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História Yandere 2 - A volta de quem não se foi


Escrita por: dpsilva

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 8 - A volta de quem não se foi


Fanfic / Fanfiction Yandere 2 - A volta de quem não se foi

Depois que a reunião terminou, todos os pais foram para as suas casas, ou trabalhos, e seguimos com aula normalmente. Confesso que eu nunca havia visto minha mãe tão brava como naquele dia.


Na aula de educação física, Kazumi veio falar comigo.

-Oi Yumi...-disse ele.

-Oi Kazumi, desculpe, mas não dá pra conversar, nós vamos correr agora.-disse eu.

-É só um segundo! Eu queria te agradecer.

-Pelo quê?

-Por você ter me alertado sobre a Saki. Eu fui investigar ela, e eu descobri que ela estava me traindo. Eu fui até a casa dela, e a peguei beijando outro cara. Nós tivemos uma briga, e eu terminei com ela.

-E você está bem com isso?

-Fiquei meio triste, sabendo que ela estava me traindo, mas eu prefiro ficar sozinho, do que com uma pessoa que vive me enganando.

-É. Talvez seja melhor assim.

-Obrigado Yumi, você pensou em mim e resolveu me avisar sobre isso, mesmo sabendo que eu podia pensar mal de você. Obrigado, você é uma boa amiga. Será que... Eu posso te abraçar?

-Abraçar!? É-é claro!

Kazumi se aproxima de mim, e me dá um abraço apertado.

-Ouça Kazumi, já que você não está mais comprometido, será que você quer ir comigo naquela lanchonete que eu te disse antes?-perguntei um pouco envergonhada.

-Desculpe Yumi, mas o que iriam pensar de mim se soubessem que eu mal terminei com uma garota e já estou saindo com outra? Podem pensar que eu sou algum tipo de mulherengo.

-Pode ter razão...

-Desculpe, quem sabe outro dia.

-Quem sabe...

Kazumi sai para jogar com os outros garotos e eu fico sozinha.

-Ai Kazumi... Quando eu vou ter uma chance com você?...

Por volta das cinco da tarde, eu estava assistindo televisão e minha mãe estava no quarto. Derrepente alguém bate na porta.


Eu fui atender, e era uma mulher adulta de cabelos vermelhos e marias-chiquinhas.

-Oi, pois não?-disse eu.

-Oi, é aqui que a Mayu mora?-perguntou a moça.

-É aqui sim.

-E você, quem é?

-Como assim, quem sou eu? Foi você que bateu na minha porta!-disse eu.

-Ah sim, me desculpe. Sou Aika, Aika Matsui.

-Yumi. Sou filha da Mayu.

-Filha!?

A mulher me abraça e começa a me acariciar.

-Awwwn, você é tão fofa!-disse ela.-A sua mãe era igualzinha você na sua idade, só que... Os peitos dela eram maiores...

-Com licença!!!

Eu faço ela me largar e me afasto dela.

-Quem você pensa que é para vir me agarrando desse jeito!?

-Me perdoe, mas é que faz tanto tempo...

Minha mãe aparece derrepente.

-Que gritaria é essa Yumi?-disse minha mãe.

Aika olhou minha mãe de pé a cabeça, e logo disse:

-Mayu?

-Sim?

-Nossa, você não mudou nadinha!

-Desculpe, nos conhecemos?

-Você não me reconhece? Não lembra de mim?

-Sinto muito, mas não.

-Essa mulher diz ser Aika Matsui.-disse eu.

-Aika? Esse nome não me é estranho...-diz Mayu.

-Bem, na verdade, esse é um velho nome que eu usei de fachada por esses anos, mas você pode me chamar simplesmente de Ayumi. Ou de amorzinho se você prefirir.

-Desculpe, não conheço nenhuma Ayumi. Bem, só uma, mas ela morreu há muito tempo.

-Não morri!!! Eu sou Ayumi Saito!

-Ayumi Saito morreu nos meus braços há 16 anos, não tem como ser você!

-Mas sou eu! Eu estou viva!

-Se você é mesmo Ayumi, entao diga uma coisa que só ela diria!

-Bem... Belos peitos. Evoluíram perfeitamente.

-Pare de graçinhas! Por favor, saia da minha casa!

-Mayu, acredite em mim! Sou eu mesma!

Minha mãe virou as costas para a suposta Ayumi.

-Você não se lembra?-continuou ela.-Eu te mantive presa, e a obriguei a beber minha urina. Eu desapareci, e dormimos abraçadas no dia em que eu retornei. Eu fiz uma declaração para você, pichando palavras no meio da rua, você não se lembra...

Minha mãe virou e olhou para ela com lagrimas nos olhos.

-Ayumi, é você mesma!-disse minha mãe

-Sim Mayu, sou eu. Eu voltei.

-Mas... Como!? Eu te vi, morrer nos meus braços! Você estava sangrando!

-Calma, eu vou te explicar tudo.

-Por favor, sente-se.

-Obrigada.

-Por favor, me conte!

-Bem, como você sabe, eu matei meus pais adotivos, e minha irmã Chinatsu em um incêndio. A polícia, quando foi buscar a minha foto, acabou pegando a da minha irmã, e acabaram divulgando a foto dela com o meu nome. Um dia antes de nós irmos para a cidade vizinha para matar a Haruka, eu fiquei sabendo que a polícia corrigiu o erro, e divulgou a foto correta. Deste modo, eu certamente seria capturada, então eu teria que bolar um plano. Quando chegamos ao hotel, eu escondi uma bolsa de sangue debaixo da minha camisa, e eu sugeri que eu subisse pela plataforma do limpador de janelas, assim a Haruka poderia me ver e me atacar. Quando ela me atingiu, eu fingi estar ferida. Com a polícia achando que eu estivesse morta, eles iriam parar de me perseguir.

-Mas por quê você não me contou? Por que você fez aquela cena para mim, fingindo estar morrendo?

-Pra falar a verdade, eu vi uma oportunidade para você me beijar.

-Eu não acredito! Não acredito que você teve coragem de fazer aquilo comigo!!! Você viu que eu iria me suicidar, e não iria fazer nada para impedir!?

-Eu ia te salvar, mas o policial apareceu e te salvou.

-Mesmo assim, isso não justifica você ter me enganado! Você sabe quanto tempo eu chorei e me lamentei pela sua morte!?

-Não, com certeza não. Eu ia te encontrar depois de tudo, mas fiquei sabendo que você foi condenada, e eu não podia te visitar na cadeia. Mayu, me desculpe.

-Não sei se posso te perdoar.

-Eu te entendo. Esses últimos 16 anos foram difíceis para mim também. Você não sabe o quanto eu sofri. Eu passei todo esse tempo fugindo e me escondendo, mas eu voltei no mesmo instante que eu descobri que você havia saido da prisão.

-Você não sabe o que é sofrer. Eu passei metade da minha vida sofrendo, e a outra metade trancada em uma sela, perdi toda a vida da minha filha, e fiquei chocada por ver a minha melhor amiga morrer na minha frente!

-Eu entendo, e creio que você talvez nunca me perdoe, mas, eu quero que você saiba, que que todas as noites em que eu ia dormir debaixo da ponte, eu pensava em você, e no que eu havia feito a você.

-Você... Dormia debaixo da ponte?

-Como eu estava em constante fuga, eu não tinha lugar para ficar.

-E como você fazia para comer?

-Bem, eu dava meu jeito. As vezes eu fazia favores em troca de comida, mas tinha vezes que eu passava dias sem comer. Eu só ficava pensando naquela comida maravilhosa que você fazia pra mim.

-E como você aguentava tantos dias de sofrimento?

-Pensar em você me dava forças para continuar, e isso sempre mantinha dentro de mim a esperança de te reencontrar.

-Nossa Ayumi, isso é muito fofo.

Ayumi se aproxima da minha mãe.

-Mayu, me desculpe por tudo o que eu te causei, as vezes eu te deixei muito brava, muitas dessas vezes foram tentativas falhas de te deixar feliz. Me perdoe.

-Tudo bem Ayumi, eu te perdoo!

Ayumi se aproxima para beijar a minha mãe.

-Ei! O que você está fazendo!?-perguntou Mayu.

-Ah não, droga! Você estragou tudo! Esse deveria ser um momento épico! Você deveria me dar um beijo apaixonado, e depois dizer: "Eu te amo Ayumi", e então ficaríamos juntas para sempre!

-Desculpe, mas eu não enlouqueci a este ponto. Bem, eu suponho que você vai morar conosco, não é?

-Eu posso? Eu realmente posso!?

-Claro, eu não posso te deixar morar na rua.

-Obrigada Mayu!

-Você pode conversar com a minha filha, enquanto eu apronto o jantar.

-Você quer dizer a nossa filha, não é?

-Não. Minha filha.

-Mas foi por minha causa que ela está no mundo!

-Mas o sêmen não era seu!

-Mas fui eu que fiz ela! Eu injetei no seu útero! Ela é minha filha também!

-A Yumi não pode ter duas mães.

-Mas ela é minha também! Eu quero que você coloque meu sobrenome nela!

-Sem chance.

-Isso não é justo. Eu que tive o trabalho de "produzir" essa menina, e a Mayu quer tudo pra ela.

Mayu vai para a cozinha.

-Oi-disse eu.

-Oi.-disse Ayumi.

-Então, você é o meu pai?

-Eu prefiro "mãe". E quanto a isso, eu não sou bem sua parente, mas eu injetei o sêmen em sua mãe que possibilitou que ela engravidasse de você.

-Você ama a minha mãe, não ama?

-Demais. Mas eu acho que ela não gosta de mim.

-Talvez eu possa te ajudar a conquistar ela.

-Sério? Mas como?

-Fique quietinha e olhe. Mãe!!!-gritei.

-O que foi Yumi!?-disse minha mãe.

-Onde a Ayumi vai dormir?

-Eu ainda não sei.

-A sua cama é de casal, por quê ela não dorme com você por enquando.

-Eu não sei não Yumi...

-Ah mãe, deixa de ser ruim, a coitadinha já dormiu anos sobre um chão de concreto, será que ela não merece uma cama fofinha?

-Agora que você disse... Tudo bem contanto que ela não tente nada pervertido...

-Obrigada mãe. Pronto, consegui uma chance para você.

-Você é boa!-disse Ayumi.-Acho que vamos nos dar super bem! Por quê agora eu voltei baby!!!



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