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História Yandere - Sempre tem um jeito


Escrita por: dpsilva

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 23 - Sempre tem um jeito


Era noite. Passava das 23:00h, e a Ayumi estava dormindo na cama, e eu naturalmente continuava amarrada e não conseguia dormir. Derrepente, tive uma idéia. A cadeira onde eu estava amarrada, era uma cadeira de acrílico muito frágil, por isso, fiquei me mechendo bruscamente e consegui fazer a perna da cadeira se quebrar. Quando caí no chão, o choque fez com que o braço da cadeira, onde meus braços estavam amarrados, se quebrasse, então pude me libertar.


Fiquei em pé em frente a cama, olhando a Ayumi dormindo. Pensei em matá-la naquele momento, mas... Que graça teria? Então peguei outra cadeira, mais resistente, peguei a Ayumi, que, definitivamente tinha um sono pesado, e a amarrei na cadeira com os braços para trás, e esperei amanhecer.


 Quando a manhã chegou, eu abri a cortina fazendo com que os raios de sol atingissem os olhos da Ayumi, que acorda:

-Ah, o que é isso!?-disse ela.

-Bom dia gatinha, pensei que não iria mais acordar.-disse eu.

-C-como você escapou!?

-Não importa! O que acha de ser torturada um pouquinho?

Ayumi olhou em volta e viu a cadeira quebrada.

-Nossa, finalmente a minha Mayu percebeu um jeito de escapar! Já estava estranhando que você não tenha percebido que era só quebrar a cadeira.

-Pois é, mas eu percebi. E te coloquei em uma mais resistente. Agora não tem mais jeito de você escapar!

-Errado minha lindinha... Quando se pensa nas possibilidades, você sempre encontra uma maneira de fugir.

-Bom, então divirta-se pensando nas possibilidades, enquanto eu te esquartejo!!!

-Mas porquê?-disse ela, sorrindo.-Pensei que éramos amigas...

-Você perdeu minha amizade quando me amarrou e me abusou!

-Ah que chato. Bem, eu tentei. Já entendi, o seu amor nunca será meu.

-Que bom que entendeu. Agora, que parte do seu corpo você quer que eu arranque primeiro?

Puxei um machado de debaixo da cama.

-Poderia ser a cabeça? Seria uma boa morrer rápido.-disse Ayumi ironicamente.

-Acho que não. Você deveria sofrer um pouquinho, não acha?-perguntei.

-Estou ficando até com um certo orgulho de você!

-Como pode ficar tão calma, sabendo que você vai morrer?

-Ora, porque você não vai me matar.

-E como tem tanta certeza?

-No fundo, bem lá no fundo, você gosta de mim. Não como namorada, mas como amiga.

-Mas é claro que não! Ainda mais pelo o que você fez comigo!

-Você era completamente solitária antes de me conhecer. Estava desesperada por uma amiga de verdade, e eu te dei a minha amizade. Sou a sua primeira e única amiga, se você me matar, com quem vai conversar? Trocar idéias? Até fazer brincadeirinhas? Você vai voltar a ser aquela garotinha solitária, e então? Ainda quer me matar?

Fui abaixando o machado enquanto ela falava.

-Você... Está tentando me fazer chantagem emocional! Não vai funcionar!

-Mayu, lá no fundo, você não quer me matar. Bem no fundo, você quer me soltar e me abraçar.

-Desgraçada, vai sonhando!

-Você, sabe que vai se arrepender depois que me matar.

-É claro que não!

-Então, me mate e descubra.

Levantei o machado pronta para dar o primeiro golpe, mas por algum motivo eu não conseguia, alguma coisa estava me contendo.

-Vamos, me mate logo! Quebre a minha cabeça! Arranque meus braços! Abra um buraco em meu estômago! Derrame meu sangue por todo lado! Vamos!

-Droga!!! Eu não... Consigo...

-Viu só, você não quer me matar!

-Vadia desgraçada...

Derrepente, Ayumi se solta e pula em cima de mim, me imobilizando.

-Como você escapou!?-disse eu.

-Como eu disse, você tem que pensar nas possibilidades, além do mais, eu sempre tenho uma carta na manga, ou nesse caso, um canivete na manga. Por quê você acha que todo esse tempo eu vestia a mesma roupa de manga comprida? Eu costurei na manga um pequeno bolso que se fecha com um velcro e escondi um canivete dentro, caso eu acabe numa situação dessas, então eu pude me soltar.

Ela se aproxima do meu rosto e me beija.

-Adeus, espero que um dia a gente possa se encontrar.

Ayumi corre até a janela e pula por ela. Ayumi sumiu e não voltou mais. Fiquei esperando ela voltar, mas ela não voltou naquele dia.


No dia seguinte e fui para a escola, mas ela não tinha ido.


Ao final da aula, a professora veio falar comigo:

-Mayu, por quê você faltou tantos dias?

-Eh... Ah... Eu... Estava doente.

-E você sabe porque a Ayumi não veio hoje, nem todos esses dias?

-Não...

A Ayumi estava certa, depois de todo o que ela fez, eu até sentia a falta dela.



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