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História Ya Ma Da - Hikasaki Ken


Escrita por: MARINENHA

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Capítulo 6 - Hikasaki Ken


Fanfic / Fanfiction Ya Ma Da - Hikasaki Ken

  Acordei com uma batida na porta do meu quarto. Sem mais nem menos a porta se abre e Yumi Yamamoto sai de trás dela.

-Y-Y-YUMI?

-Você demora pra acordar assim todo dia Yamada? Força é uma coisa que as Filhas da Floresta se orgulham sabe? Você devia pelo menos acordar cedo.

-Humpf- bufei enquanto me levantava.

   Só meio segundo mais tarde me toquei que dormi com a mesma roupa de ontem, a camisa branca, a calça e a bandana verde.

   Comecei a tirar a camisa até lembrar da presença de Yumi.

-Éhhh, você pode sair por favor?

-Que diferença faz? Ontem eu que te dei essas roupas.

-Tá, tá, que seja!- tirei a camisa e coloquei uma do colégio no lugar.

Ela ficou vermelha

-Não achei que estivesse falando sério.

-E-eu? Você que entrou no meu quarto enquanto eu tava dormindo!

-Mas eu não tirei a camisa!- ela inflou as bochechas e saiu do quarto.

   Quando terminei de me trocar, desci as escadas e fui para a cozinha. A mesa estava bem arrumada, Yumi e Megumi conversavam sobre alguma coisa quando Haruhi me notou e anunciou minha presença

-Yamada! Hoje eu não tenho aula!

   Ele diz isso e abre um sorriso radiante. Megumi, lutando para se livrar das garras da Yumi, me olhou, sorriu de um jeito malicioso e soltou:

-Eu vou trabalhar mais tarde hoje, vocês estão atrasados.

   Olhei no meu relógio: já passava das 7:30, a aula já tinha começado a meia hora.

-POR QUE NÃO ME AVISOU?

-Eu tentei mas você ficava se contorcendo.

-ARGHH!

  Peguei uma fruta de cima da mesa, minha bolsa, agarrei Yumi e saímos correndo.

   Usamos nossa velocidade e chegamos na escola como um show pirotécnico. O chão faiscava. Já disse que odeio fazer isso?

   Subimos as escadas o mais rápido que pudemos e paramos a um milímetro de distância da porta.

   Nos olhamos, respirei fundo, bati na porta e a abri. Fomos recebidos por uma onda de olhares surpresos, e isso incluía Kuronuma e Sana.

-Kenji Yamada! Você está MEIA HORA ATRASADO!E...Srta Yamamoto? Não esperava isso de você... Lamento, mas terão que esperar a próxima aula começar.

  Me curvei e Yumi fez o mesmo.

-S-sentimos muito!Acabei indo dormir tarde e...- corei um pouco, não queria que as pessoas comecem a espalhar boatos.- E encontrei ela perdida aqui em frente!

  Yumi me olhou, maliciosa como sempre e decidiu fazer parte do meu joguinho.

-É! O Yamada-kun foi muito gentil em me mostrar onde fica a sala.- ela fingiu estar envergonhada.

   A professora pareceu amolecer um pouco por um instante e falou, abrindo um sorriso maldoso:

-Já se conhecem?

-Somos amigos de infância!- anunciei rápido- Ela morava perto antes de...se mudar.

-Pois bem. Yamada, a partir de hoje você vai mostrar a escola para a Srta Yamamoto. Agora, se me dão licença, estou no meio de uma aula.

  Ela fez um gesto e nós saímos da sala.

-Na hora de falar com os alunos, vamos falar que moramos juntos.- ela anunciou- Já vi uma dessas meninas antes, ela vai descobrir se não falarmos. É melhor que saibam da forma mais normal.

-M-mas é meio constrangedor, e eles sabem que eu tenho namorada.

-Namorada? Quem falou em namoro?

-As pessoas da nossa sala são bem intrometidas.

-Humpf, que seja. Por sua causa temos que esperar a próxima aula.

-Você sabe que poderia ter ido sem mim né?

-Claro que não! Eu não conheço ninguém nem sei seus costumes!

-Ah, claro. Esqueci que fazem dois anos que você não fala com pessoas da raça humana - fui irônico.

Ela olhou para meu braço, e apontou pra pulseira preta que eu usava.

-O que é isso?

-A minha "namorada" me deu- falei usando os dedos para fazer aspas.

-Você gosta dela?

-Nem um pouco. Sinceramente, nem sei porque ainda aceito isso.

Ela pegou meu braço e tirou a pulseira. Era daquelas trançadas sabe? Abriu sua bolsa e tirou um estojinho de dentro dela. Se virou por um instante e quando virou de novo, havia em sua mão dois pedaços da trança.

-Abaixa

-Quê?

-Você é surdo Yamada? Falei pra abaixar.

   Sentei do lado dela e abaixei a cabeça, ela juntou meu cabelo com a trança da pulseira e depois fez o mesmo com o dela.

-Agora combinamos!- ela disse, com um sorriso branco.

-Só nisso- retruquei.

Ficamos sentados lá até a porta se abrir novamente. O outro professor entrou conosco e mandou que nós nos sentássemos.

   Yumi sentou do meu lado, lugar onde, eu não tinha percebido mas, passou esses dias todos vazio.

  A aula correu bem até o recreio. Aí as coisas se complicaram. Sana veio ao nosso encontro e começou

-Então, vai terminar com a Kuronuma?

-Do que você está falando?

-Ora deixe disso! Toda a sala sabe que vocês estão morando juntos.

-Como?

-Sinceramente?Não faço a mínima idéia.

-Ah cara tanto faz. Não gosto dela desse jeito, nós nunca daríamos certo.

  Yumi aparece e pula em cima de mim. Quase caio no chão quando Sana anuncia:

-Ok, ok, ah estava quase esquecendo: temos problemas.

-Problemas?-Yumi perguntou.

-Parece que uma gangue de adolescentes estava mexendo com os alunos.

-Adolescentes normais?

-Os renascentistas.

  Ah... Quase esqueci de mencionar os renascentistas. Seguinte: existe uma terceira raça, o sangue deles é laranja e o poder deles é variável.

   São chamados de renascentistas porque praticamente a espécie toda morreu antes do século vinte. Eles eram considerados os mais poderosos das três raças, mas agora só existem vinte no mundo, na sua maioria são homens. Eu bem que podia ter nascido um renascentista, não?

   Eu e a Yumi corremos até um beco perto da escola e nos demos com uma imagem horripilante: quatro adolescentes batiam em alguns garotos e remexiam suas mochilas.

    O maior era um cara de cabelo preto em um rabo de cavalo que usava uma regata roxa. Os outros dois que mexiam nas bolsas pareciam gêmeos, ambos de cabelo azul claro, um usando um moletom cinza e outro verde. Havia outro no canto, de cabelo vermelho, usava uma blusa sem manga vermelha e um colete preto.

-Ei!- Gritei para o maior- O que estão fazendo?

-Isso não é da sua conta tampinha! Dá o fora!

  Ia avançar pra cima deles mas Yumi me segurou.

-Cavalheiros, eu e meu amigo aqui queremos saber o que está acontecendo. Me desculpem mas se não disserem teremos que usar a violência.

-Hahaha! Violência? Garota nós somos renascentistas! NÃO TEMOS MEDO DE VIOLÊNCIA, NÓS SOMOS A VIOLÊNCIA!

   Yumi me soltou e foi pra cima deles, em cerca de meio segundo a garota havia virado um guepardo de cor verde e preta que lutava loucamente contra um tigre azul gigante.

    O grandão partiu pra cima de mim e eu rapidamente desvio de seus ataques. Imaginei que o do cabelo vermelho fizesse algo mas ele nem se moveu, só ficou observando o cara na minha frente se transformar em um gorila.

   Ele me deu uma série de socos mas eu desviei da maioria. Isso mesmo, a maioria. Levei um soco na barriga e caí de joelhos. Foi aí que pensei: FOD...mentira. Virei um leão e parti para cima do gorila.

    Alguns minutos depois eu caí no chão com uma grande ferida na cabeça, sou horrível com a luta. Fazem dois anos que não participo de nenhum treinamento nem nada.

    O gorila pegou uma "lata" de lixo do beco e se preparou para jogar em mim. Yumi estava vencendo os gêmeos mas não podia ajudar em nada. Eu estava morto.

   Ouvi o barulho da lata sendo jogada, fecho os olhos e minha vida passa literalmente pelos meus olhos. Queria que isso não tivesse acontecido, minha vida é uma coisa que eu não tenho muito orgulho.

   De repente ouço um barulho estranho e abro os olhos. Um vulto vermelho passou pelos meus olhos e me levou até o outro lado do beco.

-Cruz credo, você nunca lutou na vida?- o garoto de cabelo vermelho me encarava com um sorrisinho.

-Você...me salvou?

-Pois é.

-Por que? Eu nem sei quem você é.

-Cara, eu sou pacífico. Não posso ver as pessoas morrerem.

-PACÍFICO?UM RENASCENTISTA PACÍFICO?

-Você é uma filha da floresta homem e ninguém tá te julgando.- ele inflou as bochechas-meu nome é Hikasaki Ken.

-Kenji Yamada.

-Eu sei quem você é. Todo mundo sabe, metade dos renascentistas está em busca do seu pescoço. E eu posso te ajudar, mas vai ter um preço.


Notas Finais


Gente desculpa pelo capítulo curto é a realmente sofri um bloqueio de criatividade


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