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História Yandere 2 - Vingança suprema-parte 1


Escrita por: dpsilva

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 20 - Vingança suprema-parte 1


Fanfic / Fanfiction Yandere 2 - Vingança suprema-parte 1

 Naquela tarde após a escola, minha mãe me levou ao hospital para tomar uma vacina. Após eu receber a injeção, nós estávamos quase saindo da recepção, e eu estava reclamando:

 -Hmm... Essa vacina de 15 anos dói pra caramba, eu mal consigo mexer o braço!

 -Mas foi preciso.-disse Mayu.-Você tomou essa vacina muito tarde. Daqui algumas semanas você já vai fazer 16 anos.

 -Esse médico é muito tarado! Ele insistiu pra dar a vacina na minha bunda!

 -Bom, levar a injeção é melhor do que pegar tétano.

 Estávamos saindo do hospital, quando eu vi a mãe da Mika sentada na recepção chorando, com um lenço enxugando as lágrimas. Fiquei a observando.

 -O que foi Yumi?-perguntou minha mãe.

 -É a mãe da Mika...-respondi.

 Me aproximei dela e perguntei:

 -O que aconteceu Dona Nishimura?

 -A Mika não voltou pra casa depois da escola. Eu tentei ligar para ela, mas ela não atendia. Eu recebi uma ligação de uma enfermeira me chamando para reconhecer um corpo. Eu tenho muito medo de ser ela!-respondeu ela.

 -Não se preocupe, vai dar tudo certo.

 Um médico veio até nós e perguntou:

 -A senhora é Akira Nishimura?

 -Sim...-respondeu ela, ainda chorando.

 -Me acompanhe por favor.

 -Eu quero ir também!-disse eu.

 -Não Yumi, fique aqui.-disse minha mãe.

 -A Mika é a minha melhor amiga, eu quero ter certeza de que não é ela! Não pode ser ela!

 -Tudo bem senhora.-disse o médico.-Quanto mais pessoas para reconhecer o corpo, melhor.

 Minha mãe ficou aguardando na recepção enquanto nós fomos verificar o corpo. Entramos no elevador e descemos até o último andar do subsolo do hospital, onde ficava o necrotério. Saímos do elevador e caminhamos por um longo corredor escuro. Eu estava começando a ficar tensa.

 Passamos por uma enorme porta de metal e entramos numa sala com vários corpos sobre mesas e cobertos com lençóis brancos.

 O médico nos levou até uma mesa. A silhueta que o copo fazia no lençou dava a entender que quem estava ali era uma mulher.

 -Estão prontas?-perguntou o médico.

 Acenamos com a cabeça que sim.

 O médico foi retirando lentamente o lençol de cima do corpo. Fiquei sem reação ao ver que realmente era a Mika. A mãe dela caiu de joelhos diante o corpo e chorou mais alto:

 -Não!!! Minha filhinha!!! Não!!!...

 O corpo da Mika estava cheio de hematomas e feridas.

 -Meu Deus, Mika...-disse eu, quase não acreditando no que via.

 Ela estava pálida e gelada. Sua feição entristecida deixou sua mãe ainda mais triste.

 -Sinto muito pela sua perda.-disse o médico.

 Akira não aguentou e desmaiou ali mesmo. Algumas pessoas que estavam por ali, ajudaram a colocar ela numa maca. Subimos de volta para o térreo e eu ainda não estava acreditando que a Mika havia morrido.

 -E então?-perguntou Mayu.

 -É ela mesmo.-respondi.

 -Que coisa horrível! Coitada da Akira, deve estar arrasada!

 -No momento a senhora Nishimura está recebendo alguns calmantes.-disse o médico.

 -Mas o que aconteceu?

 -A senhorita Mika chegou ainda com vida aqui no hospital, vítima de um atropelamento. Fizemos de tudo para salvá-la, mas ela não resistiu. Antes de morrer, ela disse que estava caminhando de volta para casa, quando um Volkswagen Fox de cor preta se aproximou dela e a atropelou. Aparentemente o motorista fugiu de medo. Parece que ela não reconheceu a placa do veículo.

 Fiquei certamente abatida pela morte da Mika. Por todo o caminho até a minha casa eu fiquei pensando:

 -Quem mataria ela? Não poderia ser a Saki, ela não tem carteira de motorista e nem um Fox preto. Será que foi mesmo um acidente e o motirista fugiu por medo de ser preso?

 Na casa de Kazumi, sua mãe foi lhe dar a má notícia:

 -Filho...

 -Sim mãe?-respondeu Kazumi, que estava em seu quarto, no computador.

 -Eu recebi uma ligação da escola, avisando que amanhã não haverá aula.

 -Por quê?

 -Por que... Uma aluna de lá morreu esta tarde.

 -Quem?

 -Mika... A sua namorada...

 -O quê!?

 -Sim filho... Parece que ela foi atropelada.

 -Mãe, está certa disso!?

 -Sim. Eu sei que é difícil pra você, mas você vai superar.

 Kazumi pulou da cadeira e correu até a rua.

 -Ei! Aonde você vai?-perguntou a mãe dele.-Vai até a casa da Mika?

 -S-Sim!-mentiu Kazumi.

 Na verdade, ele correu até a casa da Saki. Ele tocou a campainha, e Saki atendeu.

 -Oi. Pode entrar.-disse Saki.

 -Oi. Por acaso você soube da nossa coleguinha da turma vizinha que morreu?

 -A Mika? Sim, soube.

 -Você por um acaso teve algo haver com isso?

 -O que você acha? Mas é claro!

 -Você ficou louca!? O plano não era esse!

 -Eu avisei para a Yumi não se meter com você, senão eu iria matar uma das pessoas que ela gosta!

 -Então você a matou por ciúmes? Nós tínhamos um plano! Eu iria namorar a Mika só pra descobrir mais sobre a Yumi, não era pra matar ela!

 -Seu miserável! Você pensa que eu não soube que você andou beijando aquela retardada!? Você é meu namorado! Você deve beijar somente a mim!

 -Mas você não me deixa te beijar! 

-Por enquanto não. A Yumi tem que pensar que nós terminamos.

 -Que droga! Me diz, quem matou ela? De quem era o carro?

 -De um amigo.

 -Quem!?

 -Não é da sua conta!

 -Certo. Mas é melhor que você não esteja me traindo como a Yumi disse!

 -Não estou te traindo! Agora vá embora, porque eu tenho muito o que fazer!

 Saki arrasta Kazumi para fora e fecha a porta. Ela começa a falar sozinha:

 -Vou continuar mentindo para esse idiota dizendo que não estou o traindo. Mas eu só queria que esse pesadelo acabasse. Todo esse sofrimento...



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