História Yandere - A escola me rejeita

O diretor da nossa escola chamou Haruka, a líder da classe, que sem saber o motivo, foi ao seu encontro.

Haruka entra na diretoria e se senta.

-Sim, diretor?-disse Haruka.

-Recentemente recebemos este aviso.-o diretor entrega o papel a Haruka.-É sobre a senhorita Mayu.

-O que tem ela?

-Bem, esta folha foi enviada pela mãe dela por ordem de um psicólogo. Ela foi submetida a um teste escrito que como resultado disse que ela é, vamos dizer, uma pessoa de comportamento estranho.

-Como assim?

-Dependendo da situação, ela pode apresentar um comportamento mais agressivo.

-Quer dizer que ela pode atacar alguém assim sem mais nem menos?

-Não sei direito, mas o resultado do teste apontou ela como uma psicopata.

-Hum, interessante.

-Como líder da classe, eu peço para que fique de olho nela e me diga se ela agir de maneira estranha ou suspeita. Eu não quero dizer que ela possa surtar e sair matando a todos, e não a chamaremos de psicopata, só vamos tratá-la como uma pessoa com um pequeno problema psicológico.

-Tudo bem, ficarei de olho nela.

-Obrigado Haruka. Pode retornar a sala de aula.

Haruka se retirou da diretoria.

-Psicopata né? Isso vai ser divertido!

No intervalo, ela e suas amigas se reuniram.

-Tive uma ótima idéia! Depois disso a Mayu vai passar um bom tempo sem cruzar o nosso caminho!

-Que merda você planeja fazer agora Haruka?-disse Akari.

-Faremos ela ser presa!!!-disse Haruka.

-Wow wow wow.-disse Sakura.-Não acha que já é longe demais?

-Eu sei, mas é o unico jeito. Me cansei dela!!!

-E melhor não. Esse lance do estupro acabou dando merda, não é melhor deixar tudo quieto?

-Se tudo for feito direito, dará certo.

-E como você pretende fazer isso?

-Primeiro eu vou precisar da ajuda das duas. Sakura vai se fingir de vitima. Ela vai ficar na biblioteca. Akari vai se fingir de testemunha. Ela vai fingir que presenciou a tentativa de homicídio. Vocês duas vão ficar posicionadas na biblioteca. Eu vou mandar a Mayu ir procurar um livro para mim, quando isso acontecer, vão ter pessoas perto de mim, então vão ter testemunha para ter certeza de que ela foi para lá. Quando ela chegar lá, Sakura vai gritar bem alto, fingindo que ela está te atacando, você irá carregar uma faca, depois de gritar, faça um corte em seu braço.

-O quê!? Eu não vou cortar meu braço!!!-disse Sakura.

-Por favor Sakura, é para o bem do plano!-disse Haruka

-Aaah merda!!! tudo bem!!!

-Ótimo, depois que a Sakura se cortar, Akari grite dizendo que a Mayu atacou a Sakura. Os gritos chamarão atenção dos alunos, Sakura vai jogar a faca para a Mayu, dizendo que ela tentou matá-la. O resto, deixe comigo. Entenderam?

-Sim.

-Tá bom.

-Então vamos!

-Agora?

-Claro, vamos aproveitar que ainda estamos no intervalo. Certo, agora vão.

Sakura e Akari foram para a biblioteca. Haruka chama por mim:

-Mayu, venha aqui agora!

-O que foi?-disse eu.

 Caminhei até ela.

-Vá na biblioteca e pegue o meu livro de matemática que eu esqueci lá.-disse Haruka

-Por que você não o busca?-perguntei.

Haruka me agarrou pelos cabelos e disse:

-Por quê eu mandei você, sua garota inútil!

-Tá, tudo bem.

Fui até a biblioteca. A bibliotecária não estava lá. Eu procurava, mas não encontrava nenhum livro de matemática que pertencesse a Haruka.

Sakura apareceu derrepente, chegou perto de mim e começou a gritar:

-Socorro, me solte!!! Sua louca, não me machuque!!!

-O quê!? O que está acontecendo!?-perguntei.

-Alguem me ajude! Ela vai me matar!!!

Sakura puxou uma faca do bolso e fez um corte no braço que se estendia por trás da mão até o cotovelo.

-Socorro!!! Ela me feriu!!!

Sakura jogou a faca na minha direção. Akari chegou na porta da biblioteca e também começou a gritar:

-Assassina!!! Alguém detenha ela!!!

Com todos os gritos, varios alunos apareceram no local partindo para cima de mim, me agarrando e me imobilizando.

-Parem, não fui eu!!!-gritei.

-Cale-se!!! Assassina!!! Psicopata!!!-gritou Sakura.

 Vários professores e funcionários vieram ver o motivo do tumulto.

-O que está acontecendo aqui!?-perguntou o diretor.

-Senhor! Essa maldita tentou me esfaquear!!!-disse Sakura.

-Mentira! Ela mesma se cortou! Me soltem.-disse eu.

-Cala a boca, sua assassina!

-Vocês todos aí, soltem ela!-disse o diretor.- Por favor monitores, levem-la para a minha sala, e mantenha ela lá, vou conversar com alguns alunos.

 Os monitores me agarraram e foram me arrastando até a diretoria. Tentei gritar:

 -Não acredite no que ela disser! Eu não fiz nada!!!

Fiquei uma meia hora trancada na diretoria. O diretor aparece.

-Mayu, sente-se.

-Por favor senhor diretor, não fui eu, ela armaram para mim!

-Deixe-me falar. Sakura me disse que você tentou esfaqueá-la, e Akari confirmou a historia.

-Mas não é verdade...

-Me deixe terminar! Aparentemente nenhum outro aluno viu o ocorrido.

-Acredite em mim, elas me odeiam, armaram pra mim, querem me prejudicar, por favor não me mande para a cadeia!!!

-Não vou manda-la ir presa. Não existe nenhuma prova concreta e nenhuma autoridade da escola viu o que aconteceu, por isso não posso prender você.

-Obrigada! Obrigada!!!

-Mas, eu terei que expulsar você.

-Não! Por quê? Isso é injusto! Eu não fiz nada!

-Mayu, mesmo que você não tenha feito nada, os professores e líderes de turma estão assustados com você. Nunca nessa escola tivemos uma aluna com perfil de psicopata.

-Psicopata? De onde tirou isso!? Eu não sou isso!!!

-É, parece que a sua mãe não te contou. Você fez um teste no psicólogo, e o resultado diz que você é uma psicopata, não por fora, mas dentro de você, esperando para atacar, e por isso todos tentam evitar fazer contato visual com você. Desculpe, mas a expulsão é inevitável.

-Por quê? Por quê!? Por quê as desgraças na minha vida não acabam!?

 Coloquei a mão no rosto e comecei a chorar.

-Eu irei acertar todos os papéis, agora por favor, pegue seus materiais e vá para casa.

 Cheguei em minha casa chorando como de costume. Minha mãe me viu e questionou:

-Por quê você voltou da escola tão cedo? E porque está chorando filha?

-Eu fui expulsa!

-Mas porquê!?

 Expliquei tudo o que aconteceu a minha mãe, e ela não poderia estar mais furiosa.

-Então quer dizer que armaram pra você!?

-Sim mãe, você acredita em mim, não é?

-Claro filha.

-E não foi nem por isso que ele me expulsou. O diretor disse que todos estavam assustados comigo.

-Inacreditável!!! Aquele filho da puta vai me ouvir!!!