1. Spirit Fanfics >
  2. Ya Ma Da >
  3. Você não é tão ruim assim

História Ya Ma Da - Você não é tão ruim assim


Escrita por: MARINENHA

Notas do Autor


GENTE PRÓXIMO CAPÍTULO EU EXPLICO MELHOR, SORRY MAS EU ESTOU TENTANDO MANTER MEUS HORÁRIOS. bj. Favoritem❤

Capítulo 7 - Você não é tão ruim assim


Fanfic / Fanfiction Ya Ma Da - Você não é tão ruim assim


-Preço?

-Ouvi falar que você odeia ser uma filha da floresta. Ouvi dizer que quer ser normal

-Como vó e sabe? Nunca nos vemos na vida

-Noticias correm rápido, principalmente notícias sobre o filha da floresta homem.

-Por favor me chame de Yamada.

-Certo, certo. Mas não importa, eu conheço um jeito de se tornar um humano.

-SÉRIO?

-Sim, mas, em troca da informação eu quero que me leve junto na sua jornada.

-Pô cara eu vou mesmo precisar fazer uma jornada? Facilita!

-Infelizmente só existe um jeito, é o que dizem as lendas.

-Lendas?

-Caramba tu num teve infância garoto? Nunca te contaram lendas dos renascentistas ou das filhas da floresta?

-Minha mãe era quem sabia dessas coisas, mas ela morreu depois que meu irmão mais novo nasceu.

-Hum... Entendo, então acho que eu vou ter que te contar... Mais tarde.

  Ouvimos um grunhido e percebi que o gorila estava indo na nossa direção.  Ken e eu desaparecemos num feixe de luz avermelhado. Quando paramos eu estava numa rua mais afastada de modo que ninguém percebeu nossa localização.

-Quem é a garota? Sua namorada?

-Claro que não! É minha amiga de infância, Yumi Yamamoto.

-Ah sim... Filha de Akemi Yamamoto não? Bem famosinha também, vocês são o casal mais procurado entre nós.

-Que consolador.

-Escuta, é melhor vocês irem embora. Todos já estão cansados, se continuarem as coisas nunca vai acabar. Eu falo com eles e nós também vamos.

-Ei, você não ia me dizer sobre como ser normal?

-Mais tarde... Me encontre com a garota as 23:30 de hoje em ponto. Nesta mesma rua. Adié mon ami!

   Ele falou e, num flash o gorila e o tigre haviam sumido. Só sobraram eu, Yumi, agora caída no chão pelo cansaço e os alunos que assistiam tudo estagnados.

-Como ela fez isso?
-Aposto que é uma sangue verde.
-O menino também
-Aberrações!

  Os nossos colegas sussurravam entre si, mas pararam ao perceber que uma das alunas havia sumido.

    Sheena Kuronuma não conseguiu fugir dos renascentistas. A alguns metros de distância de uma lata de lixo ela estava lá, nos braços de Ryuu em uma poça de gosma verde, não, não era gosma verde. Era sangue verde. Kuronuma era uma filha da floresta.

-KURONUMA!

   Eu corri em sua direção e me ajoelhei na sua frente.

-O que aconteceu?

-Depois que você saiu tentei ajudar e....

-Você não devia ter feito isso.

-Mas consegui ganhar um tempo né Yamada?

  Ela tinha um sorriso fraco e lágrimas finas descendo no rosto.

-Sim, ajudou, obrigado.

-Sabe Yamada, você não é tão ruim.

-Você também não Kuronuma.

   Ela me abraçou por um momento e sussurrou no meu ouvido

-Não é tão ruim pra o meu primeiro amor.

   Não consegui responder nada, só a abracei mais forte. Quem diria que a manipuladora pudesse não ser manipuladora.

-Kuronuma...

-Desculpa por ter feito você passar por tudo aquilo. No começo foi por causa do Ryuu, mas depois...

-Você não vai morrer, não pode...

-Tchau Yamada.

   Ela disse isso e fechou os olhos para sempre. Entrei em desespero, todos me encaravam inclusive Ryuu, Sana e Yumi. Soltei Kuronuma, que jazia em meus braços e me levantei, eu podia até ser amigo da Kuronuma, mas não posso fazer mais que isso.

   Peguei no braço da Yumi e do Sana e sussurrei para ambos

-Conheci um cara, ele disse que pode me ajudar. Nós nos encontraremos às onze e meia da noite de hoje. Se prepare, Yumi.

    Falei e sai andando. Não fiquei tão abalado com a morte da garota de óculos, desculpe de novo se você queria ver lágrimas mas eu não vou chorar, isso é vida real não um dos seus shoujos. Ela morreu pra ME proteger. Eu tenho que fazer algo que a deixe orgulhosa.

    Até porque ficar triste não mudaria nada.

   Eu e Yumi nos encontramos as onze em ponto e fomos comer em algum lugar.

-Ei Yamada

-O quê?

-Você era muito amigo da Kuronuma Sheena?

-Acho que sim.

-Não ficou triste?

-Claro que sim.

-Ela parecia gostar de você.

   Então veio a minha mente "Não é tão ruim pra o meu primeiro amor".

-É.

   Chegamos na porta de um restaurante meio escuro. Um garçom meio estranho veio tirar nossos pedidos enquanto nos sentávamos em uma mesa perto da janela. Pedimos uma porção de fritas, cheesburguer duplos, Milk-shakes de baunilha e compramos duas barras de chocolate.

     Enquanto esperávamos percebi que Yumi estava ainda bem abalada com a morte de Kuronuma. Talvez o fato de que ela fosse uma filha da floresta as fizesse primas distantes, mas não sei.

   Sinceramente, achei engraçado que ela estivesse tão próxima de mim e eu não tinha percebido. O lance com o Ryuu foi inteligente, eu a cumprimentaria se pudesse.

   Talvez o fato da minha mãe morrer quando eu tinha 6 anos tenha me deixado um tanto insensível. Mas quando se tratava de pessoas que são importantes para mim, como Megumi ou Sana eu não escondo os meus sentimentos.

-Yumi

-Hum?

-Você tá bem?

-Sabe, você podia até não gostar da  Kuro, mas eu e ela éramos primas.

   Eu estava certo. Eram primas. Por isso ela decidiu se mudar, antes Yumi morava conosco então ela deve ter pensado que a veria.

-Desculpe Yumi, eu não sabia.

-Ninguém sabia.

  Ficamos alguns minutos em silêncio até a comida chegar. Estava morrendo de fome então comi com muito sabor tudo aquilo, Yumi também.

-Então - Yumi começou - Como é esse cara?

-O nome dele é Hikasaki Ken. Ele é um renascentista pacífico. Ele diz que vai me dizer como ser normal se eu levar ele junto.

-Levar junto?

-Sim, iremos nós três... Acho que quero levar o Sana também.

-Levar pra onde?

-Não sei... Mas ele disse algo sobre uma jornada.

-JORNADA?

-Mas estamos tentando ser normais, vamos entrar em uma jornada pra ser normais? Isso parece meio anormal.

-Como se você soubesse algo sobre ser normal.

-Cala a boca Yamada.

-Vamos, já passou das onze e vinte.

  Pagamos e fomos até o lugar combinado. Estava meio escuro, por isso demoramos um pouco até reconhecer a rua em que estávamos naquela manhã.

   Paramos ao ouvir uma voz, Hikasaki Ken.

-Yo

-Oi.

-Vejo que trouxe sua namorada.

-Ela não é minha namorada.

-Então são amantes?

-Não temos nenhum relacionamento.

-Então ela é apenas uma estranha que anda com você. Entendo.

-Não foi o que eu quis dizer.

-Mas foi o que disse. O que está feito esta feito, vou levar ela comigo e deixar você aqui.

  Yumi estava meio vermelha, duvido que seja por vergonha.

-CHEGA!

-Calma lindinha!

-Não me chame de lindinha, meu nome é Yumi Yamamoto, Yamamoto pra você.

-Ok, ok... Yumi-chan

-Que seja, ouvi dizer que sabe como fazemos para sermos normais.

-Primeiramente, precisam assumir o namoro de vocês.

-QUÊ?

-Hahaha calma Yumi-chan, se não quiserem tudo bem... Eu assumo com o Yamadinha aqui.

    Ele disse enquanto vinha na minha direção e eu dava passos pra trás.

-O-o-quê?

-Afe! Vocês são tããão chatos. Só acho que um romance ajudaria.

-Olha, só quero saber como ser normal.

-Ok, ok... Tem um cara, um renascentista que possui uma habilidade que nenhum dos outros tem: ele consegue manipular o sangue dele. Ele tem poder suficiente para mudar de sangue a hora que quiser, para conseguirmos ser normais, precisamos das habilidades dele



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...