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História Yandere 2 - O herói


Escrita por: dpsilva

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 2 - O herói


Fanfic / Fanfiction Yandere 2 - O herói

Vivendo 15 anos com a minha tia avó, eu fui aprendendo o que é certo e o que é errado. Ela me disse as coisas horríveis que a minha mãe, Mayu, havia feito, e sinceramente, achei que ela estava certa por ter feito tudo aquilo, porque ela me contou o segredo dela. Todos os anos, no natal, minha mãe recebe uma tornozeleira eletrônica, e pode ficar fora da prisão por um dia, e em uma dessas ocasiões, ela me contou todos os seus segredos, e tudo o que ela fez e o que ela sofreu. Aquela poderia não ser a melhor maneira de se acertar as contas com uma pessoa, mas definitivamente, era uma maneira de se livrar de um problema com a garantia de que ele não irá mais voltar.

Hoje era para se um dia normal de escola, mas acabou que aconteceu um monte de coisas.

No intervalo das aulas, eu estava comendo meu almoço sentada num bando do lado de fora da escola. Minha amiga Mika veio ao meu encontro:

-Oi Yu!-disse ela.

-Oi. Como vai lá na sua turma?-perguntei.

-Tô meio deprimida... A Satoko chamou o Toshi pra sair...

-E você gosta dele?

-Demais!

Mika era minha amiga há vários anos. Ela tem a pele clara, cabelos laranja, e 1,58m. Ela estava na mesma série que eu, mas na turma vizinha.

-Você não precisa ficar assim.-disse eu.-É só você esperar ela dar uma brecha, e tomar iniciativa!

-Mas eu tenho muito medo! E se ele disser não?

-Procure outro.

-Não é assim que funciona, você não pode esquecer uma pessoa assim tão fácil! Por acaso você nunca se apaixonou?

-Não, e nem pretendo. O amor só serve pra ferrar com as pessoas. A minha mãe se apaixou por um cara, e hoje está trancada numa sela.

-Quanta frieza... Você diz isso agora, mas eu aposto que daqui a um tempo, você estará babando por alguém!

-No dia em que isso acontecer, por favor, lembre-se de me internar em um hospício.

-Sabe, as vezes eu questiono a sua sexualidade... Mas não importa, eu sei que algum dia, você vai gostar de alguém.

-É. Quem sabe algum dia... Quando eu bater a cabeça e ficar maluca.

 Ouvimos o sinal anunciando o fim do intervalo.

-O sinal tocou, vamos voltar para as nossas salas.-disse eu me levantando do banco.

Algumas horas depois as aulas terminaram, e eu fui para casa sozinha. Apesar da Mika ser minha melhor amiga, eu nunca voltava para casa com ela, pois nossas casas ficavam em sentidos opostos. No caminho para casa, senti que eu estava sendo seguida. Olhei para trás, e um homem colocou um saco em minha cabeça.

-Quê isso cara!? Me solta! Isso é sequestro! Socorro!!!-disse eu desesperada.

Não havia ninguém nas ruas, e o homem começou a me amarrar.

-Seu resgate vai gerar uma boa grana pra mim gatinha!-disse ele.

-Me solta!!! Alguém!? Socorro!!!...

Um colega meu, chamado Kazumi, estava passando por lá, e me viu sendo sequestrada. Ele fazia aulas de caratê, e por isso, partiu pra cima do homem.


Ele começou a golpeá-lo, eram varios chutes e socos. O sequestrador fugiu todo ensanguentado.


Eu estava no chão, com os braços amarrados e um saco na cabeça. Kazumi se agachou,o removeu, e falou comigo:

-Yumi, você está bem?

-Kazumi? Eu... Estou sim, obrigada.-disse eu.

-Você não deveria andar sozinha por aí. Tem muitos aproveitadores por aí só esperando uma vítima fácil.

-Tudo bem, mas... Por quê me ajudou? Ele poderia ter te matado...

-Ora, eu não poderia ficar parado olhando minha colega ser sequestrada, eu só fiz foi ajudar como qualquer um.

-Bem, obrigada, muito obrigada.

-Levante-se. Tome mais cuidado, tudo bem.

-Sim. Obrigada mais uma vez.

-Está ficando escuro. Se você não se importar, eu irei te acompanhar até em casa para garantir que você chegue bem.

-Tudo bem.

Ele me acompanhou até em casa. Fiquei impressionada com a coragem dele. Por todo o caminho, eu fiquei observando o rosto dele, e eu sentia um frio na barriga, uma coisa dentro de mim, que eu nunca havia sentido e não sabia o que ela.

-Chegamos, essa é minha casa.-disse eu.-Você quer entrar?

-Desculpe, vou ter que recusar, meu pai voltou de viagem e eu tenho que ver ele.-disse Kazumi.

-Entendo. Obrigada por tudo.

Ele passou a mão em minha cabeça e foi embora.

-Tchau, se cuida.-disse eu.

-Tchau... Kazumi...

Entrei em minha casa e tomei um belo banho. Deitei em minha cama, e fiquei pensando:

-Que sensação estranha é essa? Não sei porque mais eu me sinto... Feliz... Será que foi porque eu saí viva dessa, ou... Pelo Kazumi? Não!!! Eu disse que não iria me apaixonar por nenhum homem!!! Mas... Não posso me conter, será que estou mesmo gostando dele? Mas é tão repentino, eu mal falo com ele! Gostar dele só porque ele me salvou... Pensando bem, ninguém nunca tinha feito algo assim pra mim. Será que ele é a pessoa certa para mim? Será que eu sou a mulher certa para ele? É, acho que dessa vez, o cupido conseguiu me acertar!



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