História Yandere 2 - Onde a mágica acontece

 Cheguei em casa sozinha e brava por causa da Ayumi. Nunca imaginaria que uma uma mulher com a personalidade infantil dela poderia ser capaz de fazer uma coisa tão brutal. Foi horrível assistir a aquilo tudo. Eu fiquei agoniada de ver a Akemi daquele jeito, sofrendo de dor, nem nos filmes eu havia visto uma coisa daquela!

 Chegando em casa, minha mãe me viu sozinha e perguntou:

 -Onde está a Ayumi?

 -Ela já está vindo.

 -Por quê essa cara? O filme não foi bom?

 -É isso mesmo.

 -Não tem problema. Logo novos filmes melhores serão lançados.

 -É, talvez.

 Quando Ayumi chegou em casa, ela foi ao meu quarto, onde eu estava deitada.

 -Posso entrar Yumi?...-perguntou ela.

 -Só não me mate por favor.-disse eu.

 -Você sabe que eu nunca faria isso.

 Ela se aproxima e senta na cama.

 -Olhe para mim Yumi...-disse ela.-Desculpe fazer você ver aquilo, eu deveria ter lhe dito o que eu iria fazer com mais antecedência...

 -Deveria mesmo.

 -Eu sei que você está brava, mas tudo o que eu fiz foi querendo te ensinar o que eu sei.

 -Eu não quero que você me ensine a torturar pessoas. Uma morte rápida já é suficiente.

 -Entendo. Então eu só irei te ensinar o básico.

 -Não. Eu desisto. Não quero mais ser uma assassina. É preciso valorizar a vida!

 Me levantei e saí do quarto zangada.

 -Ela vai mudar de idéia. Eu sei que vai!

 Resolvi sair de casa e caminhar para tentar esfriar a cabeça. Avistei Saki passando pelo outro lado da rua e corri até ela:

 -Saki! Espera!-disse eu.

 Ela se virou e disse:

 -O que você quer?

 -Eu andei pensando, e acho que não deveríamos mais brigar. Se a gente olhar melhor, foi por uma coisa boba, por favor vamos acabar com essa raiva!

 -Espere aí, você quer fazer as pazes? Ficar de bem?

 -É! Isso mesmo!

 Ouvindo aquilo, Saki começa a rir alto.

 -Não, espera! Sério isso?-diz ela ainda rindo.-Eu sabia que você era idiota,  mas não pensei que chegaria nisto! A gente de bem depois de tudo o que aconteceu? Que graça!

 -Qual o problema de nós sermos amigas?

 -Você ainda pergunta? Eu não acredito que você me vem falar isso depois de tudo!

 -Não seja assim...

 -Olha aqui Yumi, caso você não tenha percebido, eu quero acabar com você. Quero te ver morta! E não vou parar até que assim seja!

 -Então é assim que você quer!? Ver meu sangue derramado!?

 -Exatamente!

 -Okay, então se você quer guerra, é guerra que você vai ter!

 -Finalmente a retardada caiu em si! E pode aguardar, porque eu estou preparando uma coisinha especial para você! Aproveite seus últimos dias, pois logo logo eu vou colocar sua cabeça na minha parede como troféu!

 -Isso se eu não te matar primeiro!

 -Pode tentar. E só avisando: ninguém me derruba tão fácil!

 -É o que vamos ver!

 -Vamos ver sim!

 Saki vai embora sem olhar para trás. Eu estava dividida novamente, de um lado eu queria estrangular a Saki, do outro eu queria me esconder.

 -O que eu faço?-disse eu, falando comigo mesma.-Eu não quero ser uma assassina! Eu não quero ser uma assassina! Mas não dá! Eu preciso ser uma assassina! Eu vou ser uma assassina!!!

 Corri em disparada para casa. Quando cheguei lá, encontrei a Ayumi no sofá assistindo TV. Me sentei ao lado dela, e comecei a falar:

 -Ayumi...-disse eu.

 -Oi Yumi...-disse ela, ainda triste pelo o que fez.

 -Desculpe por gritar com você. Eu fui desrespeitosa com você e agi pelos meus sentimentos. Você me perdoa?

 -Eu que tenho que te pedir desculpas... De novo. Eu me esqueci de que você ainda é uma garota jovem, e fiz aquilo apenas para impressionar você.

 -Você não precisa tentar me impressionar. Eu sei que você é uma mulher incrível, e uma ótima mãe.

 Ayumi me abraça.

 -Obrigada. Quem dera a sua mãe pensasse o mesmo de mim...

 Minha mãe passa pela sala e me vê abraçada com a Ayumi, e fica feliz.

 A noite, eu já estava dormindo. Ayumi passou em frente ao quarto da minha mãe, que a chamou:

 -Ayumi!-disse ela.

 -Sim?-respondeu Ayumi.

 -Pode entrar aqui por favor?

 -Claro.

 -Feche a porta, por gentileza. Sente-se aqui do meu lado.

 Ayumi se senta.

 -O que houve?-pergunta Ayumi.

 -Nada de mais. Só que eu estava deitada aqui na minha cama e criando coragem para pedir um beijo seu!

 -O quê?

 -Um beijo! Na boca! Com a língua!-disse Mayu.

 -Mayu... Mas, por quê isso assim derrepente?

 -Eu te vi com a Yumi, e percebi o quanto vocês duas se dão bem. Então eu pensei, se ela pôde te aceitar como mãe, talvez eu poderia te aceitar como minha namorada.

 -Isso é sério mesmo Mayu?

 -Sim Ayumi, eu te amo! Amo esse seu jeito louco, você foi a primeira pessoa que já se importou com a minha existência depois que eu perdi minha mãe. Quando eu te conheci, a primeira coisa que eu fiz foi ser rude com você, e desde então você tentou conquistar o meu coração. Fez até loucuras para conseguir. Pode ter demorado um pouco, mas eu lhe garanto, agora ele é seu. Então, depois de todos esses anos, você ainda quer ser minha?

 -Tá de brincadeira!? É claro!!!

 -Quer me beijar?

 -Para sempre...

 -Então vem cá...

 As duas aproximam os lábios lentamente, se olham apaixonadamente e dão um beijo. O beijo mais longo do mundo. Quando as duas se largam, Ayumi chora:

 -Depois de tantos anos de espera, de tentativas falhas, finalmente você é minha! Eu te amo Mayu!!!

 Outro beijo acontece.

 -Não chore bebê.-diz Mayu.-Esse momento é para ser lembrado como uma noite feliz. Você quer ir para o seu quarto, ou quer dormir abraçadinha comigo.

 -Quero sempre ficar ao seu lado. Essa noite ficaria mais mágica se a gente fizesse...

 -O quê?

 -Bem... Sexo.

 -Hmm, não sei não Ayumi, a gente começou hoje, não seria um pouco repentino?

 -Por favor! Eu espero por isso há quase 17 anos!

 -Tudo bem. Tudo para te ver feliz...

 -Obrigada.

 Ayumi começa a despir Mayu, beijando e acariciando seu corpo. Mayu solta um gemido.

 -Que vergonha...-disse Mayu.

 -Não se sinta assim, só quero que você sinta prazer.

 -Não é justo. Eu quero ouvir você gemer também!

 Mayu põe a mão dentro da calcinha da Ayumi, que geme baixinho. As duas passam a se tocar naquela noite, ouvindo apenas a respiração ofegante da outra, e gemidos baixinhos...

 -Eu te amo Ayumi...

 -Eu te amo Mayu...

 Mayu solta um gemido mais alto:

 -Hmmmmm!!!

 -Você gozou, não foi?

 -Sim, você me fez gozar...

 -Faça-me gozar também Mayu...

 Mayu acaricia a vagina da Ayumi.

 -Hmmmm!!!-disse Ayumi.

 As duas adormecem juntas, felizes e apaixonadas...