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História Ya Ma Da - Quando rola o tchan...


Escrita por: MARINENHA

Notas do Autor


Antes q perguntem: Não, eu não abandonei a fic. Isso seria muita burrice.
Eu tava pensando numas idéias aí acabou não dando pra postar nesses dias

Capítulo 8 - Quando rola o tchan...


Fanfic / Fanfiction Ya Ma Da - Quando rola o tchan...

    Os renascentistas. Yumi me falou um pouco sobre eles antes de sairmos pra comer.

     A espécie deles é uma espécie que, diferente das outras, precisa ficar mais forte para sobreviver. Eles vivem lutando entre si para adquirir as habilidades uns dos outros.

      Provavelmente por Ken ser pacífico, não mexem com ele. Mas normalmente se atacam a qualquer hora. Ken nos contou que formam gangues para se tornarem mais poderosos.

    Parece que os próprios renascentistas acabam com si mesmos. A guerra foi apenas entre os humanos e as Filhas da Floresta.

    Eles mesmos se eliminaram. Só sobraram vinte: os melhores, os mais fortes. E Taiwan Joseung é um deles.

     Taiwan Joseung é um dos maiores renascentistas que ainda está vivo. Ken me contou que ele próprio eliminou um terço deles. É mundialmente conhecido por suas habilidades.

    Pelo que Ken nos contou, todos os renascentistas sabem sobre os poderes de Taiwan Joseung, mas eles mantêm o segredo entre sua espécie. Faz sentido.

     No começo não entendi o que tínhamos que fazer para pegar as habilidades dele mas Ken nos contou que teremos que matar Taiwan.

     Fiquei surpreso em ter que matar alguém que nem conheço, mas beleza. O problema é que ele mora do outro lado do mundo, literalmente. Ele mora numa ilha afastada, do outro lado do mundo.

-Ilha?

    Eu e Yumi desconfiamos da existência dessa ilha até que Ken nos mostrou algumas coisas dela. É tipo uma colônia de férias para a vida toda.

-Por que alguém como ele moraria lá?

    Yumi começou a interrogar Hisaka, me deixando de lado.

-Ele é rico- Ken rebateu

-Tá, mas por que LÁ?

-Qual é o problema?

-mmmmmm- Yumi murmurou baixinho.

-O quê?

-mmmmmmmm

-FALA DIREITO GAROTA! FALA QUE NEM MACHO! BIRLLL

-MEU PAI MORA LÁ!

    Segurei um grito. O pai da Yumi rejeitou-a quando ela era pequena, simplesmente por ser uma Filha da Floresta.

    Sua mãe, Akemi Yamamoto, trabalha dia e noite no conselho das filhas da floresta (o CDFDF) então ela tinha morado conosco até desaparecer.

    Tudo era culpa do pai dela Toshiba Kuroko. O cara que transformou a vida da Yumi um inferno desde que nasceu: Toshiba Kuroko. Comecei a ficar verde e preto de novo. Meu braço voltou à sua cor natural e consegui sentir meus cabelo mudando.

PAUSA.
Antes que pergunte: meu cabelo não tem uma cor certa. Ele muda de cor constantemente, eu querendo ou não. Há algum tempo já esteve loiro, mas agora está castanho. Meu cabelo fica verde quando  eu dou sinais de mutação, ou simplesmente quando eu quero. PLAY.

-YAMADA!

-Yumi! Esse cara...

-Eu sei, eu sei, mas nós temos que ir. Talvez se eu for normal meu pai pode me aceitar agora.

    Ken observava tudo, seus olhos vermelhos estavam fixos em mim. Ele fez um movimento e virou-se

- Um minuto. Vou ao banheiro.

    Assentimos e fomos até um banco que estava perto de um poste de luz. Comecei a me acalmar, como Yumi ainda queria que esse cara a aceitasse?

-Yumi.

-O que?

-Você só quer ser normal por causa dele?

   Comecei a mexer no pedaço de pulseira preso no meu cabelo.

-Não só por ele. É que, sempre é bom ter alguém pra te ajudar no seu sonho né Yamada?

-Me ajudar?

-Claro, você não sobrevive nem cinco segundos sem mim.

-HAHA! Fiquei dois anos vivo.

-Puro treinamento.

-Pff- começo a rir e ela me acompanha.

-HEY POMBINHOS!- Ken surge do nada.

Bufei. As vezes eu esqueço que a chance da minha vida está nas mãos desse idiota.

-Onde você foi?

-Banheiro. Aí na volta passei numa loja de mapas antigos, tem o mundo todo aqui. Mas antes...vamos comer alguma coisa.

-Já jantamos.

-Eu insisto, sou seu convidado.

    Entramos numa padaria vinte e quatro horas e pedimos três cafés. Ken se levantou da cadeira e abriu o mapa velho sobre a mesa, tirou um lápis vermelho de trás da orelha e fez um círculo num pedacinho de terra.

-É pra lá que vamos, mas antes vamos ter que fazer umas paradas.

-Paradas?

-Você acha que é simples derrotar Taiwan Joseung? A gente vai ter que coletar algumas habilidades...

-AlgumaS, no plural?

-Sim, na verdade, umas nove.

-Vamos ter que matar NOVE pessoas para derrotar UMA?

-Resumindo é isso mesmo.

-Não foi isso que eu concordei como jornada.

    Ken deu de ombros e continuou a explicação

-O primeiro local para onde irmos é aqui- ele circulou a pontinha de ilha na China- Taiwan.

-Taiwan, tipo Taiwan Joseung?

-O nome dele foi dado por causa do país. Idiota- Yumi acrescentou depois de muito tempo sem ter me dado uma patada.

-Continuando... Nós vamos para Kao-hsiung, o estado capital de Taiwan, encontrar uma renascentista que está disposta a me, não, nos ajudar.

-Uma renascentista? Menina?- Yumi começou a se interessar.

-Sim, ela é uma amiga antiga minha. Viajou para Taiwan faz dois anos e eu consegui fazer contato.

-Como ela se chama?

-Tanaka Mari, vamos nos encontrar daqui a dois dias no aeroporto Internacional De Taiwan.

-Muito cedo.

-Já agendamos. Avisem os seus pais, ou responsáveis, sei lá.

-Não sei se a Megumi vai deixar eu simplesmente ir até Taiwan com um renascentista encontrar outro renascentista pra enfrentar o renascentista principal. Ela não é fã de renascentistas, sabe como é.

-Não será necessário a permissão da sua mãe, está decidido. Nós vamos, foi nisso que você concordou quando fechamos o acordo.

-Megumi é minha irmã, minha mãe morreu há dez anos.

-Ahhh, desculpa.

-Não precisa. Já estou acostumado, mas continuando, Megumi não vai gostar.

-É só dizer que é uma promessa, ouvi falar que as Filhas da Floresta nunca quebram suas promessas. Tipo um código de honra.

-É incrível como ele sabe mais de nós do que nós mesmos.

-Ele sabe mais que VOCÊ, eu já sabia.- Yumi logo se apressou e virou de costas.

-Tsc - estalo a língua. Que garota irritante.

    Ken nos deixa discutindo. Deixa quinze reais na mesa e sai pela porta, nos deixando sozinhos (de novo).

-Vamos, acho que Megumi vai surtar amanhã.

-Eu não quero falar isso pra Megumi-senpai, fala você.

-Vamos ter que falar juntos, afinal vamos os dois.

-Ok, ok.

   Pagamos os cafés com o dinheiro do Ken e voltamos para casa. O céu estava com poucas estrelas, cheio de nuvens, o esperado das uma da manhã.

   Entramos pela janela do meu quarto e nos deparamos com uma cena não muito agradável: Megumi nos aguarda com os braços cruzados.

-Onde vocês estavam?

-Pensei que já estivesse dormindo - falo.

-Eu nunca durmo - ela fala num tom de desafio.

      Quando éramos crianças, eu, Megumi e Yumi tentávamos passar a noite em claro. É óbvio que Yumi era a primeira a dormir, eu e Megumi ficávamos horas conversando até eu não aguentar mais eu dormir: ela continuava acordada.
  
   Estalo a língua. Agora vai ser mais difícil explicar para ela o que aconteceu, quando ela está com raiva não escuta ninguém.

-Nós... - comecei, ia tentar explicar.

-Fomos a um encontro! - Yumi lançou.

   Olhei para ela com cara de desespero e ela contorceu a boca em sinal de 'não posso contar a ela'. Pois é, dessa vez eu é quem tenho que entrar na brincadeira.

-Encontro? - Megumi começa a nos interrogar - A essa hora?

-Nós sabíamos que se saíssemos de dia iam começar a nos zoar - justifiquei, com a melhor cara de coitado que encontrei.

-Então... Vocês estão saindo?

Estremeci com a ideia, percebi que Yumi se arrepiou, ela não iria querer que Megumi achasse que ela me ama mais que a mesma.

-Estamos namorando. - soltei, com uma pontada de arrependimento.

-Que fofura! Finalmente me esqueceu Yumi-tan?

-Y-Y-Yumi...tan?

-Claro! Agora que você e o meu irmãozinho estão namorando é óbvio que temos que nos tornar íntimas.

-É-É! Claro que estamos namorando!

   Yumi começou a gostar da ideia, quanto mais ela começava a sorrir, mais eu tomava uma expressão de horror na minha cara.

-Ma-ma-mas é só um teste!

-Por quê? SHIPPO MUITO vocês dois.

   Fizemos uma cara de nojo. Megumi não percebeu por que depois de alguns segundos eu pus a mão na cabeça de Yumi e mexi no seu cabelo.

-Vamos ver se temos a química.

-QUANDO ROLA O TCHAN NÃO DÁ PARA ESCONDER! POR QUE SE É O TCHAN É PRA VALEEER!- Megumi perdeu toda a desconfiança e começou a cantar enquanto saía do quarto - O TCHAN NO SEU OLHAR - ela apontou para Yumi, depois pra mim - ME FEZ APAIXONAR!

   Estremeci, de novo. Eu, Megumi e Yumi cantávamos essa música há uns dois anos.

    Megumi parou na frente da porta esperando a gente cantar nossa parte. Olhei para Yumi, Yumi olhou pra mim, pedimos desculpas um para o outro com o olhar. Fizemos um microfone com a mão e gritamos juntos

-VOCÊ É MEU TCHAN!

    Megumi pareceu satisfeita e saiu pulando em direção ao quarto enquanto gritava:

-A Yumi dorme aí hoje Yamada!

    Bufamos juntos.



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