tomando outro gole.

- Muito menos eu.

- Mas me diz você, sempre quis ser policial?

- Sim, é uma profissão predominante em minha família. Meu pai foi delegado em nossa cidade, e minha mãe trabalhou no setor que estou hoje.

- E agora são aposentados?

- Meu pai sim, minha mãe morreu em uma operação. Digamos que diferente de mim, ela não tinha paciência para desvendar casos, e sim para assumir uma linha de frente de operação.

Lauren falou tranquilamente, como se aquilo já tivesse cicatrizado em sua vida.

- Eu sinto muito.

- Já faz muito tempo, Camila. Não fique desconfortável.

- Certo.

Continuamos a jantar, entre uma conversa tranqüila, porém carregada de flertes e olhares.

- O que estava fazendo em Mount Vernon aquele dia? Creio que aquela Karla, era bem diferente dessa que conheci em Nova Iorque.

- Diferente em que? Posso saber? – Perguntei ao tomar o ultimo gole de minha taça de vinho.

Lauren sorriu descontraída, retirando sua jaqueta de couro preta, para colocar na cadeira ao lado. Ela estava mais relaxada, e aproveitando o jantar tanto quanto eu. De forma delicada, pegou a garrafa de vinho para encher nossas taças novamente.

- Diferente, Camila... Ali você era mais comum, não em beleza, que isso você jamais vai ser comum. Mas na forma de ser, era mais despojada, quase uma aventureira como eu.

- Eu tenho muitos lados, acho que deu para perceber.

- Estava com Collins lá?

Remexi o liquido roxo em minha taça, sentindo o aroma saboroso que emanava dali; levando até meus lábios para degustar lentamente de mais um gole; tudo sobre a supervisão daqueles olhos verdes levemente embriagados.

- Não, eu estava sozinha. Christopher e eu tínhamos brigado, estávamos separados por umas duas semanas.

- E daí para descontar sua raiva em seu marido, fez um ménage?

Soltei uma risada relaxada ao lembrar daqueles momentos.

- Por que não? Você estava louca para que aquilo acontecesse.

- Estava? – perguntou em uma postura desconfiada.

- Claro que estava. Lauren você me quis assim que colocou esse par de olhos verdes sobre mim.

- Como pode ter tanta confiança nisso, Karla?

- Eu tenho uma enorme facilidade de desvendar as pessoas apenas pelo olhar e pela maneira como elas se comportam. Fui muito bem instruída. – disse com os olhos fixos nos dela.

Lauren não desviou o olhar, pelo contrario, sustentou com veracidade. O clima agora havia ficado mais denso, talvez pelas inúmeras taças de vinho, ou pelo desejo que sempre nos rondava. Eu poderia ver o peito de Lauren subir e descer lentamente, a medida que seus ombros subiam e desciam sutilmente.

- Tem razão, eu te desejei desde o primeiro minuto que te vi naquele bar.

- Vai melhorar se eu disser que sentei naquele banco por ter achado você fodidamente linda, e quis que puxasse assunto comigo?

A mulher mordeu o lábio inferior, e logo me mostrou um sorriso convencido, quase prepotente.

- Então você me queria também!

- Poderia ser qualquer outra, ok? Só foi a primeira que vi. – menti descaradamente ao levantar da mesa, com minha taça de vinho nas mãos.

[Inicie You should be here]

Lauren largou o lenço de lado, e levantou-se também. Eu recuei alguns passos ao vê-la se aproximar com aquele fodido sorriso cínico; logo a tive em minha frente, a poucos centímetros de meu corpo. Eu engoli em seco, levando a taça de cristal fino até os lábios para tomar o restante do vinho até a ultima gota. Assim que engoli todo o álcool, Lauren se apossou de minha cintura com as mãos. Meu corpo agora estava junto ao seu, de forma firme e segura. Aquela maldita ebulição de calor se fazia presente em meu corpo, e a necessidade de tê-la só aumentava a cada segundo. Larguei a taça sobre a cômoda da sala de jantar, para que agora com os braços livres, eu pudesse envolver o pescoço de Lauren.

- Mentir é feio, sabia? Admite que você me quis tanto quanto eu quis você aquela noite.

Sua voz rouca me deixava nervosa, eu já estava mais do que sensível por conta do álcool presente em meu corpo; o tesão só era mais um agravante fortíssimo para minha situação. Eu deslizei a ponta de minha língua por meus lábios, reprimindo um sorriso cínico.

- O que eu ganho com isso? – desafiei.

- Só vai saber se falar a verdade.

Lauren deu alguns passos a frente, encostando meu corpo na coluna de concreto. Agora eu estava sendo pressionada por ela, e porra, estava adorando aquilo.

- Ok, eu não quis outra naquele maldito bar. Eu vi você, e quis você aquela noite. Sua amiguinha foi apenas um bônus, mas era em você que eu estava interessada.

Lauren riu baixinho, deixando-me sentir seu hálito de vinho tinto. Eu estava um tanto embriagada, e ela também, o que deixava tudo mais intenso e prazeroso.

- Assim como esteve quando cheguei? E como está agora.

- Exatamente assim. Droga, eu quero muito você.

- Quer, Camila?

Eu fechei os olhos ao sentir os lábios molhados e quentes de Lauren em meu pescoço, deslizando suavemente sobre minha pele quente. Eu apertei minhas pernas uma contra a outra, em uma tentativa de conter as pontadas de excitação em minha boceta. Lauren pareceu perceber, pois fez absoluta questão de interromper o ato, pressionando com sua perna meu sexo latejante.

- Oh, Deus..

Uma de minhas mãos foram de encontro ao seu cabelo, enquanto sua língua quente serpenteava por minha clavícula, subindo em direção a meu queixo. Lauren cravou seus dentes ali devagarzinho, para depois fixar seus olhos nos meus. Meu coração estava disparado, e meu peito subia e descia em uma respiração pesada. Ela moveu um pouco sua perna, pressionando mais sobre minha boceta.

- Responde.

- Porra, sim...eu quero muito você.

Aquelas palavras foram o suficiente para que seus lábios se unissem aos meus. Beijar Lauren poderia ser uma das coisas mais prazerosas que já fiz, a forma como seus lábios delicados se moviam com gana sobre os meus, me tirava de orbita. Sua língua habilidosamente pediu espaço entre meus lábios, para se encontrar com a minha, movendo-se em uma sincronia perfeita e excitante. Uma de suas mãos que apertava minha cintura, subiu pela lateral de meu corpo, passando pelo lado de meu seio que ansiavam por seus toques. Soltei um gemido assim que senti a palma de sua mão se fechar contra um de meus seios, apertando de maneira tão gostosa, que me fez apertá-la mais contra mim.

- Eu também quero você, quero demais. – ela sussurrou ao deixar meus lábios, para beijar a linha meu maxilar.

A língua de Lauren seguiu até o lóbulo de minha orelha, deixando que as lufadas de ar quente fossem contra aquela região. Cravei minhas unhas em suas costas, em puro instinto, sentindo seu joelho pressionando hora ou outra contra minha boceta.

- Você não tem o maldito direito de me fazer gozar sem nem sequer me tocar.

Eu sabia que ela estava sorrindo, sua respiração denunciava isso perfeitamente bem. As duas mãos da mulher agora estavam sobre meus seios, massageando lentamente, porém coma pressão perfeita para me fazer estremecer.

- Vamos para o quarto. – sussurrei perdida.

A morena virou meu corpo de costas para ela, agarrando minha cintura de forma possessiva. Senti seus lábios irem de encontro a minha nuca, arrepiando todos os pelos de meu corpo. Tentei me desvencilhar por alguns minutos de seus braços, para que conseguisse levar ela para o quarto. Subimos as escadas rapidamente, largando algumas peças de roupa no meio do caminho. Lauren me prensou contra a parede do corredor, me mantendo de costas para si. Sua mão foi de encontro ao meu cabelo, afastando as madeixas para o lado, deixando minha nuca livre para ser beijada. Sua língua ágil desenhou sobre meu ombro direito, subindo por minha nuca, em direção a minha orelha.

- Você me deixa completamente louca de tesão.

- Deixo? – provoquei.

- Muito, você não faz idéia do quanto.

Abaixei as finas alças da peça que eu usava, movendo meu corpo lentamente para que ela fosse ao chão. Lauren se afastou um pouco, talvez analisando a minúscula lingerie branca que me cobria aquela noite.

- Porra, Karla. Por que você tem que ser tão gostosa?

- Sou gostosa? Fala de novo vai.

Lauren agora estava somente de calça jeans e sutiã vermelho. Senti seu corpo novamente junto ao meu, mas agora suas mãos que repousavam sobre minha cintura, viraram meu corpo de frente para si.

- Você é fodidamente gostosa, Karla Camila.

Dessa vez quem tomou seus lábios em um beijo de tirar o fôlego fui eu. Explorei cada milímetro de sua boca, degustando do beijo maravilhoso que Lauren me oferecia. Chupei sua língua devagar, seguidas vezes antes de morder seu lábio inferior. Senti as mãos ágeis da mulher descerem sobre minha bunda, apertando fortemente. Logo, com cuidado e habilidade, Lauren suspendeu meu corpo, obrigando-me a entrelaçar as pernas em sua cintura.

- Puta merda, eu sinto minha boceta latejar. – soltou as palavras que me fizeram tremer.

Lauren me guiou até o centro do quarto, enquanto eu distribuía alguns beijos em sua boca. Suas mãos seguravam-me firmemente, enquanto as minhas se perdiam em seus cabelos agora totalmente desgrenhados. Com certo cuidado, a mulher deitou meu corpo sobre a cama enorme, aproveitando o curto intervalo para retirar suas calças jeans. Me acomodei mais no centro do colchão macio, tendo a visão de uma Lauren seminua se aproximar. Ela sorriu maliciosa e intensa, fazendo-me morder os lábios em ansiedade por seus toques. Com a delicadeza evidente de um toque feminino, ela retirou a fina calcinha que eu usava, expondo meu sexo úmido e pulsante para ela. Eu me abri para ela, dando a visão clara do que ela mais ansiava ali. Eu a vi engolir em seco, com seu olhar flamejante em minha direção. Lauren retirou seu sutiã, dando-me a oportunidade mais uma vez de ver seus seios tão perfeitamente redondos e medianos; eram lindos e extremamente atrativos. A vontade de tê-los em minha boca só aumentava a cada segundo que se passava. Ela inclinou seu corpo em minha direção, de modo que se encaixasse perfeitamente bem com o meu. Agora novamente seus lábios se uniram aos meus, e com a mão livre, Lauren deslizou a ponta de seus dedos sobre meu abdômen, descendo na direção de minha boceta molhada. Eu controlei o gemido baixinho que teimava em querer sair de meus lábios no exato instante que sua mão deslizou sobre meu sexo. Os dedos de Lauren moveram-se lentamente sobre a carne molhada, de cima a abaixo, como uma massagem calma e deliciosa, que acompanhava a ritmo de seus beijos.

- Oh, você quer me deixar louca. – sussurrei ofegante, quase em suplica por mais.

Lauren movia a ponta de seus dedos sobre meu clitóris, de forma circular e constante; hora ou outra descia até o centro de minha boceta para umedecê-los, mas em seguida subia novamente, masturbando-me fodidamente bem. Eu sentia meu corpo suando, e aquela maldita vontade crescendo em meu ventre.

- Me fode vai, por favor...Lauren... – minha voz soou rouca e arrastada.

Lauren sorriu, beijando meu pescoço, descendo em direção aos meus seios nus. Xinguei em surpresa, ao sentir sua língua em contato com um deles, estavam eriçados e sensíveis pelo tesão que se espalhara. Ela o chupou com tamanha maestria que não pude evitar os gemidos que começavam a se tornar freqüente. A mão dela ainda se movia sem parar, enquanto sua língua rodeava meu mamilo.

- Porra, me fode de uma vez, eu não vou suportar isso por muito tempo.

- Quer que eu foda você, Camila? Fala pra mim.

- Quero, caralho. Eu preciso que você me coma.

Ela soltou um gemido assim que terminei a frase. Seus dedos desceram até o centro de minha boceta, e com dois deles ela me penetrou devagar, até o fundo. Eu queria gemer alto com a sensação maravilhosa de ser preenchida por dentro daquela maneira. Lauren demorou alguns segundos para começar a move-los em minha boceta. Seus lábios roçavam entre o vale de meus seios, para que pudesse fazer o mesmo trabalho no seio ao lado. Sua boca se fechou ao redor do mamilo durinho, chupando de forma gostosa e um pouco forte. Meus dedos que até poucos segundos estavam fincados no lençol macio da cama, agora foram de encontro ao cabelo de Lauren; guiando sua cabeça, para que ela continuasse ali, chupando sem parar. Eu sentia meu corpo ferver por inteiro, e aquela sensação maravilhosa se espalhar para cada extremidade.

- Você me come tão gostoso, me fode tão bem. – murmurei em meio aos gemidos.

Os dedos de Lauren entravam e saiam de minha boceta apertada seguidas vezes, com a facilidade por estar extremamente molhada. Eu podia ouvir o barulho da fricção de seus movimentos lá embaixo. Ela subiu com os beijos para minha clavícula, deslizando a língua como um felino sedento.

- Mais forte, vai....fode mais forte.

- Você tem a porra de uma boceta tão gostosa.

Eu fechei os olhos com força, sentindo os movimentos ficarem cada vez mais intensos e rápidos. Eu movia meu quadril para frente para trás, a procura de um orgasmo que seu tinha a absoluta certeza que ela me daria. Desci com uma das mãos até minha boceta, mais precisamente sobre meu clitóris. Massageei o mesmo com um pouco de pressão, enquanto Lauren fodia-me com seus dedos.

- Porra, eu vou gozar só por foder você. – exclamou contra meu ouvido.

Meus gemidos estavam cada vez mais constantes e fortes, nossas respirações ofegantes se perdiam uma na outra a cada vez que nossos lábios se encontravam em um beijo desesperado. Lauren metia seus dedos em minha boceta até o fim, rápido e forte como eu implorava. Meu quadril batia contra sua mão em desespero.

- Eu vou gozar, meu Deus. Não pare...

Eu senti seus dedos se inclinarem levemente no interior de minha boceta, tocando exatamente onde eu mais precisava.

- Filha da puta!

Minhas mãos foram de encontro ao rosto de Lauren, puxando sua cabeça para mais próximo, eu queria beijá-la naquele momento, e assim ela fez. Sua língua deslizou sobre a minha, com certa dificuldade por nossos movimentos excessivos, mas eu poderia saborear do orgasmo devastador durante um beijo inebriante que só ela sabia dar. Meu corpo inteiro começou a se convulsionar, espalhando as fagulhas por cada extremidade, enquanto ela metia seus dedos em mim sem parar. Meus dedos se perderam em seus cabelos, apertando com certa força enquanto Lauren me proporcionava o clímax daquele prazer. Seus dedos deslizavam para dentro e para fora de minha boceta que agora os comprimia; ela só parou quando os últimos espasmos daquele orgasmo se fizeram presente.

- Meu Deus... – sussurrei ofegante.

 Lauren deixou que seu corpo se acomodasse sobre o meu, estávamos suadas e quentes. Ela retirou seus dedos lentamente de minha boceta, fazendo-me praguejar em pensamentos. Eu deslizei meus dedos por seu cabelo agora suavemente úmido pelo suor, enquanto ela se mantinha quieta, respirando pesadamente.

- Eu quero mais de você essa noite.

- Você vai ter mais de mim, nessa casa, nessa cama.

Lauren ergueu sua cabeça que estava repousada sobre meus seios, olhando em meus olhos por alguns instantes. Um sorriso começou a nascer no canto de seus lábios, e logo senti sua boca se unir com a minha.

 

Lauren Jauregui’s point of View.

Eu poderia ouvir aquela voz suave falar bem ao fundo, mas não conseguia compreender absolutamente nada do que era dito. Me encontrava totalmente embargada pela sonolência e exaustão. Remexi meu corpo devagar sobre os lençóis macios da cama de Collins, e tentei abrir os olhos para ficar a parte da situação. Ainda era madrugada, pois o sol nem sequer tinha nascido; quando vi Camila parada na varanda de seu quarto. Ela vestia apenas um robe fino, e estava parcialmente inclinada, apoiando seus braços no batente de ferro da pequena varanda. Entre seus dedos, um cigarro, talvez; pela ponta iluminada não poderia ser outra coisa. Minha vista estava um pouco embaçada, e meu cérebro mais lento impossível pela minha exaustão. Será que ela estava falando com alguém? Não, era madrugada. Abaixei a cabeça sobre o travesseiro macio, fechando meus olhos novamente. Ouvi um barulho, e os abri outra vez, sentindo minhas pálpebras pesadas.

- Pensei que estivesse dormindo. – murmurou ela tranquilamente, ao deixar algum objeto sobre a cômoda, a carteira de cigarro talvez.

- Estou e não estou.

Mesmo a pouquíssima luminosidade, eu pude a ver sorrir de canto. Camila levou o cigarro até seus lábios carnudos para dar uma forte tragada, enquanto caminhava em direção a cama. Mesmo que tudo estivesse acontecendo em câmera lenta na minha cabeça, aquela cena tinha sido extremamente sexy. A morena subiu na cama, acomodando-se sobre mim, de maneira que ficasse sentada sobre meu quadril. Eu ainda estava completamente nua, e ela também, a não ser pelo robe quase transparente que cobria seu corpo. Karla ergueu um pouco a cabeça, soltando a fumaça para o alto.

- Estava falando com alguém? – perguntei entre um bocejo.

- Não, eu estava fumando apenas. Desculpe ter te acordado.

- Não tem problema, eu consigo dormir facilmente. – uma risada sonolenta escapou.

- Vejo que sim.

Eu a analisei por alguns segundos, vendo o quão linda aquela latina poderia ser. Seus cabelos ondulados agora caiam por seus ombros, moldando seu rosto bem desenhado por traços finos e ao mesmo expressivos, acompanhado de dois belos olhos castanhos tão profundos. Ela novamente levou o cigarro até os lábios, sugando com volúpia, como quem quisesse terminar logo. Então, inclinou seu corpo parcialmente sobre o meu, de modo que seu rosto ficasse a poucos centímetros de minha boca. Nossos olhares se encontraram, e se mantiveram fixos um no outro. Camila roçou seus lábios contra os meus devagar, fazendo-me entreabrir a boca lentamente para receber um beijo. De olhos fechados, ela liberou a fumaça por sua boca, em direção a minha que recebi até o fim. Segurei em seu queixo, puxando sua boca para um beijo forte e intenso, sentindo a mesma largar o cigarro sobre o criado mudo ao lado da cama. Nossa noite se prolongou por mais um tempo, antes de pegarmos no sono mais uma vez.

Acordei horas depois com o barulho irritante de meu celular, o aparelho tocava insistentemente alarmando as ligações. Abri os olhos com certa dificuldade pela forte claridade vinda das janelas de vidro do quarto. Olhei para o lado, vendo Camila debruçada, completamente nua. Me permiti admirar seu corpo por alguns instantes, quando o celular novamente voltou a tocar. Levantei da cama, ouvindo alguns resmungos vindo da morena, enquanto eu fazia uma caça pelo aparelho pelo quarto. Foi quando avistei minha calça jeans jogada no canto da cama, ao chão. Peguei o aparelho rapidamente, avistando o nome de Ally no visor.

- Diga, agente Brooke.

- Finalmente! Achei que tinha morrido. – exclamou nervosa do outro lado da linha.

- Eu estava dormindo. O que aconteceu? Por que me ligou tão cedo?

- Lauren, vai dar oito horas da manhã.

Olhei para o visor do aparelho telefônico na confirmação das horas, e realmente, eu estava mais do que atrasada.

- Mesmo assim. – disfarcei.

- Tenho boas noticias. – seu tom de voz animado, fez-me franzir o cenho.

Olhei para Camila que estava na cama, ainda adormecida em puro cansaço, então caminhei em direção ao banheiro do quarto, para poder falar com Ally sem atrapalhar seu sono.

- Boas noticias? Tem certeza que não são péssimas?

Ouvi Ally bufar do outro lado da linha.

- Saber a numeração da conta para qual o dinheiro que foi roubado foi transferido, é uma noticia boa pra você?

Aquela frase pareceu transcorrer em câmera lenta em meu cérebro, para logo depois ser repetida em uma velocidade descomunal.

- Meu Deus.

- Sim! – Ally exclamou.

- Tem certeza?

- Absoluta! Ficamos a madrugada quase toda aqui. Vero disse que não descansaria até saber algo realmente importante, e nós achamos, Lauren!

- Caralho, caralho! – falei em meio a um sorriso. – Nós temos apenas que descobrir de quem é essa conta, e pegar o desgraçado.

- Vamos conseguir!

- Eu estou indo até aí.

- Até logo, agente Jauregui.

Afastei o celular do ouvido, ainda perplexa com a noticia boa que recebi aquela manhã. Voltei para dentro do quarto, catando minhas peças de roupa pelo chão. Camila lentamente sentou sobre a cama, enquanto coçava seus olhos sonolentos.

- O que está fazendo, Lauren?

- Eu preciso ir à delegacia.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntou ainda um pouco perdida.

Vesti a calça jeans rapidamente, enquanto tentava achar minha blusa pelo cômodo extenso.

- As meninas conseguiram uma informação importante para o caso do seu marido. Eu preciso ficar totalmente informada de tudo.

Camila encolheu as pernas que estavam cobertas pelo lençol fino. Sua expressão se transformou rapidamente, agora ela parecia ter despertado mais depois da noticia. Olhei para o chão, vendo minha blusa jogada perto da porta.

- Isso é maravilhoso!

- Sim! É um alivio! – falei ao vesti-la. 

- Eu fico feliz por você.

Suas palavras soaram tranqüilas e sinceras; olhei para seu rosto, deixando que um sorriso deixasse meus lábios. Me aproximei da cama, e segurei em seu queixo com suavidade.

- Obrigada. – sussurrei antes de depositar um beijo rápido sobre seus lábios. Um selinho. – Agora eu preciso ir, nos falamos depois, ok?

Ela assentiu serenamente, e eu deixei seu quarto.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Link playlist: https://open.spotify.com/user/evelinsilva17/playlist/1q7GDPQJ0vRQXRbN5oB3s8

Hummmmmm, sentiram o mesmo que eu?

Nos vemos no proximo!

Ahhh! E uma coisa MEGA IMPORTANTE. Semana passada, as meninas e eu, lançamos uma one-shot. Ela se chama "No Way" É bem diferente do que já escrevi durante todo esse tempo, mas as meninas e eu nos esforçamos bastante para dar o melhor a ela. Quem ainda não leu, deem uma olhadinha, e quem já leu, leia de novo. kkk

Link: https://www.wattpad.com/265377366-cap%C3%ADtulo-1-no-way


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