Ainda estava no cemitério rezando, ainda com algumas lágrimas nos olhos.
Fui até um mercadinho que ficava do outro lado da rua e comprei flores e uma vela.
Acendi a vela ao lado da foto de Tadashi e pus as flores sobre o túmulo.
Derrepente senti um enjoo, mas ignorei. Depois senti que ia vomitar, tentei impedir pondo a mão na boca, mas não teve jeito, eu vomitei ali mesmo.
-Mas o quê?... Estou ficando doente? É melhor eu ir para casa. Eu prometo que venho te visitar mais vezes Tadashi.
Saí do cemitério e fui direto para a minha casa.
Na escola, o diretor estava conversando com uma professora na diretoria:
-E a biblioteca?-perguntou a professora.
-A polícia ainda está investigando, por enquanto, proibiram a entrada de qualquer um não autorizado.-respondeu o diretor.
-Foi um crime horrível... Quem seria capaz de cometer um absurdo como esse?
-Eu tenho minha suspeita.
-Quem? A garota do primeiro ano?
-Sim, não ficaria surpreso se fosse obra dela.
-Realmente é estranho, a garota que a incriminou a menos de uma semana, derrepente aparecer morta no exato dia do seu retorno as aulas.
-Eu suspeito dela, e muito! Mas por enquanto não podemos fazer nada. Sem provas, tentar acusá-la poderia irritar a mãe dela, e essa escola tem passado por problemas financeiros, não podemos ser processados a esse ponto. Por enquanto vamos somente ficar de olho nela.
-E se não for obra dela?
-Bom, o jeito é aguardar as investigações e ver o que vai acontecer.
-Claro... Se me der licença, tenho que preparar a aula de amanhã.
Retornei a minha casa ainda sentindo enjoos. Fui até o meu quarto e comecei a planejar a minha vingança.
Mas eu não deixava de pensar nas dores que eu estava sentindo:
-Será que é melhor eu ir no médico? Não, é só um pequeno enjoo, daqui a pouco passa. Agora eu tenho que pensar quem eu vou matar primeiro... Droga, que cansaço! Melhor eu ir dormir, amanhã eu penso nisso.
Ainda era cedo para ir para a cama, mas por algum motivo eu estava com muito cansaço, então eu decidi dormir pra ver se no dia seguinte eu poderia estar melhor.
Deitei em minha cama e adormeci rapidamente.
Chegada a manhã seguinte, eu ainda estava do mesmo jeito.
Minha mãe foi me chamar no quarto:
-Filha acorde, vai se atrasar!-disse minha mãe.
-Não estou me sentindo muito bem...-disse eu.
-O que você tem?
-Estou sentindo um pouco de náuseas e cansaço.
-Tudo bem, eu vou ligar para a escola e dizer que você está doente.
Minha mãe saiu se retirou do quarto. Eu nunca havia me sendido daquele jeito em toda a minha vida. Um pensamento assustador se passou pela minha cabeça:
-Espera... Náuseas, cansaço, enjoo? Será que...? Não pode ser! Eu preciso ver se é verdade!
Levantei da cama em um só pulo e corri até o quarto de minha mãe, e comecei a procurar nas gavetas:
-Onde está? Eu sei que tinha um aqui! Cadê!?... Achei!
Peguei uma caixinha que estava na gaveta e me tranquei no banheiro.
-Calma Mayu... Não fique assustada... São só algumas dores, talvez não seja o que eu estou pensando...-disse eu, para mim mesma.
Tirei o teste de gravidez da caixinha e urinei.
Fiquei aguardando o resultado aflita.
Quando vi o resultado, fiquei pálida, não acreditava no que via. Perdi as forças e caí de joelhos no chão. Quase desmaiei.
-Positivo? Não pode ser! Eu estou... Grávida...
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