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História Yandere - Reencontro


Escrita por: dpsilva

Capítulo 25 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Yandere - Reencontro

Fazia tempo que eu não relaxava, era todos os dias "Eu vou matá-los, eu vou matá-los!", então tirei o dia para ir ao cinema do shopping.

Mas por todo o percurso até lá, me senti sendo seguida, e essa era uma sensação que eu já tinha faz um tempo.

Passei umas quatro horas no shopping, e não teve um só momento que eu não me sentia seguida, mas quando eu olhava para trás, não havia ninguém que aparentava estar me seguindo.

Decidi ir embora. No caminho passei por uma rua completamente deserta. Ouvi alguns passos que não eram meus, tentei andar mais rápido, mas uma mão agarrou meu braço. Era um ladrão.

-Passa a bolsa mocinha!-disse ele.

-O quê!? Você tá louco cara!?-disse eu assustada.

-Olha aqui, eu não tô brincando! Passa tudo de valioso que você tem, ou então eu te dou um tiro.

-Não se aproxime da minha Mayu seu desgraçado!!!...-disse Ayumi, que apareceu do nada.

Ayumi apareceu com um bastão e começou a espancar o ladrão na minha frente.

-Desgraçado! Idiota! Filho da puta! Não encoste nem um dedo na minha Mayu!!!

Sangue começou a se espalhar, até caíram algumas gotas no meu rosto. Ayumi matou o ladrão.

-Você está bem?-perguntou a mim.

-Ayumi!!!-disse eu alegre por vê-la novamente

A agarrei e a abracei.

-Está feliz em me ver? 

-Claro!

-Mas... Pensei que você queria me matar...

-É melhor você não me lembrar disso. Onde você estava? Você sabe o quanto eu fiquei preocupada com você?

-Você ficou preocupada comigo?

-Mas é claro, você sumiu sem deixar rastros!

-Mas eu estava sempre aqui. Eu te segui por todo esse tempo.

-Ora sua!...

A peguei pelo colarinho e ergui minha mão para lhe dar um soco, mas me contive e a abracei de novo.

-Sua desgraçada miserável... Nunca mais desapareça sem me avisar!...-disse eu.

Ayumi retribuiu o abraço e pegou nos meu seios.

-Continua pervertida como sempre... Mas porquê você sumiu derrepente?

-Eu queria dar um tempo para você esfriar a cabeça.

-Vamos para casa?

-Eu ainda posso morar lá!?

-Claro! Desde que você não me amarre de novo. 

-Tudo bem.

-Agora vamos ser como irmãs!

-Ou namoradas...

-Não abuse da minha gentileza.

Chegando em minha casa, Ayumi ficou espantada com a situação do quarto dela. Estava todo coberto de sangue, pois ali eu tinha me livrado do Satoru.

-O que é isso? Está completamente ensanguentado! Você matou alguém aqui?-perguntou Ayumi.

-É, eu tive que usar o seu quarto pra matar uma pessoa.-respondi.

-Entendo. Mas não dá para ficar aqui assim. 

-Parece que não...

 -Então isso significa que... Eu vou ter que dormir com você!

-Eu não tenho sofá nem colchonete... Ah... Parece que vamos dormir juntas mesmo...

-Eba! Que bom! Fiquei sabendo que vai fazer muito frio hoje, então podemos dormir abraçadinhas!

-Não tem necessidade, nós temos aquecedor.

-Estraga prazer...

 Ficamos a tarde toda conversando. Ayumi me contava como conseguiu sobreviver um mês nas ruas depois que ela fugiu de mim.

Chegada a noite fomos dormir. Estava realmente muito frio. Eu tentava ligar o aquecedor, mas ele parecia estar quebrado.

-Ah que frio!-disse eu.-Por quê o aquecedor não funciona!?

-É uma pena mesmo...-disse Ayumi.

 Vi um fio solto atrás do aparelho e logo questionei a Ayumi:

-Você tem alguma coisa haver com isso?

-Eu? Claro que não...-disse Ayumi.

-Sei...

-Bem, acho que não temos escolha a não ser usar o nosso calor humano!

-Ah-suspirei.-Certo. Mas não tente nenhuma gracinha!

Deitamos na cama e ficamos abraçadas frente a frente.

-Mayu, eu sempre sonhei com o dia em que iríamos dormir juntas e abraçadas.

-Não vá pensando que temos alguma coisa.

 Um longo silêncio tomou conta do quarto.

 -Mayu... Me desculpe... -disse Ayumi.

 -Pelo quê?-perguntei.

 -Ah, você sabe... Por te amarrar, te abusar, te fazer beber minha urina...

 -Tudo bem, esquece isso.

 -Mas é sério... Desculpe. Eu sei que as vezes eu sou irracional, maluca e pervertida... Mas eu sou assim porque eu te amo! Eu sei que eu tenho um jeito muito estranho de demonstrar isso, mas é porque eu nunca tive sorte no amor, então eu não sei como fazer alguém sorrir...

 -Eu te entendo... Eu também nunca tive sorte no amor...

 -Eu só queria fazer alguém feliz...

Ficamos em silêncio por um longo tempo. Eu disse:

-Ayumi...

-Hum?

-Fiquei feliz por você ter voltado...


Notas Finais




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