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História Yandere-chan virou Senpai. - O começo da família Aishi.


Escrita por: Natalynat122 e Yandereotaku123

Notas do Autor


Olá! Eu finalmente estou seguindo o curso real da história.

Capítulo 22 - O começo da família Aishi.


 

Existia uma época, uma linda época na qual a minha família teve liberdade de sentir sentimentos: felicidade, tristeza, raiva, dor, entre outros. Mas tudo isso mudou quando dez bruxas cruzaram o nosso caminho, elas preferem ser chamadas de médicas, mas eu as conheço como bruxas, as estórias que meu avô me contava na hora de dormir não são fictícias, são reais e dolorosas.

Vamos fazer um exercício mental, certo? Imagine que você voltou anos no tempo, em que o Japão funcionava a base de um sistema feudalista, a política está descentralizada e  você é um trabalhador do feudo, você cuida da plantação de arroz, você é um homem, alto, forte, com cabelos negros e olhos da mesma cor e seu nome é Yukiteru.

Você está cuidando da plantação de arroz, quando de repente vê sua esposa Saya, uma linda mulher com longos cabelos loiros e belas curvas que nasceu sem poder ver, sim ela é cega, está acenando para você.

- Olá, Saya-chan! - você grita para ela e recebe um sorriso da mesma, você ama a sua mulher de todo o coração e não a nada no mundo que não faria por ela.

- Yukiteru-kun! Venha aqui! - ela grita de volta.

Você vai correndo até a sua esposa, ela está grávida e o bebê ou os bebês podem nascer a qualquer momento e podem ser gêmeos de acordo com o doutor, ele diz que algum deus qualquer foi até ele em sonho e disse que eram gêmeos, que idiota, se tantos deuses existem por quê eles não nós ajudam? Para você só um Deus existe, seu nome é Jesus, ele veio ao mundo para nós salvar e para nós livrar do pecado.

- O quê foi? - indago.

- Temos notícias, parece que médicas que curam a cegueira virão aqui no nosso feudo! - percebo o tom de entusiasmo na voz de Saya.

- Médicas que curam os cegos...? Saya-chan, isso parece um conto de fadas.

- Elas virão! Por favor, Yukiteru-kun, eu sei que odeia os nobres, mas poderíamos ir até a entrada do palácio? 

O palácio é onde os nobres ficam, eles sempre tem a mesma desculpa de sempre " nós estamos aqui para o caso de alguma guerra contra nós acontecer, protegeremos o feudo com unhas e dentes", mas você sempre soube que o feudo não ia ser atacado porcaria nenhuma, todos eram um bando de idiotas que dançavam que nem cachorrinhos ao redor dos nobres, menos a Igreja, ela é esperta, as vezes você queria virar um clérigo, mas suas ideias religiosas são diferentes das deles.

- Tudo bem, tudo bem. Tem certeza? E o bebê? - indaga, apontando para a barriga dela.

- Eu estou grávida não com peste negra! - afirma ela.

- Está bem. Vamos. -  você pega ela pela mão e vai com ela até o palácio que fica no centro do feudo.

Têm uma multidão na entrada do palácio,  você não consegue ver nada por causa dela, pede licença e vai passando pela multidão que sempre murmura " ei", " cuidado", " sua mãe não te deu educação?", entre outros.

Agora você pode ver melhor o rei do nosso feudo, chamado Yuuki, um velho de quase 80 anos que sempre anda por aí com roupas espalhafatosas, está conversando com dez mulheres, ele dá uma risada, faz um sinal de silêncio e então começa a falar:

- Essas, meu povo, são as Incríveis médicas que vieram nós curar! Como sabem eu estou ficando velho e a velhice está me roubando a visão! Meu filho é jovem demais para governar, então essas médicas apareceram e problema resolvido!

Você quer dar uma risada, ninguém pode aparecer com a promessa de curar alguém, ainda mais um desconhecido, quer ver que elas querem é só dinheiro e quando conseguirem darão no pé.

- E para provar que elas não são amadoras, a cura será de graça! - continua o rei.

Essa pegou você de surpresa e você começa a pensar que talvez a cura seja verdadeiro, mas é claro que é! Quem faria esse barraco todo só para depois falar a verdade e dizer que é primeiro de abril?!

- Mas, tem uma condição! - diz uma das médicas, ela é loira e tem uma cicatriz que corta sua bochecha direita. - Só uma pessoa poderá usar o remédio! 

Espera... O quê...?

- Devido a dificuldade e a natureza única dos ingredientes usados para fazer o remédio, só uma pessoa poderá tomar o remédio, demorará dez anos para nós fabricamos outro remédio igual a esse! - grita a loira.

- Dez anos...? - murmura Saya ao meu lado.

A multidão começa a gritar e se alvoroçar, você tira Saya de lá e vai para um canto menos barulhento, você senta Saya embaixo de uma árvore de Sakura que ainda não floresceu.

Você se senta ao lado de Saya e lhe dá um abraço apertado, ela coloca a cabeça em seu peito e começa a chorar.

Você não gosta de ver ela nesse estado, mas tem que admitir, ela é bonita até chorando.

- Hey, Saya-chan, não chore. Tudo bem? Eu vou dar um jeito...

- Como? - indaga ela - Como, Yukiteru-kun?

- Hey, pode confiar em mim. Quantas vezes eu te desapontei? - pergunto.

- Nenhuma...

- Isso mesmo. Nós vamos para casa e você vai ir descansar, ok? 

- Snif! Tudo bem. 

Você leva Saya para casa e vai para o palácio, você não pode desapontar Saya, ela conta com você.

Você volta para o palácio, determinado. Mas, como você vai entrar nele? Tem uma porta dos fundos, mas é só para empregados, você tem uma idéia, você pega um lenço no bolso do seu avental e amarra na cabeça, você agradece mentalmente a Deus por ainda não ter uma barba.

Você vai para a porta dos fundos e encontra um guarda loiro com uma espada bloqueando a passagem. Você suspira e faz a melhor voz de mulher que você pode.

- Olá, querido! Eu cuido da cozinha, pode me deixar passar? - você indaga, olhando para ele.

- Da cozinha? - pergunta ele.

- Sim! É meu primeiro dia! Hoje o rei fará um grande banquete para as médicas, então ele precisa de toda a ajuda disponível! - você força um sorriso, você pensa " isso garotas sempre são perdoadas quando sorriem!".

- Tudo... bem... eu acho... - ele coça a nuca e dá um passo para o lado, você entra na cozinha.

Isso! Mas, agora você precisa passar por todas as cozinheiras e as empregadas para chegar ao remédio.

Você vai andado pela cozinha de cabeça baixa, só falta dez centímetros para você alcançar a porta, 10 centímetros, 8 centímetros, você quase encosta na maçaneta e...

- Hey, você! - você congela imediatamente.

Você sente alguém encostando no seu ombro.

Você se vira.

- Hey, leve isso para as médicas é um tira-gosto. - diz a mulher de cabelos pretos curtos, gordinha, que está usando roupas simples e um avental um pouco sujo de molho, que está segurando uma bandeja cheia de doces.

Você pega a bandeja e saí rapidamente da cozinha, você se pergunta onde pode ser o quarto das médicas.

Você vê um guarda de cabelos pretos curtos, andando na sua direção você vai até ele é pergunta onde é o quarto das médicas, ele fala que é no terceiro andar porta número 25, você vai até o terceiro andar e bate na porta 25.

- Já vai! - grita uma mulher, você reconhece a voz, é a voz daquela loira com uma cicatriz na bochecha.

Você tem razão. É a loira, ela abre a porta e pergunta o quê você quer.

- Doces. Eu vim para trazer doces. 

- Hum. Estão envenenados? - indaga ela.

- N-Não. - você se surpreende com a pergunta.

- Humpf. Pode entrar. - ela abre a porta.

Você entra e se espanta com a bagunça, o quarto está com roupas no chão, a cama está toda bagunçada, tem arranhões na parede e todas elas estão com estranhos equipamentos no quarto, equipamentos de medicina, você supõe. E cada uma delas está mexendo  com aqueles equipamentos.

- Onde eu coloco isso? - você indaga.

- Pode colocar ali. - diz a loira, apontando para uma mesinha que está assustadoramente limpa.

Você coloca a bandeja encima da mesa e não vai sair dali até conseguir o quê quer.

- Eu sou a empregada pessoal. - você fala.

- Empregada pessoal? Finalmente! - fala uma delas, ela é uma mulher de cabelos castanhos compridos que usa roupas com diversos decotes, um no busto, outro na barriga, outro no ombro e em outros lugares. - Eu estou precisando de um banho e quero que você me banhe!

- Para quê, Mida-chan? Você não é uma criança, você sabe se banhar sozinha. - fala a loira com cicatriz.

- Estamos em um palácio, temos que agir como tal! - fala Mida.

A loira suspira e vai mexer com os aparelhos.

- Vamos! - Mida puxa você pela mão e te leva até o banheiro.

Ela começa a se despir na sua frente, você sente muita vergonha, mas precisa seguir em frente pela Saya.

- Encha a banheira! - ordena Mida.

Você vai até a banheira e começa a enche-la.

A banheira se enche, Mida entra nela.

- Pegue alguns óleos para mim. - ordena novamente.

Você pega alguns óleos numa mesinha do banheiro, que está cheia de produtos de banho.

- Derrame eles na banheira. 

Você derrama os óleos na banheira e tenta não olha-la nos olhos.

- Perfeito. - murmuro ela.

Você sente uma vontade imensa de lhe fazer algumas perguntas.

- Então, onde está o tal remédio? - você pergunta inocentemente.

Ela olha para você e diz:

- Por quê você quer saber? 

- Por curiosidade, Senhorita. Desculpe se fui impertinente. 

- Você fala bem,para uma criada. Por causa disso, vou te contar onde nós guardamos o remédio.

Você se surpreende, foi fácil.

Ela chega perto de você e encosta no seu peitoral.

- Nós guardamos o remédio aqui, nesse quarto. - ela desliza o dedo pelo seu peitoral, você não liga - Em um frasco roxo, está a cura para a cegueira...

- Interessante... - você murmura.

- Eu quero algumas toalhas. - fala ela.

Você pega algumas toalhas na mesa e dá para ela.

Ela sai da banheira. Você saí do banheiro. 

Alguns minutos depois.

- Pode arrumar o quarto? - indaga uma mulher de cabelos brancos.

Você faz um sinal de sim com a cabeça, elas saem do quarto e você começa a procurar o frasco roxo. Depois de alguns minutos, você encontra o frasco, ele está embaixo de um daqueles trecos. 

Você pega o frasco e olha bem para ele. Você dá um sorriso, você pode ajudar Saya.

Você ouve um barulho lá embaixo, você guarda o frasco no bolso do seu avental, abre a porta do quarto e... Tem um corpo morto na frente da porta!

Você vai até o corpo, a garganta está cortada e os olhos estão sem vida, você não é um médico, mas tem certeza que ele está morto, ele é um guarda, a espada dele está suja de sangue, você pega a espada.

Desce lentamente as escadas, você sente o cheiro pútrido do sangue, você abre lentamente a porta da sala de jantar que está entreaberta, você olha pela fresta e... MEU DEUS! É o corpo do velho rei! Você entra na sala de jantar e vê todos os nobres mortos! Você escuta um barulho embaixo da mesa, você empunha a espada e levanta o lençol da mesa e encontra uma garota loira vestindo roupas de faxineira, cheia de sangue.

- Você está bem? - pergunta.

Ela está tremendo muito, você pega ela pela mão, ela não oferece resistência, ela parece petrificada.

- Elas... as médicas... - ela murmura.

- As médicas?! O que têm elas?!

- Foram elas... assassinas...

- Como?

- Olá, querido. - você reconhece a voz é de Mida, a garota dá um grito de horror e você se vira para Mida, tentando entender a situação.

Ao olhar para ela, você fica aterrorizado, Mida está coberta de sangue da cabeça aos pés.

- Mida-chan...?

- Sabe, foi legal brincar com você, você é um garoto muito esperto, agora me dê o frasco. - ela estende a mão como se estivesse esperando receber algo.

Como?

- Mida-chan, por quê você está fazendo isso? - você pergunta, você não entende por quê ela está fazendo isso. Ela é uma médica, não é? Ela não devia estar zelando pelo bem-estar das pessoas?! Não é isso que um médico faz? 

- Ah, meu lindo, nós fazemos isso porque nós podemos.

- " Nós "?

- Isso mesmo, nós. - você ouve a voz da loira atrás de você.

Você se vira e vê a loira, as outras médicas atrás de você e... sua esposa e... um bebê?! 

- Saya-chan!

- Y-Yukiteru-k-kun...

Você larga a garota, corre até Saya que está sangrando e agarra ela.

- Yukiteru-kun... - ela vomita um pouco de sangue - N-Nosso filho...

Ela estende a criança, você olha para o bebê, ele é cego.

- Use a porção nele, rápido... - murmura Saya.

Você rapidamente pega o frasco do bolso do avental e dá para o bebê.

O bebê depois de beber o frasco, fecha os olhos e abre eles novamente, suas órbitas são de um vermelho vivo. Você soluça e olha para sua esposa.

O bebê é igual a você, cabelos negros, olhos frios e... tem um queixo masculo.

Saya sorri e você sorri de volta, mesmo ela não podendo ver, você olha para a barriga de Saya, é de lá que o sangue esta vindo.

Ela fecha os olhos. Não, não, não, não, não!

- Nós odeie, Yukiteru-kun, nós destruímos sua vida. - a mulher de cabelos brancos dá um sorriso doentio.

 Você pega o bebê dos braços da sua esposa morta.

As médicas desapareceram, você sai do feudo com seu filho, todos do feudo estão mortos, a garota loira fugiu e você não encontrou ela.

Você saí do feudo e começa a andar sem rumo, pensando na sua vingança e como usaria seu filho para se vingar das médicas.

Entenderam? Os Aishis não são os vilões, bem depende de como você pensa em quem é o bem ou o mal, como dizem é tudo uma questão de perspectiva.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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